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Testes de fábrica do fuzil brasileiro IMBEL IA2





Wingate

Só o AIATOLÁ é mais véio e manjado que este vídeo fajuto...

Túlio escreveu:Só o AIATOLÁ é mais véio e manjado que este vídeo fajuto...

É esse o da "jogada ensaiada"?

Wingate

Claro, Fz artesanal, testado e retestado, anterior aos do LED, feitos no "chão da fábrica". Era um destes que eu queria testar, quando ainda estava na mídia, masss...

Olá camarada e amigo Cupincha, tem alguma notícia nova sobre o IA2? Muito silêncio e já faz um bom tempo.

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Saí da mídia, Camarada véio...

Ok camarada, então é esperar.

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Fiquei um pouco afastado porque tive que viajar e acabei encontrano uns velhos amigos e o que eu ouvir foi:

1) o EB usará ambos os calibres. Isso me confirmaram, porém ainda não está certo quem receberá o que. Ouvi 2 coisas do Sargento, uma é que as Cavalarias e Infantaria Blindada e Selva receberiam o 7.62 e as demais, Leves, Paraquedista e Mecanizadas c o 5.56 e a outra é que receberiam calibres de acordo com as suas necessidades
Essa parte não entendi bem.

2) o IA2 terá versão DMR em 7.62 e o EB faz ensaios com o FN FAL com trilhos e luneta. Não me deu detalhes sobre o fuzil porque ele não sabe dos detalhes, mas crê ser como a antiga versão Rifle, mais longa.

4) Estão estudando outras cores pro IA2, como em areia para tropas de Caatinga ou Cerrado Nordestino.

5) Mesmo com milhares de encomendas, nenhum IA2 de série ainda é produzido. Estão operando apenas os do lote piloto, que foram modificados. Creio EU que o EB ainda fará modificações, talvez um fuzil único para o CFN e para o EB, com as exigências de ambas as forças. Aliás, seria apenas com as modificações que o CFN pediu, já que o fuzil já está pronto pro EB.

6) os novos Bots que o EB está usando, tanto no pqdt quanto no 72º Btl Inf Mtz são experimentais. Ele não me disse quem fabricou tais coturnos. Ainda vão liberar para outras unidades, mas ainda está o impasse entre uma cor preta ou neutra, tentendo para a 2º. Possivelmente verde.

Bom, foi isso que ele me disse. Eu confio nele e tudo que eu disse a vocês veio dele. Conversei com ele no fim de semana. Vamos ver como sairão as coisas.

Obrigado, Gabriel.

gabriel219 escreveu:1) o EB usará ambos os calibres. Isso me confirmaram, porém ainda não está certo quem receberá o que. Ouvi 2 coisas do Sargento, uma é que as Cavalarias e Infantaria Blindada e Selva receberiam o 7.62 e as demais, Leves, Paraquedista e Mecanizadas c o 5.56 (...)

Esse negócio de dois calibres parece ser complicado. Não sei se ainda é assim, mas já li que o Chile adota o cal. 7,62 para as tropas de montanha, provavelmente, devido aos maiores alcances envolvidas neste combate. Da mesma forma, um país nórdico (não lembro mais, provavelmente, a Suécia) mantinha o calibre 7,62 para as tropas de guerra de rua, neste caso, devido a necessidade de maior capacidade de penetração de obstáculos encontrados no combate de casa-em-casa.

No caso do Brasil, a selva parece exigir também um calibre de maior penetração, porém, ao mesmo tempo, esse calibre é mais pesado e exige mais recursos logísticos de transporte. Porém, talvez haja alguma compensação pelo fato de que o soldado de selva não transporte tantas tralhas do combate moderno (capacete, armaduras etc e tal).

Mas, o que acontece se um batalhão de paraquedistas ou de infantaria aeromóvel tiver de operar na Amazônia? Muda-se os fuzis da tropa?

De qualquer forma, esses exemplos confirmam que os calibres 5,56 mm e 7,62 mm, ambos, são considerados como deficientes, de um lado ou de outro. Mas, já que o Brasil não tem condições nem econômicas, nem tecnológicas para tentar adotar um calibre novo e universal, terá que se virar com o que tem na mão. Especialidade brasileira, por sinal...

Não será a Finlândia? Eles têm uma excelente espingarda-automática 7.62x51mm que é o pai da Galil.

cabeça de martelo escreveu:Não será a Finlândia? Eles têm uma excelente espingarda-automática 7.62x51mm que é o pai da Galil.

Interessante site da finlandesa Valmet:


http://www.valmetweapons.com/Valmet_Rifles.html





Wingate

Digam lá se a Galil é ou não a cara do pai?

Sim, Clermont.

Por isso que ele me disse que há 2 pensamentos. Erro meu, esqueci de citar o outro, estava na correria.

Seria na adoção de calibres de acordo ca as necessidades da Brigada.

Creio que o exemplo que posso dar é da 9ª Bda Inf Mtz (se transformada em Mec) com a 15ª. Como essa ultima atua em locais mais propícios á combates entre 50-600 metros, considerando áreas urbanas e pampas, receberiam o 7.62 enquanto a 9ª, já que seus batalhões estão mais em regiões urbanas e considerando o terreno do Rio, creio que as distâncias de engajamento são mais reduzidas, entre 50-400 metros. Nesse caso, receberiam o 5.56. Embora tenham a mesma organização, receberiam calibres de acordo com sua necessidade.

Eu prefiro o primeiro pensamento. Segundo o que li, o grande problema do 5.56 em distâncias superiores á 350 metros não é acertar, mas sim causar dano o suficiente no inimigo. Existem munições que podem melhorar nesse caso, como as munições com 72 gramas ou mais, existem até com 90 e as C2F, que já havia falado a um bom tempo.

Essa munição é um conceito ainda não aplicado no meio militar - imagino eu - mas bem difundido no meio civil. Ela si separa em 2 dentro do corpo, sendo um calibre perfurandte, joga maior energia pra dentro do corpo do indivíduo, tendo melhor uso da energia do que munições comuns, FMJ e até expansivas.

Com uma munição assim, creio que até mesmo umas Acogs 4x32 ou similares da Newcon já aumentariam o alcance efetivo do armamento pra uns 450 metros. Mais que isso, na minha opinião, seria mais indicado pra um DMR, Atirador Especializado e demais.

Abs.

Sobre o calibre universal, creio que nenhum país pensa em adota-los. Ainda vejo vantagens, claro com novos desenvolvimentos e novos compostos e projéteis, no 5.56 junto com o 7.62.

É como ter um irmão mais novo, que tem agilidade e precisão nos golpes, mas se tiver treta pesada e o maluco for alto, ai chama o irmão mais velho, mais forte. Comparação meio bosta, mas creio que seja isso kkkk.