JAS-39 Gripen

[FCarvalho]

[FCarvalho]

Duas décadas de caças Gripen na Força Aérea Tcheca, tornando os céus mais seguros



https://www.cavok.com.br/duas-decadas-d ... is-seguros

Ninguém me convence que a perda da licitação para o F-35 na Rep Checa não foi um dos golpes de mão mais molhados da história dos caças na Europa.

Em absolutamente nada o caça americano agrega ao poder aéreo tcheco e ainda por cima vai comer literalmente todo o orçamento da defesa da força área, apenas para sustentar um punhado de caças problemáticos e cheios de bugs. Para não falar nas muitas limitações impostas pelo tio Sam ao seu pleno emprego e operação.

Vai gostar de sofrer assim lá no Brasil.

[cabeça de martelo]

Thai Air Force Selects Sweden’s New Saab Gripen E/F to strengthen airpower.

On June 4, 2025, the Royal Thai Air Force confirmed its selection of Sweden’s Saab Gripen E/F as its future multi-role fighter. The decision supports Thailand’s strategy to modernize its air force amid rising regional tensions and technological competition. It also signals a shift toward greater defense autonomy and European industrial partnerships. The selection comes as Southeast Asian air forces race to adopt next-generation air combat capabilities.



Thailand’s confirmed selection of the Saab Gripen E/F thus marks a strategic leap for its air force, setting the stage for an operational transformation based on advanced multi-role airpower (Picture source: SAAB)

The Saab Gripen E/F, an advanced multi-role combat aircraft developed by the Swedish aerospace group Saab, represents one of the most modern non-stealth fighter platforms in service today. The Gripen E variant incorporates the Raven ES-05 active electronically scanned array (AESA) radar, Infra-Red Search and Track (IRST), advanced electronic warfare systems, and data fusion capabilities. It is powered by the General Electric F414-GE-39E engine, enabling a maximum speed of Mach 2 and a combat radius of over 1,500 km. The fighter is also designed for full NATO interoperability and advanced datalink operations, with the flexibility to carry a wide array of air-to-air, air-to-ground, and anti-ship munitions. The twin-seat Gripen F variant will complement the fleet with enhanced operational flexibility and training capacity.

The development path of the Gripen E/F builds on Saab’s decades-long experience with lightweight, cost-effective fighter designs. The Gripen C/D has been in Thai service since 2011, forming the backbone of the RTAF’s current air combat capability. The E/F variant stems from a Swedish national program launched in the early 2010s to counter emerging threats from next-generation fighters and sophisticated integrated air defense systems. It incorporates more powerful sensors, greater range, increased payload, and significantly enhanced survivability features compared to its predecessor. The selection by Thailand continues a pattern observed in other air forces such as Brazil’s, which became the Gripen E’s first export customer with its F-X2 program in 2014. This continuity ensures streamlined pilot transition, logistical commonality, and proven reliability.

Compared to other fighter options available to middle-power nations, such as the U.S. F-16 Block 70/72 or the French Rafale F4, the Gripen E/F stands out in several respects. It offers an open-architecture avionics suite that facilitates easier upgrades, lower maintenance costs, and operational autonomy, features highly prized by countries seeking to reduce long-term dependency on external suppliers. While it lacks stealth characteristics of fifth-generation platforms like the F-35, the Gripen E/F delivers an unmatched cost-effectiveness ratio in the 4.5-generation fighter category, with shorter sortie turnaround times and excellent electronic warfare resilience. Historically, its lineage echoes that of the Mirage 2000’s evolution into the Rafale: from a single-role to a flexible multi-role platform, adapted to evolving air combat doctrines.

The strategic implications of Thailand’s decision are substantial. In the immediate military dimension, the Gripen E/F will provide the RTAF with a credible deterrent and regional air superiority tool amid growing tensions in the South China Sea and expanding Chinese airpower in neighboring states. Geopolitically, Thailand is diversifying its defense partnerships, balancing traditional U.S. ties with new European industrial cooperation, as reflected in the long-term offset package included in Saab’s offer. This package is intended to generate jobs, technology transfers, and strategic benefits for Thailand’s defense industry, enhancing national security and autonomy. The move aligns with broader trends in ASEAN where nations are increasingly seeking defense procurement strategies that combine capability with industrial leverage.

From a budgetary standpoint, while Saab has not yet signed a formal contract with Thailand, the Gripen E/F is known for its relatively low acquisition and life-cycle costs compared to Western alternatives. Brazil’s initial Gripen E/F contract was valued at approximately $4.68 billion for 36 aircraft, including technology transfer and local assembly, figures that offer a rough benchmark for estimating potential costs for Thailand’s program. At this stage, no firm numbers have been disclosed, but the inclusion of an offset program suggests a multi-billion-dollar package is being prepared. The last confirmed defense contract for Gripen E/F remains the ongoing Brazilian program, with deliveries in progress.

Thailand’s confirmed selection of the Saab Gripen E/F thus marks a strategic leap for its air force, setting the stage for an operational transformation based on advanced multi-role airpower. It strengthens Thailand’s position within the shifting security architecture of Southeast Asia while reinforcing Europe’s footprint in the regional defense market. As negotiations move toward contract finalization, the coming months will be crucial in shaping the extent of industrial cooperation and strategic outcomes from this landmark procurement.

https://www.armyrecognition.com/news/ae ... n-airpower

[FCarvalho]

E ainda tem muitos F-5E\F e F-16A\B a serem substituídos na frota tailandesa.
Com alguma sorte, o Gripen E\F ainda arruma uma vaga nas Filipinas também, apesar do interesse declarado na compra do F-16V.
Eles queriam, e talvez ainda queiram, na verdade, cerca de 40 novos caças para complementar os FA-50 sul coreanos.
A ver.

[knigh7]

A aquisição dos Gripen E-F pela Tailândia trata-se de um contrato de 3 fases, resultando na obtençao de 12 caças.

Seguem os detalhes:

04/06/2025
Por: João Paulo Moralez
Conheça os detalhes da aquisição do Gripen E/F pela Tailândia

https://tecnodefesa.com.br/conheca-os-d ... tailandia/

[FCarvalho]

Pelo menos agora não vamos poder dizer que a FAB será a única que levará quase vinte anos para receber tão poucos caças, com a Tailândia levando 9 anos para receber 1\3 do que encomendamos.
Se bobear, eles recebem os 12 primeiro do que a FAB consegue chegar no 36o caça.

[J.Ricardo]

Vamos ficar agora na torcida pela assinatura do contrato pela Colômbia, e na torcida pela FAP (Peru) escolher o Gripen também.

[Túlio]

Pelo menos agora não vamos poder dizer que a FAB será a única que levará quase vinte anos para receber tão poucos caças, com a Tailândia levando 9 anos para receber 1\3 do que encomendamos.
Se bobear, eles recebem os 12 primeiro do que a FAB consegue chegar no 36o caça.

Uma conta que não fecha é que os AMX que sobraram saem este ano, os F-5 até 2030 e recém o 36° Gripen chega lá pela metade da próxima década, isso se não houverem novos atrasos (outros países comprando dão a desculpa perfeita para atrasar ainda mais sem as linhas de montagem - e fornecedores - ficarem no ócio).

Parece que por uns bons anos a maior parte do que não for perto de bostília terá que ser resolvido pela minguante frota de Super Tucanos (onde já se viu uma frota de 99 aviões ser reduzida a menos de 2/3 em pouco mais de 15 anos sem nenhuma guerra? Se caíssem tantos à toa ninguém ia querer comprar, aí tem), e duvido que modernizem toda ela, se no fim sobrar metade já tá no lucro.

[Strike91]

Pelo menos agora não vamos poder dizer que a FAB será a única que levará quase vinte anos para receber tão poucos caças, com a Tailândia levando 9 anos para receber 1\3 do que encomendamos.
Se bobear, eles recebem os 12 primeiro do que a FAB consegue chegar no 36o caça.

Uma conta que não fecha é que os AMX que sobraram saem este ano, os F-5 até 2030 e recém o 36° Gripen chega lá pela metade da próxima década, isso se não houverem novos atrasos (outros países comprando dão a desculpa perfeita para atrasar ainda mais sem as linhas de montagem - e fornecedores - ficarem no ócio).

Parece que por uns bons anos a maior parte do que não for perto de bostília terá que ser resolvido pela minguante frota de Super Tucanos (onde já se viu uma frota de 99 aviões ser reduzida a menos de 2/3 em pouco mais de 15 anos sem nenhuma guerra? Se caíssem tantos à toa ninguém ia querer comprar, aí tem), e duvido que modernizem toda ela, se no fim sobrar metade já tá no lucro.

Exatamente, é assustador caro Tulio

[J.Ricardo]

Isso mostra o quanto são incompetentes os adm da força aérea e o quanto são irresponsáveis nossos governantes.

[FCarvalho]

Vamos ficar agora na torcida pela assinatura do contrato pela Colômbia, e na torcida pela FAP (Peru) escolher o Gripen também.

Suponho que a maior esperança da Embraer é que Colombia, Peru e México deem o seu aval ao Gripen E\F, o que permitira deixar a linha em GPX ocupada durante os próximos 10 anos, no mínimo, sem depender exclusivamente da decadência da frota da FAB.
Aliás, resolver o problema de adendo contratual e\ou segundo, terceiro e quantos lotes adicionais forem necessários era relativamente simples. É só aposentar todos os AMX e F-5 restantes e acabou-se a história. Se alguém perguntar porque, é só dizer que os mesmos não tem mais condições de operar de forma segura - e não tem mesmo - e que voar neles é um perigo para pilotos e quem estiver por acaso embaixo deles quando caírem.
Do nada aparece dinheiro, ou solução, rapidinho para esse problema de falta de caças no Brasil.
Mas, os brigadeiros preferem ser "responsáveis", e isso é o que está matando a FAB inteira aos poucos. De dentro para fora.

[FCarvalho]

Pelo menos agora não vamos poder dizer que a FAB será a única que levará quase vinte anos para receber tão poucos caças, com a Tailândia levando 9 anos para receber 1\3 do que encomendamos.
Se bobear, eles recebem os 12 primeiro do que a FAB consegue chegar no 36o caça.

Uma conta que não fecha é que os AMX que sobraram saem este ano, os F-5 até 2030 e recém o 36° Gripen chega lá pela metade da próxima década, isso se não houverem novos atrasos (outros países comprando dão a desculpa perfeita para atrasar ainda mais sem as linhas de montagem - e fornecedores - ficarem no ócio).
Parece que por uns bons anos a maior parte do que não for perto de bostília terá que ser resolvido pela minguante frota de Super Tucanos (onde já se viu uma frota de 99 aviões ser reduzida a menos de 2/3 em pouco mais de 15 anos sem nenhuma guerra? Se caíssem tantos à toa ninguém ia querer comprar, aí tem), e duvido que modernizem toda ela, se no fim sobrar metade já tá no lucro.

O que se diz agora é que 68 serão modernizados, e o resto, bom, acho que vão servir de peças de reposição para os que ainda conseguirem ser mantidos em voo. Dos 99, 12 estão no EDA-Esquadrilha da Fumaça, e parte em Natal. Nos esquadrões dos terceiros, contando esses 68, se ficarem 12 a 16 unidades em cada vai ser muito. Provavelmente a BANT vai ficar com a maioria destes aviões modernizados, restando ao 3o Gav o que sobrar. E cada um que se vire com o que tiver. Ninguém falou nada se as 12 unidades do EDA estão incluídas nesta modernização, considerando as 68 unidades aludidas, o que deixaria os 4 esquadrões operacionais mais restritos ainda em suas funções.

Quanto a Gripen E\F, se a FAB por acaso conseguir receber os 36 até 2032, dois anos após o último F-5 abrir o bico, é muito provável que restarão apenas o GDA, o Pampa e o 1o GAvCa para equipar. E não duvido disso. Com três dúzias de caças dá para a FAB morrer feliz e dar à aviação de caça a vida que ela merece. Ou seja, zero capacidade de endurance mas nota 10 em modernidade.

[J.Ricardo]

Os militares estão com as calças arriadas, com medo desses inquéritos do fim do mundo, esqueça qualquer reivindicação sobre qualquer assunto.
Soma-se a isso nosso ministro da defesa que é um grande inútil, como foram todos os outros.

[FCarvalho]

É o mesmo de sempre. Por causa de meia dúzia, todos pagam o pato. É assim com políticos, militares, escoteiros, etc.
Quanto a ministro da defesa, esse sempre foi e será sempre um cargo meramente figurativo, um papel de decoração para tirar foto, e dar ares de institucionalidade e autoridade que nunca existiram para os políticos se sentirem melhor com eles mesmos.

[cabeça de martelo]