Fórum Defesa Brasil

Que raio de sala de mísseis é esta no SNBR?

Que eu saiba não está prevista a adoção de míssil algum de lançamento vertical, principalmente pequeninos deste tamanho mostrado na imagem.


Leandro G. Card

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o CM da MB deu entrevista informando que a prioridade de escolta é as CV`s classe Tamandaré mais robustas (lançadores verticais e radares mais potentes, que não fazem parte desse tipo de navio), até o retorno e conclusão do PROSUPER que está em "HIBERNAÇÃO" e a reativação do PA com A4M`s até a chegada do GRIPEN NAVAL; e com isso nossa força de ataque no mar seria de :
















Senhores, vai dar tudo certo confiem

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Prezado Amigo,


Quatro corvetas de 2.800 ton, porta-aviões com modernização ''meia sola'' e com aeronaves da década de 1960 modernizados em um programa lentíssimo e sem navios de escolta e de apoio não se constitui em uma Esquadra digna deste nome. E impossível confiar que tudo vai dar certo já que tudo esta errado. Um simples exemplo de falta de compromisso com a nossa maritimidade e que ao mesmo tempo e uma vergonha para um país como o nosso e ver o Egito com PIB nominal de US$ 285 milhões levar dois Mistrais novos e o Brasil varonil levar o Siroco. Aqui na America do Sul, ao nosso lado, vemos países como o Chile e Peru construindo NaPaOc, NDD, navios polares...etc, enquanto que nós em prova latente de incompetência não conseguimos levar adiante a construção de cinco NaPa de 500 ton. Vai dar certo o que?
Já deu tudo errado já que sem apoio da população que deve proteger os políticos vão olhar sempre para a Marinha e ''cagar ralinho'' para mesma e nunca haverá recursos para que a mesma tenha programas navais perenes. A história vai sempre se repetir e mais uma vez a Esquadra esta acabando. Quero que alguém me mostre o contrário porque do local onde estou não vejo nada de concreto para que este quadro se reverta de fato. O que existe e discursos e muito powerpoint, claro que vontade que as coisas deem certo também.
Entretanto sem R$ nada acontecerá. E priorizar quatro navios de 2.800 ton como a redenção da Esquadra infelizmente e ato de país de terceiro mundo da costa africana. Era melhor com este recurso mandar fazer no exterior uma frota de NaPaOc e construir mais submarinos no PROSUB, porque Esquadra de fato, que imponha credibilidade e seja um instrumento de dissuasão estratégica não vamos ter. Infelizmente o nosso país e um grande país de ''merda'' e levara muitas gerações para que isto se modifique. Quando isto acontecer e que deixaremos de pertencer a periferia do mundo ( servimos apenas para produzir commodities) e talvez tenhamos FFAA'S a altura do profissionalismo e dedicação de seus componentes.

Sds

Lord Nauta

LeandroGCard escreveu:Que raio de sala de mísseis é esta no SNBR?

Que eu saiba não está prevista a adoção de míssil algum de lançamento vertical, principalmente pequeninos deste tamanho mostrado na imagem.


Leandro G. Card

Prezado colega


A imagem e apenas uma ilustração artística, caso haja a classe Alvaro Alberto serão misseis de cruzeiro nos submarinos subsequentes. Mas duvido muito que aconteça.

Sds


Lord Nauta

O pessimismo tomou conta desse tópico. Senhores, apesar de alguns erros no passado os militares não deixaram de tomar decisões e assim será. Esperem que teremos uma solução para a MB que passa longe de acabar com a Esquadra. Nenhum comandante militar que seja quer ter seu nome marcado na história pela destruição de um legado, roubo ou coisa que o valha. Teremos novidades em breve. Ex: FAB faz leasing do Boeing 767. Muitos criticaram mas é uma solução e vai funcionar para alguma coisa. Em breve teremos como rapidamente deslocar uma significativa massa de militares em curto espaço de tempo. Imagina se o caos se instala no RJ durante as Olimpíadas e reforço seja necessário. Como faríamos? Assim será com a Marinha. Ideias estão surgindo e sendo analisadas. Alguém sabia que o leasing com opção de compra é uma alternativa? Bem como a compra de usados. Caso se confirme a mudança da presidência veremos uma aproximação do Brasil com os EUA. Papos recentes podem levar a solução para aqueles lados. De concreto é que em breve o CV3 vai ter seus passos iniciados. Tivemos a compra do Bahia e teremos até o fim do ano a definição do novo Heli geral com Bell 430, A109, EC135 sendo bem cotados e todos passíveis de aquisição. Para quem não sabe e critica, uso de coisas básicas como ar condicionado tem sido limitados em quartéis em prol de manter o seu funcionamento. Abnegação é isso e não serão energumenos que acabaram com tradições e respeito conquistados.

Luís Henrique escreveu:Pensei em um reaparelhamento da MB com navios de oportunidade.

Um reaparelhamento bem mais barato que o PROSUPER, utilizando navios USADOS, porém ainda eficientes + algumas modernizações e alterações nos sistemas de armas.

4 Brandenburg
- manter os 2 sistemas RAM
- os 16 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis SM-2 ou Aster-30
- manter os radares, incluindo o Smart-S

4 Type 23
- os 32 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis Sea Ceptor/Aster-30 ou ESSM/SM-2
- substituir o radar pelo Artisan 3D

Algumas Type 23 possuem o towed array sonar. Preferir estas unidades ou verificar a possibilidade de instalar o sonar rebocado. Talvez até nas Brandenburg, dependendo do custo.

Além desses 8 escoltas, construir 4 CV-03, modernizar o Navio Aeródromo São Paulo e adquirir 18 caças Sea Gripen ou F-18 usado.

Vender para algum país inimigo todas as Niteroi, type 22 e corvetas Inhaúma.

Só existem 3 Brandenburg. ESSM não cabe nos silos do Sea Wolf, só CAMM, vão ter que alterar o silo. As Karel Doorman e Durand De La Penne possuem mais potencial que uma Type 23, mas não descartaria.

Eu faria a aquisição das duas Durand De La Penne, modernizava o sistema de mísseis Standart, colocava RAM e Mk-52 onde fica o Mk-21 para ESSM. As 3 Brandenburg e 2 Karel Doorman para depois de 2020. Teríamos 7 navios em ótimas condições.

Em caso de mais dinheiro, providenciaria mais 3 Type 23, possuindo 10 escoltas na frota (temos 9 atualmente).

Com o dinheiro sendo de maneira correta e não em buracos negros, vide Oi (que deu dinheiro pro Lulinha, então ta explicado), poderíamos fazer o seguinte (sim, há dinheiro, mas falta vontade):
2 Durand De La Penne (atualização dos sistemas e atualização para mísseis SM-2MR, VLS na proa para MK-52 para ESSM e entre outros, removia as 3 76 mm, colocando-as nas Type 23 para aposentar o calibre 114 mm, colocando 2 RAM e 1 Trinity 40 mm);
2 Karel Doorman (atualização do radar e troca dos VLS por MK-52 para ESSM)
3 Bradenburg (MK-52 para ESSM);
3 Type 23 (atualização pra CAMM e Sylver para Aster-30, se possível);
USS Peleliu;
2 Navio Tanque Cimarron ou Henry J. Kaiser;
Modernização do A-12 (catapultas 25 tons, aumento da capacidade do elevador lateral, sistemas AAe com ESSM\CAMM e Trinity 40 mm); e
20 F-18C\D modernizados (ainda modernizados com radar E\L-2052 ainda é melhor que muita coisa por ai).

É uma baita marinha.

Os Comandantes ainda esperam o PROSUPER? Porque se for isso, pode trocar o comando inteiro da Marinha, que esses caras não sabem comandar uma Marinha decente. Dinheiro é só pedir.

osolamaalua escreveu:O pessimismo tomou conta desse tópico. Senhores, apesar de alguns erros no passado os militares não deixaram de tomar decisões e assim será. Esperem que teremos uma solução para a MB que passa longe de acabar com a Esquadra. Nenhum comandante militar que seja quer ter seu nome marcado na história pela destruição de um legado, roubo ou coisa que o valha. Teremos novidades em breve. Ex: FAB faz leasing do Boeing 767. Muitos criticaram mas é uma solução e vai funcionar para alguma coisa. Em breve teremos como rapidamente deslocar uma significativa massa de militares em curto espaço de tempo. Imagina se o caos se instala no RJ durante as Olimpíadas e reforço seja necessário. Como faríamos? Assim será com a Marinha. Ideias estão surgindo e sendo analisadas. Alguém sabia que o leasing com opção de compra é uma alternativa? Bem como a compra de usados. Caso se confirme a mudança da presidência veremos uma aproximação do Brasil com os EUA. Papos recentes podem levar a solução para aqueles lados. De concreto é que em breve o CV3 vai ter seus passos iniciados. Tivemos a compra do Bahia e teremos até o fim do ano a definição do novo Heli geral com Bell 430, A109, EC135 sendo bem cotados e todos passíveis de aquisição. Para quem não sabe e critica, uso de coisas básicas como ar condicionado tem sido limitados em quartéis em prol de manter o seu funcionamento. Abnegação é isso e não serão energumenos que acabaram com tradições e respeito conquistados.

Olá camarada e amigo, ,eu tento dentro das minhas limitações, mas.......


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Acreditem que em breve teremos boas notícias.

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ABULDOG74 escreveu:Acreditem que em breve teremos boas notícias.

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Se for o que estou ouvindo é bem mais ou menos.

gabriel219 escreveu:

Luís Henrique escreveu:Pensei em um reaparelhamento da MB com navios de oportunidade.

Um reaparelhamento bem mais barato que o PROSUPER, utilizando navios USADOS, porém ainda eficientes + algumas modernizações e alterações nos sistemas de armas.

4 Brandenburg
- manter os 2 sistemas RAM
- os 16 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis SM-2 ou Aster-30
- manter os radares, incluindo o Smart-S

4 Type 23
- os 32 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis Sea Ceptor/Aster-30 ou ESSM/SM-2
- substituir o radar pelo Artisan 3D

Algumas Type 23 possuem o towed array sonar. Preferir estas unidades ou verificar a possibilidade de instalar o sonar rebocado. Talvez até nas Brandenburg, dependendo do custo.

Além desses 8 escoltas, construir 4 CV-03, modernizar o Navio Aeródromo São Paulo e adquirir 18 caças Sea Gripen ou F-18 usado.

Vender para algum país inimigo todas as Niteroi, type 22 e corvetas Inhaúma.

Só existem 3 Brandenburg. ESSM não cabe nos silos do Sea Wolf, só CAMM, vão ter que alterar o silo. As Karel Doorman e Durand De La Penne possuem mais potencial que uma Type 23, mas não descartaria.

Eu faria a aquisição das duas Durand De La Penne, modernizava o sistema de mísseis Standart, colocava RAM e Mk-52 onde fica o Mk-21 para ESSM. As 3 Brandenburg e 2 Karel Doorman para depois de 2020. Teríamos 7 navios em ótimas condições.

Em caso de mais dinheiro, providenciaria mais 3 Type 23, possuindo 10 escoltas na frota (temos 9 atualmente).

Com o dinheiro sendo de maneira correta e não em buracos negros, vide Oi (que deu dinheiro pro Lulinha, então ta explicado), poderíamos fazer o seguinte (sim, há dinheiro, mas falta vontade):
2 Durand De La Penne (atualização dos sistemas e atualização para mísseis SM-2MR, VLS na proa para MK-52 para ESSM e entre outros, removia as 3 76 mm, colocando-as nas Type 23 para aposentar o calibre 114 mm, colocando 2 RAM e 1 Trinity 40 mm);
2 Karel Doorman (atualização do radar e troca dos VLS por MK-52 para ESSM)
3 Bradenburg (MK-52 para ESSM);
3 Type 23 (atualização pra CAMM e Sylver para Aster-30, se possível);
USS Peleliu;
2 Navio Tanque Cimarron ou Henry J. Kaiser;
Modernização do A-12 (catapultas 25 tons, aumento da capacidade do elevador lateral, sistemas AAe com ESSM\CAMM e Trinity 40 mm); e
20 F-18C\D modernizados (ainda modernizados com radar E\L-2052 ainda é melhor que muita coisa por ai).

É uma baita marinha.

Está equivocado.
Existem 4 Brandenburg. E todas estão ativas na marinha alemã.

Também acho que está enganado sobre os ESSM não caber nos silos de Sea Wolf.
Poderia colocar a fonte?

O que eu sei é que as brandenburg utilizam o VLS Mark 41 mod 3.
E todos os Mark 41 possuem o mesmo diâmetro. E vários navios utilizam VLS Mark 41 e operam mísseis SM-2 e ESSM (quad-packed).

Logo, deveria caber 4 ESSM sim.

Lembrando que o Sea Ceptor possui 16 cm de diâmetro.
O ESSM possui 25 cm de diâmetro.
E o Sea Sparrow ocupa 63,5 cm com as ASAS.

De qualquer forma, substituir o Sea Sparrow por Sea Ceptor já estaria de muito bom tamanho.

Sobre as Durand de La Penne, concordo. Apesar que a diferença para as Type 23 é muito pequena.
Já as Karel Doorman discordo completamente. São navios menores, mais para corvetas do que fragatas.
Prefiro muito mais a Type 23 ou a Brandenburg.

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o CM da MB deu entrevista informando que a prioridade de escolta é as CV`s classe Tamandaré mais robustas (lançadores verticais e radares mais potentes, que não fazem parte desse tipo de navio), até o retorno e conclusão do PROSUPER que está em "HIBERNAÇÃO" e a reativação do PA com A4M`s até a chegada do GRIPEN NAVAL; e
....

Senhores, vai dar tudo certo confiem

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Eu confio na MB.

Difícil é confiar no GF.

Analisando a marinha do Chile e seu tamanho econômico e populacional fica evidente, que se a marinha do Chile possui 7 fragatas semi-novas, a marinha do Brasil deveria possuir NO MÍNIMO 21 Fragatas NOVAS.

A discrepância do tamanho da economia dos dois países é gigantesca. Assim como a diferença do tamanho da população.

Portanto, um GF mais ou menos deveria sim finalizar o PROSUPER e acelerar as CV-03.

Mas infelizmente nossos políticos estão muito mais interessados em ROUBAR do que fazer o trabalho correto.

Lembro aos senhores que a Rússia possui economia EQUIVALENTE à do nosso país. E vejam a DISCREPÂNCIA de poder militar...
é o mesmo que colocar uma formiga contra um tiranossauro rex.

Luís Henrique escreveu: Já as Karel Doorman discordo completamente. São navios menores, mais para corvetas do que fragatas.
Prefiro muito mais a Type 23 ou a Brandenburg.

Nenhuma das 3 classes citadas estão disponíveis para curto prazo, logo...

Att.

A maioria dos países construtores estão com projetos embrionários de fragatas França, Italia, Inglaterra, Espanha etc... tem projetos para fragatas de 3000 Ton a 4500 Ton mais essa ainda vão levar bastante tempo para ficarem prontas. A solução pra marinha não parar é pegar um projeto maduro e contratar com estaleiro estrangeiro sua construção. Na minha opinião seria ou a Meko A200 ou a La Fayette/Formidable. Construir fora 4 unidades enquanto fabricamos as Tamandaré aqui e quando as Tamandaré estiverem prontas. Construir mais quatro fragatas da mesma classe aqui.

Num futuro mais distante 2025/2030 pensar em escoltas de 6000 Toneladas.

Isso seria o ideal na minha cabeça. Não estou dizendo que vá acontecer, mas é a minha proposta pra marinha não parar.

A nossa indústria naval é tão incompetente que a MB pretende construir as tamanduás em algum estaleiro estrangeiro. Se você quiser encarecer o projeto e atrasa-lo, é só inventar de construir por aqui. É chato ter que falar isso, mas infelizmente é nossa realidade.

Energys escreveu:

Luís Henrique escreveu: Já as Karel Doorman discordo completamente. São navios menores, mais para corvetas do que fragatas.
Prefiro muito mais a Type 23 ou a Brandenburg.

Nenhuma das 3 classes citadas estão disponíveis para curto prazo, logo...

Att.

Sim. Tem toda razão.

Encontrei na internet previsão de baixa da primeira Type 23 para 2023.

Vai de 2023 até 2035. Uma Type 23 por ano.

Mas, em 2004 houve uma redução nos gastos com defesa no Reino Unido e em 2005 foi anunciado que o Chile havia adquirido 3 unidades.

Portanto seria possível. Algumas pessoas já estão cogitando uma redução de gastos em defesa no Reino Unido devido à uma crise político/financeira logo após a saída da União Europeia.
Mas ai já é trabalho para a mãe dinah.

Das opções de navios escoltas usados DISPONÍVEIS no momento, eu acredito que o melhor a se fazer é MODERNIZAR o que temos e tocar o barco.
Não tem nada que presta disponível.