EUA x Irã

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: EUA x Irã

#1426 Mensagem por kurgan » Qua Fev 01, 2012 9:22 pm

FoxHound escreveu:Toneladas de Diplomacia? EUA enviarão um terceiro porta-aviões para o Golfo Pérsico, Irã se dispõe a negociar
Irã se dispõe a negociar seu programa nuclear com Grupo 5+1.
No próximo mês de Março, os EUA tencionam expedir para o Golfo Pérsico mais um grupo de combate aeronaval comandado por um porta-aviões nuclear, refere a um comunicado da Marinha dos EUA.

O grupo será integrado igualmente por um cruzador de propulsão nuclear e por três contratorpedeiros de propulsão nuclear. Atualmente já encontram-se no Golfo Pérsico dois porta-aviões norte americanos: "Abraham Lincoln" e "Carl Vinson".

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, reiterou nesta quarta-feira a disposição de Teerã para retomar as negociações sobre seu programa nuclear com o Grupo 5+1, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha.

As manifestações de Salehi acontecem no dia seguinte a uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ter finalizado uma visita de três dias a Teerã para tratar de todos os temas pendentes sobre o programa nuclear iraniano, que para Teerã se desenvolveu em um ambiente "propício e construtivo".

Em declarações realizadas à agência local Fars, Salehi anunciou que em breve o governo iraniano enviará cartas aos seis países (Rússia, EUA, França, Reino Unido, China e Alemanha) nas quais mostrará sua disposição a negociar.

"O senhor Saeed Jalili (secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã), como principal negociador em matéria nuclear do Irã, já tinha anunciado sua disposição a dialogar com o Grupo 5+1 e anunciará mais uma vez por escrito", disse Salehi.

O responsável pela diplomacia iraniana afirmou esperar que o encontro aconteça "em um futuro próximo", após ter manifestado há poucos dias seu desejo de que as próximas negociações com o Grupo 5+1 alcancem um bom resultado.

"Acho que as próximas conversas com o Grupo 5+1 chegarão a um bom fim, porque sinto que a outra parte está agora interessada em encontrar um caminho para regular o assunto nuclear iraniano", disse Salehi no sábado em Adis-Abeba.

As duas rodadas anteriores de encontros entre o Irã e o G 5+1, que aconteceram em dezembro de 2010 e janeiro de 2011 em Genebra e Istambul, acabaram sem acordos. Em outubro, a alta representante europeia de Política Externa e Segurança, Catherine Ashton, que coordena o G 5+1, remeteu uma carta a Jalili na qual convidava-o a uma nova negociação.

Posteriormente, Jalili respondeu a Ashton que o Irã estava disposto a novas conversas para buscar medidas de confiança que facilitem solucionar o conflito nuclear iraniano. Nesta quarta-feira, em Viena, o chefe da missão que visitou Teerã, o diretor adjunto da AIEA Herman Naeckerts, disse que as autoridades iranianas declararam estar dispostas a resolver todas as dúvidas e suspeitas sobre a possível natureza militar de seu programa nuclear.

"Estamos comprometidos em resolver todos os assuntos pendentes e os iranianos dizem que também estão. Ainda há muito trabalho por fazer", disse o especialista belga após aterrissar em Viena, onde a AIEA tem sua sede. Naeckerts anunciou que já está planejando uma nova visita ao Irã, que deve acontecer "em um futuro muito próximo".

Parte da comunidade internacional, com os Estados Unidos e Israel na liderança, acusam o regime iraniano de ocultar sob seu programa civil outro de caráter militar, cujo objetivo seria produzir bombas nucleares, o que o Irã nega. Teerã afirma que seus esforços no campo nuclear têm como único objetivo o uso pacífico da energia e tecnologia atômicas.

Atualmente, existe uma nova tensão entre Teerã e o Ocidente, devido ao anúncio da União Europeia de um embargo às importações de petróleo iranianos, uma medida que se une às sanções dos EUA e outros países para tentar obrigar o Irã a deter seu programa nuclear.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -negociar-

Quem está na chuva, claro, é para se molhar. Muita mala... sabem que passear, mostrar na mídia o seu poder, deixar os covardes com medo, é uma coisa, outra coisa é quando a outra parte mesmo sendo inferior, tem coragem, resolucão e muita determinação, aí colegas a história muda. Com tanto poder por quê não atacam, não precisam da ONU, vide exemplo do Iraque. Será que os paladinos da Democracia e da Liberdade estão com medo? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: EUA x Irã

#1427 Mensagem por kurgan » Qua Fev 01, 2012 9:25 pm

Una guerra en Irán tendría "durísimas consecuencias"

P. B., Moscú

En relación al programa nuclear de Irán, el ministro dijo que con la última resolución de la ONU hace medio año se agotaron las sanciones que podían influir en el comportamiento de Teherán en este terreno.

Las nuevas sanciones unilaterales de Occidente a Irán “no tienen nada que ver con el mantenimiento del régimen de no proliferación nuclear”, sino que tratan de ejercer una “sofocante presión” sobre la economía iraní con la esperanza de provocar el malestar popular. Una guerra en Irán, advirtió, tendría consecuencias durísimas, pues provocaría un éxodo de hacia Azerbaiyán y a través de ese país a Rusia y aventaría la confrontación suní-chií dentro del Islam.

“Hacemos todo lo posible para que esto no suceda”, dijo.

http://internacional.elpais.com/interna ... 49038.html




Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: EUA x Irã

#1428 Mensagem por rodrigo » Qui Fev 02, 2012 11:54 am

Será que os paladinos da Democracia e da Liberdade estão com medo?
Quando ataca é FDP, quando não ataca é covarde!




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: EUA x Irã

#1429 Mensagem por kurgan » Qui Fev 02, 2012 11:57 am

rodrigo escreveu:
Será que os paladinos da Democracia e da Liberdade estão com medo?
Quando ataca é FDP, quando não ataca é covarde!
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




Avatar do usuário
Algus
Avançado
Avançado
Mensagens: 507
Registrado em: Ter Dez 23, 2008 2:17 pm
Agradeceu: 38 vezes
Agradeceram: 48 vezes

Re: EUA x Irã

#1430 Mensagem por Algus » Qui Fev 02, 2012 1:26 pm

To socando minhas economias em ações petrolíferas este ano. Por um momento torci para que a guerra realmente acontecesse, mas quando recobrei o bom senso me senti um monstro. Desejar algo tão ruim por causa de uns trocados... Me senti um lixo.

Só agora começo a ter uma noção do quanto as empresas podem influenciar na tomada de decisões catastróficas.




Avatar do usuário
Sávio Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 2990
Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
Localização: Conceição das Alagoas-MG
Agradeceu: 128 vezes
Agradeceram: 181 vezes
Contato:

Re: EUA x Irã

#1431 Mensagem por Sávio Ricardo » Qui Fev 02, 2012 1:34 pm

Acontece que grandes empresas hoje é o mesmo que Governo.

Vide o protecionismo do GF com a Petrobras, Embraer, Vale.

Os esforços gigantescos dos EUA p/ salvar as suas montadoras de veiculos em meio a crise.

Os esforços do Sarkozy p/ ajudar a Dassault.

Oque menos falta é exemplo de protecionismo entre grandes empresas privatas e governos.

Abs




Imagem
Anton
Avançado
Avançado
Mensagens: 684
Registrado em: Sáb Set 12, 2009 9:57 am
Agradeceram: 7 vezes

Re: EUA x Irã

#1432 Mensagem por Anton » Qui Fev 02, 2012 2:51 pm

Pelo visto, logo logo mais um membro do clube... :mrgreen:
--------------------------------------------------------------------
Israel diz que Irã tem material para quatro bombas atômicas

JERUSALÉM, 2 Fev (Reuters) - Israel estimou nesta quinta-feira que o Irã poderia fabricar quatro bombas atômicas enriquecendo mais o urânio que já tem estocado, e poderia produzir sua primeira bomba dentro de um ano se assim decidir.

Mas em uma rara declaração pública, o general Aviv Kochavi, chefe da inteligência militar, resistiu à possibilidade de que sanções internacionais mais fortes possam dissuadir o governo iraniano de buscar uma política que, ele não tem dúvida, visava a desenvolver armas nucleares, apesar das negativas do Irã.

Citando números similares aos da agência nuclear da ONU, Kochavi disse à Conferência Herzliya de Israel sobre questões estratégicas, que ocorre anualmente: "o Irã acumulou mais de quatro toneladas de urânio enriquecido em um nível de 3,5 por cento e quase 100 quilos em um nível enriquecido a 20 por cento. Essa quantidade de material já é suficiente para quatro bombas atômicas".

As bombas nucleares exigem urânio enriquecido a 90 por cento, mas peritos ocidentais dizem que a maior parte dos esforços para chegar lá já foi feito assim que se alcança a pureza de 20 por cento, abreviando o tempo necessário para "fazer surgir" qualquer arma nuclear.

Um ex-inspetor da ONU afirmou no mês passado que o Irã tem suficiente urânio a 20 por cento para a fabricação de uma bomba - cerca de 250 quilos do material - dentro de um ano.

As estimativas ocidentais sobre quanto tempo levaria para o Irã fabricar armas atômicas, se decidir fazer isso, variam de seis meses a um ano ou mais. Alguns acreditam que o Irã quer desenvolver a energia nuclear, mas parar o processo antes da fabricação de armas, já que é signatário de um tratado international que o impede de produzir armamento nuclear.




Avatar do usuário
romeo
Sênior
Sênior
Mensagens: 869
Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
Agradeceu: 55 vezes
Agradeceram: 81 vezes

Re: EUA x Irã

#1433 Mensagem por romeo » Qui Fev 02, 2012 10:31 pm

Anton escreveu:Pelo visto, logo logo mais um membro do clube... :mrgreen:
--------------------------------------------------------------------
Israel diz que Irã tem material para quatro bombas atômicas

JERUSALÉM, 2 Fev (Reuters) - Israel estimou nesta quinta-feira que o Irã poderia fabricar quatro bombas atômicas enriquecendo mais o urânio que já tem estocado, e poderia produzir sua primeira bomba dentro de um ano se assim decidir.

Mas em uma rara declaração pública, o general Aviv Kochavi, chefe da inteligência militar, resistiu à possibilidade de que sanções internacionais mais fortes possam dissuadir o governo iraniano de buscar uma política que, ele não tem dúvida, visava a desenvolver armas nucleares, apesar das negativas do Irã.

Citando números similares aos da agência nuclear da ONU, Kochavi disse à Conferência Herzliya de Israel sobre questões estratégicas, que ocorre anualmente: "o Irã acumulou mais de quatro toneladas de urânio enriquecido em um nível de 3,5 por cento e quase 100 quilos em um nível enriquecido a 20 por cento. Essa quantidade de material já é suficiente para quatro bombas atômicas".

As bombas nucleares exigem urânio enriquecido a 90 por cento, mas peritos ocidentais dizem que a maior parte dos esforços para chegar lá já foi feito assim que se alcança a pureza de 20 por cento, abreviando o tempo necessário para "fazer surgir" qualquer arma nuclear.

Um ex-inspetor da ONU afirmou no mês passado que o Irã tem suficiente urânio a 20 por cento para a fabricação de uma bomba - cerca de 250 quilos do material - dentro de um ano.

As estimativas ocidentais sobre quanto tempo levaria para o Irã fabricar armas atômicas, se decidir fazer isso, variam de seis meses a um ano ou mais. Alguns acreditam que o Irã quer desenvolver a energia nuclear, mas parar o processo antes da fabricação de armas, já que é signatário de um tratado international que o impede de produzir armamento nuclear.
Opppssssss....

A Reuters encerrar a notícia desta forma é novidade na imprensa ocidental.




Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: EUA x Irã

#1434 Mensagem por suntsé » Sex Fev 03, 2012 8:11 am

romeo escreveu:
Anton escreveu:Pelo visto, logo logo mais um membro do clube... :mrgreen:
--------------------------------------------------------------------
Israel diz que Irã tem material para quatro bombas atômicas

JERUSALÉM, 2 Fev (Reuters) - Israel estimou nesta quinta-feira que o Irã poderia fabricar quatro bombas atômicas enriquecendo mais o urânio que já tem estocado, e poderia produzir sua primeira bomba dentro de um ano se assim decidir.

Mas em uma rara declaração pública, o general Aviv Kochavi, chefe da inteligência militar, resistiu à possibilidade de que sanções internacionais mais fortes possam dissuadir o governo iraniano de buscar uma política que, ele não tem dúvida, visava a desenvolver armas nucleares, apesar das negativas do Irã.

Citando números similares aos da agência nuclear da ONU, Kochavi disse à Conferência Herzliya de Israel sobre questões estratégicas, que ocorre anualmente: "o Irã acumulou mais de quatro toneladas de urânio enriquecido em um nível de 3,5 por cento e quase 100 quilos em um nível enriquecido a 20 por cento. Essa quantidade de material já é suficiente para quatro bombas atômicas".

As bombas nucleares exigem urânio enriquecido a 90 por cento, mas peritos ocidentais dizem que a maior parte dos esforços para chegar lá já foi feito assim que se alcança a pureza de 20 por cento, abreviando o tempo necessário para "fazer surgir" qualquer arma nuclear.

Um ex-inspetor da ONU afirmou no mês passado que o Irã tem suficiente urânio a 20 por cento para a fabricação de uma bomba - cerca de 250 quilos do material - dentro de um ano.

As estimativas ocidentais sobre quanto tempo levaria para o Irã fabricar armas atômicas, se decidir fazer isso, variam de seis meses a um ano ou mais. Alguns acreditam que o Irã quer desenvolver a energia nuclear, mas parar o processo antes da fabricação de armas, já que é signatário de um tratado international que o impede de produzir armamento nuclear.
Opppssssss....

A Reuters encerrar a notícia desta forma é novidade na imprensa ocidental.
Não vejo novidade nenhuma, o imprensa ocidental é especialista em escrever bobagens.




Avatar do usuário
Cunha
Avançado
Avançado
Mensagens: 396
Registrado em: Seg Set 03, 2007 1:46 pm
Localização: Bahia
Agradeceu: 8 vezes
Agradeceram: 2 vezes

Re: EUA x Irã

#1435 Mensagem por Cunha » Sex Fev 03, 2012 9:06 am

Não é novidade mesmo! Essa é a forma de apresentar as coisas na mídia ocidental: sempre começam com algum estardalhaço e muita opinião, e escondem a parte que interessa, ou seja, a verdade, lá no finalzinho da matéria.




FoxHound
Sênior
Sênior
Mensagens: 2012
Registrado em: Ter Jul 24, 2007 1:14 pm
Agradeceu: 38 vezes
Agradeceram: 16 vezes

Re: EUA x Irã

#1436 Mensagem por FoxHound » Sex Fev 03, 2012 12:06 pm

Os aliados preparam-se para a guerra.
Os EUA, a Grã Bretanha e a França começaram a transferir as suas tropas para a região do golfo Pérsico. Os peritos reputam que os aliados se preparam desta maneira para a guerra. A mídia informa, alegando fontes competentes, que os primeiros golpes podem ser infligidos já em princípios deste verão.

De acordo com os dados à disposição, as tropas chegam à ilha de Macira, pertencente ao sultanato de Oman. A ilha está situada ao sul do estreito de Ormuz, onde se encontra a base da força aérea americana. Atualmente no golfo Pérsico já se encontram dois porta-aviões americanos com as suas respectivas escoltas. Já foram publicadas informações de que este agrupamento naval pode ser reforçado por mais um porta-aviões, pelo contratorpedeiro Momsen e pelo submarino atômico Annapolis. Aumentam também os contingentes militares dos EUA em Israel e em Kuweit. Tropas da Grã Bretanha e da França começaram a chegar à Arábia Saudita e a Emirados Árabes Unidos. O alvo principal é o Irão, cujo programa nuclear irrita e preocupa de há muito os países ocidentais. A imprensa publicou informações de que centenas de bombas especiais, capazes de destruir os bunkers subterrâneos bem fortificados, foram trazidas para a base americana, situada na ilha britânica de Diego Garcia, no oceano Indico.

Mas nos últimos meses surgiu mais um motivo para a o início de uma confrontação aberta – é o estreito de Ormuz, a via naval básica para o transporte de petróleo da região do golfo Pérsico para os mercados mundiais. Teerã ameaçou barrar este estreito e os aliados pretendem, pelos vistos, infligir um golpe caso esta ameaça for levada a cabo. Por outro lado, nenhum dos países acima mencionados está pronto no presente momento para a guerra, reputa Vladimir Sajin, perito do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia.

– Acontece que no presente momento a situação política interna em praticamente todos os países – prováveis participantes do conflito, é bastante séria. Nos EUA já começou a corrida pré-eleitoral. No Irão a 2 de março serão realizadas eleições parlamentares muito importantes para o país e as eleições presidenciais foram marcadas para o verão de 2013. A França também está na véspera de eleições presidenciais. De um modo geral, a Europa está preocupada mais com os seus problemas econômicos e simplesmente não tem tempo para uma guerra.

O mais desagradável nesta situação é que a concentração das tropas na região do golfo Pérsico e o agravamento da situação pode frustrar o processo, já iniciado, de conversações entre Teerã e diversas organizações internacionais. Muitos países, e em primeiro lugar a Rússia, são da opinião de que as ações coercitivas e, ainda menos, as sanções não podem resolver o problema do Irão, declarou o representante permanente da Rússia na ONU Vitali Tchurkin.

– Dissemos há muito que a via de sanções esgotou os seus recursos e que o tema do Irão não tem nada mais a fazer no Conselho de Segurança. É preciso abordar seriamente a questão de conversações entre o sexteto e o Irã. E é preciso cuidar seriamente das conversações entre a Agência Internacional de Energia Atômica e o Irã. Aí existem certos sintomas esperançosos. Agora no Irão encontram-se representante da Agência Internacional de Energia Atômica, continua a discussão da possibilidade de organização de um encontro entre o sexteto e os iranianos. Existem certas esperanças embora de um modo geral o ambiente de crescente confrontação entre o Ocidente e o Irão continue a provocar uma grande preocupação. Este será um dos problemas mais pendentes do ano de 2012.

Todos os países-membros da Organização do Tratado de Segurança Coletiva compartilham a preocupação da Rússia com a possibilidade de uma guerra no golfo Pérsico. No palco internacional existe mais um jogador importante que se pronuncia ativamente contra a guerra no Irã – é a China.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/03/65216596.html




FoxHound
Sênior
Sênior
Mensagens: 2012
Registrado em: Ter Jul 24, 2007 1:14 pm
Agradeceu: 38 vezes
Agradeceram: 16 vezes

Re: EUA x Irã

#1437 Mensagem por FoxHound » Sex Fev 03, 2012 12:20 pm

Tensão no Golfo Pérsico aumenta com embargo norte-americano ao Irã
3/02/2012
Sergio G. Caplan, cientista político
O conflito existente em torno do programa nuclear iraniano chegou ao ponto de nos depararmos com a possibilidade de uma nova guerra. Qual é a posição da Rússia diante da atual situação?
A geopolítica voltou a dominar o cenário internacional. O Irã e os Estados Unidos são os personagens principais de um conflito que ultrapassa a fronteira desses dois países. O mundo inteiro se vê envolvido na escalada da tensão que poderia levar a uma guerra pelo poder e pelos recursos naturais de uma das regiões mais delicadas do planeta.



Após o anúncio do embargo às importações de petróleo de países muçulmanos, liderado pelos Estados Unidos e que será seguido progressivamente pelos 27 países da União Europeia, o Irã reagiu à medida anunciando que poderá fechar definitivamente o Estreito de Ormuz. Esse estreito é o caminho marítimo mais importante para exportação de gás e petróleo do Golfo Pérsico, já que por ele circula 35% do petróleo mundial. Por sua vez, os EUA afirmaram que não permitiriam o fechamento da passagem e enviaram alguns navios à região para realizar manobras militares – britânicos e franceses fizeram o mesmo.
Essa situação gera grande instabilidade no sistema internacional, devido aos interesses em jogo, entre os quais estão, principalmente, a possibilidade do Irã finalmente conseguir desenvolver armas nucleares. Diante desse cenário, os Estados Unidos não descartam meios militares para lidar com a República Islâmica, mesmo avaliando a possibilidade de "empurrar" Israel para iniciar o confronto.



O objetivo principal dos norte-americanos consiste em mudar o regime do governo no Irã para desativar seu programa nucelar e, assim, ganhar o controle sobre toda a região do Oriente Médio. No entanto, para atingir essa meta, seria necessário primeiro desativar o regime na Síria, principal aliado político iraniano. A Síria é, hoje, a chave geopolítica da região. A menos que o Ocidente consiga mudar o regime, Ahmadinejad vai encontrar um valioso corredor de fuga para o Mediterrâneo assim que os Estados Unidos se retirarem do Iraque. Por essa razão, parte das tropas foram retiradas do Iraque e deslocadas para bases na Jordânia, junto à fronteira com a Síria.



A Federação Russa não se vê alheia a esse conflito, já que mantém estreitas relações tanto com o Irã quanto com os Estados Unidos. O posicionamento oficial da Rússia sugere a negociação entre os norte-americanos e o país islâmico, com base na verificação do uso iraniano de recursos provenientes do urânio para fins civis.
A Rússia é contra quaisquer tipos de sanções que possam ser impostas ao Irã, seja unilateralmente ou mediante o conselho da ONU (Organização das Nações Unidas). De acordo com os russos, não há provas suficientes para demonstrar que o programa nuclear tenha como objetivo a obtenção de armas de destruição em massa e, portanto, não há razão para que o país seja contestado legitimamente por nenhum Estado ou organização internacional. Assim sendo, a Rússia, juntamente com os Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e China, integra o “sexteto”, um conjunto de países mediadores que buscam uma solução pacífica para o conflito. No entanto, esse grupo não tem presenciado resultados palpáveis, apesar da vontade iraniana de negociar. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, propôs a Turquia como próximo local de encontro do sexteto, e aguarda a confirmação dos Estados Unidos, que deveria, segundo pedidos do Irã, sentar-se para negociar sem estipular pré-condições.



Caso o conflito chegue a um nível de confronto bélico, a Rússia se veria numa condição bastante incômoda. O Irã é um de seus principais aliados em matéria de energia. Um dos centros de investigação atômica mais importantes do Irã, a usina de Bushehr, é fruto da cooperação com a Rússia. O projeto de construção do oleoduto Baku-Tbilisi-Ceyhan (BTC) tem fortalecido a cooperação entre a Rússia e o Irã e esse vínculo entre os dois países também permite à Rússia aumentar sua influência nas políticas relacionadas ao Oriente Médio.
Ainda assim, Rússia e Irã mantêm algumas discrepâncias em suas projeções sobre o Mar Cáspio e suas influências sobre a região do Cáucaso do Sul, área onde o Irã se vê como líder e a Rússia deve competir para demonstrar poder. Embora a situação esteja sob controle, há uma proposta de parceria entre as ex-repúblicas soviéticas do Cáucaso com o intuito de tentar manter os laços comerciais e militares na região, onde também há a presença dos EUA.



Por esses motivos, a Federação Russa apoia o Irã no desenvolvimento de seu plano nuclear, mas apenas para fins pacificadores. Do contrário, a Rússia seria obrigada a ver o Irã como um rival muito mais sério, disputando o poder não só nas regiões já mencionadas, mas também na Ásia Central.



Quanto à relação com os Estados Unidos, o ministro de Assunto Exteriores russo, Serguêi Lavrov, afirmou, durante sua coletiva de imprensa anual neste mês, que a “Guerra Fria acabou há muito tempo, portanto Rússia e Estados Unidos não são adversários”. No entanto, o conflito em torno do posicionamento do escudo antimísseis na Europa aumentou a percepção de ameaça norte-americana, já que Washington não quis oferecer garantias legais de que o sistema não está dirigido a Moscou. Embora eles argumentem que o sistema de defesa antimísseis é projetado para conter um ataque iraniano, devido a sua localização, também representa uma ameaça às forças nucleares estratégicas russas
No caso de uma guerra ser efetivamente desatada, seria muito difícil que a Rússia se mantivesse à margem do conflito, pois o país não pode arriscar-se a perder a capacidade de dissuasão nuclear perante nenhuma outra nação. Diante de tal situação, o Ministério da Defesa russo já começou a preparação dos Exércitos Estratégicos de Comando e Estado Maior, cujo objetivo é treinar as forças armadas para enfrentar uma eventual batalha desencadeada por um ataque dos EUA ao Irã ou a escalada de um conflito na região do Cáucaso do Sul.


Tudo depende de como irá evoluir a disputa em torno do Estreito de Ormuz, e sobretudo, da persistência do conflito na Síria, região onde o Ocidente usa o pretexto da desordem e da guerra civil para justificar a sua presença. Por sua vez, a Rússia argumenta que é inadmissível a intervenção estrangeira militar na Síria e, junto com China, não prevê sanções ao regime pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Lavrov explicou que a Rússia está buscando uma "solução diplomática" e apoiou a iniciativa de missão de observadores da Liga Árabe para tentar estabilizar a região.



Sergio G. Caplan é um pesquisador do Centro Argentino de Estudos Internacionais
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14159.html




FoxHound
Sênior
Sênior
Mensagens: 2012
Registrado em: Ter Jul 24, 2007 1:14 pm
Agradeceu: 38 vezes
Agradeceram: 16 vezes

Re: EUA x Irã

#1438 Mensagem por FoxHound » Sex Fev 03, 2012 12:26 pm

O mundo está prestes a entrar em guerra?
Será no verão, época guerreira por excelência. Na metade da campanha presidencial, com Obama e Romney emaranhados na luta decisiva. Um tempo de transição, portanto, no qual se abrem as janelas para iniciativas incomuns. Tudo será muito rápido, com bombardeios de precisão realizados por aviões não tripulados e por bombardeiros carregados com obuses perfuradores. Depois virá a resposta, que poderá se transformar em guerra. Quando tudo terminar, nada será como antes. Para elucidar a consistência dessa história, que muitos querem evitar, é preciso responder a várias perguntas:

1. O Irã é uma ameaça? Sem dúvida sim, apesar de todos os protestos iranianos sobre o caráter civil de sua indústria nuclear. O desenvolvimento nuclear civil conduz a um umbral tecnológico, chamado zona de imunidade, a partir do qual não há retrocesso. Apesar das guerras secretas do Mossad contra o Irã e da pressão diplomática e dos embargos, há muitos indícios de que já se chegou ao ponto crítico, de forma que se for ultrapassado será preciso contar com uma nova potência nuclear no Oriente Médio. Israel considera essa eventualidade "uma ameaça existencial". Para a monarquia saudita é um desafio intolerável a sua hegemonia na região do Golfo. E do ponto de vista da proliferação nuclear a bomba iraniana seria o convite para que outros países da região, como Egito, Turquia ou Arábia Saudita, seguissem o mesmo caminho.

2. É possível eliminar o perigo nuclear iraniano? Há teorias para todos os gostos, mas nenhuma considera possível sua eliminação definitiva sem mudar o regime. Os iranianos aprenderam com os bombardeios realizados por Israel sobre os reatores de Iraque e Síria, em 1981 e 2007 respectivamente, de forma que suas instalações se encontram muito dispersas, protegidas e em alguns casos em profundidades inatingíveis, mesmo pelas megabombas anti-bunker. Os mais pessimistas consideram que o programa nuclear seria atrasado em alguns meses, talvez um ano, e os mais otimistas em dois. Os proliferadores aprenderam com Saddam Hussein: a melhor forma de evitar que o ataquem por proliferar é que já tenha a bomba; se não tiver, como aconteceu com o ditador iraquiano, vão atacá-lo e inclusive invadi-lo: um argumento a mais para atacar agora.

3. Que resultados Israel pode obter com um ataque preventivo? Essa é a pergunta onde o espaço de incerteza é maior. A capacidade de resposta bélica iraniana provavelmente é menor do que suas declarações e gestos pretendem mostrar. Podem tentar fechar o estreito de Ormuz, realizar ataques com mísseis contra Israel ou lançar uma campanha de atentados em todo o mundo. O preço do petróleo será afetado. Facilmente enfraquecerá a oposição iraniana, obrigada a cerrar fileiras com o regime em uma questão que põe em jogo o orgulho nacional. Se inflamará de novo um certo anti-imperialismo que a Primavera Árabe havia amortecido.

4. Que efeitos produzirá no mapa geopolítico? Se é grande a incerteza em relação aos resultados imediatos de um ataque, maior ainda é em relação aos efeitos sobre a geopolítica de uma zona submetida a um terremoto de mudanças. Israel se encontra em um momento crucial para seu futuro, em um isolamento internacional insólito e dependente do rumo do Egito, assim como da possibilidade de ruptura ou modificação do tratado de paz de Camp David, que lhe garantiu mais de 30 anos de estabilidade na fronteira ocidental. Também na Jordânia poderão se precipitar os acontecimentos em direção a um endurecimento das relações com Israel. Sua única segurança é a inquebrantável amizade expressa por Obama, apesar do mau trato que lhe deu Netanyahu. Israel precisa restaurar plenamente a dissuasão militar na região, depois de dilapidá-la na guerra com o Líbano e recuperá-la só parcialmente em Gaza. Sabe que mais cedo do que tarde deverá negociar com governos islâmicos saídos das urnas no Egito e na Jordânia, pelo menos, talvez também na Síria, e sob as novas e insólitas condições de eleitorados e opiniões públicas árabes que expressarão livremente sua inimizade. O ataque preventivo contra o Irã pode ser então a demonstração de força prévia a uma negociação com os novos agentes da história no Oriente Médio.
http://codinomeinformante.blogspot.com/ ... uerra.html




Avatar do usuário
romeo
Sênior
Sênior
Mensagens: 869
Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
Agradeceu: 55 vezes
Agradeceram: 81 vezes

Re: EUA x Irã

#1439 Mensagem por romeo » Sex Fev 03, 2012 5:14 pm

suntsé escreveu:
romeo escreveu: Opppssssss....

A Reuters encerrar a notícia desta forma é novidade na imprensa ocidental.
Não vejo novidade nenhuma, o imprensa ocidental é especialista em escrever bobagens.
A diferença esta na falta da acusação da intenção de produzir bombas nucleares. Todo texto veiculado na imprensa ocidental fecha com este "alerta".

Por ex. "Grande parte da comunidade internacional, com os EUA à frente, acusa ao regime iraniano de ocultar, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e ambições bélicas cujo objetivo seria adquirir um arsenal atômico, o que é negado por Teerã."

Ja o novo texto da Reuters que citei, não traz a tradicional acusação em seu fechamento. Pelo contrário. Afirma que não há a intenção de se chegar à bomba.

". Alguns acreditam que o Irã quer desenvolver a energia nuclear, mas parar o processo antes da fabricação de armas, já que é signatário de um tratado international que o impede de produzir armamento nuclear."

É uma mudança na postura de convencimento das massas. Não sei se é deliberado, ou foi só uma bobeada na edição. Neste caso, o redator está demitido.




Avatar do usuário
Andre Correa
Sênior
Sênior
Mensagens: 4891
Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
Agradeceu: 890 vezes
Agradeceram: 241 vezes
Contato:

Re: EUA x Irã

#1440 Mensagem por Andre Correa » Sex Fev 03, 2012 9:52 pm

FoxHound escreveu:Toneladas de Diplomacia? EUA enviarão um terceiro porta-aviões para o Golfo Pérsico, Irã se dispõe a negociar
Irã se dispõe a negociar seu programa nuclear com Grupo 5+1.
No próximo mês de Março, os EUA tencionam expedir para o Golfo Pérsico mais um grupo de combate aeronaval comandado por um porta-aviões nuclear, refere a um comunicado da Marinha dos EUA.

O grupo será integrado igualmente por um cruzador de propulsão nuclear e por três contratorpedeiros de propulsão nuclear. Atualmente já encontram-se no Golfo Pérsico dois porta-aviões norte americanos: "Abraham Lincoln" e "Carl Vinson".

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, reiterou nesta quarta-feira a disposição de Teerã para retomar as negociações sobre seu programa nuclear com o Grupo 5+1, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha.

As manifestações de Salehi acontecem no dia seguinte a uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ter finalizado uma visita de três dias a Teerã para tratar de todos os temas pendentes sobre o programa nuclear iraniano, que para Teerã se desenvolveu em um ambiente "propício e construtivo".

Em declarações realizadas à agência local Fars, Salehi anunciou que em breve o governo iraniano enviará cartas aos seis países (Rússia, EUA, França, Reino Unido, China e Alemanha) nas quais mostrará sua disposição a negociar.

"O senhor Saeed Jalili (secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã), como principal negociador em matéria nuclear do Irã, já tinha anunciado sua disposição a dialogar com o Grupo 5+1 e anunciará mais uma vez por escrito", disse Salehi.

O responsável pela diplomacia iraniana afirmou esperar que o encontro aconteça "em um futuro próximo", após ter manifestado há poucos dias seu desejo de que as próximas negociações com o Grupo 5+1 alcancem um bom resultado.

"Acho que as próximas conversas com o Grupo 5+1 chegarão a um bom fim, porque sinto que a outra parte está agora interessada em encontrar um caminho para regular o assunto nuclear iraniano", disse Salehi no sábado em Adis-Abeba.

As duas rodadas anteriores de encontros entre o Irã e o G 5+1, que aconteceram em dezembro de 2010 e janeiro de 2011 em Genebra e Istambul, acabaram sem acordos. Em outubro, a alta representante europeia de Política Externa e Segurança, Catherine Ashton, que coordena o G 5+1, remeteu uma carta a Jalili na qual convidava-o a uma nova negociação.

Posteriormente, Jalili respondeu a Ashton que o Irã estava disposto a novas conversas para buscar medidas de confiança que facilitem solucionar o conflito nuclear iraniano. Nesta quarta-feira, em Viena, o chefe da missão que visitou Teerã, o diretor adjunto da AIEA Herman Naeckerts, disse que as autoridades iranianas declararam estar dispostas a resolver todas as dúvidas e suspeitas sobre a possível natureza militar de seu programa nuclear.

"Estamos comprometidos em resolver todos os assuntos pendentes e os iranianos dizem que também estão. Ainda há muito trabalho por fazer", disse o especialista belga após aterrissar em Viena, onde a AIEA tem sua sede. Naeckerts anunciou que já está planejando uma nova visita ao Irã, que deve acontecer "em um futuro muito próximo".

Parte da comunidade internacional, com os Estados Unidos e Israel na liderança, acusam o regime iraniano de ocultar sob seu programa civil outro de caráter militar, cujo objetivo seria produzir bombas nucleares, o que o Irã nega. Teerã afirma que seus esforços no campo nuclear têm como único objetivo o uso pacífico da energia e tecnologia atômicas.

Atualmente, existe uma nova tensão entre Teerã e o Ocidente, devido ao anúncio da União Europeia de um embargo às importações de petróleo iranianos, uma medida que se une às sanções dos EUA e outros países para tentar obrigar o Irã a deter seu programa nuclear.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -negociar-
Quais meios nucleares são estes?

[009]




Audaces Fortuna Iuvat
Responder