Fórum Defesa Brasil

Tikuna escreveu:

Energys escreveu: AB nunca nos foi oferecido. Já escrevi isto muitas vezes.

Então me explica porque, meu amigo o Galante noticiou isso em 2011?

http://www.naval.com.br/blog/2011/03/09 ... do-brasil/

E sim, elas foram oferecidas! E ainda estão, a única unidade que não está é a Bulkeley, mas mudaram o trato, e não são 4, são 6 oferecidas a MB.

Noticiou ou especulou? Com todo respeito, ouviram o galo cantar, só não sabem onde e a raça.

Reafirmo quantas vezes forem necessárias que nunca nos foi oferecido. Não foram oferecidas nem 4, nem 6, nem 20. Nenhuma foi oferecida.

Mas cada um está livre para acreditar no que quiser.

Att.

vplemes escreveu:Putz! O USS Reuben James foi protagonista do livro tempestade vermelha do Tom Clancy! Vamos comprar e matar de raiva os vermelhuchos!

Se não matar antes os marinheiros de tétano ou de stress por falta de armamento descente a bordo.

Att.

Energys escreveu:

vplemes escreveu:Putz! O USS Reuben James foi protagonista do livro tempestade vermelha do Tom Clancy! Vamos comprar e matar de raiva os vermelhuchos!

Se não matar antes os marinheiros de tétano ou de stress por falta de armamento descente a bordo.

Att.

O antigo destróier Reuben James (DD-245) foi o primeiro navio da U.S. Navy afundado por fogo inimigo na Segunda Guerra Mundial.

https://en.wikipedia.org/wiki/USS_Reuben_James_(DD-245)

Wingate

Falei da classe OHP.

Att.

Energys escreveu:

Tikuna escreveu:Então me explica porque, meu amigo o Galante noticiou isso em 2011?

http://www.naval.com.br/blog/2011/03/09 ... do-brasil/

E sim, elas foram oferecidas! E ainda estão, a única unidade que não está é a Bulkeley, mas mudaram o trato, e não são 4, são 6 oferecidas a MB.

Noticiou ou especulou? Com todo respeito, ouviram o galo cantar, só não sabem onde e a raça.

Reafirmo quantas vezes forem necessárias que nunca nos foi oferecido. Não foram oferecidas nem 4, nem 6, nem 20. Nenhuma foi oferecida.

Mas cada um está livre para acreditar no que quiser.

Att.

Por que razão os EUA não nos venderiam as Arleigh Burke?

Se tivermos dinheiro e pagar por elas...qual o problema?

E se não ofereceram, então não ofereceram nada...aliás, OHP, mas essas ai duvido que a MB quer.

Luís Henrique escreveu:Por que razão os EUA não nos venderiam as Arleigh Burke?

Se tivermos dinheiro e pagar por elas...qual o problema?

E se não ofereceram, então não ofereceram nada...aliás, OHP, mas essas ai duvido que a MB quer.

Não disse que não venderiam. Disse que não nos foi nem oferecido. Você compra algo que não existe disponível para venda, como?

Se minha avó não tivesse morrido... O problema não é comprar, é operar. O custo de uma única unidade de AB forçaria a desativação de mais navios. É essa a equação correta? A Esquadra reduzida a meia dúzia ou menos de AB?

Ofereceram OHP, como oferecem para gregos e troianos. Pergunte ao atual CM se ele aceita.

Att.

AB´s para ao Brasil Agora ri gostoso...Já agora não querem um Nimitz?

Energys escreveu:

Luís Henrique escreveu:Por que razão os EUA não nos venderiam as Arleigh Burke?

Se tivermos dinheiro e pagar por elas...qual o problema?

E se não ofereceram, então não ofereceram nada...aliás, OHP, mas essas ai duvido que a MB quer.

Não disse que não venderiam. Disse que não nos foi nem oferecido. Você compra algo que não existe disponível para venda, como?

Se minha avó não tivesse morrido... O problema não é comprar, é operar. O custo de uma única unidade de AB forçaria a desativação de mais navios. É essa a equação correta? A Esquadra reduzida a meia dúzia ou menos de AB?

Ofereceram OHP, como oferecem para gregos e troianos. Pergunte ao atual CM se ele aceita.

Att.

O grande problema para uma Marinha como a nossa e o custo de operação e manutenção de seus meios, em função dos orçamentos ridículos frente as suas responsabilidades e a maritimidade brasileira. No discovery channel esta disponível um documentário referente a construção de um navio da classe AB. Este documentário mostra a complexidade da construção e consequentemente as necessidades de investimento para que esta verdadeira ''maquina de guerra'' opere com eficiência.
Entretanto no momento existe um paradoxo em relação ao quantitativo de meios de escolta da Esquadra: - com a vinda ou não dos AB ela ficara reduzida a não mais do que 6/8 navios muito em breve. Infelizmente navios que caminham para a obsolescência em bloco. O fato e que mais uma vez na história da MB a mesma caminha para ficar sem uma Esquadra com real capacidade de dissuasão e credibilidade. Estamos retornando ao tempo da ''Esquadra de evoluções''.Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.


Sds



Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

Energys escreveu:Não disse que não venderiam. Disse que não nos foi nem oferecido. Você compra algo que não existe disponível para venda, como?

Se minha avó não tivesse morrido... O problema não é comprar, é operar. O custo de uma única unidade de AB forçaria a desativação de mais navios. É essa a equação correta? A Esquadra reduzida a meia dúzia ou menos de AB?

Ofereceram OHP, como oferecem para gregos e troianos. Pergunte ao atual CM se ele aceita.

Att.

O grande problema para uma Marinha como a nossa e o custo de operação e manutenção de seus meios, em função dos orçamentos ridículos frente as suas responsabilidades e a maritimidade brasileira. No discovery channel esta disponível um documentário referente a construção de um navio da classe AB. Este documentário mostra a complexidade da construção e consequentemente as necessidades de investimento para que esta verdadeira ''maquina de guerra'' opere com eficiência.
Entretanto no momento existe um paradoxo em relação ao quantitativo de meios de escolta da Esquadra: - com a vinda ou não dos AB ela ficara reduzida a não mais do que 6/8 navios muito em breve. Infelizmente navios que caminham para a obsolescência em bloco. O fato e que mais uma vez na história da MB a mesma caminha para ficar sem uma Esquadra com real capacidade de dissuasão e credibilidade. Estamos retornando ao tempo da ''Esquadra de evoluções''.Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.


Sds



Lord Nauta

Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.

Nobre colega Lord Nauta,

Vendo seu comentário (com o qual concordo em gênero, número e grau) pergunto que medidas, em sua opinião, poderiam ser tomadas para mudar essa mentalidade? Como poderíamos implementar uma "mentalidade marítima" em nosso país?

Antecipadamente grato por um comentário (e dos demais colegas também),

Wingate

A mentalidade tem que partir da própria Marinha, comprar 101 medalhas por mais de 700 reais cada por causa do aniversário da aviação naval. Arrego. Enquanto não abrir mão de coisas deste tipo não tem como dá mesmo.

Wingate escreveu:

Lord Nauta escreveu:

O grande problema para uma Marinha como a nossa e o custo de operação e manutenção de seus meios, em função dos orçamentos ridículos frente as suas responsabilidades e a maritimidade brasileira. No discovery channel esta disponível um documentário referente a construção de um navio da classe AB. Este documentário mostra a complexidade da construção e consequentemente as necessidades de investimento para que esta verdadeira ''maquina de guerra'' opere com eficiência.
Entretanto no momento existe um paradoxo em relação ao quantitativo de meios de escolta da Esquadra: - com a vinda ou não dos AB ela ficara reduzida a não mais do que 6/8 navios muito em breve. Infelizmente navios que caminham para a obsolescência em bloco. O fato e que mais uma vez na história da MB a mesma caminha para ficar sem uma Esquadra com real capacidade de dissuasão e credibilidade. Estamos retornando ao tempo da ''Esquadra de evoluções''.Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.


Sds



Lord Nauta

Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.

Nobre colega Lord Nauta,

Vendo seu comentário (com o qual concordo em gênero, número e grau) pergunto que medidas, em sua opinião, poderiam ser tomadas para mudar essa mentalidade? Como poderíamos implementar uma "mentalidade marítima" em nosso país?

Antecipadamente grato por um comentário (e dos demais colegas também),

Wingate

Existem vários problemas da relação do Brasil com o mar. Vou citar um exemplo que considero dramático: - a cada ano o país paga cerca de USD 10 bilhões para ter suas mercadorias transportadas por navios estrangeiros. E o que tem sido feito para que este quadro seja revertido? Praticamente nada. Outra questão se refere a nossa frota pesqueira que e basicamente composta de navios de tecnologia ultrapassada. O grande problema não e somente a dissolução da Esquadra, este e somente um entre vários. O que e desanimador e que países que teoricamente teriam menor qualificação industrial aqui na AS estão construindo navios para suas Marinhas e ampliando e fortalecendo sua relação com o mar. A Cotecmar da Colômbia, por exemplo, neste momento esta construindo 44 navios e embarcações. Enquanto que aqui no Brasil não conseguimos concluir a construção de cinco NaPa de 500 ton. Uma vergonha.


Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

Wingate escreveu: Nobre colega Lord Nauta,

Vendo seu comentário (com o qual concordo em gênero, número e grau) pergunto que medidas, em sua opinião, poderiam ser tomadas para mudar essa mentalidade? Como poderíamos implementar uma "mentalidade marítima" em nosso país?

Antecipadamente grato por um comentário (e dos demais colegas também),

Wingate

Existem vários problemas da relação do Brasil com o mar. Vou citar um exemplo que considero dramático: - a cada ano o país paga cerca de USD 10 bilhões para ter suas mercadorias transportadas por navios estrangeiros. E o que tem sido feito para que este quadro seja revertido? Praticamente nada. Outra questão se refere a nossa frota pesqueira que e basicamente composta de navios de tecnologia ultrapassada. O grande problema não e somente a dissolução da Esquadra, este e somente um entre vários. O que e desanimador e que países que teoricamente teriam menor qualificação industrial aqui na AS estão construindo navios para suas Marinhas e ampliando e fortalecendo sua relação com o mar. A Cotecmar da Colômbia, por exemplo, neste momento esta construindo 44 navios e embarcações. Enquanto que aqui no Brasil não conseguimos concluir a construção de cinco NaPa de 500 ton. Uma vergonha.


Sds


Lord Nauta

Agradeço a atenção dos colegas e seus comentários.

Wingate

Lord Nauta escreveu:

Energys escreveu:Não disse que não venderiam. Disse que não nos foi nem oferecido. Você compra algo que não existe disponível para venda, como?

Se minha avó não tivesse morrido... O problema não é comprar, é operar. O custo de uma única unidade de AB forçaria a desativação de mais navios. É essa a equação correta? A Esquadra reduzida a meia dúzia ou menos de AB?

Ofereceram OHP, como oferecem para gregos e troianos. Pergunte ao atual CM se ele aceita.

Att.

O grande problema para uma Marinha como a nossa e o custo de operação e manutenção de seus meios, em função dos orçamentos ridículos frente as suas responsabilidades e a maritimidade brasileira. No discovery channel esta disponível um documentário referente a construção de um navio da classe AB. Este documentário mostra a complexidade da construção e consequentemente as necessidades de investimento para que esta verdadeira ''maquina de guerra'' opere com eficiência.
Entretanto no momento existe um paradoxo em relação ao quantitativo de meios de escolta da Esquadra: - com a vinda ou não dos AB ela ficara reduzida a não mais do que 6/8 navios muito em breve. Infelizmente navios que caminham para a obsolescência em bloco. O fato e que mais uma vez na história da MB a mesma caminha para ficar sem uma Esquadra com real capacidade de dissuasão e credibilidade. Estamos retornando ao tempo da ''Esquadra de evoluções''.Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.

Sds

Lord Nauta

Subscrevo plenamente.
A realidade bateu à porta e pegou todos de calças curtas, infelizmente. A questão agora é minorar os estragos e tentar sobreviver até o dia que ventos melhores permitam algum alento. Mais do que isso, vejo impossível.

Att.

Já falei antes, a capacidade de combate em alto mar da MB está em franca extinção. Projeção de poder praticamente zero (acredito que os Altes só não baixaram de vez o Sampa para poderem manter a Aviação de asa fixa). E não é com meia ou uma dúzia ou mesmo mais de "compras de oportunidade" que vai ficar tão melhor (ou menos pior), eis que a maioria (senão a totalidade) seria de navios obsoletos e com peças cada vez mais raras (e caras). Um exemplo é a T23, cujos VL Sea Wolf não são mais produzidos, ou seja, já se largaria trocando a AAAe e equipamentos correlatos (sistemas de pontaria, etc). Como não produzimos nada disso, toca importar...

Assim, reitero que o mais lógico seria fazer o máximo para manter o PROSUB¹ e, na superfície, focar totalmente em Patrulhas², desde os menores até os oceânicos. O resto segue navegando até ser baixado³. Começando pelo Sampa (e azar da asa fixa, fica para a próxima).

¹ - Há quem veja o submarino como arma exclusivamente defensiva, há quem veja como ofensiva. Eu digo, aqui no DB. Há também os que nem eu, que o vêem em ambas as funções. Aliás, uma ofensiva/defensiva muito legal seria, ao invés de botar um cardume de subs na cola de uma Frota que vem nos atacar (exatamente a parte mais perigosa para o sub), se os espalharia ao longo das rotas comerciais do In, forçando-o a retirar muitas unidades que usaria contra nós para assegurar seu comércio marítimo. Seria necessário deslocar uma enormidade de meios para cobrir todas as ditas rotas contra, digamos, meia dúzia de subs que, logo após um ataque, já estariam longe, buscando outra rota ao invés de simplesmente ficar na mesma, pedindo para ser detectado e atacado. Isso para o caso de virmos a ter algum In com respeitável capacidade naval, o que não é nem será tão cedo o caso.

² - As atuais funções efetivas da MB equivalem às da USCG, justamente pela falta de In real ou presumível que não seja crime organizado, contrabando, pesca ilegal e terrorismo. Não precisa mais do que Patrulha para encarar "isso".

³ - Ou seja, até acabar o estoque de repuestos.

É o que penso.

Lord Nauta escreveu:

Energys escreveu:Não disse que não venderiam. Disse que não nos foi nem oferecido. Você compra algo que não existe disponível para venda, como?

Se minha avó não tivesse morrido... O problema não é comprar, é operar. O custo de uma única unidade de AB forçaria a desativação de mais navios. É essa a equação correta? A Esquadra reduzida a meia dúzia ou menos de AB?

Ofereceram OHP, como oferecem para gregos e troianos. Pergunte ao atual CM se ele aceita.

Att.

O grande problema para uma Marinha como a nossa e o custo de operação e manutenção de seus meios, em função dos orçamentos ridículos frente as suas responsabilidades e a maritimidade brasileira. No discovery channel esta disponível um documentário referente a construção de um navio da classe AB. Este documentário mostra a complexidade da construção e consequentemente as necessidades de investimento para que esta verdadeira ''maquina de guerra'' opere com eficiência.
Entretanto no momento existe um paradoxo em relação ao quantitativo de meios de escolta da Esquadra: - com a vinda ou não dos AB ela ficara reduzida a não mais do que 6/8 navios muito em breve. Infelizmente navios que caminham para a obsolescência em bloco. O fato e que mais uma vez na história da MB a mesma caminha para ficar sem uma Esquadra com real capacidade de dissuasão e credibilidade. Estamos retornando ao tempo da ''Esquadra de evoluções''.Enquanto tivermos um ''povinho'' mixo com as costas voltadas para o mar os prezados colegas podem esquecer o desejo de verem uma Marinha compatível com a importância do mar para a nação e altura das mas altas tradições de profissionalismo e dedicação de seus homens do mar.


Sds



Lord Nauta

Colegas, eu apresentei aqui os custos operacionais dos destroyers Arleigh Burke, no ano passado.

E fiz uma análise sobre isso.

Cheguei à conclusão de que 1 Arleigh Burke custaria U$ 16,8 mi POR ANO para a MB, caso a mesma opere o destroyer com o mesmo 'RITMO' da US Navy.
Ou seja, seria MENOS do que isso, pois sabemos que nossos escoltas não dariam voltas ao redor do mundo, como ocorre com os escoltas da US Navy.

Portanto, 4 e até mesmo 6 Arleigh Burke não fariam um estrago em nosso orçamento mirrado.
E, claro, fariam uma diferença gigantesca em nosso PODER DE FOGO.

Se alguém tiver curiosidade, posso postar novamente os custos das AB.