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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Fev 01, 2009 9:10 pm
por PRick
ciclope escreveu:Prink concordo com você que devemos ver o conjunto da obra, porem discordo em ralação a dois pontos: O tempo de reação de um porta-aviões será menor que o de aeronaves em terra com o apoio de aeronaves reabastessedoras pelo simples motivo que se a FT for detectada no nordeste e o porta-aviões estiver no sul, imagine a demora para o deslocamento.
Já com aeronaves de terra, pode-se perfeitamente deslocar quantas aeronaves quiser para combater a FT. E esta nos planos da FAB a utilização plena de REVO, uma vez que os C-390 teriam a capacidade de fazer isso. Aliás, tanto faz ser Gripem, Rafale ou F-18, todos teriam que ser reabastecidos em vôo para terem a persistência de combate necessária

Mas vem cá, estou considerando que todos estão no TO, porque só vamos ter uma Base com 07 P-3 operacionais, quer dizer, não estou falando no tempo para mover os meios até o TO, mas a movimentação dentro do próprio TO. A preparação ou como falam a Battle field, é a fase preparatória para o TO, afinal, inteligência existe para exatamente prever os movimentos do inimigo. Se tivermos que patrulhar a costa inteira com P-3, pode por aí umas 04 bases com pelo menos 12 P-3 em cada uma.

[]´s

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Fev 01, 2009 10:09 pm
por WalterGaudério
PRick escreveu:
ciclope escreveu:Prink concordo com você que devemos ver o conjunto da obra, porem discordo em ralação a dois pontos: O tempo de reação de um porta-aviões será menor que o de aeronaves em terra com o apoio de aeronaves reabastessedoras pelo simples motivo que se a FT for detectada no nordeste e o porta-aviões estiver no sul, imagine a demora para o deslocamento.
Já com aeronaves de terra, pode-se perfeitamente deslocar quantas aeronaves quiser para combater a FT. E esta nos planos da FAB a utilização plena de REVO, uma vez que os C-390 teriam a capacidade de fazer isso. Aliás, tanto faz ser Gripem, Rafale ou F-18, todos teriam que ser reabastecidos em vôo para terem a persistência de combate necessária

Mas vem cá, estou considerando que todos estão no TO, porque só vamos ter uma Base com 07 P-3 operacionais, quer dizer, não estou falando no tempo para mover os meios até o TO, mas a movimentação dentro do próprio TO. A preparação ou como falam a Battle field, é a fase preparatória para o TO, afinal, inteligência existe para exatamente prever os movimentos do inimigo. Se tivermos que patrulhar a costa inteira com P-3, pode por aí umas 04 bases com pelo menos 12 P-3 em cada uma.

[]´s
Isso aí vai ser tarefa dosUAVs MALE Bateleur, ou do UAV estratégico da EMBRAER

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Fev 01, 2009 10:42 pm
por alcmartin
Corsário01 escreveu:Gente! Na boa. Um Brigadeiro que acabou de falecer e foi piloto do GAE no Minas, me contou que quando a Embraer tentou vender o P99 para a FAB, ele fez apenas 2 perguntas para o representante da Embraer na frente de diversos Brigadeiros e o cara se engasgou todo.

1- Aonde seria o Bomb Bay para os Torpedos?
2- Como a Embraer faria para colocar o MAD, aumentar a autonomia e pricipalmente, fazer o P99 voar a menos de 200pés e principalmente aonde seria colocado o Probe para REVO, pois o mesmo nunca poderia satisfazer 100% o que a FAB desejava?

Enfim, resumirei a resposta do cara da Embraer:

Nossos engenheiros pensarão num jeito de resolver isso.

Não preciso dizer que isso nunca aconteceu e que o P99 morreu antes de ter nascido. Morreu para o padrão FAB!

Acredite quem quiser, apenas não revelarei o nome do Brig., por uma questão de respeito.

Mas ele tinha muitas histórias boas da época do GAE e ninguém melhor do que ele para saber o que o "novo" avião da FAB deve fazer.

Que Deus o tenha e o ilumine em suas novas missões!

PS: Acho o 145 um puta avião, porém, para o que ele foi concebido e não para virar uma traquitana dos ares!
Padilha, com tua licença, vou repostar lá no "P3". Essa merece... :mrgreen:
abs!

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Dom Fev 01, 2009 10:44 pm
por alcmartin
cicloneprojekt escreveu:
PRick escreveu:
Mas vem cá, estou considerando que todos estão no TO, porque só vamos ter uma Base com 07 P-3 operacionais, quer dizer, não estou falando no tempo para mover os meios até o TO, mas a movimentação dentro do próprio TO. A preparação ou como falam a Battle field, é a fase preparatória para o TO, afinal, inteligência existe para exatamente prever os movimentos do inimigo. Se tivermos que patrulhar a costa inteira com P-3, pode por aí umas 04 bases com pelo menos 12 P-3 em cada uma.

[]´s
Isso aí vai ser tarefa dosUAVs MALE Bateleur, ou do UAV estratégico da EMBRAER
É nessa linha, mestre, que acredito na evolução e adoção dos jatos da EMBRAER. Mas acho que ainda leva uns aninhos...
abs!

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 4:16 pm
por Lord Nauta
Prezados Senhores,

Recentemente um navio comercial foi inspecionado com o objetivo de ser
avaliada a possibilidade do mesmo ser convertido em navio de transporte
de tropa fluvial. Em breve teremos mais noticias.

Sds

Lord Nauta

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 5:45 pm
por b.verde
Sul-coreanos estão focados na Marinha do Brasil PDF Imprimir E-mail
Escrito por Pedro Paulo Rezende
Ter, 03 de Fevereiro de 2009 13:26

PEDRO PAULO REZENDE
[Fragata KDX-II sul coreana] [Fragata KDX-II sul coreana dispara míssil Standart] [Destróier KDX-III sul coreano] [Fragata KDX-II]

Especial para a Alide

A Coréia do Sul, apoiada pelos Estados Unidos, quer participar do Programa de Reequipamento da Marinha (PRM). Para isso, se prepara para enfrentar uma disputa árdua com a França, que já venceu a concorrência para a fabricação de quatro submarinos convencionais da classe Marlin em um novo estaleiro a ser construído na Baía de Sepetiba. Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, aprovada no dia 12 de dezembro pelo Conselho de Defesa Nacional, o Brasil necessita de 56 navios e barcos-patrulha e de, no mínimo, três navios de escolta de até 6 mil toneladas. Ao todo, serão empregados cerca de US$ 12 bilhões para revitalizar a Armada, que apresenta acelerado processo de sucateamento. A Coréia, que possui uma indústria naval extremamente competitiva, está interessada nesse mercado e mostrou oficialmente suas cartas na semana passada.

Entre os dias 9 e 11 de dezembro, uma comitiva de executivos e engenheiros da Daewoo, o maior conglomerado industrial e financeiro do país asiático, e da Raytheon, um gigante da indústria de defesa norte-americana, esteve no Rio de Janeiro para apresentar uma proposta para construir quatro destróieres do modelo KDX-2 no Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras (AMRJ). A delegação foi recebida na Diretoria de Engenharia Naval. No primeiro dia de encontros, o grupo fez uma apresentação completa do navio, equipado com mísseis antiaéreos Standard SM-2ER, capazes de atingir um avião a 120 quilômetros, e RAM, de pequeno alcance, desenvolvido para interceptar mísseis anti-navio (semelhantes ao Exocet) e de cruzeiro.

Na ocasião, a Raytheon apresentou garantia do governo dos Estados Unidos para o fornecimento dos SM-2ER e ofereceu o desenvolvimento conjunto de radares e sistemas de navegação e combate. O grupo foi recebido pelo diretor-geral de Material da Marinha, contra-almirante Francisco Roberto Portela. Cada KDX-2 custaria US$ 420 milhões e seria equipado com mísseis anti-submarinos e anti-navio de projeto brasileiro. Os navios substituiriam as seis fragatas da Classe Niterói, construídas, com apoio dos estaleiros britânicos Vosper, entre o final da década de 1970 e o início dos anos 1980. Além dos navios, o pacote inclui a completa reforma do AMRJ para iniciar a construção dos navios em 2011. A primeira unidade seria entregue em 2014. Como atrativo extra, o governo sul-coreano ofereceu a doação de 10 pequenas corvetas usadas da Classe Pohang, de 1.200t. São navios empregados em missões de vigilância, que permitiriam ao Brasil ampliar imediatamente sua capacidade de fiscalização das águas territoriais.

CONTRA-OFERTA

Nos dias 10 e 11, a Marinha apresentou detalhadamente o PRM à delegação coreano-americana. O cronograma da Esquadra prioriza a construção de seis navios-patrulha oceânicos (NaPaOc) de 1.800 toneladas. A escolha do modelo seria no próximo ano, para início de construção, em estaleiros privados, a partir de 2010. A comitiva mostrou interesse em participar dessa licitação. Em junho, uma comitiva da Daewoo visitou a Ilha das Cobras e manteve conversas preliminares com a Empresa de Projetos Navais (Engepron), estatal encarregada do projeto e desenvolvimento dos navios de guerra brasileiros. Nas reuniões, o fabricante coreano mostrou interesse em assumir as instalações da Marinha para empregá-las, além de projetos militares, na construção de petroleiros, de propaneiros (barcos especializados no transporte de GLP) e plataformas de produção de petróleo em alto-mar, mas os coreanos não são os únicos interessados no mercado brasileiro.

O contrato firmado entre o governo brasileiro e a Direction des Constructions Navales et Services (DCNS), no valor de US$ 2,4 bilhões, assinado em dezembro, no Rio de Janeiro, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, supre apenas parte das necessidades da Esquadra, inclusive fornecimento de tecnologia para o submarino nuclear, que terá reator brasileiro, desenvolvido e construído em Iperó, no estado de São Paulo, com casco e sistema de propulsão (turbina a vapor, gerador e motores elétricos) de projeto francês.

A DCNS já apresentou proposta para construir três fragatas da classe FREMM. Cada uma custaria cerca de US$ 600 milhões na configuração antiaérea e desloca cerca de 6.500 toneladas. A exemplo da Daewoo, os franceses incluíram no pacote a reconstrução de uma das duas carreiras do AMRJ e o reaparelhamento de todos os galpões e oficinas da unidade, hoje, completamente obsoletos. O namoro é antigo. Em 1999, engenheiros franceses passaram seis meses na Engepron discutindo o desenvolvimento conjunto de uma fragata adequada às marinhas latino-americanas. Por falta de verba, o projeto não seguiu adiante.

A Navantia, da Espanha, também jogou sua cartada, a fragata F-100, que, além de equipar a esquadra nacional foi exportada para a Austrália e a Noruega. É uma unidade extremamente compacta, pesadamente armada com sistemas norte-americanos de última geração.PISTOLÃOPara apresentar sua proposta, os executivos da Daewoo contaram com o pistolão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua visita ao Brasil, o chefe de Estado sul-coreano, Lee Myung-bak, advogou a causa da Daewoo e o seu desejo de investir na indústria naval do Rio de Janeiro. Tentativas de contato anteriores não atraíram a atenção do ministro da Defesa, Nelson Jobim e do secretário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que chegou a ouvir uma explanação do adido militar de Seul.

Uma pista dos obstáculos que os coreanos, espanhóis e norte-americanos terão de enfrentar já foi fornecida pela Marinha: ela selecionou o EuroSAM Aster 15, de origem francesa, como seu equipamento antiaéreo padrão. Trata-se de um míssil antiaéreo de alta velocidade e manobrabilidade, com alcance de 15 quilômetros, desenvolvido para destruir mísseis semelhantes ao Exocet. Mas as necessidades da Esquadra Brasileira não se limitam a destróieres e submarinos. Seus dois navios desembarque-doca (verdadeiros cais ambulantes para lanchas de desembarque), o Ceará e o Rio de Janeiro, foram construídos na década de 1950 e precisam ser substituídos. França, Espanha e Coréia possuem navios capazes de atender à missão.

Normalmente, o convés é empregado para helicópteros, que embarcam fuzileiros navais que asseguram a cabeça de praia para o restante da força de invasão. Se necessário, essas embarcações funcionam como aeródromos auxiliares para helicópteros de ataque, anti-submarinos ou caça-minas.

No final da década de 1970 e no início da de 1980, a Marinha da Coréia era um aglomerado de velhas sobras norte-americanas da Segunda Guerra Mundial. Em 1982, um de seus navios teve de voltar ao porto em emergência: fazia água com tanta rapidez que não era mais possível operá-lo com segurança. Na época, os grandes conglomerados econômicos Hyundai e Daewoo investiram pesadamente em construção naval e, praticamente, dominaram o mercado civil mundial. Uma das vítimas dessa política agressiva foi o Brasil, que perdeu competitividade e viu vários estaleiros fecharem, causando uma grave crise no estado do Rio de Janeiro, que abrigava a maioria das empresas do setor. Animado pelo sucesso comercial de seus estaleiros, o governo sul-coreano imprimiu um plano arrojado de modernização da esquadra. Hoje, a Marinha do país encontra-se entre as melhores da Ásia. O KDX-3 é o mais poderoso navio de sua categoria no mundo, com quase o dobro da carga de mísseis antiaéreos dos mais poderosos destróieres norte-americanos e japoneses, os das classes Arleigh Burke e Kongo. (PPR)

Fonte:Alide

Abraços.


Jesus Cristo em breve voltará, estás preparado?

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 6:09 pm
por Bolovo
Imagem

KDX II é muito bom, mas ele tem radar Phased Array?

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 6:20 pm
por Brasileiro
Bolovo, eu acho que não tem muito dessa de tal navio ter ou não ter o radar Phased Array, quem tem tem, quem não tem manda por.

Se o navio não tiver esse tipo de radar, o fabricante do navio simplesmente vai até um fabricante de radares (tipo a Raytheon da notícia do PP) e pede "olha, temos um cliente que quer um radar desse tipo, queremos um assim para o nosso navio".
Como a Coréia do Sul não tem problemas diplomáticos com a OTAN, com certeza a mesma toparia vender o radar a ser colocado no nosso navio.



abraços]

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 6:26 pm
por b.verde
Notaram essa parte do texto?:
Uma pista dos obstáculos que os coreanos, espanhóis e norte-americanos terão de enfrentar já foi fornecida pela Marinha: ela selecionou o EuroSAM Aster 15, de origem francesa, como seu equipamento antiaéreo padrão. :roll:

Saudações.



"Em breve Jesus Cristo vai voltar. Estás Preparado?

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 6:46 pm
por Bender
Essas noticias são legais pois mostram que as "coisas" estão vivas,e caminhando.Mais ainda,que interessados existem muitos,o que nos leva a imaginar um acordo com muitos extras,seja lá com quem for.
Os sul-coreanos também continuam mais vivos do que nunca :mrgreen: Mas essa eles na minha opinião não levam.Mas vai ser bom pra medir se Raytheon,ainda tem algum buscapé pra queimar aqui no Brasil :?

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 6:53 pm
por FABIO
acredito seja qual for o vencedor que vai vender o projeto do escolta de 6.000 ton, trará
como "presente" fragatas usadas. 8-] ESPERA.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 7:03 pm
por henriquejr
Mas o alcance do ASTER15 não é muito limitado para ser considerado o armamento padrão???

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 7:18 pm
por Immortal Horgh
Bolovo escreveu:
KDX II é muito bom, mas ele tem radar Phased Array?
Não e um dos motivos pelos quais ele não ser um concorrente forte, é seu desenho já ser "antigo". Um dos requisitos das MB é ter navios mais furtivos.


[ ]s

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 7:19 pm
por Immortal Horgh
Brasileiro escreveu:Bolovo, eu acho que não tem muito dessa de tal navio ter ou não ter o radar Phased Array, quem tem tem, quem não tem manda por.

Se o navio não tiver esse tipo de radar, o fabricante do navio simplesmente vai até um fabricante de radares (tipo a Raytheon da notícia do PP) e pede "olha, temos um cliente que quer um radar desse tipo, queremos um assim para o nosso navio".
Como a Coréia do Sul não tem problemas diplomáticos com a OTAN, com certeza a mesma toparia vender o radar a ser colocado no nosso navio.



abraços]

A coisa não é tão simples assim.


[ ]s

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Fev 03, 2009 7:21 pm
por Immortal Horgh
henriquejr escreveu:Mas o alcance do ASTER15 não é muito limitado para ser considerado o armamento padrão???
Não, o Aster 15 será o sistema AA de curto alcance padrão. Até onde sabemos, as primeiras unidades dessa nova classe de escoltas, será de emprego geral, logo provavelmente a versão AAE usará também os Aster 30 (120 km de alcance).


[ ]s