VENEZUELA
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Vinicius Pimenta escreveu:É um fanfarrão mesmo.
Eu acho que já passa da hora dos EUA e da Colômbia resolverem fazer juz às bravatas desse porco e meterem um projétil .50bmg na testa dele.
O bom disso tudo é que depois da perda da CPMF, conseguir emplacar um 3º mandato pro Lula se tornou impossivel. Com isso o PT não ganha em 2010, vamos ver se o PSDB cumpre o que fala e endurece pra cima desse s vagabundos em 2010.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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20/01/2008 - 19h18
Chávez: "Uribe é covarde, mentiroso, nocivo e manipulador"
Caracas, 20 jan (EFE) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chamou hoje de "covarde, mentiroso, nocivo e manipulador" o chefe de Estado colombiano, Álvaro Uribe, e ressaltou que um "homem assim não merece ser presidente de nada, muito menos de um país".
"Serve para ser chefe de uma máfia", acrescentou ao ler uma carta que disse ter recebido de pessoas seqüestradas pela guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e afirmou que Uribe passará à história como "um triste peão do império americano".
"Estamos a poucos quilômetros da Colômbia", afirmou em seu programa dominical "Alô, Presidente!", desta vez transmitido do estado de Zulia.
Chávez disse que cumprimentava "a Colômbia, seu povo, sua história", de onde, sustentou, provinham as últimas "agressões contra meu povo e contra mim".
"Nos últimos dias, a oligarquia colombiana pede reforços para atacar" e criticou um general do Exército e também o chefe do serviço antidrogas americano, John Walters, que disseram "que Chávez é uma ameaça, que é preciso ver o que Chávez faz, pois é uma ameaça para seus vizinhos".
"O czar antidrogas de (o presidente dos Estados Unidos, George W.) Bush foi dizer que Chávez é o traficante de drogas do mundo", o que foi "propiciado pelo Governo da Colômbia", porque "não é que os gringos vão (por iniciativa própria, mas) é o Governo da Colômbia que convida-os e coloca-os aí para que nos ataquem", sustentou.
Chávez se referiu às declarações de Walters, responsável da política contra o tráfico de drogas em Washington, de visita na Colômbia, que afirmou que o presidente venezuelano facilita o narcotráfico no país.
O presidente venezuelano leu trechos de uma carta que disse ter recebido de alguns dos seqüestrados das Farc, que agradecem seu "sentido humanitário" e dizem confiar nele para conseguir um "acordo humanitário, única opção viável para nossa liberdade".
"A família desta gente nunca tinha recebido nada, nem uma prova de vida até agora", afirmou Chávez.
"Estavam como que sepultados na floresta, no esquecimento de um Governo irresponsável que pretende negar uma realidade: na Colômbia há uma guerra, mas o Governo da Colômbia não quer reconhecê-lo e prefere que essa gente (...) apodreça na floresta por orgulho", acusou.
É um orgulho da oligarquia que "odeia os povos", com "um ódio, um veneno mais poderoso que todas as serpentes venenosas juntas", e que "por isso, não lhe importa que o povo morra ou não", agora apoiada pelas autoridades americanas, reiterou.
"Uribe é um peão de Bush. Uribe, acho que em breve Bush vai embora. Quero ver quem vai buscar agora para que continue com seu trabalho de peão do império. Que tristeza com este presidente", repetiu.
Também disse que ao presidente colombiano "não basta" que seus funcionários falem por ele e, "para mais vergonha sua, mandou buscar o general gringo para que viesse falar por você e mandou buscar o czar antidrogas (Walters) para que viesse atacar-me", criticou.
"Por que você não fala, hein? Triste peão do império americano é, Uribe, e assim ficará na história", afirmou, acrescentando que um "homem assim não merece ser presidente de nada, muito menos de um país".
Ele também acusou Uribe de ter "ligações com o paramilitarismo" e afirmou que os "gringos protegem-no, lhe estendem um cerco, porque é seu peão".
Chávez: "Uribe é covarde, mentiroso, nocivo e manipulador"
Caracas, 20 jan (EFE) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chamou hoje de "covarde, mentiroso, nocivo e manipulador" o chefe de Estado colombiano, Álvaro Uribe, e ressaltou que um "homem assim não merece ser presidente de nada, muito menos de um país".
"Serve para ser chefe de uma máfia", acrescentou ao ler uma carta que disse ter recebido de pessoas seqüestradas pela guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e afirmou que Uribe passará à história como "um triste peão do império americano".
"Estamos a poucos quilômetros da Colômbia", afirmou em seu programa dominical "Alô, Presidente!", desta vez transmitido do estado de Zulia.
Chávez disse que cumprimentava "a Colômbia, seu povo, sua história", de onde, sustentou, provinham as últimas "agressões contra meu povo e contra mim".
"Nos últimos dias, a oligarquia colombiana pede reforços para atacar" e criticou um general do Exército e também o chefe do serviço antidrogas americano, John Walters, que disseram "que Chávez é uma ameaça, que é preciso ver o que Chávez faz, pois é uma ameaça para seus vizinhos".
"O czar antidrogas de (o presidente dos Estados Unidos, George W.) Bush foi dizer que Chávez é o traficante de drogas do mundo", o que foi "propiciado pelo Governo da Colômbia", porque "não é que os gringos vão (por iniciativa própria, mas) é o Governo da Colômbia que convida-os e coloca-os aí para que nos ataquem", sustentou.
Chávez se referiu às declarações de Walters, responsável da política contra o tráfico de drogas em Washington, de visita na Colômbia, que afirmou que o presidente venezuelano facilita o narcotráfico no país.
O presidente venezuelano leu trechos de uma carta que disse ter recebido de alguns dos seqüestrados das Farc, que agradecem seu "sentido humanitário" e dizem confiar nele para conseguir um "acordo humanitário, única opção viável para nossa liberdade".
"A família desta gente nunca tinha recebido nada, nem uma prova de vida até agora", afirmou Chávez.
"Estavam como que sepultados na floresta, no esquecimento de um Governo irresponsável que pretende negar uma realidade: na Colômbia há uma guerra, mas o Governo da Colômbia não quer reconhecê-lo e prefere que essa gente (...) apodreça na floresta por orgulho", acusou.
É um orgulho da oligarquia que "odeia os povos", com "um ódio, um veneno mais poderoso que todas as serpentes venenosas juntas", e que "por isso, não lhe importa que o povo morra ou não", agora apoiada pelas autoridades americanas, reiterou.
"Uribe é um peão de Bush. Uribe, acho que em breve Bush vai embora. Quero ver quem vai buscar agora para que continue com seu trabalho de peão do império. Que tristeza com este presidente", repetiu.
Também disse que ao presidente colombiano "não basta" que seus funcionários falem por ele e, "para mais vergonha sua, mandou buscar o general gringo para que viesse falar por você e mandou buscar o czar antidrogas (Walters) para que viesse atacar-me", criticou.
"Por que você não fala, hein? Triste peão do império americano é, Uribe, e assim ficará na história", afirmou, acrescentando que um "homem assim não merece ser presidente de nada, muito menos de um país".
Ele também acusou Uribe de ter "ligações com o paramilitarismo" e afirmou que os "gringos protegem-no, lhe estendem um cerco, porque é seu peão".
- Edu Lopes
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Venezuela ameaça usar força para tentar conter escassez de alimentos
O governo da Venezuela se vê atingido pela escassez de alimentos básicos, como leite e pão, e ameaça expropriar aqueles que não obedeçam à regulação de preços, apontada pelos produtores como a principal causa do desabastecimento.
O presidente Hugo Chávez reinaugurou no domingo uma usina processadora de leite e mandou um aviso aos produtores: quem vender acima do preço regulado "é um traidor e será tratado como tal", disse.
"Se um produtor se negar a vender o leite para a usina do governo para vendê-lo mais caro para particulares, expropriaremos a fábrica e se tivermos de usar o Exército, usaremos", disse o presidente em seu programa de rádio e TV Alô, Presidente.
"Não é com ameaças que se conseguirá um aumento da produção, e sim dando apoio", disse à agência de notícias France Presse o presidente da Federação Nacional de Pecuários, Genaro Méndez.
O desabastecimento de produtos básicos, como açúcar, ovos, carne bovina e de frango, aumentou substancialmente no último ano.
Segundo a empresa de pesquisas Datanálisis, a escassez desses produtos aumentou de 20% para 25% em 2007, e o ex-ministro da Fazenda Rodrigo Cabezas reconheceu que em alguns locais chega a 60%.
Isso se soma à alta dos preços internacionais de alguns produtos, especialmente o leite, com um aumento do consumo interno, segundo especialistas.
O problema da escassez de alimentos, que ao longo dos anos tem sido cíclico na Venezuela, já começa a ser percebido como uma falha do governo, mais que dos produtores ou comerciantes.
"Mais de 40% da população acredita que o governo é responsável pelo problema", afirma Luis Vicente Leíon, da Datanálisis,
Apesar de o governo ter criado há três anos a rede de mercados populares Mercal, que vende alimento subsidiado, a persistência do desabastecimento levou o presidente Chávez a ordenar que a estatal Petróleos da Venezuela lançasse uma filial encarregada dos alimentos.
A nova empresa se propõe a distribuir 800 toneladas de mercadorias todos os fins de semana em 30 pontos de venda em todo o país.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5645.shtml
O governo da Venezuela se vê atingido pela escassez de alimentos básicos, como leite e pão, e ameaça expropriar aqueles que não obedeçam à regulação de preços, apontada pelos produtores como a principal causa do desabastecimento.
O presidente Hugo Chávez reinaugurou no domingo uma usina processadora de leite e mandou um aviso aos produtores: quem vender acima do preço regulado "é um traidor e será tratado como tal", disse.
"Se um produtor se negar a vender o leite para a usina do governo para vendê-lo mais caro para particulares, expropriaremos a fábrica e se tivermos de usar o Exército, usaremos", disse o presidente em seu programa de rádio e TV Alô, Presidente.
"Não é com ameaças que se conseguirá um aumento da produção, e sim dando apoio", disse à agência de notícias France Presse o presidente da Federação Nacional de Pecuários, Genaro Méndez.
O desabastecimento de produtos básicos, como açúcar, ovos, carne bovina e de frango, aumentou substancialmente no último ano.
Segundo a empresa de pesquisas Datanálisis, a escassez desses produtos aumentou de 20% para 25% em 2007, e o ex-ministro da Fazenda Rodrigo Cabezas reconheceu que em alguns locais chega a 60%.
Isso se soma à alta dos preços internacionais de alguns produtos, especialmente o leite, com um aumento do consumo interno, segundo especialistas.
O problema da escassez de alimentos, que ao longo dos anos tem sido cíclico na Venezuela, já começa a ser percebido como uma falha do governo, mais que dos produtores ou comerciantes.
"Mais de 40% da população acredita que o governo é responsável pelo problema", afirma Luis Vicente Leíon, da Datanálisis,
Apesar de o governo ter criado há três anos a rede de mercados populares Mercal, que vende alimento subsidiado, a persistência do desabastecimento levou o presidente Chávez a ordenar que a estatal Petróleos da Venezuela lançasse uma filial encarregada dos alimentos.
A nova empresa se propõe a distribuir 800 toneladas de mercadorias todos os fins de semana em 30 pontos de venda em todo o país.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5645.shtml
- rodrigo
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"Vai ver o Chávez?"
"Vai ver o Chávez, né?", era o que eu mais ouvia dos amigos ao dizer que minhas férias seriam na Venezuela. Não, eu não ia ver o Chávez. Queria curtir as praias e ilhas da região oriental do país, transição do Atlântico para o Caribe, juntamente com minha mulher e os dois filhos - um adolescente e o outro mais novo, de oito anos. Foi o que fizemos, durante as duas primeiras semanas de 2008.
Na véspera de voltar ao Brasil, pernoitamos em Caracas. Num passeio pela cidade, fomos ao palácio Miraflores, sede do governo. Diante do portão principal, pedi que meus três companheiros de viagem fizessem uma pose para foto. Já ia guardando a câmera quando fomos abordados por um soldado careca, vestido com farda verde-oliva meio desbotada, boina vermelha e uma pistola automática na cintura. Exigia rispidamente que eu apagasse a imagem.
Mesmo sem entender direito o que acontecia, fiz o que mandava, mas quando íamos embora ele tomou a câmera de minhas mãos e ordenou que o seguíssemos até o prédio do outro lado da avenida. Entramos, cruzando uma fila de soldados mal-encarados que empunhavam fuzis e metralhadoras. Lá dentro, nos levou até um sujeito sentado atrás de uma mesa, que tinha a seu fundo um pôster de Hugo Chávez e uma TV sintonizada na emissora estatal. No ar, mais um dos longos discursos do coronel-presidente. "Estavam tirando fotos do palácio", denunciou o primeiro soldado, entregando-lhe a câmera.
O homem nos olhou de cima a baixo. "Esta é uma área de segurança. Estão pensando o quê?". Arbitrário, ligou a máquina e passou a conferir cada uma das imagens do arquivo. Tivemos nossa privacidade violentamente invadida, e nosso sentimento era de repulsa e indignação. Lá estávamos nós, fazendo algazarra na areia, mergulhando no mar e na piscina, brincando em restaurantes e quartos de hotéis. Lá estava também minha mulher, sorriso largo no rosto, exibindo na praia, orgulhosa, a barriga grávida de quatro meses. Após censurar uma a uma as fotos, ele anotou os dados de nossos passaportes e deu um último aviso: "Por enquanto é só para registro. Mas não saiam mais por aí tirando fotos do palácio".
De volta ao Brasil, resta-me mostrar aos amigos e familiares as coloridas fotos já vistas em avant-premier pela guarda nacional venezuelana. E antes que eles me façam aquela mesma indagação inicial, terei de admitir, contrariado: "É, fui ver o Chávez".
Celso Cavalcanti é jornalista
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
"Vai ver o Chávez, né?", era o que eu mais ouvia dos amigos ao dizer que minhas férias seriam na Venezuela. Não, eu não ia ver o Chávez. Queria curtir as praias e ilhas da região oriental do país, transição do Atlântico para o Caribe, juntamente com minha mulher e os dois filhos - um adolescente e o outro mais novo, de oito anos. Foi o que fizemos, durante as duas primeiras semanas de 2008.
Na véspera de voltar ao Brasil, pernoitamos em Caracas. Num passeio pela cidade, fomos ao palácio Miraflores, sede do governo. Diante do portão principal, pedi que meus três companheiros de viagem fizessem uma pose para foto. Já ia guardando a câmera quando fomos abordados por um soldado careca, vestido com farda verde-oliva meio desbotada, boina vermelha e uma pistola automática na cintura. Exigia rispidamente que eu apagasse a imagem.
Mesmo sem entender direito o que acontecia, fiz o que mandava, mas quando íamos embora ele tomou a câmera de minhas mãos e ordenou que o seguíssemos até o prédio do outro lado da avenida. Entramos, cruzando uma fila de soldados mal-encarados que empunhavam fuzis e metralhadoras. Lá dentro, nos levou até um sujeito sentado atrás de uma mesa, que tinha a seu fundo um pôster de Hugo Chávez e uma TV sintonizada na emissora estatal. No ar, mais um dos longos discursos do coronel-presidente. "Estavam tirando fotos do palácio", denunciou o primeiro soldado, entregando-lhe a câmera.
O homem nos olhou de cima a baixo. "Esta é uma área de segurança. Estão pensando o quê?". Arbitrário, ligou a máquina e passou a conferir cada uma das imagens do arquivo. Tivemos nossa privacidade violentamente invadida, e nosso sentimento era de repulsa e indignação. Lá estávamos nós, fazendo algazarra na areia, mergulhando no mar e na piscina, brincando em restaurantes e quartos de hotéis. Lá estava também minha mulher, sorriso largo no rosto, exibindo na praia, orgulhosa, a barriga grávida de quatro meses. Após censurar uma a uma as fotos, ele anotou os dados de nossos passaportes e deu um último aviso: "Por enquanto é só para registro. Mas não saiam mais por aí tirando fotos do palácio".
De volta ao Brasil, resta-me mostrar aos amigos e familiares as coloridas fotos já vistas em avant-premier pela guarda nacional venezuelana. E antes que eles me façam aquela mesma indagação inicial, terei de admitir, contrariado: "É, fui ver o Chávez".
Celso Cavalcanti é jornalista
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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- Immortal Horgh
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Terça, 22 de janeiro de 2008, 15h34
EUA dizem não ter provas de armas da Venezuela
O governo dos Estados Unidos disse hoje que não tem provas de que a Venezuela esteja enviando armas para grupos terroristas na Colômbia, mas instou os dois países a estreitarem a cooperação para combaterem o contrabando de armas pela fronteira.
"Acho que todas as partes reconhecem o fluxo de armas e munição por esta fronteira, mas neste momento não temos indícios de que isto seja o resultado de uma política do Governo venezuelano", declarou em entrevista coletiva o subsecretário de Estado para a América Latina, Thomas Shannon.
Ele acrescentou que o contrabando de armas tem a cumplicidade de funcionários corruptos e de pessoas envolvidas diretamente nesse negócio.
Segundo Shannon, a histórica porosidade da fronteira entre os dois países dificulta o combate ao tráfico de drogas, armas e munição e, por isso, é necessária uma maior cooperação bilateral.
"A única forma de conseguirmos um controle... é com a Venezuela e a Colômbia cooperando", ressaltou.
Por outro lado, Shannon nem negou nem confirmou a viagem que a secretária de Estado Condoleezza Rice supostamente realizará à cidade colombiana de Medellín na próxima quinta.
Ele reiterou que o contrabando de drogas, precursores químicos, armas e munição é um problema "transnacional", pelo que a Iniciativa Mérida faz parte de uma estratégia regional dos Estados Unidos para combater o problema.
"Infelizmente, não temos uma solução estratégica com a Venezuela, e gostaríamos de tê-la. Há possibilidade de uma melhoria nesse sentido", afirmou o subsecretário de Estado para a América Latina, ao indicar que a Venezuela é um "trampolim" do tráfico de drogas dirigido ao Caribe e à zona oeste da África.
"Não tivemos um verdadeiro êxito para melhorar as relações com a Venezuela, mas não é porque não tenhamos tentado... teremos que ser pacientes e esperar que os venezuelanos entendam que lhes convém melhorar esta relação", prosseguiu.
Shannon também reiterou que se opõe à proposta da Venezuela de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) sejam retirados da lista de grupos terroristas elaborada pelos Estados Unidos.
Tanto os Governos da região como a União Européia (UE) compartilham da visão americana de que as Farc e o ELN "são organizações envolvidas em terrorismo". "Precisamos tratá-las como tal", afirmou Shannon.
Ele reiterou o compromisso dos EUA de conseguir a liberação de todos os reféns em poder das Farc, não só dos três funcionários americanos do Pentágono.
Os Estados Unidos continuarão apoiando as gestões da Colômbia e de terceiros para conseguir um acordo humanitário que permita a liberação das pessoas em cativeiro, ressaltou.
EFE
EUA dizem não ter provas de armas da Venezuela
O governo dos Estados Unidos disse hoje que não tem provas de que a Venezuela esteja enviando armas para grupos terroristas na Colômbia, mas instou os dois países a estreitarem a cooperação para combaterem o contrabando de armas pela fronteira.
"Acho que todas as partes reconhecem o fluxo de armas e munição por esta fronteira, mas neste momento não temos indícios de que isto seja o resultado de uma política do Governo venezuelano", declarou em entrevista coletiva o subsecretário de Estado para a América Latina, Thomas Shannon.
Ele acrescentou que o contrabando de armas tem a cumplicidade de funcionários corruptos e de pessoas envolvidas diretamente nesse negócio.
Segundo Shannon, a histórica porosidade da fronteira entre os dois países dificulta o combate ao tráfico de drogas, armas e munição e, por isso, é necessária uma maior cooperação bilateral.
"A única forma de conseguirmos um controle... é com a Venezuela e a Colômbia cooperando", ressaltou.
Por outro lado, Shannon nem negou nem confirmou a viagem que a secretária de Estado Condoleezza Rice supostamente realizará à cidade colombiana de Medellín na próxima quinta.
Ele reiterou que o contrabando de drogas, precursores químicos, armas e munição é um problema "transnacional", pelo que a Iniciativa Mérida faz parte de uma estratégia regional dos Estados Unidos para combater o problema.
"Infelizmente, não temos uma solução estratégica com a Venezuela, e gostaríamos de tê-la. Há possibilidade de uma melhoria nesse sentido", afirmou o subsecretário de Estado para a América Latina, ao indicar que a Venezuela é um "trampolim" do tráfico de drogas dirigido ao Caribe e à zona oeste da África.
"Não tivemos um verdadeiro êxito para melhorar as relações com a Venezuela, mas não é porque não tenhamos tentado... teremos que ser pacientes e esperar que os venezuelanos entendam que lhes convém melhorar esta relação", prosseguiu.
Shannon também reiterou que se opõe à proposta da Venezuela de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) sejam retirados da lista de grupos terroristas elaborada pelos Estados Unidos.
Tanto os Governos da região como a União Européia (UE) compartilham da visão americana de que as Farc e o ELN "são organizações envolvidas em terrorismo". "Precisamos tratá-las como tal", afirmou Shannon.
Ele reiterou o compromisso dos EUA de conseguir a liberação de todos os reféns em poder das Farc, não só dos três funcionários americanos do Pentágono.
Os Estados Unidos continuarão apoiando as gestões da Colômbia e de terceiros para conseguir um acordo humanitário que permita a liberação das pessoas em cativeiro, ressaltou.
EFE
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Hugo Chávez ameaça expulsar estrangeiros que falem mal do país
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/20.../296910543.asp
Agências internacionais
CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que vai expulsar do país todos os estrangeiros que falem mal do governo. A declaração foi dada ontem, durante o seu programa dominical, "Alô, Presidente", transmitido por cadeia de rádio e televisão. "Estrangeiro que venha ao nosso país denegrir a imagem de um governo livre, democrático e legítimo, deve, com todo o respeito, ser levado ao aeroporto, com suas malas, e ser convidado a ir embora da Venezuela", disse Chávez, sem esclarecer, porém, se a sua ameaça incluía os correspondentes estrangeiros que trabalham no país.
A atitude de Chávez aconteceu um dia após o mexicano Manuel Espino, presidente da Organização Democrática Cristã da América (ODCA) ter declarado, durante uma coletiva de imprensa realizada em Caracas, que o governo venezuelano é "um exemplo da tendência demagógica, populista e autoritária que atenta contra as liberdades e os direitos fundamentais dos cidadãos".
Chávez disse também que a possibilidade de reeleição indefinida, parte de seu projeto de reforma constitucional, só se aplica ao cargo de presidente e não incluiu governadores e parlamentares.
- Vinicius Pimenta
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Sniper escreveu:Hugo Chávez ameaça expulsar estrangeiros que falem mal do país
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/20.../296910543.asp
Agências internacionais
CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que vai expulsar do país todos os estrangeiros que falem mal do governo. A declaração foi dada ontem, durante o seu programa dominical, "Alô, Presidente", transmitido por cadeia de rádio e televisão. "Estrangeiro que venha ao nosso país denegrir a imagem de um governo livre, democrático e legítimo, deve, com todo o respeito, ser levado ao aeroporto, com suas malas, e ser convidado a ir embora da Venezuela", disse Chávez, sem esclarecer, porém, se a sua ameaça incluía os correspondentes estrangeiros que trabalham no país.
A atitude de Chávez aconteceu um dia após o mexicano Manuel Espino, presidente da Organização Democrática Cristã da América (ODCA) ter declarado, durante uma coletiva de imprensa realizada em Caracas, que o governo venezuelano é "um exemplo da tendência demagógica, populista e autoritária que atenta contra as liberdades e os direitos fundamentais dos cidadãos".
Chávez disse também que a possibilidade de reeleição indefinida, parte de seu projeto de reforma constitucional, só se aplica ao cargo de presidente e não incluiu governadores e parlamentares.
Ele deveria importar os que falam bem, nos pouparia de muita merda por aqui.