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Re: Georgia X Rússia

Enviado: Dom Set 28, 2008 5:44 pm
por Bolovo
Su-25 footage, dizem ser na Georgia.


Re: Georgia X Rússia

Enviado: Seg Set 29, 2008 9:01 pm
por kurgan
29/09/2008 - 19h26
EUA pedem unidade à Otan na crise da Geórgia e diante de ameças russas

Bruxelas, 29 set (EFE).- O novo embaixador dos Estados Unidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Kurt Volker, pediu hoje unidade na condução da crise envolvendo a Geórgia e diante da crescente agressividade da Rússia contra países do Cáucaso e do Leste Europeu.

"A nova política agressiva russa é um desafio para a Otan", afirmou Volker em Bruxelas, onde destacou que "mudar as fronteiras da Europa à força não é aceitável" e a Aliança "não deveria se conformar com isso".

Em referência às afirmações russas de que as partes do escudo antimísseis que os EUA vão instalar na Polônia e na República Tcheca se tornariam alvos estratégicos, o diplomata disse ainda que "ameaçar com um ataque nuclear não é aceitável" e que a Otan não deveria "desculpar" isso.

Volker frisou que os países da Aliança "não podem abandonar" as aspirações de outros países europeus que querem ingressar "na comunidade euro-atlântica".

No entanto, reiterou que a Otan deve manter "sua mão estendida à Rússia" e que uma eventual ampliação da organização "não representa uma ameaça para ninguém".

O americano não disse se os países da Aliança estão mais próximos de apresentar o chamado "plano de ação para adesão" à Geórgia e à Ucrânia.

"Há um bom ambiente na Otan em geral", limitou-se a dizer, insistindo que o objetivo básico "agora, mais que recentemente, é manter a união": "A prioridade em alcançar uma posição unida é muito alta".

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 27395.jhtm

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Seg Set 29, 2008 9:28 pm
por Túlio
O Vasquinho, mandou por isso congelar os preços, achando que se conseguia parar a inflação com o congelamento de preços.

O resultado era inevitável. Com os preços fixos e com os custos de produção a aumentar por causa do aumento de salários, os produtos desapareceram das prateleiras dos supermercados e das mercearias.
Credo, igualzinho ao Sarney aqui, na segunda metade dos anos 80... :shock:

Mas daí a chamar o Sarney de comuna tem que distorcer bastante, POWS!!!

Parece que esse tipo de comportamento, está englobado dentro da definição de TROLL.
Nas buenas, ainda não está definido o teor do artigo sobre trolagem no DB. De qualquer modo, os teus posts pareceriam mais e mesmo assim não considero assim, podes irritar muita gente mas, antes de atacar os argumentos dos outros - e o fazes - defendes os teus, trolls não defendem nada, apenas atacam. Não vi nada de trolagem aqui - ainda bem - mas a falta de respeito de parte a parte cedo ou tarde levará a sanções. Exemplos:
Ai, mas estes seus textos eram para levar a serio?!!!!!!

Sinceramente pensei que eram uma tentativa de humor...
Se O JLRC não se apercebeu, é porque é daqueles que durante o periodo comunista comiam Lagosta.
Nadavê, nas buenas...

Peço a todos então - é, não apenas ao amigo PT - que tentem ir com mais calma, tá tri?

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Ter Set 30, 2008 5:38 am
por kurgan
Rusia se enfrentó por vez primera con un Ejército adaptado a las normas de la OTAN

Moscú, 30 de septiembre, RIA Novosti. El reciente conflicto en torno a Osetia del Sur fue el primer enfrentamiento de militares rusos con un Ejército adiestrado acorde a los estándares de la OTAN, escribe hoy la prensa local citando al general Vladímir Bóldirev, jefe del Ejército ruso de Tierra.

"Por vez primera, hemos tropezado con formaciones militares cuya plantilla e instrucción responden a los estándares de la OTAN, y cuya táctica refleja la visión del Ejército estadounidense sobre la conducción de combates", declaró el general en rueda de prensa organizada ayer con motivo de la fiesta profesional del Ejército de Tierra, que se celebra en Rusia el 1 de octubre.

La principal característica de esa táctica, explicó, consiste en "causar el máximo daño posible al adversario, por excelencia, sin entrar en combate". Bóldirev recordó que el Ejército de Georgia tenía en su dotación armas rusas modernizadas en Ucrania, República Checa, Bulgaria, Israel y otras naciones extranjeras, así como modernos equipos radioelectrónicos provenientes de países miembros de la OTAN.

En ningún momento del conflicto, subrayó, las tropas rusas superaron numéricamente a las del adversario. Al contrario: el Ejército georgiano decuplicó en número a las fuerzas rusas de paz y a las formaciones surosetas en el período del 7 al 9 de agosto pasado, es decir, durante los primeros días de la agresión georgiana. En general, Bóldirev calificó de "exitosa" la actuación del Ejército ruso de Tierra en el Cáucaso.

También mencionó algunos planes del rearme para el año 2015, en particular, la introducción de modernos carros de combate, vehículos de infantería, blindados, sistemas de misiles Iskander-M y Uragan-1M. Se hará hincapié en el uso de flamantes equipos de reconocimiento, comunicaciones y guerra electrónica, armas de precisión, helicópteros de asalto, sistemas de control automatizado y aparatos aéreos no tripulados.


http://sp.rian.ru/onlinenews/20080930/117293864.html

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Sáb Out 04, 2008 6:41 am
por cabeça de martelo
Lembram-se quando o PT disse que os soldados Russos gostavam do seu vodka?

Pois bem, parece que o Presidente da Assembleia Paralamentar da OTAN (José Lello), foi à Georgia. O tipo fala de soldados Russos embriagados, invasão de um fábrica de Vodka, excessos de toda a ordem por parte deles e muita, mesmo muita desorganização.

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Sáb Out 04, 2008 9:25 am
por JLRC
Navios georgianos destruídos durante a guerra

Patrulha do tipo Osa (302 Tbilisi) no porto de Poti

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Patrulha da Guarda Costeira ex-M 1085 alemão (P-22 Ayety)

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Patrulha do tipo Zhuk

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A destruição do 303 Dioskuria (ex-P 17 Batsis grego)

http://siskhli.dyndns.tv/vids/dioskuria.wmv

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Seg Out 06, 2008 3:59 am
por Ogun K-9
Exposição: guerra na Geórgia é novo orgulho russo
Michael Schwirtz


As bandeiras da Geórgia em frangalhos, os uniformes em estilo da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) usados pelas tropas do país e os fuzis de assalto de fabricação norte-americana estão empilhados em um pequeno canto do Museu Central das Forças Armadas Russas, em Moscou. Trata-se de troféus da recente guerra entre Rússia e Geórgia, empilhados sem muita ordem mas expostos para transmitir uma mensagem clara.


"Agora as pessoas compreendem quem começou o conflito", disse Aleksandr Nikonov, o diretor do museu. E - mas isso ele nem precisou dizer - quem o encerrou.

Além dos despojos de guerra, as fotografias que fazem parte da exposição intitulada Cáucaso: cinco dias em Agosto retratam a vitória da Rússia sobre a Geórgia como absoluta.

Imagens cruas de soldados dilacerados e queimados, corpos dispersos entre tanques destruídos, são expostas com legendas como "o inimigo foi contido". Outras fotos mostram aldeões aliviados e fatigados recebendo com alegria as tropas russas.

A exposição montada apressadamente traz uma mensagem que vai bem além de apresentar um veredicto sobre o conflito na Geórgia.

Pouco importa que os russos tenham sofrido revezes diplomáticos depois de sua esmagadora incursão ao território georgiano - que Moscou justifica como resposta ao ataque da Geórgia à Ossétia do Sul, o enclave separatista que foi peça central no conflito.

Ou que o reconhecimento unilateral russo à independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, outro enclave georgiano separatista, tenha sido condenado em todo o mundo.

Nada disso importa. Depois de décadas de embaraçosas derrotas militares ¿no Afeganistão, nos anos 80, e na Chechênia, nos anos 90, a Rússia voltou a vencer.

"Podemos agradecer os georgianos por uma guerra pequena e vitoriosa; isso foi útil para a nossa nação, para a Rússia", disse Oleg Sergienko, 38 anos, um advogado que estava visitando a exposição. "Nos últimos 20 anos, os russos sofreram uma perda de seu senso de identidade", acrescentou Sergienko, que combateu em uma das guerras russas mas se recusa a dizer qual. "Agora existe coesão."

Orgulho nacional como o de Sergienko parece natural no Museu Central das Forças Armadas, inaugurado 90 anos atrás para honrar as realizações militares russas desde os anos iniciais da União Soviética. Um grande busto de Lênin, posicionado de forma ousada diante de um impressionante mosaico de soldados comunistas armados de metralhadoras, recebe os visitantes à porta.

A exposição, aberta em 9 de setembro, não se compara a algumas das instalações do museu quanto a eventos históricos, em termos de grandiosidade.

O cavernoso Pavilhão da Vitória exibe uma águia nazista de 450 quilos removida da chancelaria do Reich, a sede do governo de Hitler. A ave imensa e muda jaz, rachada, em meio a uma montanha de bandeiras decoradas pela suástica, celebrando a derrota da Alemanha nazista durante a Grande Guerra Patriótica.

E nem todos os troféus georgianos parecem tão provocantes, aos olhos de um norte-americano, quanto os restos retorcidos do avião de espionagem U-2 pilotado por Francis Gary Powers e abatido sobre a União Soviética em 1960.

Do lado de fora do museu, as origens exatas da guerra curta mas sangrenta de agosto continuam em disputa, obscurecidas por alegações e contra-alegações étnicas, propaganda de uma e de outra parte e pelas distintas reações diante de fatos consumados.

Os organizadores da exposição ainda assim afirmam que a Geórgia, auxiliada por treinamento ocidental, estimulada por aliados ocidentais e armada até os dentes com armas ocidentais, decidiu atacar um povo em larga medida indefesa, o que forçou uma resposta militar russa rápida e forte.

"O exército georgiano recebeu assistência de instrutores ocidentais, entre os quais americanos", disse Nikonov, diretor do museu há 16 anos. "O nível de militarização da Geórgia e os gastos do país com suas forças armadas foram surpreendentes."

Nikonov apontou para uma lista de 13 países que supostamente teriam ajudado a Geórgia antes do conflito, entre os quais Ucrânia, Israel, França e Estados Unidos. Do outro lado da sala, o conteúdo da mochila de um soldado georgiano incluía um manual de inglês publicado por uma escola militar de idiomas na base aérea de Lackland, no Texas.

Havia quatro carabinas M4 fabricadas nos Estados Unidos em exposição, e uma foto próxima mostra diversos Humvees de fabricação norte-americana confiscados no mês passado pelas forças russas no porto georgiano de Poti, no Mar Negro.

"É difícil olhar para essas coisas", disse um visitante, Evgeny Ivanov, 66 anos, que no passado foi soldado de uma unidade antiaérea. "Houve uma época em que éramos todos uma coisa só", ele disse, em referência à era soviética, quando Rússia e Geórgia eram parte da URSS.

Ecoando os líderes russos, como o presidente Dmitri Medvedev e o primeiro-ministro Vladimir Putin, Ivanov sugeriu que os patrocinadores ocidentais da Geórgia haviam de alguma forma causado essa guerra entre os dois países vizinhos. ¿Alguém os arrastou a essa situação¿, ele disse.

Não resta dúvida de que outros países, em especial os Estados Unidos, forneceram assistência militar à Geórgia: os norte-americanos ajudaram a treinar uma unidade georgiana que combateu no Iraque e posteriormente na Ossétia do sul. Mas o governo dos Estados Unidos insiste em que seus funcionários alertaram repetidamente à Geórgia que não causasse um confronto com as forças militares russas.

Ainda assim, a exposição fez com que os visitantes russos não sentissem que a responsabilidade pela guerra georgiana contra a Rússia coubesse apenas à Geórgia, com ou sem assistência estrangeira.

Anna Ryzhova, 22 anos, estava contemplando as fotos de vítimas civis ensangüentadas do ataque georgiano a Tskhinvali, a capital da Ossétia do Sul.

"Creio que, embora a Geórgia estivesse recebendo armas, a questão a apresentar seria para que eles precisavam dessas armas."

A Geórgia planeja uma exposição própria sobre a guerra, em Gori, onde um ataque aéreo russo matou dezenas de civis. A exposição será realizada em uma ala especial dedicado ao filho mais famoso de Gori: Stálin.

The New York Times

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Seg Out 06, 2008 12:30 pm
por eligioep
Alguém teria algumas fotos deste museu?

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Seg Out 06, 2008 2:04 pm
por Ogun K-9
to desde ontem catando em tudo quanto é site e ainda não achei nada.

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Qua Out 08, 2008 7:21 am
por P44
a Geórgia , "FAROL DA DEMOCRACIA"

artigo do New York Times, com especial dedicatória aos hipócritas....
News Media Feel Limits to Georgia’s Democracy

By DAN BILEFSKY and MICHAEL SCHWIRTZ

Published: October 6, 2008

TBILISI, Georgia — The cameras at Georgia’s main opposition broadcaster, Imedi, kept rolling Nov. 7, when masked riot police officers with machine guns burst into the studio. They smashed equipment, ordered employees and television guests to lie on the floor and confiscated their cellphones. A news anchor remained on-screen throughout, describing the mayhem. Then all went black.

The pretext for the raid — which silenced the channel — was a government claim that Imedi was fomenting unrest when it broadcast a statement by one of its founders, Badri Patarkatsishvili, promising to topple the government of President Mikheil Saakashvili.

Earlier that day, riot police officers lashed out with clubs and fired rubber bullets at unarmed antigovernment protesters. A nine-day state of emergency followed.

Now, 11 months later, Georgia’s democratic credentials are again being questioned, and tested, as the country finds itself on the front line of a confrontation between Russia and the West.

Georgia and its American backers, including the Republican and Democratic United States presidential contenders, have presented Georgia as a plucky little democracy in an unstable region, a country deserving of generous aid and NATO membership. But a growing number of critics inside and outside the country argue that it falls well short of Western democratic standards and cite a lack of press freedom as a glaring example.

Mr. Saakashvili, a telegenic New York-trained lawyer, came to power in 2004 after a wave of protests known as the Rose Revolution, promising to shed the authoritarianism of the past. But Lincoln A. Mitchell, a Georgia expert at Columbia University, contended that Mr. Saakashvili now presided over a “semiauthoritarian” state, while saying that it was the most democratic of the former Soviet states in the region.

“The reality is that the Saakashvili government is the fourth one-party state that Georgia has had during the last 20 years, going back to the Soviet period,” he said. “And nowhere has this been more apparent than in the restrictions on media freedom.”

In its most recent report, Freedom House, a human rights research group based in New York, ranked Georgia, in terms of press freedom, on a level with Colombia and behind Nigeria, Malawi, Indonesia and Ukraine — the last a NATO aspirant, like Georgia.

A 2008 State Department report on Georgia’s democratic progress said that respect for freedom of speech, the press and assembly worsened during the 2007 crisis and that there continued to be reports of “law enforcement officers acting with impunity” and “government pressure on the judiciary.”

Sozar Subari, Georgia’s ombudsman for human rights, an independent watchdog appointed by Parliament, accused the government of stifling press freedom by ensuring that sympathetic managers were installed as directors at national broadcasters.

“That Georgia is on the road to democracy and has a free press is the main myth created by Georgia that the West has believed in,” Mr. Subari said. “We have some of the best freedom-of-expression laws in the world, but in practice, the government is so afraid of criticism that it has felt compelled to raid media offices and to intimidate journalists and bash their equipment.”

Nino Zuriashvili, a Georgian investigative journalist who said she broadcast on the Internet to bypass censorship, said that under Mr. Saakashvili, nearly a dozen broadcasting outlets had been winnowed to a handful, and several political talk shows had been shut down. “The paradox is that there was more media freedom before the Rose Revolution,” she said.

Mr. Saakashvili himself, asked about press freedom on a recent visit to New York, conceded at an Atlantic Council luncheon that “we need to have more debate and more transparency.” But he insisted, “There are no taboos.”

Prime Minister Lado Gurgenidze, a close ally of Mr. Saakashvili, retorted that market forces were driving the consolidation of media. Annual spending on television and newspaper advertising in Georgia is about $50 million, he said, not enough to support a dozen broadcasters. The raid on Imedi was not Georgia’s “finest hour,” he said in an interview, but he insisted that opposition voices were represented across Georgian media.

“All this talk of media censorship is a tired cliché,” he said, noting that opposition candidates in recent presidential and parliamentary elections had at least equal time on the main television stations.

Some critics said the culture of censorship was particularly pronounced during the brief war with Russia in August. They accused the government of obfuscating reality to portray Georgia as both victim and victor.

Nino Jangirashvili is the director of the Tbilisi broadcaster Kavkasia, which is independently owned and run. She said that on Aug. 10, when Mr. Saakashvili called for a cease-fire, government officials were briefing broadcasters that Georgian troops controlled Tskhinvali, the capital of breakaway South Ossetia, even as Georgian soldiers there were frantically calling Kavkasia to say they had been overrun by the Russians and were hiding in trees.

She said the station refrained from reporting the extent of what it knew, for fear of being shut down or labeled as Russian agents. “We engaged in self-censorship because of the political environment of fear and intimidation,” she said.

Giga Bokeria, the deputy foreign minister, who is a member of the governing party, National Movement, and is a close ally of Mr. Saakashvili, said that during the war, the government asked broadcasters in some cases not to make reports that could incite panic or be used by Russia as propaganda. But he was emphatic that it had provided journalists with accurate information; the Georgian retreat from Tskhinvali on Aug. 10 was acknowledged publicly, he said. Indeed, by noon that day, the Georgian news media reported Russian control.

The government’s control of the news media, critics say, is best seen at Rustavi 2, the most popular television channel. Once he came to power, Mr. Saakashvili moved to cement his hold over it, said Kibar Khalvashi, Rustavi 2’s former owner, who has become a critic of the government.

Mr. Khalvashi said in an interview that in 2004, a close friend who was then Georgia’s minister of defense, Irakli Okruashvili, asked him to buy a majority stake in Rustavi 2, and he agreed. Two years later, when Mr. Okruashvili joined the opposition, Mr. Khalvashi said Mr. Saakashvili personally pressed him to sell his 78 percent stake in the channel to a person proposed by the government whose identity was not disclosed to him. “He told me to release these shares if I wanted to have a good life in Georgia,” he said.

Once he parted with his shares, Mr. Khalvashi said, the government began a campaign of intimidation and interference in his construction and consumer goods businesses; he said he was fined about $37 million by financial regulators and pushed into bankruptcy. He has since moved to Germany, where he is seeking political asylum.

Mr. Bokeria, the deputy foreign minister, denied Mr. Khalvashi’s allegations, calling them politically motivated; his businesses had been fined, Mr. Bokeria said, because he had broken the law.

According to Rustavi 2’s licensing documents, dated December 2007 and on file at Georgia’s national broadcast regulator, the channel’s current majority owner is Geomedia Group, registered in the Marshall Islands, whose controlling director is not publicly known. Its minority shareholder is the Georgian Industrial Group, controlled by two brothers, David Bezhuashvili, a member of the governing party, and Gela Bezhuashvili, director of the Foreign Intelligence Service of Georgia.

Irakli Chikovani, Rustavi 2’s general director for 10 months, said that as far as he knew, there had been no instances of officials trying to put pressure on the station’s journalists.

“I think it inconceivable for someone to call a journalist, say not to do something, and for the journalist to stay quiet,” he said.

Eka Khoperia, a former news director at Rustavi 2, said that at times her phone had rung constantly with government officials seeking to influence reporting. The pressure was so strong, she said, that she finally resigned on the air in July 2006 to protest government attempts to influence her handling of a story on the murder of a bank official in which employees of the Interior Ministry were implicated.

In August of that year, other Rustavi 2 staff members staged a strike to protest the dismissal of the station’s general director and his replacement with a government ally.

Ms. Khoperia said Georgian journalists deserved some blame for not holding the government to account. She said that in Georgia’s young developing democracy, journalists and those who went on to become politicians worked together in the prelude to the Rose Revolution, and the lines between them became blurred afterward. “They were our friends and we were together in one group,” she said. “It took us journalists too long to adapt to the new reality. Often we behaved like politicians. We should have taken a step back.”

As for Imedi, it reopened in early September, and is now owned by Josef Kei, a pro-government businessman and a cousin of Mr. Patarkatsishvili, the Imedi founder. (Rupert Murdoch’s News Corporation, which held power of attorney over Imedi, no longer has a stake in the company.) Mr. Patarkatsishvili became a candidate for the Georgian presidency after the raid on Imedi and was accused of taking part in a coup against the government. He lost the election and died of a heart attack at his home near London this year.

Nona Kandiashvili, a spokeswoman for the Patarkatsishvili family, said the family was contesting Mr. Kei’s ownership. Imedi, meanwhile, has been nicknamed Rustavi 3 by Georgian journalists because of its new pro-government line.

http://www.nytimes.com/2008/10/07/world ... &ref=world

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Qua Out 08, 2008 11:50 am
por Bolovo
eligioep escreveu:Alguém teria algumas fotos deste museu?
Postei algumas página atrás e ninguém deu bola.
Tem mais por aí, depois eu posto.

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Qua Out 08, 2008 3:58 pm
por kurgan
Bolovo escreveu:
eligioep escreveu:Alguém teria algumas fotos deste museu?
Postei algumas página atrás e ninguém deu bola.
Tem mais por aí, depois eu posto.


Legal.Bem interessante o material ali exposto.

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Qua Out 08, 2008 4:44 pm
por eu sou eu
Europa
Quarta, 8 de outubro de 2008, 15h17 Atualizada às 16h28
Yushchenko dissolve Parlamento e convoca eleições

O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, dissolveu nesta quarta-feira a Rada Suprema (Legislativo) e convocou eleições parlamentares antecipadas devido à ruptura da coalizão "laranja".
» Fotos: Yushchenko dissolve Parlamento


De acordo com a Constituição ucraniana, eu resolvi dissolver o Parlamento e convoquei novas eleições parlamentares, disse Yushchenko em um pronunciamento após reunião com líderes políticos.

A data do pleito não foi anunciada, mas a imprensa acredita que as eleições devem acontecer já no primeiro trimestre de 2009. A decisão do presidente contraria a primeira-ministra, Yulia Timoshenko.

Segundo ela, a economia no país será gravemente afetada pela presença de um governo interino em uma das piores crises financeiras da história. A economia ucraniana deve crescer 2,5% em 2009, contra 6,4% este ano.

Crise no governo

O coalizão de governo pró-Ocidente que governava a Ucrânia colapsou em setembro, quando a primeira-ministra Yulia Tymoshenko decidiu apoiar a oposição pró-russa para diminuir os poderes do presidente.

Yushchenko acusou Timoshenko de tentar implantar "uma ditadura do primeiro-ministro". Depois, o bloco formado pelo partido de Yushchenko abandonou a coalizão parlamentar laranja.

Desde então, Timoshenko pediu repetidamente ao bloco presidencial que retomasse a coalizão, que exigiu em troca a rejeitação do projeto de lei e o apoio público para Geórgia em seu conflito com a Rússia.

Com agências

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Qui Out 09, 2008 10:21 am
por P44
Rússia antecipou saída da zona de segurança
Observadores confirmam retirada dos militares russos da Geórgia

00h30m
EDUARDO GUEDES
A Rússia, pela voz do presidente, afirma ter cumprido antecipadamente o compromisso de abandonar "a zona de segurança", no território da Geórgia, que confina com as repúblicas separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.

O prazo estabelecido pelo acordo assinado pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, e pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, terminava amanhã, dado que fora cumprida a condição de estarem presentes no terreno 200 observadores da União Europeia, desde o início do mês, para garantir a segurança.

Ontem, em Evian, Medvedev tinha declarado que "antes da meia--noite o contingente de manutenção de paz terá já deixado a zona de segurança." De acordo com o general Marat Kulakhmetov, comandante da "força de manutenção de paz" na Ossétia do Sul, ao princípio da noite de ontem, "os militares dos seis postos de controlo deixaram o território da Geórgia e entraram na Ossétia do Sul". A última brigada teria entrado no território osseta às 20.30 horas.

"Os nossos soldados da força de manutenção de paz foram acompanhados por representantes da UE", sublinhou Kulakhmetov, adiantando ainda que tinha sido feita uma inspecção, em conjunto com representantes da Geórgia, aos locais onde estavam instalados os postos russos, para verificar que tudo estava em ordem e segurança.

Junto à fronteira da Abkházia, na região de Zugdidi, o chefe da missão de observadores da UE, Hansjoerg Haber, acompanhou a retirada das forças russas e informou-se da situação junto da Administração local.

Por seu lado, o porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, Chota Utiachvili, confirmou à agência France Presse que a Rússia tinha completado a retirada total das tropas da "zona de segurança" junto às fronteiras da Abkházia e da Ossétia do Sul.

Entretanto, o presidente do Parlamento georgiano, Mikhail Matchavariani, afirmou que na conferência de Genebra sobre o conflito na região do Cáucaso do Sul, a iniciar no próximo dia 15, Tbilissi tenciona avançar com a exigência de que as forças russas abandonem completamente a "região do conflito", que a operação para manutenção da paz venha a ser feita "num outro formato", e que Moscovo "renuncie ao reconhecimento da independência da Abkházia e da Ossétia do Sul".

Recorde-se que depois de ter reconhecido a independência das duas repúblicas separatistas, o Kremlin fez saber que iria manter cerca de oito mil soldados naqueles dois territórios.

Re: Georgia X Rússia

Enviado: Qua Out 29, 2008 12:40 pm
por P44
Mais "propaganda" emitida por "mafiosos"...neste caso a BBC:

Georgia accused of targeting civilians

By Tim Whewell
BBC File On 4



The BBC has discovered evidence that Georgia may have committed war crimes in its attack on its breakaway region of South Ossetia in August.


:arrow: http://news.bbc.co.uk/2/hi/in_depth/7692751.stm