#SalaSocial: Financiamento, remuneração e imagem: a estrutura dos grupos anti-Dilma
Ricardo Senra - @ricksenra Da BBC Brasil em São Paulo
13 março 2015
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Image caption Depois de ganhar projeção nacional durante eleições, antigovernistas Vem Pra Rua, Revoltados On Line e MBL intensificaram atuação nas redes e nas ruas às vésperas de protesto marcado para domingo
Não é só o trava-línguas: para o líder do MBL (Movimento Brasil Livre), a estratégia de mobilização do MPL (Movimento Passe Livre) é fonte de inspiração.
Mas as semelhanças entre o grupo que liderou as manifestações de junho de 2013 e a articulação que pretende reacendê-las no próximo domingo não vão muito além.
"Em termos de estratégia, nos inspiramos no MPL. Nas redes sociais, sim, pensamos de forma semelhante", diz Kim Kataguri, coordenador nacional do MBL, que defende o livre mercado e o impeachment de Dilma Rousseff. "Ideologicamente, somos opostos. E os protestos deles têm sempre vandalismo."
Leia mais: #SalaSocial Impeachment e críticas de oportunismo dividem líderes de protestos
Procurado, o MPL agradeceu a inspiração do quase xará. "A gente tem uma forma própria de agir e qualquer movimento pode se inspirar", afirma Heudes Oliveira, porta-voz do grupo.
Além dos objetivos políticos distintos, características como modelos de financiamento, remuneração de equipes e investimentos em imagem dão personalidade própria aos movimentos da que irão às ruas neste domingo para manifestações contra o governo.
Depois de ganhar projeção nacional durante as eleições, os antigovernistas Vem Pra Rua, Revoltados On Line e MBL intensificaram sua atuação nas redes e nas ruas às vésperas dos atos.
A seguir, eles dão exemplos à BBC Brasil de suas principais estratégias:
Financiamento
Todos os grupos frisam ser apartidários e não receber dinheiro de partidos ou políticos.
Rogério Chequer, criador do Vem Pra Rua, diz que seu grupo é financiado por "centenas" de "doações espontâneas de pessoas envolvidas na coordenação do movimento", mas não revela seus nomes.
A BBC Brasil teve acesso ao registro do site vemprarua.org.br (veja imagem ao lado), URL oficial usada pelo movimento nas eleições. O domínio foi comprado pela Fundação Estudar, do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da cervejaria Ambev, da rede de fast food Burger King e diversos sites de comércio eletrônico.
Image caption Registro de site de grupo Vem Pra Rua chegou a pertencer a fundação ligada a empresário Jorge Paulo Lemann, tido como homem mais rico do Brasil
No fim de 2014, o site foi excluído e o Vem Pra Rua mudou de endereço online. Em nota, a Fundação Estudar se disse "apartidária" e atribuiu o caso a uma "iniciativa isolada" de um ex-funcionário.
"A Fundação Estudar esclarece que não detém o registro e não hospeda em seu domínio o site vemprarua.org.br. A associação do nome da Fundação com este site ocorreu erroneamente por uma iniciativa isolada e individual de um colaborador, que já não faz mais parte do quadro da instituição."
Leia mais: #SalaSocial: 'Organizadores' do panelaço contam como movimento foi convocado
MBL e Revoltados On Line afirmam recorrer à contribuição financeira de seguidores e aos próprios bolsos para promover seus atos e divulgá-los nas redes.
Reação nas redes
Os três principais jornais do Brasil - Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo – publicaram em suas capas notícias sobre o panelaço realizado em várias cidades do país durante o primeiro pronunciamento do ano de Dilma Rousseff.
Organizada com antecedência pelos movimentos online, a estratégia rendeu destaque aos protestos marcados para o dia 15, gerando reação imediata dos governistas.
Na primeira batalha entre dilmistas e defensores do impeachment nas redes sociais, a oposição ganhou de virada.
Em 8 de março, dia do discurso da presidente, a hashtag #DilmaDaMulher alcançou 38 mil citações entre 20h30 e 22h, contra 36 mil da oposicionista #VaiaDilma.
O Partido dos Trabalhadores afirmou em sua página na internet ter sido o assunto mais comentado nas redes sociais "um pouco antes do discurso, durante e um pouco depois".
Mas até o fim do dia, segundo a ferramenta Sysomos, o jogo virou e #vaiadilma alcançou 54% das menções (51 mil) contra 46% (44 mil) para #DilmaDaMulher.
Os volumes registrados não medem o conteúdo (positivo ou negativo) associado às hashtags.
Já o 'Revoltados', além de publicar a conta pessoal de seu criador em diversas postagens, aposta em "moda impeachment". Uma camisa polo preta com aplicação da frase "Impeachment já" e faixa presidencial estilizada é oferecida por R$ 99,99. O kit completo – polo, boné e cinco adesivos – custa R$ 175.
A renda gerada é um mistério. "Não tenho esse balanço fechado, eu não fechei ainda", diz Marcello Reis, responsável pelo movimento, que tem entre os alvos a crise na Petrobras. "Não quero tornar isso público. O valor só será divulgado para os associados e não para gente que só quer perturbar."
Kataguri, do MBL, diz à reportagem ter arrecadado R$ 7 mil em doações de seguidores para o protesto do dia 15.
Investimentos e imagem
Na internet, como os defensores da tarifa zero, os grupos anti-PT apostam no maior volume possível de postagens diárias e no bombardeio de convites para "grandes manifestações". Também promovem "aulas públicas" – reuniões em espaços abertos para apresentação de pautas do movimento.
A promoção paga de postagens na internet está entre suas diferenças.
"A gente promove posts no Facebook", diz à reportagem o fundador do Vem Pra Rua. "Não é para ganhar visibilidade, é para direcionar para um 'universo'" – ele não revela quais as características do público-alvo.
Leia mais: Existe base para impeachment de Dilma?
Já o Revoltados On Line, líder em número de seguidores, centraliza sua comunicação em torno de seu criador – que aparece diariamente em vídeos caseiros e selfies com adeptos do movimento.
"Temos uma equipe fixa de 15 pessoas", diz o 'revoltado' Marcello Reis. "Os administradores não têm remuneração. Alguns profissionais, editores de vídeo, fotógrafos, eles são remunerados."
Na internet, Vem Pra Rua e MBL investem em vinhetas profissionais ao fim de seus vídeos, em linguagem, em fotos e em cartazes bem elaborados.
Também contam com a participação voluntária de famosos, como os músicos Paulo Ricardo, do RPM, e Roger, do Ultraje a Rigor. Eles fazem convites para os protestos.
Autor de frases como "Justiça social é outro nome para caridade com dinheiro alheio", o MBL investe em campanhas inusitadas para o engajamento de seus seguidores. Numa delas, convida fãs a enviarem discursos em vídeo.
"O melhor será convidado para discursar do carro de som", anuncia o grupo.
A cartilha dos 'Revoltados' tem linguagem agressiva: defensor do impeachment, o grupo usa recorrentemente termos como "ladra", "vaca", "sapo barbudo" e "cachaceiro" quando se refere a líderes petistas.
O funkeiro carioca Mr Catra foi o famoso escolhido recentemente pelo grupo em um de seus vídeos.
Esses comunistas ingleses da BBC não devem saber de nada.
Com relação a alcunha "cachaceiro", desafio os "coxinhas" a postarem um vídeo em que o Lula aparece falando bêbado em público. Quanto ao Aécio...bem, não preciso dizer nada...não é mesmo???
#SalaSocial: Financiamento, remuneração e imagem: a estrutura dos grupos anti-Dilma
Ricardo Senra - @ricksenra Da BBC Brasil em São Paulo
13 março 2015
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Image caption Depois de ganhar projeção nacional durante eleições, antigovernistas Vem Pra Rua, Revoltados On Line e MBL intensificaram atuação nas redes e nas ruas às vésperas de protesto marcado para domingo
Não é só o trava-línguas: para o líder do MBL (Movimento Brasil Livre), a estratégia de mobilização do MPL (Movimento Passe Livre) é fonte de inspiração.
Mas as semelhanças entre o grupo que liderou as manifestações de junho de 2013 e a articulação que pretende reacendê-las no próximo domingo não vão muito além.
"Em termos de estratégia, nos inspiramos no MPL. Nas redes sociais, sim, pensamos de forma semelhante", diz Kim Kataguri, coordenador nacional do MBL, que defende o livre mercado e o impeachment de Dilma Rousseff. "Ideologicamente, somos opostos. E os protestos deles têm sempre vandalismo."
Leia mais: #SalaSocial Impeachment e críticas de oportunismo dividem líderes de protestos
Procurado, o MPL agradeceu a inspiração do quase xará. "A gente tem uma forma própria de agir e qualquer movimento pode se inspirar", afirma Heudes Oliveira, porta-voz do grupo.
Além dos objetivos políticos distintos, características como modelos de financiamento, remuneração de equipes e investimentos em imagem dão personalidade própria aos movimentos da que irão às ruas neste domingo para manifestações contra o governo.
Depois de ganhar projeção nacional durante as eleições, os antigovernistas Vem Pra Rua, Revoltados On Line e MBL intensificaram sua atuação nas redes e nas ruas às vésperas dos atos.
A seguir, eles dão exemplos à BBC Brasil de suas principais estratégias:
Financiamento
Todos os grupos frisam ser apartidários e não receber dinheiro de partidos ou políticos.
Rogério Chequer, criador do Vem Pra Rua, diz que seu grupo é financiado por "centenas" de "doações espontâneas de pessoas envolvidas na coordenação do movimento", mas não revela seus nomes.
A BBC Brasil teve acesso ao registro do site vemprarua.org.br (veja imagem ao lado), URL oficial usada pelo movimento nas eleições. O domínio foi comprado pela Fundação Estudar, do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da cervejaria Ambev, da rede de fast food Burger King e diversos sites de comércio eletrônico.
Image caption Registro de site de grupo Vem Pra Rua chegou a pertencer a fundação ligada a empresário Jorge Paulo Lemann, tido como homem mais rico do Brasil
No fim de 2014, o site foi excluído e o Vem Pra Rua mudou de endereço online. Em nota, a Fundação Estudar se disse "apartidária" e atribuiu o caso a uma "iniciativa isolada" de um ex-funcionário.
"A Fundação Estudar esclarece que não detém o registro e não hospeda em seu domínio o site vemprarua.org.br. A associação do nome da Fundação com este site ocorreu erroneamente por uma iniciativa isolada e individual de um colaborador, que já não faz mais parte do quadro da instituição."
Leia mais: #SalaSocial: 'Organizadores' do panelaço contam como movimento foi convocado
MBL e Revoltados On Line afirmam recorrer à contribuição financeira de seguidores e aos próprios bolsos para promover seus atos e divulgá-los nas redes.
Reação nas redes
Os três principais jornais do Brasil - Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo – publicaram em suas capas notícias sobre o panelaço realizado em várias cidades do país durante o primeiro pronunciamento do ano de Dilma Rousseff.
Organizada com antecedência pelos movimentos online, a estratégia rendeu destaque aos protestos marcados para o dia 15, gerando reação imediata dos governistas.
Na primeira batalha entre dilmistas e defensores do impeachment nas redes sociais, a oposição ganhou de virada.
Em 8 de março, dia do discurso da presidente, a hashtag #DilmaDaMulher alcançou 38 mil citações entre 20h30 e 22h, contra 36 mil da oposicionista #VaiaDilma.
O Partido dos Trabalhadores afirmou em sua página na internet ter sido o assunto mais comentado nas redes sociais "um pouco antes do discurso, durante e um pouco depois".
Mas até o fim do dia, segundo a ferramenta Sysomos, o jogo virou e #vaiadilma alcançou 54% das menções (51 mil) contra 46% (44 mil) para #DilmaDaMulher.
Os volumes registrados não medem o conteúdo (positivo ou negativo) associado às hashtags.
Já o 'Revoltados', além de publicar a conta pessoal de seu criador em diversas postagens, aposta em "moda impeachment". Uma camisa polo preta com aplicação da frase "Impeachment já" e faixa presidencial estilizada é oferecida por R$ 99,99. O kit completo – polo, boné e cinco adesivos – custa R$ 175.
A renda gerada é um mistério. "Não tenho esse balanço fechado, eu não fechei ainda", diz Marcello Reis, responsável pelo movimento, que tem entre os alvos a crise na Petrobras. "Não quero tornar isso público. O valor só será divulgado para os associados e não para gente que só quer perturbar."
Kataguri, do MBL, diz à reportagem ter arrecadado R$ 7 mil em doações de seguidores para o protesto do dia 15.
Investimentos e imagem
Na internet, como os defensores da tarifa zero, os grupos anti-PT apostam no maior volume possível de postagens diárias e no bombardeio de convites para "grandes manifestações". Também promovem "aulas públicas" – reuniões em espaços abertos para apresentação de pautas do movimento.
A promoção paga de postagens na internet está entre suas diferenças.
"A gente promove posts no Facebook", diz à reportagem o fundador do Vem Pra Rua. "Não é para ganhar visibilidade, é para direcionar para um 'universo'" – ele não revela quais as características do público-alvo.
Leia mais: Existe base para impeachment de Dilma?
Já o Revoltados On Line, líder em número de seguidores, centraliza sua comunicação em torno de seu criador – que aparece diariamente em vídeos caseiros e selfies com adeptos do movimento.
"Temos uma equipe fixa de 15 pessoas", diz o 'revoltado' Marcello Reis. "Os administradores não têm remuneração. Alguns profissionais, editores de vídeo, fotógrafos, eles são remunerados."
Na internet, Vem Pra Rua e MBL investem em vinhetas profissionais ao fim de seus vídeos, em linguagem, em fotos e em cartazes bem elaborados.
Também contam com a participação voluntária de famosos, como os músicos Paulo Ricardo, do RPM, e Roger, do Ultraje a Rigor. Eles fazem convites para os protestos.
Autor de frases como "Justiça social é outro nome para caridade com dinheiro alheio", o MBL investe em campanhas inusitadas para o engajamento de seus seguidores. Numa delas, convida fãs a enviarem discursos em vídeo.
"O melhor será convidado para discursar do carro de som", anuncia o grupo.
A cartilha dos 'Revoltados' tem linguagem agressiva: defensor do impeachment, o grupo usa recorrentemente termos como "ladra", "vaca", "sapo barbudo" e "cachaceiro" quando se refere a líderes petistas.
O funkeiro carioca Mr Catra foi o famoso escolhido recentemente pelo grupo em um de seus vídeos.
Esses comunistas ingleses da BBC não devem saber de nada.
Com relação a alcunha "cachaceiro", desafio os "coxinhas" a postarem um vídeo em que o Lula aparece falando bêbado em público. Quanto ao Aécio...bem, não preciso dizer nada...não é mesmo???
Não vou Quotar esse aqui pq é muito extenso, quem se interessar dá uma lida e passa suas impressões depois.
Não tem mesmo vídeo. Confiscaram e expulsaram o repórter fascista.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Dez 20, 2015 11:39 am
por Juniorbombeiro
nveras escreveu:
Não tem mesmo vídeo. Confiscaram e expulsaram o repórter fascista.
Deve estar preso em alguma masmorra submetido a pão com mortadela e pinga.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Dez 20, 2015 12:49 pm
por Sterrius
Sempre interessante ver a opinião de pessoas de fora do país sobre nossa crise politica.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Dez 20, 2015 2:34 pm
por Matheus
Só não entendi a parte do vídeo onde diz que "a Dilma está pondo em prática investigações" (6') da corrupção na Petrobras....rsrsrs....piada né? Só lembrando que a mamãe Dilma assinou a compra da Pasadena, era conselheira da estatal e foi ministra de Minas e Energia. Ou seja, ou acobertou tais atos, ou foi extremamente incompetente.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Dez 20, 2015 2:55 pm
por JT8D
Matheus escreveu:Só não entendi a parte do vídeo onde diz que "a Dilma está pondo em prática investigações" (6') da corrupção na Petrobras....rsrsrs....piada né? Só lembrando que a mamãe Dilma assinou a compra da Pasadena, era conselheira da estatal e foi ministra de Minas e Energia. Ou seja, ou acobertou tais atos, ou foi extremamente incompetente.
Em política é comum essas lavagens cerebrais. Só pros amigos petistas não reclamarem, tem até o caso do Alckmin que recebeu uma condecoração por combater a crise hídrica
Abs,
JT
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Dez 20, 2015 8:33 pm
por Grep
Olha o guia dos coxinhas pulando do barco da rataiada.
======================
POMPEU: GOVERNO TEMER SERIA AMEAÇA À LAVA JATO
:
O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, principal colunista da revista Veja, avalia que um eventual governo Michel Temer seria uma ameaça à Operação Lava Jato; "Não se duvide da fúria com que o PMDB, com seu rol de notórios investigados, tentará um acerto de contas com o juiz Moro e o procurador Janot", diz ele; "Até já se especula sobre nomes que, no Ministério da Justiça, possam dar um jeito de dobrar o ímpeto da Polícia Federal"; um nome já citado, entre os possíveis ministeriáveis, seria o de Nelson Jobim, que já foi presidente do STF
20 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 14:32
247 – O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, o principal colunista da revista Veja, abordou um ponto importante de um eventual governo Michel Temer, em sua coluna deste fim de semana.
Segundo Pompeu, que era chamado de "príncipe do colunismo brasileiro", Temer é uma ameaça ao andamento da Lava Jato. Isso porque, uma das 'novidades' de seu governo, seria a escolha de um ministro da Justiça, capaz de impor controles sobre a Polícia Federal.
"Não se duvide da fúria com que o PMDB, com seu rol de notórios investigados, tentará um acerto de contas com o juiz Moro e o procurador Janot", diz ele. "Até já se especula sobre nomes que, no Ministério da Justiça, possam dar um jeito de dobrar o ímpeto da Polícia Federal."
Um nome já citado, entre os possíveis ministeriáveis de Michel Temer, seria o de Nelson Jobim, que já foi presidente do STF.
Numa coluna recente, o jornalista Alex Solnik fez análise semelhante, ao dizer que Temer pode oferecer ao establishment político e econômico um novo ministro da Justiça (leia mais aqui).
O que o PSDB teme é que, uma vez na chefia do governo, o PMDB use (e por certo usará) a máquina governamental para permanecer lá. Nas próximas eleições o PMDB seria um adversário muito mais dificil que o PT desgastado.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Ter Dez 22, 2015 6:33 pm
por Bourne
O que falta para o PMDB chegar e não sair da presidência por décadas é um chefe de quadrilha que organize os diversos interesses.
A possibilidade de eleger um presidente fora do eixo PT-PSDB está escancarada.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Ter Dez 22, 2015 6:37 pm
por Wingate
Bourne escreveu:O que falta para o PMDB chegar e não sair da presidência por décadas é um chefe de quadrilha que organize os diversos interesses.
A possibilidade de eleger um presidente fora do eixo PT-PSDB está escancarada.
Mais um?
Wingate
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Ter Dez 22, 2015 7:44 pm
por nveras
Difícil largar o osso.
Depois de Cristina roubar a conta do Twitter da Casa Rosada, Macri consegue obtê-la de volta
Antes de deixar o poder, a ex-presidente mudou o perfil da conta e levou consigo a senha. Mas o Twitter tirou a autenticação dela (o selinho azul) e a deu a quem lhe é de direito
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Ter Dez 22, 2015 10:13 pm
por Viktor Reznov
Grep escreveu:Olha o guia dos coxinhas pulando do barco da rataiada.
======================
POMPEU: GOVERNO TEMER SERIA AMEAÇA À LAVA JATO
:
O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, principal colunista da revista Veja, avalia que um eventual governo Michel Temer seria uma ameaça à Operação Lava Jato; "Não se duvide da fúria com que o PMDB, com seu rol de notórios investigados, tentará um acerto de contas com o juiz Moro e o procurador Janot", diz ele; "Até já se especula sobre nomes que, no Ministério da Justiça, possam dar um jeito de dobrar o ímpeto da Polícia Federal"; um nome já citado, entre os possíveis ministeriáveis, seria o de Nelson Jobim, que já foi presidente do STF
20 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 14:32
247 – O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, o principal colunista da revista Veja, abordou um ponto importante de um eventual governo Michel Temer, em sua coluna deste fim de semana.
Segundo Pompeu, que era chamado de "príncipe do colunismo brasileiro", Temer é uma ameaça ao andamento da Lava Jato. Isso porque, uma das 'novidades' de seu governo, seria a escolha de um ministro da Justiça, capaz de impor controles sobre a Polícia Federal.
"Não se duvide da fúria com que o PMDB, com seu rol de notórios investigados, tentará um acerto de contas com o juiz Moro e o procurador Janot", diz ele. "Até já se especula sobre nomes que, no Ministério da Justiça, possam dar um jeito de dobrar o ímpeto da Polícia Federal."
Um nome já citado, entre os possíveis ministeriáveis de Michel Temer, seria o de Nelson Jobim, que já foi presidente do STF.
Numa coluna recente, o jornalista Alex Solnik fez análise semelhante, ao dizer que Temer pode oferecer ao establishment político e econômico um novo ministro da Justiça (leia mais aqui).
"Guia dos Coxinhas" Cê tá mais perdido que cego em tiroteio. Nosso guia é Bolsomito, em toda sua glória.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Ter Dez 22, 2015 10:28 pm
por Viktor Reznov
Juniorbombeiro escreveu:Com relação a alcunha "cachaceiro", desafio os "coxinhas" a postarem um vídeo em que o Lula aparece falando bêbado em público. Quanto ao Aécio...bem, não preciso dizer nada...não é mesmo???
Não vou Quotar esse aqui pq é muito extenso, quem se interessar dá uma lida e passa suas impressões depois.
O fato do Aécio cheirar 7 garrafas de talco todo dia não muda o fato de que o Lula é um cachaceiro com fígado de aço; a única razão pela qual não se tem vídeos dele bêbado falando merda por aí é por causa da Dona Marisa que policia ele fortemente, as merdas que ele fala são estritamente durante períodos de sobriedade, o que indica que ele não precisa de cachaça pra virar um boçal. Se ao menos ele fosse um alcóolatra notório com o Yeltsin, podia se esconder por trás da doença e se fazer de coitado.