Fórum Defesa Brasil

Lord Nauta escreveu:
5.Definição das proposta de fornecimento de MCM;

8. Definição do NaPa AM.

Nauta, o que é MCM?

"Definição do NaPa AM"? Que tipo de navio patrulha é esse?

MCM = navio de contra minagem.

NaPa AM = navio de patrulha fluvial. É o projeto em conjunto com Colômbia e Peru.

abs.

Nauta ainda não se sabe se a MB vai modernizar 6 ou 4 fragatas classe Niteroi,existe previsão da baixa da primeira
FG classe niteroi?

FCarvalho escreveu:MCM = navio de contra minagem.

NaPa AM = navio de patrulha fluvial. É o projeto em conjunto com Colômbia e Peru.

abs.

Obrigado, Carvalho. O "M" inicial do MCM me confundiu .

FABIO escreveu:Nauta ainda não se sabe se a MB vai modernizar 6 ou 4 fragatas classe Niteroi,existe previsão da baixa da primeira
FG classe niteroi?

Serão quatro navios: - os que estão com as quilhas e os cascos em melhores condições.


Sds


Lord Nauta

Coreia do Sul encomenda mais duas fragatas classe Daegu.



A agência de aquisição de defesa da Coréia do Sul, Defense Acquisition Program Administration (DAPA), encomendou ao estaleiro Hyundai Heavy & Industries (HHI) a construção de duas fragatas FFX-II classe “Daegu” antes do cronograma, para apoiar a indústria local de construção naval.

Os dois navios FFX-II serão o terceiro e quarto da série. A Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) lançou o navio-líder da nova classe FFX-II Daegu (também conhecida como FFX Batch II) para a Marinha da República da Coreia (ROK Navy) em 2 de junho de 2016. O Batch II inclui lançadores VLS, sistema de propulsão turboelétrico, bem como um hangar maior para acomodar um helicóptero de 10 toneladas.

O Batch II da FFX-II é o primeiro navio de guerra sul-coreano dotado de sistema elétrico da propulsão “DRS Hybrid Electric Drive system”, acoplado com a turbina a gás de Rolls-Royce MT-30 para a propulsão elétrica integrada CODLAG. Essa configuração é compartilhada com os LCS e Zumwalt da Marinha dos Estados Unidos, bem como com os porta-aviões QE da Royal Navy e o futuro GCS Tipo 26. Em termos de tecnologia de motores e tecnologia de redução acústica, isso faz da FFX-II uma das mais avançadas fragatas ASW com “assinatura reduzida” entre as Marinhas Ocidentais.

O Daegu (indicativo visual 818) primeiro navio da classe, será entregue à ROK Navy no final de 2017 e será comissionado no final de 2018.

A FFX batch II não está equipada com o VLS MK 41 americano, mas com o KVLS coreano, o que significa que receberá mísseis projetados pela LIG Nex 1, como o Cheolmae-II de defesa aérea de médio alcance, o foguete antissubmarino Hong Sang Eo, e possivelmente a série de mísseis de cruzeiro Hyunmoo-III de ataque terrestre).

Especificações da fragata Daegu – classe FFX-II:

Deslocamento: 2.800 (3.600 máximo)
Comprimento/ Boca: 122m / 14m
Velocidade máxima: 30 nós
Tripulação: 120 militares
Armamento: Canhão principal de 5 polegadas/127 mm (K Mk.45 Mod 4) / CIWS de 20mm (Phalanx Block 1B) / lançadores verticais KVLS (16 células)
Propulsão: CODLOG


Nota: Exemplos de classes de navios como a acima apresentada corroboram a minha tese de que em um primeiro momento poderiam ser construídos navios de 4000 ton imediatamente após a conclusão do projeto das CV 03 (penso que deveriam ser pelo menos 5/6 exemplares).


Sds


Lord Nauta

Nauta

Concordo que é um passo importante, mas necessariamente teria que reprojetar tudo da Tamandaré.

Aumentar a boca mais um metro pelo menos, botar turbina e tantas coisas que me pergunto se já
não deveria estar começando agora.

Fica então o presente brigando com o futuro. Não projetamos porque ainda não validamos a CV03.

Parece razoável seguir de 2000 ton -> 3000 ton -> 4000 ton. (lembrando que a Niterói está +- por aqui)

Pena que razão não é o forte do Brasil.

Pergunta se as CV Tamandare começarem a serem construidas em 2018,em que ano a MB recebera a ultima corveta?

2024.

Knight escreveu:Nauta

Concordo que é um passo importante, mas necessariamente teria que reprojetar tudo da Tamandaré.

Aumentar a boca mais um metro pelo menos, botar turbina e tantas coisas que me pergunto se já
não deveria estar começando agora.

Fica então o presente brigando com o futuro. Não projetamos porque ainda não validamos a CV03.

Parece razoável seguir de 2000 ton -> 3000 ton -> 4000 ton. (lembrando que a Niterói está +- por aqui)

Pena que razão não é o forte do Brasil.

Em relação ao projeto das CV 03 o mesmo tem como base o casco da bem sucedida Barroso que tem operado nos oceanos Atlântico e Indico e no mar Mediterrâneo apresentando boas condições marinheiras. O aumento da boca de 11.4 metros para 12.9 metros representa o possível sem comprometer as qualidades mencionadas. Ao compararmos as CV 03 com, por exemplo, outras cinco classes de corvetas com deslocamentos entre 2.200 e 3.200 ton verificamos que as bocas variam entre 11.1 e 13.4 metros. Em minha opinião o projeto das CV 03 poderia ter recebido pelo menos mais 5 metros no comprimento. Estes cinco metros possibilitaria um convoo mais longo o que aumentaria significativamente a segurança das operações aéreas. O acréscimo em comprimento representa um problema de engenharia naval de menor dificuldade do que apresentado em relação a boca.
Quanto a propulsão as CV 03 serão unidades de Guerra ASW/ASuW com capacidade de defesa AAé de área interna.A propulsão realizada por modernos motores diesel proporcionara velocidades máximas compatíveis com as missões propostas para estes navios, entretanto com relevante economia de operação. A economia deve ser considerada principalmente em uma país que ''gaga ralinho'' para a sua Marinha. O arranjo da casa de máquinas poderia comportar uma turbina. Entretanto a adoção da mesma e suas caixas redutoras não se justifica em função das premissas do projeto.
Afinal de contas as CV 03 não serão integrantes de Grupos de Batalha nucleados em NAe's!
E preciso considerar que as CV 03 buscam manter um legado realizado com muito esforço desde a construção no AMRJ dos classe M e A nas décadas. A MB tem buscado com grande persistência apesar do descaso e até desprezo de setores da sociedade brasileira de ''merda'' em estabelecer uma industria naval militar no país que agregue conhecimento tecnológico, emprego e renda a economia da nação. Vejo muitas criticas, a maioria infundadas, quanto as CV 03. Entretanto credito as mesmas aqueles que não conhecem com profundidade a saga da MB em procurar contribuir efetivamente com o desenvolvimento do Brasil ao longo dos séculos.

Lord Nauta

Srs uma pequena duvida

Em algum momento foi estudado uma Niterói bacth II, depois de perceber que as fragatas de 6.000 t não virão tão cedo, as CV-03 complementarão as Inhaúma/Barroso, que por sua vez não foram em numero suficiente para substituir as Imperial Marinheiro na proteção da navegação de cabotagem, então existiria a possibilidade das Niterói II, um projeto de casco conhecido que poderia ser modificado e atualizado com o que ha de moderno e recebendo um recheio de sensores e armamento no estado da arte, acho que poderia ser viável...

Att.

Centauro

Lord Nauta escreveu: Em relação ao projeto das CV 03 o mesmo tem como base o casco da bem sucedida Barroso que tem operado nos oceanos Atlântico e Indico e no mar Mediterrâneo apresentando boas condições marinheiras. O aumento da boca de 11.4 metros para 12.9 metros representa o possível sem comprometer as qualidades mencionadas. Ao compararmos as CV 03 com, por exemplo, outras cinco classes de corvetas com deslocamentos entre 2.200 e 3.200 ton verificamos que as bocas variam entre 11.1 e 13.4 metros. Em minha opinião o projeto das CV 03 poderia ter recebido pelo menos mais 5 metros no comprimento. Estes cinco metros possibilitaria um convoo mais longo o que aumentaria significativamente a segurança das operações aéreas. O acréscimo em comprimento representa um problema de engenharia naval de menor dificuldade do que apresentado em relação a boca.
Quanto a propulsão as CV 03 serão unidades de Guerra ASW/ASuW com capacidade de defesa AAé de área interna.A propulsão realizada por modernos motores diesel proporcionara velocidades máximas compatíveis com as missões propostas para estes navios, entretanto com relevante economia de operação. A economia deve ser considerada principalmente em uma país que ''gaga ralinho'' para a sua Marinha. O arranjo da casa de máquinas poderia comportar uma turbina. Entretanto a adoção da mesma e suas caixas redutoras não se justifica em função das premissas do projeto.
Afinal de contas as CV 03 não serão integrantes de Grupos de Batalha nucleados em NAe's!
E preciso considerar que as CV 03 buscam manter um legado realizado com muito esforço desde a construção no AMRJ dos classe M e A nas décadas. A MB tem buscado com grande persistência apesar do descaso e até desprezo de setores da sociedade brasileira de ''merda'' em estabelecer uma industria naval militar no país que agregue conhecimento tecnológico, emprego e renda a economia da nação. Vejo muitas criticas, a maioria infundadas, quanto as CV 03. Entretanto credito as mesmas aqueles que não conhecem com profundidade a saga da MB em procurar contribuir efetivamente com o desenvolvimento do Brasil ao longo dos séculos.

Lord Nauta

Perfeito!
Considero a CV 03 um projeto bem equilibrado e com bom potencial de evolução. Aumentando o comprimento fica ainda melhor, cabe até um baita sonar rebocado.

Estava me referindo ao projeto das fragatas de 4.000 ton.
Considerando um projeto nacional, estudar o desempenho da CV 03 e evoluir o projeto me parece um caminho razoável.

Mas é aí que demandaria uma boca maior etc.
O problema é que a complexidade do projeto cresce exponencialmente com o deslocamento.
Já começamos este projeto ? Vamos comprar o casco pronto ? Vamos deixar pra depois ?

Knight

Até onde me lembro, havia estudos para a CV-3 chegar até cerca de 114 mts, mas isso não foi possível tendo em vista que este "esticamento" tornaria o casco atual, derivado da Barroso, algo complicado de modo que a boca teria de ser alterada a fim de manter as qualidades marinheiras do navio. Daí parece optou-se por uma solução mais conservadora, ao manter-se o comprimento do projeto análogo ao da Barroso.

Quando ela se fizer ao mar, a MB terá como avaliar melhor a possibilidade de fazer evoluir o casco sem comprometer o projeto como um todo. A princípio, em tudo dando certo, talvez um segunda encomenda da CV-3 em seu block II possa apontar o caminho do aumento do casco até onde possível.

No caso, acho que as medidas atuais são o limite máximo, até prova em contrário, que o projeto do casco aguenta ampliações sem comprometer o navio. Mais do que isso, talvez implicasse em alterações tão profundas que o casco na verdade teria de ser totalmente reprojetado. Aí já não seria mais um CV-3, mas algo que poderíamos começar a chamar de F-X da marinha.

abs.

Quer saber põem a CV 3 na geladeira ou no banho maria, porque na prática ela vai ficar é de banho maria mesmo, vai levar 25 anos para fazer quatro navios e compra de prateleira na Coréia do Sul a fragata deles, primeira foto.
Única exigência entrega super rápida

http://bemil.chosun.com/nbrd/bbs/view.h ... 1&num=4986

Nosso destino é ver peruanos e colombianos adquirirem fragatas novas de 4k toneladas e esperarmos o monstrinho CV3 tentar sair do estaleiro em 2028.