Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:

LeandroGCard escreveu: Espero sinceramente que não, se for isso o programa já começou errado desde o princípio.

Explicando: Os altos custos apresentados pela aquisição da tecnologia de projeto de submarinos só se justificam se forem associados ao desenvolvimento da capacidade de execução de projetos locais, adequados às nossas necessidades e à nossa realidade (por exemplo com maior tamanho, materiais de casco nacionais, etc...). Se os IKL's, que deverão ainda operar por pelo menos mais 10 ou 15 anos, forem substituídos por Scorpènes ou qualquer outro projeto realizado na França, isto significa que só estaríamos iniciando a construção de projetos locais daqui a bem mais de uma década, o que praticamente inviabilizaria o aproveitamento da maior parte dos conhecimentos adquiridos agora (volto a insistir, por alto custo!), exatamente como aconteceu no caso do antigo programa feito com a Alemanha.

Todo este acordo com a França só se justifica por este preço se os IKL's forem substituídos por novos sub's DE PROJETO NACIONAL a serem num futuro não tão distante operados em paralelo com os Scorpène adquiridos agora , se este não for o objetivo então não precisamos de transferência de tecnologia mas apenas da compra de um projeto, o que pode sair bem mais barato.

Se foi isso que você quis dizer com "Scorpènes BR" então tudo bem, mas acho no mínimo confuso chamar eventuais futuros projetos brasileiros pelo nome do projeto fancês que vamos construir agora.


Um grande abraço,


Leandro G. Card

Serão substituídos pelos SBR, construídos no país, e atualizados tecnologicamente a cada versão.

Marino escreveu: Serão substituídos pelos SBR, construídos no país, e atualizados tecnologicamente a cada versão.

É exatamente isso que eu espero.

Tem alguma idéia de cronograma (estimativo é claro) para o lançamneto do primeiro SBR?

Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Marino escreveu: Serão substituídos pelos SBR, construídos no país, e atualizados tecnologicamente a cada versão.

É exatamente isso que eu espero.

Tem alguma idéia de cronograma (estimativo é claro) para o lançamneto do primeiro SBR?

Leandro G. Card

Sim, mas tenho que esperar a MB divulgar.
Há uma data que o pessoal deve ficar de olho, não só pela MB: 04/agosto.

Respondendo pelo Marino...... "Não posso falar agora"...

Brincadeira Leandro e Marino

Marino escreveu:

LeandroGCard escreveu: É exatamente isso que eu espero.

Tem alguma idéia de cronograma (estimativo é claro) para o lançamneto do primeiro SBR?

Leandro G. Card

Sim, mas tenho que esperar a MB divulgar.
Há uma data que o pessoal deve ficar de olho, não só pela MB: 04/agosto.

2020 o TUPI completa 30 anos de incorporação..

Caros Amigos,
A opinião que tenho a respeito do negocio dos submarinos SCORPENE como a de muitos não e positiva, tanto se referindo ao subs como no valor de 17bi em questão, mas todos sabemos que os Alemães também tentaram nos sacaniar e agora se fazem de santinhos.

Critico o negocio em si pq ate onde me consta a MB não tem interesse em sub convencional principalmente em um que não vai agregar muito alem do 209, nem e de interesse francês que esse seja o único negocio com o Brasil.

Acho que ta faltando aos nossos políticos um pouco mais de criatividade, exemplo:

Todos sabemos que a MB precisa de inúmeros meios, então pq que ao invés de queimar 17bi em coisas que não nos servem, então pq não partimos logo pro que interessa?

17bi

Compra-se 10 FREEM, 4 DDG, 12 Rafas pra por no S.Paulo,
e barganhamos nessa compra a transferência do casco do SUB NUC.

Acho que o negocio ficaria muito mais interessante.

Barao Vermelho escreveu:Caros Amigos,
A opinião que tenho a respeito do negocio dos submarinos SCORPENE como a de muitos não e positiva, tanto se referindo ao subs como no valor de 17bi em questão, mas todos sabemos que os Alemães também tentaram nos sacaniar e agora se fazem de santinhos.

Critico o negocio em si pq ate onde me consta a MB não tem interesse em sub convencional principalmente em um que não vai agregar muito alem do 209, nem e de interesse francês que esse seja o único negocio com o Brasil.

Acho que ta faltando aos nossos políticos um pouco mais de criatividade, exemplo:

Todos sabemos que a MB precisa de inúmeros meios, então pq que ao invés de queimar 17bi em coisas que não nos servem, então pq não partimos logo pro que interessa?

17bi

Compra-se 10 FREEM, 4 DDG, 12 Rafas pra por no S.Paulo,
e barganhamos nessa compra a transferência do casco do SUB NUC.

Acho que o negocio ficaria muito mais interessante.

Barão, não está interpretando corretamente a situação.
A END, recém publicada, prioriza para a MB os meios de Negação do Uso do Mar.
Estes meios são os submarinos.
A intenção é dispor de SSK (convencionais) para operarem numa estratégia de posicionamento, em Zonas de Patrulha especialmente estabelecidas, e de SSN (nucleares) para operarem em uma estratégia de movimento, perseguindo no oceano aberto, onde for, permanentemente, uma FT inimiga.
Lembre-se do tópíco sobre Estratégia Naval e as Tarefas do Poder Naval. temos que ter as Fragatas, os aviões e os submarinos. Cada um cumprirá sua tarefa, e precisamos de todos.
Mas cada coisa a seu tempo.
Abração

Fala Marino tudo legal,
primeira mente um grande abraço....

Caro amigo quanto ao assunto do subs me re fereri no sentido de que a compra dos scorpenes nao seria nescessaria para a função de ssk convencional, para tanto e so construirmos mais 4 tupis que farão o mesmo efeito a um custo muito menor, quiz me referir no sentido de que oque os franceses querem e grana, entao vamos lhes dar mas comprar coisas que nos sirvão melhor.

Abração!

Salve mais uma vez.
A MB pretendia construir mais um Tikuna, mas a Alemanha avisou que não forneceria mais nada para este tipo de submarino, que a partir daquele instante somente os 214.
É assim que agem.

Marino escreveu:

Marino escreveu:A MB parece que foi "segurada" em sua resposta, mas creio que as respostas vão vir de qualquer jeito:
http://groups.google.com/group/noticiar ... 9c47c0ca5a

Repito, para aqueles que leem somente o último post possam tomar conhecimento.

O Galante é forista aqui?
O artigo do Alte Obina acaba de ser transcrito no PN.

Barao Vermelho escreveu:Caros Amigos,
A opinião que tenho a respeito do negocio dos submarinos SCORPENE como a de muitos não e positiva, tanto se referindo ao subs como no valor de 17bi em questão, mas todos sabemos que os Alemães também tentaram nos sacaniar e agora se fazem de santinhos.

Critico o negocio em si pq ate onde me consta a MB não tem interesse em sub convencional principalmente em um que não vai agregar muito alem do 209, nem e de interesse francês que esse seja o único negocio com o Brasil.

Acho que ta faltando aos nossos políticos um pouco mais de criatividade, exemplo:

Todos sabemos que a MB precisa de inúmeros meios, então pq que ao invés de queimar 17bi em coisas que não nos servem, então pq não partimos logo pro que interessa?

17bi

Compra-se 10 FREEM, 4 DDG, 12 Rafas pra por no S.Paulo,
e barganhamos nessa compra a transferência do casco do SUB NUC.

Acho que o negocio ficaria muito mais interessante.

Que o Marino me permita complementar a sua resposta (ou me corrija se eu estiver errado):

Barão, a sua concepção é de gastar o dinheiro para comprar uma marinha agora, com o que está hoje disponível no mercado e que seja mais adequado (ou menos inadequado) para nossas necessidades atuais, e o futuro à Deus pertence... .

Pelo que vejo não é esta a intenção da MB (e por isso tenho colocado tantos posts questionadores, justamente para confirmar isso). A idéia é absorver conhecimento e obter a capacidade de desenvolver projetos próprios, pelo menos na área de subs. Isto permitiria o desenvolvimento de plataformas com as características que quisermos (imprescindível se quisermos desenvolver doutrinas próprias) e a manutenção de uma frota o mais atualizada possível pelo futuro previsível, sem incorrer no problema que temos hoje de ter a maioria das plataformas já desatualizadas com relação ao atual estado da arte.

Você tem que concordar que isso realmente vale mais que simplesmente adquirir novos navios hoje e ficar com eles envelhecendo pelas próximas décadas, mas sua preocupação é pertinente. Se vamos gastar muito mais agora para termos a capacidade de fazer projetos próprios mas o aproveitamento desta capacidade não for garantido no futuro então estaremos jogando dinheiro fora e teria sido melhor fazer logo compras de prateleira (ou seguir a sua sugestão e construir mais 4 Tikunas ou algo que o valha). Pelas últimas informações tenho certeza de que a MB percebe isso, meu receio é se os governos de agora e futuros terão também a mesma percepção.


Leandro G. Card

Marino escreveu: Sim, mas tenho que esperar a MB divulgar.
Há uma data que o pessoal deve ficar de olho, não só pela MB: 04/agosto.

4 de Agosto? PEA-MB junto com o PEA-FAB???

Tudão.

Marino escreveu:Salve mais uma vez.
A MB pretendia construir mais um Tikuna, mas a Alemanha avisou que não forneceria mais nada para este tipo de submarino, que a partir daquele instante somente os 214.
É assim que agem.

E não acredito que ninguém vá agir de forma diferente no futuro, por isso minha grande preocupação.

Se daqui a 10, 15 ou 20 anos quisermos construir um projeto próprio mas para isso ainda tivermos que depender de algum fornecedor estrangeiro fixo (como foi o caso do segundo Tikuna), então todo o esforço e dinheiro gastos na absorção de tecnologia simplesmente não vale à pena. Sem autonomia para construir tudo o que precisarmos ou pelo menos desenvolver projetos nos quais possamos empregar os equipamentos que quisermos dos fornecedores que se dispuserem a nos vender, a absorção de tecnologia é inútil e seria melhor realmente comprar de prateleira ou no máximo encomendar cada projeto de quem possa garantir o fornecimento dos sistemas necessários em cada momento.

Por isso estou muito curioso com o que exatamente de tecnologias (item à item) serão transferidas para o Brasil por este acordo. Vamos esperar ele sair na íntegra para podermos ver como a coisa fica.


Leandro G. Card