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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Nov 09, 2011 7:37 pm
por Clermont
Brasília não dá sorte mesmo com governador...

Brasilienses querem Agnelo Queiroz fora do governo.

Ricardo Noblat - Blog do Noblat

Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, é disparado o governador mais mal avaliado do país, segundo todas as pesquisas de opinião pública conhecidas até agora.

A O&P Brasil, instituto de pesquisa de Brasília, ouviu 900 habitantes do Distrito Federal entre os últimos dias 4 e 7. Margem de erro da pesquisa: 3,3%. E obteve os seguintes resultados:

* 1,4% consideram o governo de Agnelo ótimo;

* 8,6%, bom;

* 18,9%, regular;

* 22,7%, ruim;

* 41,3%, péssimo;.

Para 5% dos entrevistados, ainda é cedo para avaliar o governo. E 2,1% não têm opinião a respeito.

À pergunta "até aqui o senhor aprova ou desaprova o governo Agnelo", as respostas foram:

* 15,4% aprovam;

* 67,1% desaprovam;

* 15,8% nem aprovam e nem desaprovam;

* 1,7% não souberam responder.

O governo está sendo "pior" e muito pior" do que 68% dos entrevistados esperavam - contra apenas 6,3% que se dizem favoravelmente surpreendidos por ele ("melhor" e "muito melhor").

Se a eleição para governador do Distrito Federal tivesse ocorrido no período de aplicação da pesquisa, Agnelo a teria perdido por 22,1% dos votos contra 39,4% do ex-governador Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato de senador para não ser cassado por quebra de decoro parlamentar. E que no ano passado renunciou à candidatura ao governo com medo de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.

Agnelo também perderia a eleição (21,8%) para José Roberto Arruda (35,6%), que foi preso e renunciou ao governo do Distrito Federal no ano passado depois de ter sido filmado recebendo propina.

Orlando Silva, ex-ministro do Esporte, e Agnelo que o antecedeu no cargo, são vistos por 70,7% dos entrevistados como "culpados" pelo desvio de verbas do ministério recentemente denunciado pela imprensa. Somente 7,9% apontam Orlando como único culpado. E 2,4%, Agnelo.

Bem, diante disso o que Agnelo deveria fazer?

Renunciar ao cargo (33,4%). Afastar-se do cargo (30,3%) até o fim das investigações, retonando se nada fosse provado contra ele. Manter-se no cargo (28,4%), só renunciando se ao final se provasse algo contra ele. Manter-se no cargo (6,6%) "independentemente de qualquer coisa".

E a Câmara Legislativa do Distrito Federal? O que lhe caberia fazer?

Simples: abrir uma CPI para investigar Agnelo (65,2%). Ou deixar que outros órgãos o investiguem (27%).

Se por acaso Agnelo renunciasse ao cargo ou caísse mediante processo de impeachment, 48,9% dos habitantes do Distrito Federal defendem uma nova eleição para escolher o seu substituto. Para 26% deles, o vice-governador deveria assumir o cargo. E 16,8% preferem que se nomeie um interventor.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Nov 10, 2011 11:41 am
por Clermont
O que leva pessoas às ruas.

Ricardo Noblat - 10.11.11.

Imagem

Em 1983, o regime militar inaugurado no país 19 anos antes dava claros sinais de esgotamento. A oposição crescera no Congresso e governava alguns Estados importantes. A inflação disparava corroendo os salários. Fecharia o ano alcançando a casa dos 239%.

Foi quando a oposição teve a ideia de deflagrar uma campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para presidente da República. Desde o golpe militar que o presidente era eleito pelo Congresso e por uma pequena fatia de deputados estaduais.

O primeiro comício pelas "Diretas, Já!" ocorreu em Abreu e Lima, município do Grande Recife, no dia 31 de março daquele ano. Não deixou registro sobre o número de participantes.

O segundo ocorreu na Praça Cívica de Goiânia no dia 15 de junho. Eu estava lá.

Goiás era governado por Iris Rezende, do PMDB. Que mobilizou a máquina pública e reuniu cinco mil pessoas para ouvirem um discurso inflamado do deputado Ulysses Guimarães, líder nacional da oposição.

No dia 27 de novembro, em São Paulo, sob o comando do governador Franco Montoro (PMDB), 15 mil pessoas se reuniram na Praça da Sé pedindo "Diretas, Já!" Novamente a máquina pública foi acionada para garantir o sucesso do comício.

O governador Leonel Brizola (PDT), do Rio de Janeiro, decretou ponto facultativo nas repartições, fechou as escolas, pôs para circular transporte gratuito e ajudou a reunir um milhão de pessoas diante da Igreja da Candelária no dia 10 de abril de 1984.

Foi o maior comício das "Diretas, Já!", que dali a seis dias foi superado por outro comício em São Paulo que atraiu um milhão e quinhentas mil pessoas.

A emenda que restabelecia as "Diretas, Já" foi derrotada no Congresso na noite de 25 de abril. Obteve 298 votos a favor, 65 contra e três abstenções. Como 112 deputados preferiram fugir do plenário da Câmara, a emenda acabou arquivada por não ter alcançado o número mínimo de votos para sua aprovação.

Ao longo de sua história, em poucas ocasiões o país testemunhou manifestações políticas de grande porte que não tenham dependido de mobilização da máquina pública.

O cortejo que levou o corpo do presidente Getúlio Vargas do Palácio do Catete ao aeroporto Santos Dumont, no Rio, foi uma dessas ocasiões. A passeata de um milhão de pessoas no Rio contra a ditadura, em 1968, foi outra.

Penso que isso ajuda a compreender porque os atuais e esporádicos atos contra a corrupção têm feito tão pouco sucesso de público.

Não há governos, partidos, movimentos sociais organizados por trás deles. Também não há uma ditadura a ser derrubada. Nem a ameaça de vermos nossos bolsos esvaziados.

Há somente o sentimento difuso de que a corrupção se alastra e de que pouco se faz para combatê-la de verdade. Isso não manda ninguém para as ruas - no máximo para os computadores.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Nov 11, 2011 2:48 pm
por Bender
Mulheres de bem apontam os caminhos para a nação
10/11/2011
By Professor Hariovaldo



Cumprindo o nobre papel de servas da Pátria, devidamente autorizadas pelos seus senhores, as maiores damas da sociedade nacional pontuam com grande lucidez e coerência os corretivos para os ultrajes bolchevistas e receitam a profilaxia futura para o fim da usurpação comunista em nosso país.

Somente a elite nacional, a nata da sociedade, tem as ferramentas necessárias para guiar a nação e se igualar a sofisticação americana, como temos preconizado no sítio. Essas doces senhoras deram uma aula de democracia aos jovens maoistas da USP ao louvarem a ação da Força Pública Paulista para o júbilo de nosso grande líder varonil, que se assenta no posto maior do Palácio Bandeirantes. Alvíssaras!

---------------------------------------------------------------------------------

Mais uma vez o nobre e patriota mestre Hariovaldo nos brinda com mais este exemplo de patriotismo vindo das camadas mais perfumosas de nossa sociedade! Viva o Brazil!

Mulheres de Prada e Armani e diamantes lançam embrião de lideranças para a derrubada do governo ptralha e corrupto.

A Elite em busca da justiça social dos lugares marginais da cidade,apela por PM mais rígida contra os baderneiros e baconheiros vermelhos da USP,é preciso moralizar este bananal de terceiro mundo!

Avante corso de BMWs e Mercedez Benz rumo a moralização nacional e em pról de um movimento com sofisticação novayorkina contra a corrupção. Nossos maridos são ricos mas honestos que fique bem claro!

Botox para todos já!

SDS.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Nov 11, 2011 3:25 pm
por Carlos Mathias
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Que coisa mais ridícula. :roll:

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Nov 11, 2011 3:28 pm
por Carlos Mathias
Tem prá todo gosto, né? :roll:

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sex Nov 11, 2011 3:43 pm
por Bender
Tem,deu pra avaliar a distância que as separa da realidade dos demais mortais?

Anauê! 8-] :mrgreen:

SDS.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sáb Nov 12, 2011 2:57 am
por Rodrigoiano
"população avançada, uma elite...." :twisted: :mrgreen: Quem dera $$, diploma e outras coisas pudessem sobrepujar sabedoria, caridade, noção de sociedade de todos e não de um por si ou "ilhas" etc

Sem terra, Máfia, Venezuela, responsáveis "por trás" do que ocorreu na USP! :mrgreen:

Avante a sapiência da elite fazendo análises perfeitas da situação sócio-política brasileira!!!!

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sáb Nov 12, 2011 3:20 am
por DELTA22
Bender escreveu:Mulheres de bem apontam os caminhos para a nação
10/11/2011
By Professor Hariovaldo



Cumprindo o nobre papel de servas da Pátria, devidamente autorizadas pelos seus senhores, as maiores damas da sociedade nacional pontuam com grande lucidez e coerência os corretivos para os ultrajes bolchevistas e receitam a profilaxia futura para o fim da usurpação comunista em nosso país.

Somente a elite nacional, a nata da sociedade, tem as ferramentas necessárias para guiar a nação e se igualar a sofisticação americana, como temos preconizado no sítio. Essas doces senhoras deram uma aula de democracia aos jovens maoistas da USP ao louvarem a ação da Força Pública Paulista para o júbilo de nosso grande líder varonil, que se assenta no posto maior do Palácio Bandeirantes. Alvíssaras!

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Mais uma vez o nobre e patriota mestre Hariovaldo nos brinda com mais este exemplo de patriotismo vindo das camadas mais perfumosas de nossa sociedade! Viva o Brazil!

Mulheres de Prada e Armani e diamantes lançam embrião de lideranças para a derrubada do governo ptralha e corrupto.

A Elite em busca da justiça social dos lugares marginais da cidade,apela por PM mais rígida contra os baderneiros e baconheiros vermelhos da USP,é preciso moralizar este bananal de terceiro mundo!

Avante corso de BMWs e Mercedez Benz rumo a moralização nacional e em pról de um movimento com sofisticação novayorkina contra a corrupção. Nossos maridos são ricos mas honestos que fique bem claro!

Botox para todos já!

SDS.
Nobilíssimos irmãos na causa, vejo que a nação volta a encontrar seu rumo sob as bênçãos de São Serapião que nos enviou do alto de sua divina providência mulheres de tamanha inteligência e sabedoria.

Como se vê, caros confrades, são mulheres atualizadas aos principais acontecimentos do mundo, principalmente no que diz respeito aos fatos recentes na USP. Sabemos que a atuação de todas as máfias do planeta (japonesa, chinesa, libanesa, italiana, napolitana, venezuelana, cubana, subsaariana, russa, bulgara, tcheca ...), bem como também as máfias interplanetárias (destaque para a marciana de Varginha), estão hoje em solo pátrio para dinamitar a Nação, principalmente àquela ligada aos cruéis soviéticos que em breve, se não nos pormos alertas, dominarão o mundo.

Outro destaque é a comovente consciência social dessas mulheres de bem... Cheguei a verter rios de lágrimas com palavras tão comoventes e sinceras. Tenho certeza absoluta que toda esta confraria fez o mesmo e encontra-se com o coração pleno de alegria pois estamos no caminho da luz.

Alvíssaras!

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sáb Nov 12, 2011 10:33 am
por Bender
Brilhante! Nobre DELTA véio! Minha emoção foi grande também ao ler seu relato,que tive até um momento de dislexia e em vez de ler: "(destaque para a marciana de Varginha), "acabei enxergando (destaque para a Vargina da marcinha),mas já estou refeito.

SDS.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Sáb Nov 12, 2011 10:42 am
por DELTA22
Bender escreveu:Brilhante! Nobre DELTA véio! Minha emoção foi grande também ao ler seu relato,que tive até um momento de dislexia e em vez de ler: "(destaque para a marciana de Varginha), "acabei enxergando (destaque para a Vargina da marcinha),mas já estou refeito.

SDS.
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Isso acontece, nobre confrade Bender véio! Que nos benza São Bornhausen e nos leve pelo caminho do bem sem olhar a quem e nem a bunda da mulher de ninguém. Amém!

[]'s.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Ter Nov 15, 2011 7:08 am
por Clermont
Fora com Lupi!

Ricardo Noblat - 14.11.11.

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Quer saia logo do governo ou não, Carlos Lupi, ministro do Trabalho, garantiu modesta nota de pé de página em livro de História sobre o governo Dilma Rousseff como o auxiliar que mais constrangeu a presidente antes de levar finalmente um merecido pé na bunda.

Até aqui, pelo menos, trata Dilma como se ela não passasse de um desdentado tigre de papel.

Diga-se a favor de Lupi que ele não foi o único a resistir a deixar o cargo.

Salvo Nelson Jobim, ministro da Defesa e afilhado de casamento de José Serra, os demais desabrigados do governo em sua fase inaugural foram embora contrariados ou cuspindo fogo. Afinal, ser ministro é muito bom. Todos o cortejam e paparicam. Sem falar das vantagens que de fato importam.

O fogo cuspido por um ou outro não provocou mossa em Dilma - longe disso. Ela foi hábil ao lidar com as diversas situações.

Antônio Palocci, ministro da Casa Civil, por exemplo, saiu sob aplausos. Os olhos de Dilma ficaram marejados.

Só faltou uma orquestra de metais para embalar com músicas épicas a saída triunfal de Orlando Silva do ministério do Esporte. Foi emocionante!

Alguém estranho aos nossos costumes – um nórdico ou anglo-saxão - teria dificuldade em entender por que se demite um ministro e depois se junta um coro de carpideiras para chorar sua saída.

Somos latinos e melífluos, essa é que é a verdade. E também cínicos por natureza.

Lupi dispensou choro, vela e tapinhas nas costas. Aproveitou sua condição de único e inquestionável donatário do PDT fundado por Leonel Brizola para falar grosso, dizer desaforos e comportar-se como se lhe coubesse dirigir a cena protagonizada por ele mesmo.

Quis ser valente – foi apenas vulgar. Tentou fazer graça – pareceu um cafajeste.

O grosso: “Conheço a presidente Dilma há 30 anos. Duvido que ela me tire. Nem na reforma ministerial”.

O desaforado: “Daqui ninguém me tira. Só se for abatido à bala. E tem de ser bala de grosso calibre porque sou pesado”.

O vulgar: “Sou osso duro de roer”.

O cafajeste: “Presidente, me desculpe se fui agressivo. Dilma, eu te amo”.

Se não tivesse outros motivos para demitir Lupi, Dilma ganhou de graça um poderoso e definitivo motivo ao ouvir dele em depoimento no Congresso o debochado pedido de desculpas.

“Dilma, eu te amo” é a maneira mais sarcástica de tirar de alguém a majestade do seu cargo e de reduzir-lhe a autoridade.

Deveria ter sido despachado no ato. Mas o tigre só miou.

A soberba de Lupi voltou a se manifestar quando ele foi homenageado na última sexta-feira pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

Agarrado à calça que a todo instante ameaçava deixá-lo só de cuecas, Lupi prometeu como se lhe sobrasse poder para tanto: “Vou acabar com o ciclo de ministros demitidos no grito. Ah, vou!”.

Dilma pensou a mesma coisa quando Lupi começou a ser atingido por denúncias de malfeitos. Disse a um assessor: “Não, não vou deixar que a imprensa derrube um ministro a cada semana”.

Evoluiu depois para a posição de demitir Lupi ao reformar seu ministério. Não está mais certa disso depois de ter lido a VEJA no fim de semana.

Ali resta provado que Lupi mentiu ao Congresso ao negar que tivesse voado em jatinho de empresário. E que mentiu novamente ao fingir que mal conhecia Adair Meira, um gaúcho dono de ONGs.

Lupi viajou pelo interior do Maranhão no jatinho King Air de Meira. E mais: na companhia do próprio Meira, aquinhoado depois com contratos suspeitos no governo.

Roubar nas barbas do presidente não é necessariamente razão para ser demitido. Não é mesmo.

Ao lotearem seus governos com os partidos, os presidentes sabem que pagarão o preço de fechar os olhos a pequenos grandes roubos.

Mas mentir ao Congresso, por mais que o Congresso seja uma casa de mentiras, é um crime grave. Ou assim deveria ser encarado.

A se admitir que nada aconteça ao ministro de Estado que mente diante dos representantes do povo, o melhor é decretar de uma vez por todas que vivemos em uma falsa democracia. E que o servidor público número um, o presidente da República, é também o farsante público número um.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Nov 16, 2011 12:00 am
por marcelo bahia
Publicado em 14/11/2011

Conversa Afiada

Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 mi em salário ilegal

Ação pede retorno de licença remunerada paga pelo Pará por 13 anos

ELVIRA LOBATO
DO RIO

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará.

A ação civil pública foi proposta na semana passada por dois advogados paraenses em meio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará, que está sob intervenção.

Um dos autores da ação, Eduardo Imbiriba de Castro, é conselheiro da seccional.

Segundo os acusadores, Ophir Cavalcante, que é paraense, está em licença remunerada do Estado há 13 anos -o que não seria permitido pela legislação estadual-, mas advoga para clientes privados e empresas estatais.

Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados, que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.

Cavalcante é procurador do Estado do Pará. De acordo com os autores da ação, ele tirou a primeira licença remunerada em fevereiro de 1998 para ser vice-presidente da OAB-PA.

Em 2001, elegeu-se presidente da seccional, e a Procuradoria prorrogou o benefício por mais três anos. Reeleito em 2004, a licença remunerada foi renovada.

O fato se repetiu em 2007, quando Cavalcante se elegeu diretor do Conselho Federal da OAB, e outra vez em 2010, quando se tornou presidente nacional da entidade.

Segundo os autores da ação, a lei autoriza o benefício para mandatos em sindicatos, associações de classe, federações e confederações. Alegam que a OAB não é órgão de representação classista dos procuradores. Além disso, a lei só permitiria uma prorrogação do benefício.

INTERVENÇÃO

Em 23 de outubro, o Conselho Federal da OAB afastou o presidente e os quatro membros da diretoria da seccional do Pará após acusações sobre a venda irregular de terreno da OAB em Altamira.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qua Nov 16, 2011 10:26 am
por Bender
Militar pede punição aos torturadores da ditadura
Enviado por luisnassif, qua, 16/11/2011 - 09:56

Por wilson yoshio.blogspot
Da Época

Major-brigadeiro da Aeronáutica defende punição aos torturadores da ditadura


O Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, de 92 anos, participou de 94 missões de guerra na Itália. Em petição, ele pede punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura

ANGELA PINHO
Imagem
O major-brigadeiro pede punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura (Foto: Stefano Martini)

A Comissão da Verdade aprovada pelo Congresso é uma novidade positiva para esclarecer o passado, mas é fundamental punir quem torturou e matou durante a ditadura militar. Mais: é “burrice” das Forças Armadas defender o contrário, já que a maior parte dos que fazem parte delas hoje não participou das violações de direitos humanos. As opiniões não são de nenhum militante de esquerda ou familiar de morto ou desaparecido político. São de um militar da Força Aérea Brasileira (FAB), detentor da segunda maior patente da Aeronáutica e herói da Segunda Guerra Mundial.

Maranhense radicado no Rio de Janeiro, o Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, 92 anos, participou de 94 missões de guerra na Itália. Ele não gosta de se definir nem como de esquerda nem como de direita, mas como um democrata. Em 1964, foi um dos poucos militares a resistir ao golpe que deu início a 21 anos de ditadura. No dia 31 de março, pegou um avião e foi localizar as tropas que o general Olympio Mourão Filho guiava de Minas Gerais para derrubar o presidente João Goulart, no Rio de Janeiro. Chegou a fazer alguns voos rasantes sobre as tropas de Mourão. Sem autorização para atirar, voltou para a base de Santa Cruz, no Rio. Cassado, passou cerca de quatro meses preso e ficou proibido de voar por mais de 17 anos.

Com a volta da democracia, Moreira Lima retornou à Aeronáutica. No fim dos anos 70, fundou Associação Democrática e Nacionalista de Militares, entidade que luta pelos direitos de cabos cassados durante a ditadura e defende posições que destoam das que são comumente defendidas por seus colegas de Forças Armadas. Como presidente da entidade, protocolou uma petição para que o Supremo Tribunal Federal mudasse a interpretação da Lei da Anistia, de 1979. No documento, ele advoga pela punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura. O STF acabou decidindo manter a interpretação que perdoa as violações ocorridas entre 1964 e 1985.

Amigo do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e frequentador dos eventos promovidos pela FAB, Moreira Lima finaliza a tradução para o inglês de seu livro Senta a Pua!, que narra a expedição da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Hit them hard! tem previsão de ser lançado ainda neste ano.

Época - Como surgiu a ideia de fundar uma associação de militares para a democracia?
Rui Moreira Lima – Foi em 1979, quando veio a anistia do Figueiredo (João Figueiredo, presidente entre 1979 e 1985). Eu e outros colegas que foram impedidos de trabalhar queríamos garantir os nossos direitos. Quando o Figueiredo anistiou aqueles torturadores, ele cometeu um erro. Qual a lei que pode ajudar um torturador? No mundo inteiro, por meio de diversas convenções, da OEA, ninguém atura a covardia do torturador. É um bandido, um desgraçado, um covarde.

Época - O senhor defende a punição de quem praticou crimes na ditadura?
Lima - Em 1964, me tiraram da Aeronáutica e me proibiram de voar, que era o que eu sabia fazer. Fiquei 17 anos sem poder voar. Fui vender fubá, grão de bico, farinha. O meu retrato estava na base aérea de Santa Cruz (no Rio de Janeiro) para eu ser preso se entrasse lá. Hoje a FAB me estende tapete vermelho, é a minha casa. Mas alguns poucos caras da FAB fizeram isso comigo e eles deveriam pagar por isso.

Época - A Argentina recentemente condenou na Justiça diversos militares por crimes ocorridos durante a ditadura militar do país. O Brasil deveria fazer o mesmo?
Lima - Devia. Isso é fazer justiça. O Figueiredo era um comandante, um homem de cavalaria, mas era soldado, não entendia nada disso. Deu anistia para quem torturou. Não pode fazer isso. A Justiça é uma coisa séria.

Época - A maior parte das Forças Armadas se posiciona contra a punição de militares envolvidos em crimes durante a ditadura. Existe algum constrangimento quando o sr. defende esse posicionamento na instituição?

Lima - Não, todos me tratam muito bem, mesmo. O brigadeiro Saito (Juniti Saito, comandante da Aeronáutica) é amigo meu, é uma pessoa dócil, boa. Sou convidado para diversos eventos. Sou membro do Conselho Cultural da Aeronáutica. Considero a Aeronáutica a minha casa. Nem deveria, mas sou tido lá como um sujeito fora de série.

Época - E por que a maior parte das Forças Armadas é contra rever a lei da anistia?
Lima - Por burrice, corporativismo burro. O mundo inteiro está acabando com isso. Estão mandando os torturadores e matadores para a cadeia. Eu não sou revanchista. Não tem revanche nenhuma. O camarada que não tem nada com isso não tem culpa.

Época - Rever a Lei da Anistia não vai reabrir uma ferida, como dizem os defensores da atual legislação?
Lima - Eu espero que abra uma porta. Não é possível esconder a verdade. Tem muitos companheiros do Exército e da Aeronáutica que não estão de acordo com isso. Não dizem por causa do tal do corporativismo. Mas isso cedo ou tarde vai vir à tona.

Época - O que o senhor acha da Comissão da Verdade, recém-aprovada?
Lima - Ela tem que estar presente. Mas ela é comissão da Verdade, tem que ser de verdade. Eu estou na expectativa. A Comissão da Verdade é obrigatória. Ela tem que dizer quem fez as coisas. E aí quem fez tem que pagar uma prenda por causa disso. Botar o sujeito na cadeia se for o caso.

Época - Mas a ideia da comissão não é colocar ninguém na cadeia.
Lima - Não, a ideia é dizer onde estão os corpos. É um crime não mostrar onde o cara foi enterrado. A verdade tem que ser dita. Ela é feito a rolha, você pode botar ela no fundo do tanque, mas ela salta.

Época - Muitas vezes, quando questionados sobre os militantes que desapareceram durante a ditadura, os militares dizem que os documentos relativos ao período foram destruídos. O senhor acredita nisso?
Lima - Tem muita coisa que foi destruída mesmo. Mas só o fato de existir a comissão e de chamar os caras que estão vivos para falar já é um alento para as famílias que perderam parentes.

Época - Mas o senhor acha que a comissão pode obter resultados concretos?
Lima - Sim, eles podem saber onde estão as ossadas. Alguma evidência vai se conseguir. E aí acaba com isso. Porque quem fez isso (tortura e assassinato de militantes) não foi o Exército nem a Aeronáutica nem a Marinha. Foram sujeitos que nasceram ruins, mal caráteres, com ódio no coração e inveja.

Época - Esporadicamente, ouvem-se notícias de tortura em quartéis e de violações aos direitos humanos nas Forças Armadas. Na opinião do senhor, isso está ligado ao treinamento que era oferecido aos militares durante a ditadura?
Lima - Está ligado sim. Tem um sujeito, Dan Mitrione (americano que ensinou técnicas de tortura a militares brasileiros), que chegou a ter uma rua em Belo Horizonte como o nome dele. Depois mudaram para colocar o nome de um estudante morto. Eu conheço gente, colegas, que foram fazer estudos no Panamá. Sujeito que chegou na polícia do exército e fez tortura. Conhecidos, porque eu não fui amigo desses caras. Mas eles estavam soltos, absolutos, pensando que a revolução (a ditadura militar) ia durar eternamente.

Época - E o senhor acha que essa cultura permanece ainda hoje?
Lima - Olha, ninguém foi para a cadeia porque torturou e ninguém morreu por causa disso.

Época - Quais são os principais desafios das Forças Armadas hoje?
Lima - Hoje as Forças Armadas estão fazendo o que devem fazer: defender a Amazônia, o mar, o Brasil.

Época - O senhor participou da Segunda Guerra Mundial e se recusou a participar do golpe de 1964. Que princípios guiaram sua carreira como militar?
Lima – Eu entrei nas Forças Armadas no dia 31 de março de 1939. Nesse dia, recebi uma carta de meu pai, juiz, em que ele dizia: “Sê um patriota verdadeiro e não te esqueças que a força somente deve ser empregada ao serviço do Direito. O povo desarmado merece o respeito das Forças Armadas”. Essa carta norteou toda a minha trajetória. Já me perguntaram se eu era comunista. Eu nunca fui comunista, eu fui brasileiro, fui defender o meu país e continuo defendendo.
-----------------------------------------------------------------------------

Tomei a liberdade de fazer alguns grifos em vermelho.

Considero seu Rui,um heroi desta terra junto com todos os seus companheiros da Fab e Feb que lutaram na Italia.

Mas é um heroi do humanismo também,um ser humano brasileiro raro.

SDS.

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Nov 17, 2011 2:15 pm
por Viktor Reznov
Bender escreveu:Militar pede punição aos torturadores da ditadura
Enviado por luisnassif, qua, 16/11/2011 - 09:56

Por wilson yoshio.blogspot
Da Época

Major-brigadeiro da Aeronáutica defende punição aos torturadores da ditadura


O Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, de 92 anos, participou de 94 missões de guerra na Itália. Em petição, ele pede punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura

ANGELA PINHO
Imagem
O major-brigadeiro pede punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura (Foto: Stefano Martini)

A Comissão da Verdade aprovada pelo Congresso é uma novidade positiva para esclarecer o passado, mas é fundamental punir quem torturou e matou durante a ditadura militar. Mais: é “burrice” das Forças Armadas defender o contrário, já que a maior parte dos que fazem parte delas hoje não participou das violações de direitos humanos. As opiniões não são de nenhum militante de esquerda ou familiar de morto ou desaparecido político. São de um militar da Força Aérea Brasileira (FAB), detentor da segunda maior patente da Aeronáutica e herói da Segunda Guerra Mundial.

Maranhense radicado no Rio de Janeiro, o Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, 92 anos, participou de 94 missões de guerra na Itália. Ele não gosta de se definir nem como de esquerda nem como de direita, mas como um democrata. Em 1964, foi um dos poucos militares a resistir ao golpe que deu início a 21 anos de ditadura. No dia 31 de março, pegou um avião e foi localizar as tropas que o general Olympio Mourão Filho guiava de Minas Gerais para derrubar o presidente João Goulart, no Rio de Janeiro. Chegou a fazer alguns voos rasantes sobre as tropas de Mourão. Sem autorização para atirar, voltou para a base de Santa Cruz, no Rio. Cassado, passou cerca de quatro meses preso e ficou proibido de voar por mais de 17 anos.

Com a volta da democracia, Moreira Lima retornou à Aeronáutica. No fim dos anos 70, fundou Associação Democrática e Nacionalista de Militares, entidade que luta pelos direitos de cabos cassados durante a ditadura e defende posições que destoam das que são comumente defendidas por seus colegas de Forças Armadas. Como presidente da entidade, protocolou uma petição para que o Supremo Tribunal Federal mudasse a interpretação da Lei da Anistia, de 1979. No documento, ele advoga pela punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura. O STF acabou decidindo manter a interpretação que perdoa as violações ocorridas entre 1964 e 1985.

Amigo do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e frequentador dos eventos promovidos pela FAB, Moreira Lima finaliza a tradução para o inglês de seu livro Senta a Pua!, que narra a expedição da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Hit them hard! tem previsão de ser lançado ainda neste ano.

Época - Como surgiu a ideia de fundar uma associação de militares para a democracia?
Rui Moreira Lima – Foi em 1979, quando veio a anistia do Figueiredo (João Figueiredo, presidente entre 1979 e 1985). Eu e outros colegas que foram impedidos de trabalhar queríamos garantir os nossos direitos. Quando o Figueiredo anistiou aqueles torturadores, ele cometeu um erro. Qual a lei que pode ajudar um torturador? No mundo inteiro, por meio de diversas convenções, da OEA, ninguém atura a covardia do torturador. É um bandido, um desgraçado, um covarde.

Época - O senhor defende a punição de quem praticou crimes na ditadura?
Lima - Em 1964, me tiraram da Aeronáutica e me proibiram de voar, que era o que eu sabia fazer. Fiquei 17 anos sem poder voar. Fui vender fubá, grão de bico, farinha. O meu retrato estava na base aérea de Santa Cruz (no Rio de Janeiro) para eu ser preso se entrasse lá. Hoje a FAB me estende tapete vermelho, é a minha casa. Mas alguns poucos caras da FAB fizeram isso comigo e eles deveriam pagar por isso.

Época - A Argentina recentemente condenou na Justiça diversos militares por crimes ocorridos durante a ditadura militar do país. O Brasil deveria fazer o mesmo?
Lima - Devia. Isso é fazer justiça. O Figueiredo era um comandante, um homem de cavalaria, mas era soldado, não entendia nada disso. Deu anistia para quem torturou. Não pode fazer isso. A Justiça é uma coisa séria.

Época - A maior parte das Forças Armadas se posiciona contra a punição de militares envolvidos em crimes durante a ditadura. Existe algum constrangimento quando o sr. defende esse posicionamento na instituição?

Lima - Não, todos me tratam muito bem, mesmo. O brigadeiro Saito (Juniti Saito, comandante da Aeronáutica) é amigo meu, é uma pessoa dócil, boa. Sou convidado para diversos eventos. Sou membro do Conselho Cultural da Aeronáutica. Considero a Aeronáutica a minha casa. Nem deveria, mas sou tido lá como um sujeito fora de série.

Época - E por que a maior parte das Forças Armadas é contra rever a lei da anistia?
Lima - Por burrice, corporativismo burro. O mundo inteiro está acabando com isso. Estão mandando os torturadores e matadores para a cadeia. Eu não sou revanchista. Não tem revanche nenhuma. O camarada que não tem nada com isso não tem culpa.

Época - Rever a Lei da Anistia não vai reabrir uma ferida, como dizem os defensores da atual legislação?
Lima - Eu espero que abra uma porta. Não é possível esconder a verdade. Tem muitos companheiros do Exército e da Aeronáutica que não estão de acordo com isso. Não dizem por causa do tal do corporativismo. Mas isso cedo ou tarde vai vir à tona.

Época - O que o senhor acha da Comissão da Verdade, recém-aprovada?
Lima - Ela tem que estar presente. Mas ela é comissão da Verdade, tem que ser de verdade. Eu estou na expectativa. A Comissão da Verdade é obrigatória. Ela tem que dizer quem fez as coisas. E aí quem fez tem que pagar uma prenda por causa disso. Botar o sujeito na cadeia se for o caso.

Época - Mas a ideia da comissão não é colocar ninguém na cadeia.
Lima - Não, a ideia é dizer onde estão os corpos. É um crime não mostrar onde o cara foi enterrado. A verdade tem que ser dita. Ela é feito a rolha, você pode botar ela no fundo do tanque, mas ela salta.

Época - Muitas vezes, quando questionados sobre os militantes que desapareceram durante a ditadura, os militares dizem que os documentos relativos ao período foram destruídos. O senhor acredita nisso?
Lima - Tem muita coisa que foi destruída mesmo. Mas só o fato de existir a comissão e de chamar os caras que estão vivos para falar já é um alento para as famílias que perderam parentes.

Época - Mas o senhor acha que a comissão pode obter resultados concretos?
Lima - Sim, eles podem saber onde estão as ossadas. Alguma evidência vai se conseguir. E aí acaba com isso. Porque quem fez isso (tortura e assassinato de militantes) não foi o Exército nem a Aeronáutica nem a Marinha. Foram sujeitos que nasceram ruins, mal caráteres, com ódio no coração e inveja.

Época - Esporadicamente, ouvem-se notícias de tortura em quartéis e de violações aos direitos humanos nas Forças Armadas. Na opinião do senhor, isso está ligado ao treinamento que era oferecido aos militares durante a ditadura?
Lima - Está ligado sim. Tem um sujeito, Dan Mitrione (americano que ensinou técnicas de tortura a militares brasileiros), que chegou a ter uma rua em Belo Horizonte como o nome dele. Depois mudaram para colocar o nome de um estudante morto. Eu conheço gente, colegas, que foram fazer estudos no Panamá. Sujeito que chegou na polícia do exército e fez tortura. Conhecidos, porque eu não fui amigo desses caras. Mas eles estavam soltos, absolutos, pensando que a revolução (a ditadura militar) ia durar eternamente.

Época - E o senhor acha que essa cultura permanece ainda hoje?
Lima - Olha, ninguém foi para a cadeia porque torturou e ninguém morreu por causa disso.

Época - Quais são os principais desafios das Forças Armadas hoje?
Lima - Hoje as Forças Armadas estão fazendo o que devem fazer: defender a Amazônia, o mar, o Brasil.

Época - O senhor participou da Segunda Guerra Mundial e se recusou a participar do golpe de 1964. Que princípios guiaram sua carreira como militar?
Lima – Eu entrei nas Forças Armadas no dia 31 de março de 1939. Nesse dia, recebi uma carta de meu pai, juiz, em que ele dizia: “Sê um patriota verdadeiro e não te esqueças que a força somente deve ser empregada ao serviço do Direito. O povo desarmado merece o respeito das Forças Armadas”. Essa carta norteou toda a minha trajetória. Já me perguntaram se eu era comunista. Eu nunca fui comunista, eu fui brasileiro, fui defender o meu país e continuo defendendo.
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Tomei a liberdade de fazer alguns grifos em vermelho.

Considero seu Rui,um heroi desta terra junto com todos os seus companheiros da Fab e Feb que lutaram na Italia.

Mas é um heroi do humanismo também,um ser humano brasileiro raro.

SDS.
Vindo de um grande patriota guerreiro, de um herói sem igual, aí sim eu respeito. O que não respeito é quando vêm de um adorador de ditadores como Stalin, Castro, Lenin etc....

Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

Enviado: Qui Nov 17, 2011 2:52 pm
por rodrigo
Vindo de um grande patriota guerreiro, de um herói sem igual, aí sim eu respeito. O que não respeito é quando vêm de um adorador de ditadores como Stalin, Castro, Lenin
Concordo. O texto demonstra a mágoa também. Sorte ter sido ditabranda, senão não teríamos mais esse herói entre nós.