Fórum Defesa Brasil

Tenho escrito em muitos postes anteriores que a chave do problema do nosso navio aeródromo, além do custo absurdo, reside em que caça poderá ser embarcado, visto que, não existem opções ocidentais compatíveis com o navio. Descarto o uso do Rafale ou do F18 por causa do peso. Veja pode até com a custosa preparação embarcá-los, mas não poderá operar eles com a eficiência necessária. Haverão restrições. O F 35 hoje é impossível, talvez no futuro não seja. A operação com rampa, tem as suas restrições e somente aeronaves de desenho russo estão operando neste sistema. Ou seja a MB entra em um beco sem saída.

Outro ponto a cadeia logística de peças de reposição para o Skyhawk esta quase em extinção. O que pode afetar mais ainda a operação desta aeronave.

Talvez uma opção para a restrição de poder operar somente com alguns Skyhawk, seja armar o navio, transformando o em um híbrido entre navio aeródromo e cruzador. Loucura. Em parte sim, mas como não temos aeronaves suficientes para aproveitar todo o potencial que o navio oferece, que mal teria se ele, pudesse levar uma quantidade maior de silos verticais para lançamento de mísseis tanto antiaéreos como antinavio. Uma mistura de por exemplo Brahmos e Aster, por exemplo, além de alguns sistemas CIWS. O navio comporta tranquilamente o uso destes sistemas visto que não vai operar com muitas aeronaves. Bem apenas ideias.

É exatamente isso. Desistir do SP agora é abrir mão do A-13 conjuntamente!
Os politicos precisam de uma desculpa pra ter o A-13, e a perca operacional do A-12 parece ser a garantia que os almirantes tem.

O Jeito vai ser modernizar o A-12 pra funcionar, terminar os A-4 e C-1, H225M já tem S-70 também, pronto. Parece ser a solução mais simples. Mas depende de alguma reviravolta ai na grana.

Esse 300 a 500 milhões de dólares para modernizar o São Paulo é normal. Se depois de recebido em 2000 e lá por 2003/2004 ele tivesse sido docado e feito um grande PMG com apoio da DCNS ele estaria plenamente operacional por volta de 2007/2008. A culpa dele estar parado esse tempo todo é única e exclusivamente da marinha.

Propulsor, catapulta e elevadores :











Manutenção da doutrina até a chegada dos GRIPENS NAVAIS:



ADSUMUS

Se por 600mi ele operar até 2035 tá otimo

gabriel219 escreveu:Pelo que soube, a proposta era trocar as catapultas para que fiquem com capacidade maior, não soube se continuariam sendo ou não a vapor, talvez eletromagnéticas, sistemas antiaéreos (além do SImbad e Crotale-NG, Sylver poderia estar no negócio) e entre outros.

Essa era a proposta da DCNS. Agora modernizar e terminar em 2035? Duvido muito disso, seria no máximo 5 anos para modernizar o A-12. Baseado na proposta da DCNS, eu mudaria algumas coisas, ao invés do Simbad e Crotale, colocaria 2x8 VLS Mk 52 e utilizariam ESSM (patronizando com uma frota de Durand De La Penne, Karel Doorman e Brandenburg), 3 Goal Keeper\Millenium, manteria a proposta sobre as catapultas, mas adquirir 20 F-18 (18 mono-postos e 2 bi-postos), moderniza e coloca pra funcionar. Tenta um plano de financiamento ou pagamento por parcelas. Dá pra colocar o A-12 operacional até 2025, se caso fosse iniciado ano passado (8 anos é mais que o suficiente).

O triste é ver o A-12 modernizado para operar A-4M. Podem esquecer PRONAe até 2040, quando lá poderemos pensar em algo.

Se tivessem feito o correto com o A-12 enquanto o país ainda teria dinheiro, poderíamos pensar em algo para 2035 no PRONAe, mas atualmente não dá. É A-12 ou nada.

O ano 2035 se refere a data limite para operação do São Paulo.

Sds


Lord Nauta

Só algumas observações técnicas:

Luís Henrique escreveu:Pensei em um reaparelhamento da MB com navios de oportunidade.

4 Brandenburg
- manter os 2 sistemas RAM (dependem de aprovação dos EUA. Mas provavelmente seria possível)
- os 16 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis SM-2 ou Aster-30 (No lugar destes silos só caberiam 4 Aster ou SM-2. Não valeria à pena)
- manter os radares, incluindo o Smart-S

4 Type 23
- os 32 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis Sea Ceptor/Aster-30 ou ESSM/SM-2 (o mesmo acima, só caberiam 8 mísseis maiores, e mesmo isso só se abrissem espaço nos convéses abaixo)
- substituir o radar pelo Artisan 3D

Leandro G. Card

Olá camaradas, sobre o NAE, notícia de 22/03/2015:

http://www.defesaaereanaval.com.br/sea- ... e-da-saab/

ADSUMUS

LeandroGCard escreveu:Só algumas observações técnicas:

Luís Henrique escreveu:Pensei em um reaparelhamento da MB com navios de oportunidade.

4 Brandenburg
- manter os 2 sistemas RAM (dependem de aprovação dos EUA. Mas provavelmente seria possível)
- os 16 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis SM-2 ou Aster-30 (No lugar destes silos só caberiam 4 Aster ou SM-2. Não valeria à pena)
- manter os radares, incluindo o Smart-S

4 Type 23
- os 32 silos para mísseis Sea Wolf modificar para mísseis Sea Ceptor/Aster-30 ou ESSM/SM-2 (o mesmo acima, só caberiam 8 mísseis maiores, e mesmo isso só se abrissem espaço nos convéses abaixo)
- substituir o radar pelo Artisan 3D

Leandro G. Card

Leandro, a Brandenburg utiliza o MK-41 mod 3.

Existem 3 tamanhos de MK-41: Self-Defense Module com 5,2 m de comprimento, Tactical Module com 6,7 m de comprimento e Strike Module com 7,6 m de comprimento.
A 'LARGURA', diâmetro não muda.

Acredito que o MK-41 mod 3 das Brandenburg sejam do tipo Self-Defense Module, não tenho certeza sobre essa informação.

Caso seja, em vez de 16 Sea Wolf você consegue acomodar 64 Sea Ceptor ou 64 ESSM.

Para acomodar SM-2 não da. Mas a troca do Mark-41 por outro APENAS 1,5 m maior no comprimento resolveria a questão.
Claro que temos que analisar os custos.

Já o Aster-30 possui 4,9 m de comprimento.
O Mark-41 menor, o de Self-Defense possui 5,2 m de comprimento.
Portanto fica a DÚVIDA se o Aster-30 caberia a contento.

Sobre os Mark-26 das Type 23, não sei o comprimento.
Mas sei que para cada míssil Sea Wolf da para colocar 4 Sea Ceptor ou 4 ESSM.

Portanto os 32 Sea Wolf podem se transformar em 128 Sea Ceptor ou 128 ESSM.

Para acomodar SM-2 a alteração não deve ser tão difícil. Já que o Mark-26 deve ter no mínimo 4,5 m de comprimento (comprimento do VL-Asroc).
Portanto, para 6,7 m não falta muito.
Novamente, o empecilho é o custo da alteração para poder utilizar o SM-2.

Querem quantas?

Senhores, não haverá escoltas usados.

ADSUMUS

Então é o fim.
Hoje está ruim, imaginem daqui há cinco anos sem nada de usado para preencher o vazio, até que um dia venha alguma escolta nova.
Vergonhoso.

Abraços

ABULDOG74 escreveu:Senhores, não haverá escoltas usados.

ADSUMUS

Prezados colegas. Realmente não haverá navios de escolta usados. A situação objetiva e que de fato não haverá escoltas. A MB caminha para a aplicação da estratégia da Jeune École em uma versão nova a terceiro mundista. Esta nova leitura da estratégia proposta pelo almirante Hyacinthe Laurent Théophile Aube se aplica confortavelmente para países que apesar de sua maritimidade tem uma população que esta de costas para o mar e não prestigia sua Marinha. Como consequência deste descaso os políticos que representam estas populações também pouco se importam com a construção de um Poder Marítimo que retire a nação que dirigem da periferia do mundo.


Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

ABULDOG74 escreveu:Senhores, não haverá escoltas usados.

ADSUMUS

Prezados colegas. Realmente não haverá navios de escolta usados. A situação objetiva e que de fato não haverá escoltas. A MB caminha para a aplicação da estratégia da Jeune École em uma versão nova a terceiro mundista. Esta nova leitura da estratégia proposta pelo almirante Hyacinthe Laurent Théophile Aube se aplica confortavelmente para países que apesar de sua maritimidade tem uma população que esta de costas para o mar e não prestigia sua Marinha. Como consequência deste descaso os políticos que representam estas populações também pouco se importam com a construção de um Poder Marítimo que retire a nação que dirigem da periferia do mundo.

Sds


Lord Nauta

Nobre colega Lord Nauta,

O patriotismo de nossos dirigentes tem o tamanho do ponto que termina esta frase.

Wingate

Olá camaradas, o CM da MB deu entrevista informando que a prioridade de escolta é as CV`s classe Tamandaré mais robustas (lançadores verticais e radares mais potentes, que não fazem parte desse tipo de navio), até o retorno e conclusão do PROSUPER que está em "HIBERNAÇÃO" e a reativação do PA com A4M`s até a chegada do GRIPEN NAVAL; e com isso nossa força de ataque no mar seria de :













Senhores, vai dar tudo certo confiem

ADSUMUS