Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Moderador: Conselho de Moderação
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Parabens Alex, grande máquina!!!!!
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
-
- Sênior
- Mensagens: 5921
- Registrado em: Sex Set 09, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 5 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Gracias, James Brown
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- Glauber Prestes
- Moderador
- Mensagens: 8404
- Registrado em: Sex Abr 06, 2007 11:30 am
- Agradeceu: 413 vezes
- Agradeceram: 259 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Eita!!! Tá gostando do impren... quer dizer, da carroça puxadora de shoyu?alexandre lemos escreveu:Essa semana comprei uma carroça hatch, 4X4 e motor boxer aspirado.
A cavalaria tem cumprido as expectativas, no mais.
Banzaiiiiiiiiii.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39492
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2849 vezes
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Freio ABS será de uso obrigatório
BRASÍLIA - Depois de sancionada a lei que tornou obrigatório o airbag frontal para motorista e passageiro no banco dianteiro, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) diz que a regulamentação da obrigatoriedade do freio ABS deve ser feita no próximo mês, via resolução.
O Contran tem competência, prevista em lei, para tornar itens obrigatórios via resolução, sem necessidade de votação de um projeto no Congresso, como ocorreu com o airbag.
"A resolução foi apresentada em dezembro, e os conselheiros pediram um tempo para análise. Acredito que na próxima reunião [início de abril], tenhamos condição de definir a resolução'', disse Alfredo Peres, presidente do conselho e diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Com ela, deve ser estabelecido o cronograma de implementação do airbag pelas montadoras. A ideia é que, a partir de 2010, os novos modelos de veículos - que ainda não tiveram seus projetos implementados ou aprovados - comecem a sair de fábrica com os dois itens. Todos os modelos deverão ter os itens de série em 2014.
A implementação da proposta será gradativa. Uma proposta original era de que 20% dos modelos já tivessem airbag e ABS em 2010, mas os conselheiros do órgão acharam a ideia "modesta'', disse Peres.
A estimativa é que, hoje, entre 15% e 20% da frota brasileira saiam de fábrica com airbag e 15% tenham ABS. O grande problema é a categoria de carros populares, em que os índices caem para menos de 5%.
Ontem os conselheiros do Contran estiveram reunidos no autódromo de Brasília para um test drive com demonstração do freio ABS promovido pelo Sindipeças (sindicato da indústria de peças para veículos) e pelas empresas que comercializam o equipamento.
Uma das grandes críticas à obrigatoriedade dos equipamentos é o encarecimento do carro. O conjunto ABS-Airbag sai por R$ 2.800 num modelo de carro popular. "No começo de 2008, os dois itens custavam R$ 5.000. Uma empresa, então, lançou um modelo por R$ 2.800. Isso mostra que há possibilidade de reduzir o custo. Encarece, mas é uma redução eficiente no número de mortes'', disse Peres.
Para o professor Paulo Cesar Marques, da UnB, a obrigatoriedade do ABS é mais justificável que a do airbag, pois ele atua para evitar o acidente e, assim, proteger também quem está fora do veículo.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... cia=pais03
BRASÍLIA - Depois de sancionada a lei que tornou obrigatório o airbag frontal para motorista e passageiro no banco dianteiro, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) diz que a regulamentação da obrigatoriedade do freio ABS deve ser feita no próximo mês, via resolução.
O Contran tem competência, prevista em lei, para tornar itens obrigatórios via resolução, sem necessidade de votação de um projeto no Congresso, como ocorreu com o airbag.
"A resolução foi apresentada em dezembro, e os conselheiros pediram um tempo para análise. Acredito que na próxima reunião [início de abril], tenhamos condição de definir a resolução'', disse Alfredo Peres, presidente do conselho e diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Com ela, deve ser estabelecido o cronograma de implementação do airbag pelas montadoras. A ideia é que, a partir de 2010, os novos modelos de veículos - que ainda não tiveram seus projetos implementados ou aprovados - comecem a sair de fábrica com os dois itens. Todos os modelos deverão ter os itens de série em 2014.
A implementação da proposta será gradativa. Uma proposta original era de que 20% dos modelos já tivessem airbag e ABS em 2010, mas os conselheiros do órgão acharam a ideia "modesta'', disse Peres.
A estimativa é que, hoje, entre 15% e 20% da frota brasileira saiam de fábrica com airbag e 15% tenham ABS. O grande problema é a categoria de carros populares, em que os índices caem para menos de 5%.
Ontem os conselheiros do Contran estiveram reunidos no autódromo de Brasília para um test drive com demonstração do freio ABS promovido pelo Sindipeças (sindicato da indústria de peças para veículos) e pelas empresas que comercializam o equipamento.
Uma das grandes críticas à obrigatoriedade dos equipamentos é o encarecimento do carro. O conjunto ABS-Airbag sai por R$ 2.800 num modelo de carro popular. "No começo de 2008, os dois itens custavam R$ 5.000. Uma empresa, então, lançou um modelo por R$ 2.800. Isso mostra que há possibilidade de reduzir o custo. Encarece, mas é uma redução eficiente no número de mortes'', disse Peres.
Para o professor Paulo Cesar Marques, da UnB, a obrigatoriedade do ABS é mais justificável que a do airbag, pois ele atua para evitar o acidente e, assim, proteger também quem está fora do veículo.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... cia=pais03
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Triste é constatar que só por meio de lei os carros no Brasil irão se tornar um pouco mais seguros, demonstrando o total descaso das montadoras com o mercado Brasileiro.
Na Europa e nos EUA a décadas a grande maioria dos carros vendidos ja vem com esses ítens de segurança, e proporcionalmente, os carros na EUropa e EUA são muito mais baratos que no Brasil.
Dizem que brasileiro é apaixonado por carro... brasileiro gosta é de ser enganado, isso sim!
Na Europa e nos EUA a décadas a grande maioria dos carros vendidos ja vem com esses ítens de segurança, e proporcionalmente, os carros na EUropa e EUA são muito mais baratos que no Brasil.
Dizem que brasileiro é apaixonado por carro... brasileiro gosta é de ser enganado, isso sim!
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Ainda na linha "cansado de ser enganado", aí vai mais uma daquelas difíceis de engolir:
Montadoras mandaram às matrizes US$ 5,6 bilhões em lucros
As montadoras de veículos instaladas no Brasil aproveitaram a combinação de vendas em alta e de câmbio favorável, vista até setembro do ano passado, para acelerar a remessa de lucros e dividendos para suas matrizes. Em 2008, este setor mandou US$ 5,6 bilhões para reforçar o caixa nos países de origem. O valor é mais do que o dobro dos US$ 2,7 bilhões enviados em 2007 e mais de dez vezes superior aos US$ 498 milhões remetidos em 2005.
O setor de veículos é o que mais enviou lucros e dividendos para fora em 2008. No total, as multinacionais mandaram US$ 35 bilhões para seus países de origem no ano passado, segundo dados divulgados pelo Banco Central na semana passada. Pouco mais de US$ 25 bilhões se referem ao rendimento de investimentos diretos. Um quinto desse valor corresponde ao que as montadoras remeteram. Pouco atrás ficaram os segmentos de metalurgia e o de serviços financeiros.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet), Luís Afonso Lima, as remessas subiram nos últimos dois anos por três razões: lucros maiores, uma janela cambial aberta pela valorização do real e a demanda das matrizes. “A atividade em 2007 e 2008 foi muito bem, com crescimento do PIB acima de 5%. Foi esse o fator mais importante para que se obtivessem os lucros para serem enviados”, analisa. E o setor automotivo foi uma das locomotivas dessa expansão. A produção de veículos aumentou 17% em 2007 e outros 8% em 2008, quando bateu em 3 milhões de unidades, sendo 2,8 milhões para o mercado interno.
Com dinheiro em caixa, as empresas do setor viram neste ano um câmbio altamente favorável para dar uma força para as matrizes. O real se valorizou até agosto, quando bateu em R$ 1,55, o que fez aumentarem os lucros das multinacionais quando convertidos para dólares. “A distribuição dos lucros é uma coisa normal, mas é claro que no ano passado houve uma demanda maior por essas remessas. As matrizes precisavam do dinheiro para fazer frente às dificuldades vistas nos mercados maduros”, explica o consultor do setor automotivo André Beer.
As remessas computadas pelo BC não são separadas por empresa, mas é provável que tenham se concentrado nas montadoras com mais tempo de Brasil. Elas têm investimentos maduros, lideram as vendas e duas delas – Ford e General Motors – estão com problemas graves no país de origem. Para as duas gigantes americanas, a relativamente pequena operação sul-americana virou uma espécie de oásis.
Contrapeso
O balanço da Ford referente a 2008, que veio a público na última quinta-feira, apontou um prejuízo de US$ 14,6 bilhões. Escondida dentro do relatório, a unidade da América do Sul apresentou o melhor resultado do grupo, uma receita de US$ 1,2 bilhão antes da incidência de impostos. Foi mais do que a contribuição de US$ 1 bilhão da Europa e um contrapeso às perdas de US$ 6 bilhões no mercado americano. Na GM a situação é semelhante. Até o terceiro trimestre do ano passado, a seção que engloba a América Latina era a única operando no azul, com receita líquida, antes da incidência de impostos, de US$ 514 milhões.
Em 2009, o mercado brasileiro deve dar uma força menor para as matrizes do setor de veículos. A consultoria CSM Worldwide prevê uma queda de 4% nas vendas internas. “A queda no mercado brasileiro será maior do que a média para a América Latina, mas ainda vemos um cenário intermediário entre o que foi 2007 e o desempenho de 2008”, diz Leonardo Machado, analista de produção da CSM. Com uma queda também nas exportações, os lucros não serão tão vistosos e as remessas recuarão.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/e ... -em-lucros
Montadoras mandaram às matrizes US$ 5,6 bilhões em lucros
As montadoras de veículos instaladas no Brasil aproveitaram a combinação de vendas em alta e de câmbio favorável, vista até setembro do ano passado, para acelerar a remessa de lucros e dividendos para suas matrizes. Em 2008, este setor mandou US$ 5,6 bilhões para reforçar o caixa nos países de origem. O valor é mais do que o dobro dos US$ 2,7 bilhões enviados em 2007 e mais de dez vezes superior aos US$ 498 milhões remetidos em 2005.
O setor de veículos é o que mais enviou lucros e dividendos para fora em 2008. No total, as multinacionais mandaram US$ 35 bilhões para seus países de origem no ano passado, segundo dados divulgados pelo Banco Central na semana passada. Pouco mais de US$ 25 bilhões se referem ao rendimento de investimentos diretos. Um quinto desse valor corresponde ao que as montadoras remeteram. Pouco atrás ficaram os segmentos de metalurgia e o de serviços financeiros.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet), Luís Afonso Lima, as remessas subiram nos últimos dois anos por três razões: lucros maiores, uma janela cambial aberta pela valorização do real e a demanda das matrizes. “A atividade em 2007 e 2008 foi muito bem, com crescimento do PIB acima de 5%. Foi esse o fator mais importante para que se obtivessem os lucros para serem enviados”, analisa. E o setor automotivo foi uma das locomotivas dessa expansão. A produção de veículos aumentou 17% em 2007 e outros 8% em 2008, quando bateu em 3 milhões de unidades, sendo 2,8 milhões para o mercado interno.
Com dinheiro em caixa, as empresas do setor viram neste ano um câmbio altamente favorável para dar uma força para as matrizes. O real se valorizou até agosto, quando bateu em R$ 1,55, o que fez aumentarem os lucros das multinacionais quando convertidos para dólares. “A distribuição dos lucros é uma coisa normal, mas é claro que no ano passado houve uma demanda maior por essas remessas. As matrizes precisavam do dinheiro para fazer frente às dificuldades vistas nos mercados maduros”, explica o consultor do setor automotivo André Beer.
As remessas computadas pelo BC não são separadas por empresa, mas é provável que tenham se concentrado nas montadoras com mais tempo de Brasil. Elas têm investimentos maduros, lideram as vendas e duas delas – Ford e General Motors – estão com problemas graves no país de origem. Para as duas gigantes americanas, a relativamente pequena operação sul-americana virou uma espécie de oásis.
Contrapeso
O balanço da Ford referente a 2008, que veio a público na última quinta-feira, apontou um prejuízo de US$ 14,6 bilhões. Escondida dentro do relatório, a unidade da América do Sul apresentou o melhor resultado do grupo, uma receita de US$ 1,2 bilhão antes da incidência de impostos. Foi mais do que a contribuição de US$ 1 bilhão da Europa e um contrapeso às perdas de US$ 6 bilhões no mercado americano. Na GM a situação é semelhante. Até o terceiro trimestre do ano passado, a seção que engloba a América Latina era a única operando no azul, com receita líquida, antes da incidência de impostos, de US$ 514 milhões.
Em 2009, o mercado brasileiro deve dar uma força menor para as matrizes do setor de veículos. A consultoria CSM Worldwide prevê uma queda de 4% nas vendas internas. “A queda no mercado brasileiro será maior do que a média para a América Latina, mas ainda vemos um cenário intermediário entre o que foi 2007 e o desempenho de 2008”, diz Leonardo Machado, analista de produção da CSM. Com uma queda também nas exportações, os lucros não serão tão vistosos e as remessas recuarão.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/e ... -em-lucros
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55259
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2752 vezes
- Agradeceram: 2434 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Um automóvel novo que custa 1460 euros
09h28m
O mega-grupo indiano Tata vai lançar no mercado, esta segunda-feira, o automóvel mais barato do mundo. O Nano, que custará 100 mil rupias (1.460 euros), destinado às classes médias emergentes na florescente economia da Índia, apesar da crise mundial.
O automóvel será apresentado às 16:30 locais (11 horas de Lisboa) em Bombaim por Ratan Tata, presidente do grupo, prevendo-se a chegada aos concessionários em Abril.
Apesar do seu preço de lançamento, prevê-se que o Nano possa ser lançado na Europa, em 2010 ou 2011, ao preço mínimo de cinco mil euros (sem contar com os impostos nacionais diferenciados), tendo em conta os equipamentos obrigatórios exigidos pelas normas de segurança e de anti-poluição, segundo explicou Tata, no início de Março, no Sala Automóvel de Genebra
A Tata aposta prioritariamente, no entanto, nos milhões de lares indianos da burguesia urbana e das famílias que anseiam por deixarem de se deslocar sobre duas rodas.
"Tenho observado as famílias que viajam sobre duas rodas", explicou Tata no ano passado. "O pai ao guiador de uma scooter, o filho sentado ao colo, a mãe agarrada atrás, segurando o bebé. Perguntei-me como conceber um meio de transporte seguro, acessível e para todos os climas."
De momento, só se prevê que venham a ser construídos entre 30.000 a 50.000 veículos este ano, ao contrário dos 250.000 anuais desejados, em virtude dos obstáculos encontrados pela Tata Motors no arranque da produção.
Em Outubro, o maior grupo automóvel indiano teve de abandonar a fábrica do Nano quase pronta no Estado de Bengala (leste) e construir uma outra em Gujarat (oeste).
Depois de ter investido cerca de 350 milhões de dólares (255 milhões de euros), a Tata foi afastada de Bengala por manifestações de camponeses, apoiados por partidos políticos regionais, que protestavam contra e expropriação de terras para se erigir a zona industrial.
Revelado ao mundo inteiro em Janeiro de 2008, o Nano devia rolar nas estradas no Outono passado, com um motor de 624 cm3, sem climatização, vidros eléctricos ou direcção assistida.
Mas a nova fábrica em Gujarat não estará pronta antes do final do ano e depois ainda serão precisos meses para atingir a velocidade de cruzeiro na produção, reconheceu a Tata Motors, que tem estado a montar os primeiros exemplares noutras unidades.
http://www.jn.pt
09h28m
O mega-grupo indiano Tata vai lançar no mercado, esta segunda-feira, o automóvel mais barato do mundo. O Nano, que custará 100 mil rupias (1.460 euros), destinado às classes médias emergentes na florescente economia da Índia, apesar da crise mundial.
O automóvel será apresentado às 16:30 locais (11 horas de Lisboa) em Bombaim por Ratan Tata, presidente do grupo, prevendo-se a chegada aos concessionários em Abril.
Apesar do seu preço de lançamento, prevê-se que o Nano possa ser lançado na Europa, em 2010 ou 2011, ao preço mínimo de cinco mil euros (sem contar com os impostos nacionais diferenciados), tendo em conta os equipamentos obrigatórios exigidos pelas normas de segurança e de anti-poluição, segundo explicou Tata, no início de Março, no Sala Automóvel de Genebra
A Tata aposta prioritariamente, no entanto, nos milhões de lares indianos da burguesia urbana e das famílias que anseiam por deixarem de se deslocar sobre duas rodas.
"Tenho observado as famílias que viajam sobre duas rodas", explicou Tata no ano passado. "O pai ao guiador de uma scooter, o filho sentado ao colo, a mãe agarrada atrás, segurando o bebé. Perguntei-me como conceber um meio de transporte seguro, acessível e para todos os climas."
De momento, só se prevê que venham a ser construídos entre 30.000 a 50.000 veículos este ano, ao contrário dos 250.000 anuais desejados, em virtude dos obstáculos encontrados pela Tata Motors no arranque da produção.
Em Outubro, o maior grupo automóvel indiano teve de abandonar a fábrica do Nano quase pronta no Estado de Bengala (leste) e construir uma outra em Gujarat (oeste).
Depois de ter investido cerca de 350 milhões de dólares (255 milhões de euros), a Tata foi afastada de Bengala por manifestações de camponeses, apoiados por partidos políticos regionais, que protestavam contra e expropriação de terras para se erigir a zona industrial.
Revelado ao mundo inteiro em Janeiro de 2008, o Nano devia rolar nas estradas no Outono passado, com um motor de 624 cm3, sem climatização, vidros eléctricos ou direcção assistida.
Mas a nova fábrica em Gujarat não estará pronta antes do final do ano e depois ainda serão precisos meses para atingir a velocidade de cruzeiro na produção, reconheceu a Tata Motors, que tem estado a montar os primeiros exemplares noutras unidades.
http://www.jn.pt
Triste sina ter nascido português
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Alguns prototipos nacionais
Santos Dumont
1932 KÜSTERS ALFA ROMEO
1952 Rural-1 (O primeiro Jipe brasileiro)
1955 TUCKER CARIOCA
1956 Centaurus 400
1960 Joagar
Pick Up construída por Joaquim Garcia no ano de 1960. Tinha freios hidráulicos nas quatro rodas e motor de quatro cilindros opostos, com comando de válvulas no cabeçote, refrigerado a ar. Sua velocidade máxima era de 95km/h e seu consumo apenas 16km/l
1956 Joagar
Henrique Cassini transformou seu Alfa-Corsa fórmula 1 (monoposto) em um Alfa-Cadillac. Foi a solução encontrada para dar utilidade ao seu Alfa-Corsa, que não se prestava nem para cidade nem para turismo, apenas para corridas, e uma vez que a fórmula 1 tinha sido cancelada. A carroceria foi feita a mão em alumínio. Motor Cadillac V-8 (1954), 5.400cc, 320HP a 5.200rpm. Transmissão monobloco de caixa de mudanças Alfa de 4 marchas sincronizadas e diferencial auto-blocante. Chassi Alfa-Corsa tubular . Rodas de Buick. Grade do radiador de Chevrolet 1955. Peso total 900kg. Alcançava facilmente 210 km/h
Santos Dumont
1932 KÜSTERS ALFA ROMEO
1952 Rural-1 (O primeiro Jipe brasileiro)
1955 TUCKER CARIOCA
1956 Centaurus 400
1960 Joagar
Pick Up construída por Joaquim Garcia no ano de 1960. Tinha freios hidráulicos nas quatro rodas e motor de quatro cilindros opostos, com comando de válvulas no cabeçote, refrigerado a ar. Sua velocidade máxima era de 95km/h e seu consumo apenas 16km/l
1956 Joagar
Henrique Cassini transformou seu Alfa-Corsa fórmula 1 (monoposto) em um Alfa-Cadillac. Foi a solução encontrada para dar utilidade ao seu Alfa-Corsa, que não se prestava nem para cidade nem para turismo, apenas para corridas, e uma vez que a fórmula 1 tinha sido cancelada. A carroceria foi feita a mão em alumínio. Motor Cadillac V-8 (1954), 5.400cc, 320HP a 5.200rpm. Transmissão monobloco de caixa de mudanças Alfa de 4 marchas sincronizadas e diferencial auto-blocante. Chassi Alfa-Corsa tubular . Rodas de Buick. Grade do radiador de Chevrolet 1955. Peso total 900kg. Alcançava facilmente 210 km/h
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Conheça as mentiras que contam sobre automóveis
Publicada em 01/04/2009 às 11h23m
Jason Vogel e Marco Antonio Rocha
Hoje é 1º de abril mas, para muita gente, todo dia é dia de contar uma mentira sobre os automóveis para enganar os consumidores e aumentar o lucro.Tenha ela perna curta ou não, que cruze os dedos quem nunca levou uma rasteira. Preparamos uma lista de lorotas, repetidas por maldade ou pura ignorância, para que o crédulo leitor não caia mais. Portanto, divirta-se e... cuidado! Nem tudo é como dizem.
NAFTALINA NO TANQUE: Diz uma antiga lenda que botar uma bolinha de naftalina no tanque aumenta a octanagem da gasolina e melhora o desempenho do carro. Até há algum sentido, já que a poeira do naftaleno é explosiva - mas para ter algum efeito seria necessário dissolver muitas bolinhas no combustível. Mesmo assim, o resultado seria duvidoso - lembre-se que nem todo carro se beneficia com gasolina de alta octanagem, como a Premium. De quebra, a naftalina deixa resíduos que podem entupir o sistema de alimentação.
ENCHENTE NA VW: A cada chuva forte, circula pela internet uma mensagem mostrando um pátio de carros alagado. O texto diz que foi na fábrica brasileira da Volks e que a imprensa nada noticiou para não afetar as vendas de automóveis. Mas quem der uma olhada melhor nas fotos antes de passar o hoax adiante notará que os carros sequer são feitos aqui. Na verdade, são da marca Skoda e a enchente aconteceu em 2003, na República Tcheca.
FUSCA VIRA ULTRALEVE: A história começou nos anos 80, quando os ultraleves começavam a se popularizar. "Estão roubando Fusca e Brasília para botar os motores em ultraleves!" A julgar pelos números de roubos desses veículos na época, teríamos a maior frota de aviação experimental do mundo...
CARRO DO GETÚLIO: É um clássico das reportagens sobre automóveis antigos. Qualquer modelo americano dos anos 30 é apresentado como "carro que foi de Getúlio Vargas". Já os modelos alemães de luxo sempre foram "presentes de Hitler" a algum diretor de banco ou embaixador. É uma forma de esquentar a matéria e valorizar o carro.
AMORTECEDOR BARATO: Comerciantes desonestos anunciam amortecedores e pneus abaixo do preço de custo. O incauto chega na loja, tem a suspensão desmontada, ouve mentiras e se vê obrigado a trocar buchas, molas e bandejas. Tudo de segunda linha, claro, mas com preços de primeira. A conta é sempre de assustar. O pior é que, muitas vezes, ainda dizem que os amortecedores ou pneus ruins (motivo inicial da ida à loja) estão bons. Afinal, se trocasse estas peças pelo preço anunciado, o lojista mau-caráter sairia no prejuízo.
CELULAR DESTRAVA PORTA: Um velho boato fez muita gente acreditar que quem, por distração, trancar o carro com as chaves dentro pode abrir a porta facilmente usando um celular. Bastaria ligar para casa, pedir que alguém pegasse a chave reserva, aproximasse-a do bocal do telefone e apertasse o botão do controle remoto da trava elétrica. Lenda urbana das brabas: na imensa maioria dos casos, o sinal do controle remoto não é sonoro, mas sim por frequênciafrequencia de rádio, que não é transmitida pelo celular.
MOVIDO A ÁGUA: Volta e meia aparece um gênio que inventa "um revolucionário carro movido a água". Bastaria abrir a torneira para abastecer. Há quem jure que viu um Opala a HO na Ilha do Governador, nos anos 70. Como a cascata nunca se torna realidade, a história termina com uma "sabotagem" dos fabricantes de automóveis ou um "sequestro" encomendado pelas multinacionais do petróleo.
CITROËN CAPOTADO: Uma mentira do tempo da vovó, que vem sendo repetida desde os anos 50: a Citroën dá um automóvel novo a quem conseguir capotar um modelo da marca. Há décadas, os Citroën são conhecidos por sua boa estabilidade, mas a fábrica nunca trocou carros que viravam.
BRILHO COM QUEROSENE: Há quem jure que lavar o carro com querosene deixa a pintura brilhando como se tivesse recebido cera. Tudo o que se consegue, contudo, é estragar a tinta e provocar corrosão. Na lavagem, querosene só serve para tirar sujeiras persistentes - como manchas de asfalto - antes de ser bem enxaguado.
ANTIGAMENTE ERA BOM: O sujeito vê um modelo moderno com plásticos nos para-choques e afirma que antigamente é que os carros eram seguros. "Aquilo sim era lataria!". A verdade é justamente o inverso: os modelos modernos têm estruturas deformáveis para amortecer impactos. Já as parrudas banheiras dos anos 50 amassavam pouco, mas repassavam aos infelizes ocupantes a maior parte da força da colisão. Sem falar que não havia dispositivos como colunas de direção retrátil e volantes de material macio.
PREÇO DE CUSTO: É um golpe velho como o rascunho da Bíblia. Em anúncios de jornal, o carro é oferecido a preços incrivelmente baixos. O incauto liga e ouve a história de que o vendedor é funcionário de uma fábrica de automóveis e tirou o carro mais barato (ou outro caô do gênero). O vigarista, então, pede um depósito como sinal e desaparece para todo o sempre. É incrível, mas ainda há quem caia nessa.
FLEX A PRESTAÇÃO: Comprou um carro zero-quilômetro flex? Pois comece abastecendo com gasolina e vá botando álcool aos poucos, para o carro ir se acostumando... Pois é: a besteira acima é repetida por alguns mecânicos. No mundo real, não há prejuízos em pôr álcool ou gasolina, em qualquer proporção, desde a saída do carro da fábrica.
ÚNICA DONA: É sempre um apelo na hora de anunciar o automóvel, como se o sexo isentasse alguém de descuidar da manutenção ou cometer barbeiragens. Alguns dos maiores cupins-de-ferro que rodam por aí são mulheres.
ÓLEO NO DEDO: Nessa cascata clássica, o frentista puxa a vareta do óleo, esfrega o lubrificante entre os dedos e diz que está na hora de trocar o óleo. Não caia nessa. É normal que o óleo esteja escuro, já que, além de lubrificante, o produto tem poder detergente e mantém as partículas de sujeira em suspensão. Para saber a hora da troca, basta anotar a quilometragem do carro e fazer a substituição no prazo indicado pelo manual.
PRODUTOS MILAGROSOS:Volta e meia aparecem remédios mágicos para todos os males do motor. São pílulas para se jogar no tanque, aditivos que dispensam óleo no cárter ou ímãs que ordenam as moléculas de gasolina, garantindo mais economia e potência. Invariavelmente são "testados pela Nasa" e seus anúncios mostram "atestados de institutos americanos de tecnologia". Se o caro leitor não quer gastar dinheiro à toa, fuja desses milagres automotivos. Outra vertente é a dos chips que transformam qualquer carro a gasolina em flex - mas sempre aumentando muito o consumo.
TEM QUE DESCARBONIZAR: O carro tem pouco tempo de uso e aparentemente está perfeito. Quando vai para a revisão, a concessionária mal intencionada empurra um serviço de "descontaminação" ou "descarbonização" do motor. Tal procedimento não consta em qualquer dos planos periódicos de revisão estipulados pelos fabricantes.
AMORTECEDOR MORRE AOS 35.000KM: Nos anos 70 e 80, uma grande fábrica de amortecedores brasileira inventou que este componente da suspensão tem prazo de validade. Puro golpe para vender mais. Não existe uma quilometragem certa para a troca: o componente pode durar apenas 10.000km ou passar dos 100.000km em perfeitas condições- a vida útil depende do tipo de uso que o carro tem e dos caminhos que são percorridos.
ÓLEO GROSSO: Tem gente que aconselha usar óleo de grande viscosidade em motor com alta quilometragem. A justificativa é de que se gastará menos lubrificante, mesmo que o motor já esteja com grandes folgas internas. O problema é que, com o "óleo grosso", o bombeamento é dificultado e a lubrificação é reduzida. Em resumo: o desgaste do motor será ainda mais acelerado.
ADITIVADA É RUIM: Outra tremenda bobagem, repetida por muitos mecânicos (e até alguns consultores técnicos de concessionárias). Na verdade, este tipo de combustível mantém limpo o sistema de alimentação do motor. Mesmo carros que nunca usaram a aditivada não terão problema em adotar o combustível, já que a ação detergente é bem suave e não solta todos os detritos de uma vez. Parte dessa confusão foi alimentada por um texto mal redigido no manual do proprietário dos carros da Honda. Vale lembrar que, em muitos países do Primeiro Mundo, todas as gasolinas trazem aditivos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 083990.asp
Publicada em 01/04/2009 às 11h23m
Jason Vogel e Marco Antonio Rocha
Hoje é 1º de abril mas, para muita gente, todo dia é dia de contar uma mentira sobre os automóveis para enganar os consumidores e aumentar o lucro.Tenha ela perna curta ou não, que cruze os dedos quem nunca levou uma rasteira. Preparamos uma lista de lorotas, repetidas por maldade ou pura ignorância, para que o crédulo leitor não caia mais. Portanto, divirta-se e... cuidado! Nem tudo é como dizem.
NAFTALINA NO TANQUE: Diz uma antiga lenda que botar uma bolinha de naftalina no tanque aumenta a octanagem da gasolina e melhora o desempenho do carro. Até há algum sentido, já que a poeira do naftaleno é explosiva - mas para ter algum efeito seria necessário dissolver muitas bolinhas no combustível. Mesmo assim, o resultado seria duvidoso - lembre-se que nem todo carro se beneficia com gasolina de alta octanagem, como a Premium. De quebra, a naftalina deixa resíduos que podem entupir o sistema de alimentação.
ENCHENTE NA VW: A cada chuva forte, circula pela internet uma mensagem mostrando um pátio de carros alagado. O texto diz que foi na fábrica brasileira da Volks e que a imprensa nada noticiou para não afetar as vendas de automóveis. Mas quem der uma olhada melhor nas fotos antes de passar o hoax adiante notará que os carros sequer são feitos aqui. Na verdade, são da marca Skoda e a enchente aconteceu em 2003, na República Tcheca.
FUSCA VIRA ULTRALEVE: A história começou nos anos 80, quando os ultraleves começavam a se popularizar. "Estão roubando Fusca e Brasília para botar os motores em ultraleves!" A julgar pelos números de roubos desses veículos na época, teríamos a maior frota de aviação experimental do mundo...
CARRO DO GETÚLIO: É um clássico das reportagens sobre automóveis antigos. Qualquer modelo americano dos anos 30 é apresentado como "carro que foi de Getúlio Vargas". Já os modelos alemães de luxo sempre foram "presentes de Hitler" a algum diretor de banco ou embaixador. É uma forma de esquentar a matéria e valorizar o carro.
AMORTECEDOR BARATO: Comerciantes desonestos anunciam amortecedores e pneus abaixo do preço de custo. O incauto chega na loja, tem a suspensão desmontada, ouve mentiras e se vê obrigado a trocar buchas, molas e bandejas. Tudo de segunda linha, claro, mas com preços de primeira. A conta é sempre de assustar. O pior é que, muitas vezes, ainda dizem que os amortecedores ou pneus ruins (motivo inicial da ida à loja) estão bons. Afinal, se trocasse estas peças pelo preço anunciado, o lojista mau-caráter sairia no prejuízo.
CELULAR DESTRAVA PORTA: Um velho boato fez muita gente acreditar que quem, por distração, trancar o carro com as chaves dentro pode abrir a porta facilmente usando um celular. Bastaria ligar para casa, pedir que alguém pegasse a chave reserva, aproximasse-a do bocal do telefone e apertasse o botão do controle remoto da trava elétrica. Lenda urbana das brabas: na imensa maioria dos casos, o sinal do controle remoto não é sonoro, mas sim por frequênciafrequencia de rádio, que não é transmitida pelo celular.
MOVIDO A ÁGUA: Volta e meia aparece um gênio que inventa "um revolucionário carro movido a água". Bastaria abrir a torneira para abastecer. Há quem jure que viu um Opala a HO na Ilha do Governador, nos anos 70. Como a cascata nunca se torna realidade, a história termina com uma "sabotagem" dos fabricantes de automóveis ou um "sequestro" encomendado pelas multinacionais do petróleo.
CITROËN CAPOTADO: Uma mentira do tempo da vovó, que vem sendo repetida desde os anos 50: a Citroën dá um automóvel novo a quem conseguir capotar um modelo da marca. Há décadas, os Citroën são conhecidos por sua boa estabilidade, mas a fábrica nunca trocou carros que viravam.
BRILHO COM QUEROSENE: Há quem jure que lavar o carro com querosene deixa a pintura brilhando como se tivesse recebido cera. Tudo o que se consegue, contudo, é estragar a tinta e provocar corrosão. Na lavagem, querosene só serve para tirar sujeiras persistentes - como manchas de asfalto - antes de ser bem enxaguado.
ANTIGAMENTE ERA BOM: O sujeito vê um modelo moderno com plásticos nos para-choques e afirma que antigamente é que os carros eram seguros. "Aquilo sim era lataria!". A verdade é justamente o inverso: os modelos modernos têm estruturas deformáveis para amortecer impactos. Já as parrudas banheiras dos anos 50 amassavam pouco, mas repassavam aos infelizes ocupantes a maior parte da força da colisão. Sem falar que não havia dispositivos como colunas de direção retrátil e volantes de material macio.
PREÇO DE CUSTO: É um golpe velho como o rascunho da Bíblia. Em anúncios de jornal, o carro é oferecido a preços incrivelmente baixos. O incauto liga e ouve a história de que o vendedor é funcionário de uma fábrica de automóveis e tirou o carro mais barato (ou outro caô do gênero). O vigarista, então, pede um depósito como sinal e desaparece para todo o sempre. É incrível, mas ainda há quem caia nessa.
FLEX A PRESTAÇÃO: Comprou um carro zero-quilômetro flex? Pois comece abastecendo com gasolina e vá botando álcool aos poucos, para o carro ir se acostumando... Pois é: a besteira acima é repetida por alguns mecânicos. No mundo real, não há prejuízos em pôr álcool ou gasolina, em qualquer proporção, desde a saída do carro da fábrica.
ÚNICA DONA: É sempre um apelo na hora de anunciar o automóvel, como se o sexo isentasse alguém de descuidar da manutenção ou cometer barbeiragens. Alguns dos maiores cupins-de-ferro que rodam por aí são mulheres.
ÓLEO NO DEDO: Nessa cascata clássica, o frentista puxa a vareta do óleo, esfrega o lubrificante entre os dedos e diz que está na hora de trocar o óleo. Não caia nessa. É normal que o óleo esteja escuro, já que, além de lubrificante, o produto tem poder detergente e mantém as partículas de sujeira em suspensão. Para saber a hora da troca, basta anotar a quilometragem do carro e fazer a substituição no prazo indicado pelo manual.
PRODUTOS MILAGROSOS:Volta e meia aparecem remédios mágicos para todos os males do motor. São pílulas para se jogar no tanque, aditivos que dispensam óleo no cárter ou ímãs que ordenam as moléculas de gasolina, garantindo mais economia e potência. Invariavelmente são "testados pela Nasa" e seus anúncios mostram "atestados de institutos americanos de tecnologia". Se o caro leitor não quer gastar dinheiro à toa, fuja desses milagres automotivos. Outra vertente é a dos chips que transformam qualquer carro a gasolina em flex - mas sempre aumentando muito o consumo.
TEM QUE DESCARBONIZAR: O carro tem pouco tempo de uso e aparentemente está perfeito. Quando vai para a revisão, a concessionária mal intencionada empurra um serviço de "descontaminação" ou "descarbonização" do motor. Tal procedimento não consta em qualquer dos planos periódicos de revisão estipulados pelos fabricantes.
AMORTECEDOR MORRE AOS 35.000KM: Nos anos 70 e 80, uma grande fábrica de amortecedores brasileira inventou que este componente da suspensão tem prazo de validade. Puro golpe para vender mais. Não existe uma quilometragem certa para a troca: o componente pode durar apenas 10.000km ou passar dos 100.000km em perfeitas condições- a vida útil depende do tipo de uso que o carro tem e dos caminhos que são percorridos.
ÓLEO GROSSO: Tem gente que aconselha usar óleo de grande viscosidade em motor com alta quilometragem. A justificativa é de que se gastará menos lubrificante, mesmo que o motor já esteja com grandes folgas internas. O problema é que, com o "óleo grosso", o bombeamento é dificultado e a lubrificação é reduzida. Em resumo: o desgaste do motor será ainda mais acelerado.
ADITIVADA É RUIM: Outra tremenda bobagem, repetida por muitos mecânicos (e até alguns consultores técnicos de concessionárias). Na verdade, este tipo de combustível mantém limpo o sistema de alimentação do motor. Mesmo carros que nunca usaram a aditivada não terão problema em adotar o combustível, já que a ação detergente é bem suave e não solta todos os detritos de uma vez. Parte dessa confusão foi alimentada por um texto mal redigido no manual do proprietário dos carros da Honda. Vale lembrar que, em muitos países do Primeiro Mundo, todas as gasolinas trazem aditivos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 083990.asp
-
- Sênior
- Mensagens: 5921
- Registrado em: Sex Set 09, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 5 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Excelente post, Edu.
Colhendo do ensejo, uma dúvida que alimento faz tempos.
De maneira geral, os carros aqui vendidos são adaptados para o fétido líquido aqui referido como gasolina. A octanagem da nossa gasosa é ruim, em termos mundiais.
Não sem razão, os carros aqui vendidos têm potência inferior ao dos seus irmãos europeus, por exemplo.
Assim, a maioria dos carros vendidos no Brasil estariam adaptados para a nossa má gasolina.
Essa preparação do motor (e mais o mapeamento do motor, avanço na fagulha, etc e tal) excluiria uma gasolina superior, de alta octanagem ? Ou seja, realmente o carro aceitaria e teria um rendimento melhor com uma gasolina de alta qualidade ? Ou a própria eletrônica embarcada (estamos em tempos de carros flexies) automaticamente compensaria essa maior octanagem e geraria um melhor rendimento ? (NR 1).
Abração, pessoal.
PS 1 - Sou fã do Nakajima Ki 84, meu caça predileto no IL 2, notadamente o armado com os canhões de 30 mm. Já no clássimo "Todos aviões do mundo", de Enzo Angelucci, o Ki 84 Hayate era tratado como um caça superlativo, de qualidades bem pouco comuns.
Pois bem, na net li que os ianques recuperaram um Hayate e usaram uma gasolina padrão para eles, de octanagem mui, mui superior à japonesa. O Hayate, então, atingiu expressivos 680 km/h, à média altitude ! Debateu-se então na net muito, mesmo porque aparentemente o Exército Japonês não divulgava os dados de desempenho máximo. Tal performance derivaria da gasosa premium ou mesmo com a má gasolina nipônica o George seria tão capaz ? Afinal, de nascença o Homare , bem avançado e já com injeção direta, previa uma gasosa de suas setenta e poucas octanas ...
PS 2 - Morte aos hereges. Off topic nas gerais és fueda !!!
Colhendo do ensejo, uma dúvida que alimento faz tempos.
De maneira geral, os carros aqui vendidos são adaptados para o fétido líquido aqui referido como gasolina. A octanagem da nossa gasosa é ruim, em termos mundiais.
Não sem razão, os carros aqui vendidos têm potência inferior ao dos seus irmãos europeus, por exemplo.
Assim, a maioria dos carros vendidos no Brasil estariam adaptados para a nossa má gasolina.
Essa preparação do motor (e mais o mapeamento do motor, avanço na fagulha, etc e tal) excluiria uma gasolina superior, de alta octanagem ? Ou seja, realmente o carro aceitaria e teria um rendimento melhor com uma gasolina de alta qualidade ? Ou a própria eletrônica embarcada (estamos em tempos de carros flexies) automaticamente compensaria essa maior octanagem e geraria um melhor rendimento ? (NR 1).
Abração, pessoal.
PS 1 - Sou fã do Nakajima Ki 84, meu caça predileto no IL 2, notadamente o armado com os canhões de 30 mm. Já no clássimo "Todos aviões do mundo", de Enzo Angelucci, o Ki 84 Hayate era tratado como um caça superlativo, de qualidades bem pouco comuns.
Pois bem, na net li que os ianques recuperaram um Hayate e usaram uma gasolina padrão para eles, de octanagem mui, mui superior à japonesa. O Hayate, então, atingiu expressivos 680 km/h, à média altitude ! Debateu-se então na net muito, mesmo porque aparentemente o Exército Japonês não divulgava os dados de desempenho máximo. Tal performance derivaria da gasosa premium ou mesmo com a má gasolina nipônica o George seria tão capaz ? Afinal, de nascença o Homare , bem avançado e já com injeção direta, previa uma gasosa de suas setenta e poucas octanas ...
PS 2 - Morte aos hereges. Off topic nas gerais és fueda !!!
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- bruno mt
- Sênior
- Mensagens: 1274
- Registrado em: Qua Mar 12, 2008 2:26 pm
- Localização: Cuiabá-MT
- Agradeceu: 4 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Edu Lopes escreveu:Conheça as mentiras que contam sobre automóveis
Só umas coisas que já lí(só leio quatro rodas) e contradizem o dito pelo autor.
CELULAR DESTRAVA PORTA: Não destrava, mas dispara o alarme facil-facil... já fiz muito isso, se não me engano é só ligar para 8686 e aproximar o cell do alarme.
CITROËN CAPOTADO:Essa eu nunca tinha ouvido mas é ridicula, quem cai nessa?
ANTIGAMENTE ERA BOM:meu tio até 4 anos atras tinha um gol quadrado, o carro quebrava e ele arrumava.COMO? COM UM ARRAME... e hoje ele tem uma Meriva, ele tem ódio do carro, tudo tem que manda pra concessionária...
FLEX A PRESTAÇÃO: se você for colocando alcool aos poucos no motor a gasolina, ele acustuma, só que ao trocar a bateria você terá que fazer tudo de novo
PRODUTOS MILAGROSOS:Volta e meia aparecem remédios mágicos para todos os males do motor. São pílulas para se jogar no tanque, aditivos que dispensam óleo no cárter ou ímãs que ordenam as moléculas de gasolina, garantindo mais economia e potência. Invariavelmente são "testados pela Nasa" e seus anúncios mostram "atestados de institutos americanos de tecnologia". Se o caro leitor não quer gastar dinheiro à toa, fuja desses milagres automotivos. Outra vertente é a dos chips que transformam qualquer carro a gasolina em flex - mas sempre aumentando muito o consumo.essa já tem tambem, você coloca uma pilula no tanque e ele aumenta a potência( E CONFIRMADO PELO TESTE DA 4RODAS)
ADITIVADA É RUIM: em alguns carros, tipo o pálio 97 que meu pai teve estava escrito em letras garafais e negritas para não ser utilizada a gasolina adtivada, e que seu uso causaria a perda da garantia.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 083990.asp
- delmar
- Sênior
- Mensagens: 5256
- Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
- Localização: porto alegre
- Agradeceu: 206 vezes
- Agradeceram: 504 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Esta é velha, da decada de 1950, surgiu com aqueles Citroens pretos importados, de motor dianteiro, que realmente tinham muita estabilidade.CITROËN CAPOTADO:Essa eu nunca tinha ouvido mas é ridicula, quem cai nessa?
Esta é braba. O que tem a ver a bateria com o motor? Não tem nenhuma base cientifica nisto.FLEX A PRESTAÇÃO: se você for colocando alcool aos poucos no motor a gasolina, ele acustuma, só que ao trocar a bateria você terá que fazer tudo de novo
E o motor acostuma como? Aumenta automaticamente a taxa de compressão?
Quanto mais tosco o equipamento, mais simples é de consertar pois não envolve muita tecnologia. Conheço gente que parou de comprar carro novo depois da VW Brasilia. Assim como não conseguem usar computador ou fazer saque e pagamento em caixa eletrônico.ANTIGAMENTE ERA BOM:meu tio até 4 anos atras tinha um gol quadrado, o carro quebrava e ele arrumava.COMO? COM UM ARRAME... e hoje ele tem uma Meriva, ele tem ódio do carro, tudo tem que manda pra concessionária...
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- bruno mt
- Sênior
- Mensagens: 1274
- Registrado em: Qua Mar 12, 2008 2:26 pm
- Localização: Cuiabá-MT
- Agradeceu: 4 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
É, pode não ter base nenhuma, eu mesmo quando ouvi não acreditei e ainda tirei um saro do cara, mas dai ele chegou com um vectra A GASOLINA e me mostrou, parece que o chip do carro se alto regula, alguma coisa assim, e quando troca-se a bateria o chip se reinicia.delmar escreveu:Esta é braba. O que tem a ver a bateria com o motor? Não tem nenhuma base cientifica nisto.FLEX A PRESTAÇÃO: se você for colocando alcool aos poucos no motor a gasolina, ele acustuma, só que ao trocar a bateria você terá que fazer tudo de novo
E o motor acostuma como? Aumenta automaticamente a taxa de compressão?
saudações
eu não acreditei, mas era a gasolina rodando a alcool.
- delmar
- Sênior
- Mensagens: 5256
- Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
- Localização: porto alegre
- Agradeceu: 206 vezes
- Agradeceram: 504 vezes
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Realmente alguns carros tem sensores que auto regulam. Não é necessa´rio fazer a chamada "regulagem eletrônica". No manual diz para desconectar a bateria se o carro estiver desregulado. Uma espécie de "reset" na parte eletrônica. Tenho uma Ecosport 2.0 que tem este recurso mas não a transforma a ponto de usar alcool.bruno mt escreveu:É, pode não ter base nenhuma, eu mesmo quando ouvi não acreditei e ainda tirei um saro do cara, mas dai ele chegou com um vectra A GASOLINA e me mostrou, parece que o chip do carro se alto regula, alguma coisa assim, e quando troca-se a bateria o chip se reinicia.delmar escreveu: Esta é braba. O que tem a ver a bateria com o motor? Não tem nenhuma base cientifica nisto.
E o motor acostuma como? Aumenta automaticamente a taxa de compressão?
saudações
eu não acreditei, mas era a gasolina rodando a alcool.
Outra coisa, carro a alcool para dar a partida precisa de gasolina. Portanto tem um reservatório dela. Sem esta gasolina, especialmente num dia frio, ela não dá partida. (Já tive carro a alcool).
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.