Força Aérea Portuguesa (FAP)

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1426 Mensagem por soultrain » Ter Nov 15, 2011 8:32 am

O T-38 não é a versão de treino do F-5, a versão de treino do F-5 é o F-5F.

O Tornado, além de ser imensamente caro, não estava ainda disponível para entrar em serviço na altura, já voava mas ainda não estava operacional.





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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1427 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Nov 15, 2011 10:43 am

Quase 4 meses depois, nova embaixada da Força Aérea da Coreia do Sul visitou ontem de novo a Base Aérea N.º 11. Além das instalações militares os coreanos visitaram o Bairro Residencial, com particular interessa no Alojamento de Oficiais em Trânsito. A Força Aérea Portuguesa confirma a visita, mas, no âmbito da “cooperação e formação”.

Depois da visita feita em 11 de Julho, uma embaixada de militares da Coreia do Sul, regressou ontem a Beja e à Base Aérea N.º11. A Força Aérea coreana reforça o interesse em ser o próximo “ocupante da BA 11.

Um grupo de militares da Força Aérea da Correia do Sul regressou ontem a Beja, para visitar as instalações da Base Aérea N.º11, com o objectivo de tomar uma decisão sobre a instalação de duas esquadras no seu interior. Os coreanos já tinham estado na BA 11 no passado dia 11 de Julho, onde só visitaram as instalações operacionais, nomeadamente, o hangar conhecido como “célula”.

Acompanhados dos seus homólogos da Força Aérea Portuguesa (FAP), a delegação militar da Coreia do Sul (foto de cima e do meio), desta vez visitou também as instalações do Bairro Residência da Força Aérea, no perímetro urbano de Beja, com particular interesse no Alojamento de Oficiais em Trânsito (foto de baixo), vulgarmente conhecido como “Torre”, edifício destinado à instalação dos seus militares

Esta segunda visita reforça a intenção e uma possível decisão final do Governo sul-coreano, instalar, de forma permanente, as suas forças na Europa, e o primeiro objectivo foi Talavera la Real, na Província espanhola de Badajoz, acordo fracassado com o Governo de “nuestros hermanos”.

Colocada de lado a hipótese Talavera, o “objectivo” dos coreanos virou-se para Portugal e para Beja e para a BA 11, “face à dimensão e disponibilidade de instalações na base alentejana”. Além de um “espaço aéreo sem tráfego e céu aberto, excelente clima, sem vento”, são outros cenários que os sul-coreanos consideram como “muito cativantes”.

Para definir a capacidade operacional da unidade alentejana, uma fonte militar da BA 11 disse à nossa estação que a Força Aérea “podia fechar todas as bases e colocar tudo em Beja”, local onde segundo a mesma fonte, “há dezenas de edifícios abandonados e sem qualquer utilização desde os tempos dos alemães”, disse o nosso interlocutor.

Em termos operacionais na BA 11 voam aviões Alpha-Jet da Esquadra 103-“Caracóis”, para além dos P-3C CUP+, que saem em missões de patrulhamento e pertencentes à Esquadra 601-”Lobos” e os helicópteros Alouette III, da Esquadra 552- “Zangões”

Contactado pela Voz da Planície, o major Paulo Mineiro, das Relações Públicas da FAP, confirmou a visita dos militares sul-coreanos, baseado “num programa de cooperação e formação”, estando os asiáticos “a avaliarem o que podem vir a fazer”, sustentando o oficial que todo o processo “se mantém em aberto”. Sem confirmar que os contactos podem desembocar “numa futura presença permanente em Beja”, o major Mineiro justificou que este programa é da alçada da Direcção-geral de Política de Defesa Nacional.

A Força Aérea Portuguesa tem acordos de cooperação com o Estados Unidos da América (EUA), Brasil e países do Magreb, enquanto que a Coreia do Sul, tem nos EUA, o seu maior aliado que há muitos anos mantém uma forte presença na Base das Lajes (Açores), pelo que não é de descartar a vinda dos coreanos para a Base de Beja.

Resta saber se o possível aumento da operacional da Base Aérea 11, podem estar a ser um entrave à certificação das suas pistas para utilização civil, por parte do aeroporto de Beja, um processo com tem largos anos e cujo fim, já foi anunciado como estando para acontecer durante o primeiro trimestre de 2012. A infraestrutura aeroportuária alentejana só recebe “voos pontuais” depois de autorizados pelo INAC e a Força Aérea.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1428 Mensagem por tflash » Ter Nov 15, 2011 12:35 pm

A Coreia do sul é a RFA do séc XXI. :D

A vinda deles era algo duplamente interessante.

Soul, de facto cometi uma imprecisão no comentário anterior mas o T38 usa a mesma célula do F5 tirando alguns pormenores. Não é de todo incorrecto dizer que é o mesmo avião.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1429 Mensagem por soultrain » Ter Nov 15, 2011 10:25 pm

De todo incorrecto não é, mas é incorrecto ;) Eles chegaram a fazer QRA quando os A-7 estavam parados.





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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1430 Mensagem por soultrain » Ter Nov 15, 2011 11:16 pm

9 milhões de euros para modernizar aviões C-130
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15 de Novembro, 2011
O ministro da Defesa disse hoje que estão previstos na proposta de Orçamento do Estado para 2012 cerca de 9 milhões de euros para avançar com o processo de modernização dos aviões C-130, da Força Aérea.

Durante o debate na especialidade do Orçamento para 2012 para o sector da Defesa, Aguiar-Branco referiu que esta verba está inscrita na proposta de lei do Governo.

Os Hércules C-130 aguardam pelo processo de modernização há largos meses, sendo obrigados a fazer recorrentes ajustamentos nos seus planos de voo devido a limitações nos sistemas de comunicação, que precisam de ser adaptados a normas europeias que estão em vigor.

O governante adiantou ainda que o projecto do KC390 - aeronave da brasileira Embraer no qual Portugal está envolvido - passou para a tutela do ministério da Economia, no sentido se poder «associar empresas portuguesas» e «assegurar um financiamento mais largo».

Durante o debate, Aguiar-Branco disse também querer uma «relação mais forte entre a EMPORDEF» e o seu ministério, com maior «projecção nos campos de cooperação» nomeadamente com África e o Brasil, tanto através da Cooperação Técnico-Militar como pela AICEP.

O ministro considerou que «no anterior governo a EMPORDEF andou um bocado moribunda» e «não deu o contributo importantíssimo que devia ter dado» ao nível da «diplomacia económica».

Já a uma questão do deputado do PCP António Filipe, Aguiar-Branco disse que estão previstos 123 milhões de euros no Orçamento para «despesas correntes» no sentido de se «acautelar» a transferência da STRIKEFORNATO e da Escola de Comunicações e Informação da NATO para Portugal e também a sustentabilidade do Fundo de Pensões dos Militares.

O ministro disse esperar que a força aeronaval da NATO se instale em Portugal em 2012 e que o processo de transferência da Escola seja pelo menos iniciado no próximo ano.

O secretário de Estado da Defesa, Braga Lino, adiantou ainda que se verificou este ano uma sub-orçamentação de 222 milhões de euros no ministério.

Lusa/SOL

O anuncio que temia, julgo que seja o adeus ao Kc-390





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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1431 Mensagem por tflash » Ter Nov 15, 2011 11:51 pm

Eles chegaram a fazer QRA quando os A-7 estavam parados.
Se o piloto em transgressão não fizesse o que eles pediam, faziam o quê? chamavam nomes?




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1432 Mensagem por P44 » Qua Nov 16, 2011 9:42 am

WTF? Coreanos na Europa????

-------------------
e infos contraditórias:

Discurso directo
“Saída dos Açores está em cima da mesa”

Ray Mabus, Secretário da Marinha dos EUA está em Portugal para contactos bilaterais sobre o futuro das Lajes

Correio da Manhã – Que futuro vê para a base das Lajes?

Ray Mabus – Os Açores continuam a ser muito importantes para ambos os países. Tal como Portugal, os EUA enfrentam um período fiscal difícil, e todos os nossos serviços estão a ser avaliados, tanto do ponto de vista estratégico quanto orçamental. Quero sublinhar que não foram tomadas decisões finais e que temos noção da importância estratégica da base dos Açores para ambos os países.

– Mas admite sair?

– Todas as opções estão em cima da mesa. A saída é uma delas, mas estamos a tentar sobrepor a importância estratégica às questões orçamentais. Os Açores são uma das principais bases de trânsito para a nossa Marinha e uma das nossas principais bases de reabastecimento, tanto para a Marinha quanto para a Força Aérea.

– Um dos cenários em que a Marinha dos EUA está envolvida é o do Afeganistão. Como vê a evolução da situação?

– Já visitei seis vezes o Afeganistão, e uma das coisas que mais me impressionaram foi o avanço em matéria de segurança. Estamos a transferir a segurança para polícia e exército afegãos, e uma das coisas que tanto os EUA quanto a NATO pretendem garantir é que, quando retirarmos as nossas forças de combate, no final de 2014, esses avanços não se percam.

– Constrangimentos orçamentais na Europa podem comprometer a estratégia de transição?

– Julgo que todos os nossos parceiros reconhecem a necessidade de uma retirada ordeira e responsável, de modo a não abdicarmos dos avanços em matéria de segurança que foram obtidos, por vezes a um elevado preço. Todos os nosso parceiros da NATO reconhecem isso e estão a agir em conformidade.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ma-da-mesa

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<


Força Aérea empenhada em manter operações


Segundo anunciou hoje a embaixada norte-americana em Lisboa, a Força Aérea dos Estados Unidos encontra-se empenhada em manter as operações na base das Lajes, nos Açores.

De acordo com a conselheira de imprensa da embaixada dos Estados Unidos da América em Lisboa, Virginia Staab, o secretário da Defesa encarou ter sido mal interpretado, pretendendo mesmo afirmar que “dado o interesse estratégico” das Lajes não considerava que deixar completamente os Açores fosse uma das opções.

A Força Aérea dos Estados Unidos encontra-se empenhada em manter as operações na base, reiterando que é um local importante para garantir o acesso estratégico para os EUA e os seus parceiros da NATO.

Segundo a nota da embaixada são repetidos os argumentos usados por Ray Mabus como a explicação que a decisão do Departamento de Defesa se baseia em “dificuldades económicas”, sendo que esta decisão tem em consideração valores como os compromissos de defesa colectiva e a garantia da capacidade de treinar e operar.

Ainda na nota é mais uma vez mencionado que “nenhuma decisão foi ainda tomada quanto a possíveis mudanças com relação à presença dos EUA nas Lajes”.

JornalDiario

2011-11-16 12:00:00
http://www.jornaldiario.com/ver_noticia.php?id=38128




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1433 Mensagem por MIG-25 » Qua Nov 16, 2011 10:29 pm

Desculpem lá mas não estou a perceber o vosso ponto de vista.
O facto de infelizmente pertencermos á nato não serve de justificação para não investir nas Forças Armadas, os gajos do BE é que são assim.
AInda ninguem me respondeu á minha pergunta: Como é que queriam interceptar o que quer que seja com os A7P?É que sinceramente não é essa a função do A7P.
Isto sim é que era na época um excelente exemplo de um caça interceptor(Mas pronto eu já sei nos somos da Nato, blah blah blah e não "podemos" adquirir material russo.... :

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Ainda me custa a crêr como é que a Força Aérea Líbia, que em 1986 possuia quase uma centena de Mig 25 e não conseguiu interceptar e abater os aviões dos americanos. Que nervos!!!

Cumprimentos.




Editado pela última vez por MIG-25 em Qui Nov 17, 2011 6:59 am, em um total de 1 vez.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1434 Mensagem por soultrain » Qua Nov 16, 2011 11:11 pm

:roll: :roll: :roll: :roll: :roll:





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1435 Mensagem por ferrol » Qui Nov 17, 2011 8:21 am

General Spínola escreveu:Ainda me custa a crêr como é que a Força Aérea Líbia, que em 1986 possuia quase uma centena de Mig 25 e não conseguíu interceptar e abater os aviões dos americanos. Que nervos!!!
É popularmente coñecido que os exércitos de calquera pais non democrático só sirven para vixiar e reprimir ó pobo que gobernan os dictadores do momento, e de feito o único uso que se coñecéu á forza aérea Libia en todo o lío que sucedéu no país estes meses foi o de bombardear e gasear á súa propia poboación.

Exemplos desto hai moitísimos, casi calquera guerra acometida por dictaduras non apoiadas pola poboación acabou sendo perdida por elas (1ª-2ª GM, Malvinas, ...), excepto as guerras entre dúas dictaduras que acaban en empate (Irán-Irak,...)




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1436 Mensagem por MIG-25 » Qui Nov 17, 2011 10:46 am

?
Cumprimentos.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1437 Mensagem por tflash » Qui Nov 17, 2011 2:30 pm

Exactamente. Os líbios só foram bons a bombardear a sua própria população que são alvos que andam no máximo a 10km.

General, tens o FDB todo para ler e entenderes que o poder de uma força aérea não se baseia apenas no modelo de caças. Tem a ver com a doutrina e aí tínhamos pilotos de F86 a obter bons resultados contra aviões da geração seguinte.

Tem a ver com o armamento e com o alcance e esse ponto é muito importante.

Existem formas de combater e de treinar que tem imperativamente que se adaptar ao equipamento. Nas ditaduras em que as posições e patentes não são obtidas por mérito mas sim por proximidade ao regime, os pilotos sabem fazer uns loopings e tal mas combater que é bom, é mal e porcamente porque o que interessa é paradas e desfiles.

Os norte-americanos exploraram e bem, as deficiências libias. Foram lá com vários aviões, inclusive... A7 corsair. Só se perdeu um F111.

Mais uma vez comparas-te com o pior. Alguma vez uma ditadura como a Líbia chega ou chegou aos pés de um pais como Portugal? Só por terem uma carrada de "alvos" caros, comprados aos soviéticos e pagos em petróleo?




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1438 Mensagem por tflash » Qui Nov 17, 2011 2:33 pm

ferrol escreveu:
General Spínola escreveu:Ainda me custa a crêr como é que a Força Aérea Líbia, que em 1986 possuia quase uma centena de Mig 25 e não conseguíu interceptar e abater os aviões dos americanos. Que nervos!!!
É popularmente coñecido que os exércitos de calquera pais non democrático só sirven para vixiar e reprimir ó pobo que gobernan os dictadores do momento, e de feito o único uso que se coñecéu á forza aérea Libia en todo o lío que sucedéu no país estes meses foi o de bombardear e gasear á súa propia poboación.

Exemplos desto hai moitísimos, casi calquera guerra acometida por dictaduras non apoiadas pola poboación acabou sendo perdida por elas (1ª-2ª GM, Malvinas, ...), excepto as guerras entre dúas dictaduras que acaban en empate (Irán-Irak,...)
Nas Malvinas, os Ingleses ainda levaram bem e por sorte não levaram mais mas aí havia doutrina e planeamento. As forças argentinas sabiam o que estavam a fazer e tinham formação adequada.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1439 Mensagem por tflash » Qui Nov 17, 2011 2:41 pm

Só para finalizar general, de que é que servia comprar armamento de um potencial inimigo quando numa possível guerra não obtiamos reposição?

Se agora já se pode pensar em comprar material ex-soviético, na altura era uma tremenda asneira. Nem eles vendiam! Só se fosse a pior sucata que lá tivessem.

Mais uma vez lembro para se ler os tópicos anteriores. Os ciclos de manutenção do material russo são diferentes dos ocidentais. Como noutros tópicos eu lembro que o custo de operação é tão ou mais importante que o custo de aquisição.

Pelo que li na imprensa, a força aérea não quer ficar com os KA-32 (Kamov) da extinta EMA porque os custos de operação são muito altos.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1440 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Nov 17, 2011 2:58 pm

General Spínola escreveu:Desculpem lá mas não estou a perceber o vosso ponto de vista.
O facto de infelizmente pertencermos á nato não serve de justificação para não investir nas Forças Armadas, os gajos do BE é que são assim.
AInda ninguem me respondeu á minha pergunta: Como é que queriam interceptar o que quer que seja com os A7P?É que sinceramente não é essa a função do A7P.
Eu acho que não leste o que o Soultrain escreveu. A missão dada pela OTAN à FAP não era de interceptar caças Soviéticos, citando-o:
Mas se olhar para um mapa verá o porquê, não tínhamos ameaças aéreas, somos cercados por aliados NATO e por MAR, muito MAR.
Ou seja, seriam esses os novos alvos (navios) e não outros caças.
Isto sim é que era na época um excelente exemplo de um caça interceptor(Mas pronto eu já sei nos somos da Nato, blah blah blah e não "podemos" adquirir material russo.... :
Ainda me custa a crêr como é que a Força Aérea Líbia, que em 1986 possuia quase uma centena de Mig 25 e não conseguiu interceptar e abater os aviões dos americanos. Que nervos!!!

Cumprimentos.
Nervos porquê? Os pilotos Libios eram mal treinados, os MIG-25 em questão nem eram o topo do que havia do outro lado da cortina de ferro. É claro que iam ser alvos fáceis para os Norte-Americanos.

Já agora, sabes que Portugal foi membro fundador da OTAN, não sabes? Como é que esperas que em plena Guerra Fria o material usado fosse do "outro" lado? Tinhamos muita coisa Francesa porque os Norte-Americanos tinham embargado a venda de armamento às Forças Armadas Portuguesa que fossem usadas em áfrica.




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