Armada da Venezuela

[Marino]

Da BBC Brasil:

Compra de submarinos por Chávez ameaça supremacia do Brasil, diz especialista
De Denize Bacoccina
Em Brasília

A compra de submarinos russos pela Venezuela, se for realmente confirmada, pode ameaçar a supremacia militar brasileira na América do Sul, na opinião do pesquisador de assuntos militares Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal de Juiz de Fora.

"Por enquanto, ainda detemos uma certa liderança no continente, mas ao longo do tempo poderemos perder esta liderança", disse o pesquisador em entrevista à BBC Brasil.

"Não só esta compra de submarinos, como a compra de aviões (os caça Sukoy, comprados no ano passado), de certa forma ameaçam nossa hegemonia na região", afirmou Bastos.

O presidente venezuelano Hugo Chávez, que estará em Moscou nesta quinta-feira, disse que a aquisição dos submarinos vai depender de condições favoráveis. A expectativa é de que ele compre cinco unidades, em um negócio em torno de US$ 1,5 bilhão.

Frota superior
Se a aquisição for realmente concretizada, a Venezuela terá de longe os submarinos mais modernos e poderosos da região, na avaliação do pesquisador, bem superiores à frota atual brasileira, de cinco submarinos, todos com tecnologia mais antiga do que os novos equipamentos russos.

Também estão em um nível próximo ao do Brasil a frota de submarinos do Chile e da Argentina.

"Ele vai ter uma força que pode desestabilizar a região", afirmou Bastos. "Uma frota de submarinos é fonte de extrema preocupação. Desde a Primeira Guerra Mundial, quem domina os submarinos domina os mares."

"Se vão saber usar ou não, é outra questão. Nós não sabemos se eles têm capacidade de empregar este equipamento moderno que estão comprando, se têm estratégia. Por enquanto, está tudo na retórica", disse o pesquisador.

Uma frota de submarinos moderna perto do Brasil também será uma fonte de preocupação para um porta-aviões brasileiro, na opinião do pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora.

"Vai ser uma preocupação a mais para o Brasil levar um porta-aviões para aquela região, porque pode ser alvo desses submarinos com facilidade", afirmou.

Corrida armamentista
O cientista político Clóvis Brigagão, do Centro de Estudos das Américas da Universidade Cândido Mendes, disse que as compras de armamentos pelo presidente Chávez podem levar a duas situações: ou fica muito poderoso ou pode despertar uma corrida armamentista na região.

Mas Brigagão avalia que ainda é muito cedo para dizer que já existe uma corrida armamentista. "O que existe até agora é a tendência ao desequilíbrio", afirmou.

Há entre os especialistas brasileiros quem considere a preocupação com Chávez exagerada.

O professor Fernando Sampaio, reitor da Escola Superior de Geopolítica e Estratégia, considera as aquisições de armas pelo presidente Chávez um problema interno da Venezuela. "Ele não ameaça ninguém. É um país muito pequeno, um país que tem favela. Países assim não fazem guerra", afirmou.

Sampaio afirma que a compra dos 100 mil fuzis Kalashnikov realizada no ano passado por Chávez tem o objetivo de fortalecer as milícias para se contrapor ao Exército e evitar um novo golpe como o que aconteceu em 2002.

"Chávez não é perigoso para nós. Só é perigoso para a democracia deles", afirmou o professor.

[Quiron]

Como o Brasil pode responder a esses submarinos? No curto e médio prazo ficaremos em desvantagem?

[Brasileiro]

Marino.

Há umas semanas fiz uma proposta, mas ninguém respondeu.
Volto a propor.

Com esse avanço na área de submarinos pela Venezuela não seria cabível o seguinte:
-Ampliar o contrato de 1 novo submarino para dois ou três novos (Scorpene ou U-214).
-Se for para dois, um submarino seria feito aqui, o outro na Europa.
-Se for para três, faz um na Europa, e depois fazemos dois aqui, um depois do outro. O nacional e o 'europeu' seriam entregues em tempo parecido.

O que ganharíamos com isso?
No tempo que levaríamos para receber um submarino, receberíamos dois quase que de uma vez, o que o AMRJ teria dificuldades para fazer.

Por que esse submarino feito na Europa?
Para acelerar a entrega, pois seria muito difícil fazermos dois ao mesmo tempo. Até preparar o estaleiro e contratar pessoal levaria muito tempo. Esse submarino Europeu seria entregue primeiro e nos daria um "fôlego" até sair o nacionalizado.

Isso não traria desvantagem, visto que de qualquer forma construiríamos o nosso submarino e absorveríamos tecnologias.



abraços]

[Marino]

Marino.

Há umas semanas fiz uma proposta, mas ninguém respondeu.
Volto a propor.

Com esse avanço na área de submarinos pela Venezuela não seria cabível o seguinte:
-Ampliar o contrato de 1 novo submarino para dois ou três novos (Scorpene ou U-214).
-Se for para dois, um submarino seria feito aqui, o outro na Europa.
-Se for para três, faz um na Europa, e depois fazemos dois aqui, um depois do outro. O nacional e o 'europeu' seriam entregues em tempo parecido.

O que ganharíamos com isso?
No tempo que levaríamos para receber um submarino, receberíamos dois quase que de uma vez, o que o AMRJ teria dificuldades para fazer.

Por que esse submarino feito na Europa?
Para acelerar a entrega, pois seria muito difícil fazermos dois ao mesmo tempo. Até preparar o estaleiro e contratar pessoal levaria muito tempo. Esse submarino Europeu seria entregue primeiro e nos daria um "fôlego" até sair o nacionalizado.

Isso não traria desvantagem, visto que de qualquer forma construiríamos o nosso submarino e absorveríamos tecnologias.



abraços]

Caro amigo
É decisão da MB construir aqui seus submarinos.
Eu visitei o AMRJ e vi 3 dos nossos (209 e Tikuna) sendo construidos ao mesmo tempo, em diferentes fases de prontificação.
Construir 2 ao mesmo tempo não seria problema.
Forte abraço

[PRick]

Da BBC Brasil:

Compra de submarinos por Chávez ameaça supremacia do Brasil, diz especialista
De Denize Bacoccina
Em Brasília

A compra de submarinos russos pela Venezuela, se for realmente confirmada, pode ameaçar a supremacia militar brasileira na América do Sul, na opinião do pesquisador de assuntos militares Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal de Juiz de Fora.

"Por enquanto, ainda detemos uma certa liderança no continente, mas ao longo do tempo poderemos perder esta liderança", disse o pesquisador em entrevista à BBC Brasil.

"Não só esta compra de submarinos, como a compra de aviões (os caça Sukoy, comprados no ano passado), de certa forma ameaçam nossa hegemonia na região", afirmou Bastos.

O presidente venezuelano Hugo Chávez, que estará em Moscou nesta quinta-feira, disse que a aquisição dos submarinos vai depender de condições favoráveis. A expectativa é de que ele compre cinco unidades, em um negócio em torno de US$ 1,5 bilhão.

Frota superior
Se a aquisição for realmente concretizada, a Venezuela terá de longe os submarinos mais modernos e poderosos da região, na avaliação do pesquisador, bem superiores à frota atual brasileira, de cinco submarinos, todos com tecnologia mais antiga do que os novos equipamentos russos.

Também estão em um nível próximo ao do Brasil a frota de submarinos do Chile e da Argentina.

"Ele vai ter uma força que pode desestabilizar a região", afirmou Bastos. "Uma frota de submarinos é fonte de extrema preocupação. Desde a Primeira Guerra Mundial, quem domina os submarinos domina os mares."

"Se vão saber usar ou não, é outra questão. Nós não sabemos se eles têm capacidade de empregar este equipamento moderno que estão comprando, se têm estratégia. Por enquanto, está tudo na retórica", disse o pesquisador.

Uma frota de submarinos moderna perto do Brasil também será uma fonte de preocupação para um porta-aviões brasileiro, na opinião do pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora.

"Vai ser uma preocupação a mais para o Brasil levar um porta-aviões para aquela região, porque pode ser alvo desses submarinos com facilidade", afirmou.

Corrida armamentista
O cientista político Clóvis Brigagão, do Centro de Estudos das Américas da Universidade Cândido Mendes, disse que as compras de armamentos pelo presidente Chávez podem levar a duas situações: ou fica muito poderoso ou pode despertar uma corrida armamentista na região.

Mas Brigagão avalia que ainda é muito cedo para dizer que já existe uma corrida armamentista. "O que existe até agora é a tendência ao desequilíbrio", afirmou.

Há entre os especialistas brasileiros quem considere a preocupação com Chávez exagerada.

O professor Fernando Sampaio, reitor da Escola Superior de Geopolítica e Estratégia, considera as aquisições de armas pelo presidente Chávez um problema interno da Venezuela. "Ele não ameaça ninguém. É um país muito pequeno, um país que tem favela. Países assim não fazem guerra", afirmou.

Sampaio afirma que a compra dos 100 mil fuzis Kalashnikov realizada no ano passado por Chávez tem o objetivo de fortalecer as milícias para se contrapor ao Exército e evitar um novo golpe como o que aconteceu em 2002.

"Chávez não é perigoso para nós. Só é perigoso para a democracia deles", afirmou o professor.

Pelo que li em outra notícia, os 05 Submarinos Classe Kilo, seriam comprados usados da Rússia, este submarino usado não é superior aos nossos IKL 209, assim, não existiria supremacia da Venzuela, mesmo porque, o nível de manutenção e adestramento da Marinha deles parece ser sofrível, mesmo os 02 IKL´s 209 parecem estar pouco operativos, o mesmo vale para suas Fragatas.

[]´s

[PRMaia]

Sr. Brasileiro

A versão revisada do PRM preve a construção inicialmente de 3 submarinos de uma nova classe além da modernização dos 5 Tupi.

[thelmo rodrigues]

Sr. Brasileiro

A versão revisada do PRM preve a construção inicialmente de 3 submarinos de uma nova classe além da modernização dos 5 Tupi.

Seria o U-214 ou realmente já iríamos para uma "nova classe" nacional?

[P44]

Correo del Caroní

Chávez no dice cuánto pagará Venezuela por submarinos rusos

sábado, 30 junio 2007

El presidente venezolano, Hugo Chávez, confirmó que actualmente negocia con Rusia la compra de armamento aéreo y cinco submarinos de propulsión diesel, los cuales asegura servirían para "defender la Revolución", pero no dijo cuánto costarán.

Moscú.- Venezuela mantiene “negociaciones” con Rusia para adquirir cinco submarinos de propulsión diesel, así como armamento aéreo, anunció este viernes un responsable de la agencia pública rusa de armamento, Rosoboronexport, en pleno viaje del presidente Hugo Chávez a dicho país.

El Gobierno venezolano está interesado en los submarinos del tipo 636, una de las últimas generaciones de navíos propulsados por combustible de la agencia rusa, especialmente silencioso y con capacidad para disparar hasta cuatro misiles de un alcance, cada uno, de 220 km.

El precio por unidad de esos navíos no fue divulgado.

Con esos submarinos las fuerzas armadas venezolanas no tendrían que “penetrar líneas de defensa enemigas” para responder a distancia a cualquier ataque, según la descripción de las naves contenida en el catálogo de ventas de Rosobonexport.

Los 636 también están equipados con 18 torpedos y 24 minas, y pueden navegar sin salir a la superficie durante 45 días.

“Hay negociaciones actualmente entre Rusia y Venezuela para la venta de cinco submarinos del proyecto 636”, declaró un consejero del director general de Rosoboronexport, Innokenti Naletov, en una rueda de prensa al margen de un salón militar naval en San Petersburgo (noroeste de Rusia).

Las especulaciones sobre la compra de submarinos rusos surgieron en Caracas antes del viaje de Chávez, quien no los desmintió, ni aclaró.

El mandatario venezolano confirmó sin embargo las negociaciones a diputados rusos este viernes, en una reunión a puerta cerrada, y aseguró que la compra de esas naves serviría para “defender la revolución”.

“Estados Unidos nos amenaza constantemente. Tenemos que defender nuestra revolución”, dijo Chávez, según las palabras citadas textualmente por la diputada Elena Drapeko, del partido minoritario Rusia Justa.

En un encuentro con empresarios rusos, abierto a la prensa, Chávez declaró: “se ha tratado de crear una opinión de que yo vine aquí a comprar armas, como si esa fuera mi intención exclusiva. No es esa mi prioridad, (pero) estamos trabajando en esa materia”.

Washington no solamente se ha negado a proporcionar piezas para los viejos F-16 de la aviación militar venezolana, sino que además presionó a países como Brasil y España para que no vendieran a Caracas aviones militares, recordó Chávez.

“Yo agradezco mucho al Gobierno de Rusia su cooperación”, dijo Chávez, que también invitó a los empresarios rusos a que no duden en invertir en su país.

El propio Vladimir Putin, al recibir a Chávez el pasado jueves, explicó que el tema armamentístico iba a dominar el encuentro.

Venezuela también está interesada en armamento aéreo, declaró el responsable de Rosoboronexport.

Chávez, que tenía previsto visitar este sábado una fábrica de helicópteros en Rostov del Don (1.200 km al sur de Moscú), podría estar interesado por un sistema de defensa antiaéreo, según fuentes armamentísticas citadas por la prensa rusa.

Venezuela compró 53 helicópteros y 24 aviones Sukhoi 30, además de 100.000 Kalashnikov, a Rusia en los últimos 18 meses, con un gasto estimado en 3.000 millones de dólares.

Los sistemas antiaéreos que podrían ser objeto de interés de Chávez tienen capacidad de interceptar misiles a grandes distancias, de hasta 300 km, informó el diario Vedomosti el pasado miércoles.

La carrera armamentística de Venezuela ha despertado críticas de Washington y la inquietud de algunos de sus vecinos.

http://www.correodelcaroni.com/content/view/70950/1/

[Sniper]

A Marinha Venezuelana está em busca de 3 LPD's na Europa. Inicialmente seríam comprados junto ao estaleiro Italiano Fincantieri, mas como o seu único projeto (classe Sangiorgio) não atende os requisitos (entre eles acapacidade de transportar 800 infantes) a marinha Venezuelana está de olho na classe Mistral Francesa...

Enquanto isso em terras Brasilis aguardamos sucatas dos anos 60...

[Luiz Padilha]

Senhores.

Sobre a compra da Venezuela de subs russos eu queria dizer que não é o caso do Brasil se preocupar nem a curto e nem a médio prazo.

Ter/possuir não é sinônimo de saber operar.
A Marinha da Venezuela é considerada a mais pé de chinelo em termos operacionais da AL.
Eles vão comprar e ter que operar com tripulação russa .
Alias, operar um sub não é só por a "Chaves" na ignição e "dar umas voltas" como o Chaves gosta de mandar fazer. Desculpem o trocadilho, não resisti!
Vide os SU-30 que voam com pilotos russos em céus venezuelanos.
Pode até já ter pilotos venezuelanos voando, mas no inicio foi assim.
Só que em se tratando de doutrina submarina, o buraco é bem mais em baixo. Leva-se muito tempo, mas muito tempo mesmo para se adquirir a doutrina submarinista, principalmente com equipamentos novos nunca antes usados por eles.
Vocês diriam: Mas Padilha, eles já possuem subs.
E eu lhes digo: Operam mal, manutenção precária( subs barulhentos) e por ai vai.As fragatas LUPO então, sem comentários!

Esteve uma aqui no Rio, pedimos para visitar e etrevistar o comandante e eles negaram, provavelmente tinham vergonha do que iriamos ver e para não ter suas deficiências fotografadas( heheheheheh), não deixaram.
Ou ficaram com medo do Chaves não gostar

Digo isso, pois se até o Ronald Reagan, Spartan( sub nuclear ingles), nós obtivemos autorização, por que não uma LUPO?

Resumindo: Se eles vão comprar, bom para eles e para a Russia.
Para nós, a preocupação, se é que devemos ter, ainda levará um tempo até atingir a luz vermelha de perigo.

[Marino]

Do Correio Brasiliense:

Chávez compra submarinos

Alexander Nemenov/AP

Longe das negociações comerciais do Mercosul, o presidente Hugo Chávez fez negócios com seu atual parceiro prioritário no ramo do material bélico e seguiu viagem para adquirir mais equipamento militar. Antes de Chávez deixar Moscou, a estatal russa Rosoboronexport confirmou que o chefe de Estado venezuelano está acertando a compra de cinco modernos submarinos não-nucleares, o suficiente para equiparar sua frota à de vizinhos como Brasil e Argentina. Da Rússia, ele seguiu para a Bielorrússia, que oferece à Venezuela novos sistemas de defesa antiaérea.

Innokenty Naletov, representante da estatal, informou à agência russa de notícias Itar-Tass que os submarinos em negociação são do modelo Project 636, da classe Kilo, equipados com reatores a diesel e armados com torpedos teleguiados de alta precisão. Lançado no final da década passada, e adquirido desde então pela China, é classificado pelo site Global Security como um dos mais avançados submarinos não-movidos a energia nuclear, inclusive pela mobilidade e capacidade de eludir os sonares. Por essas características, o Project 636 se encaixa na finalidade declarada por Chávez para justificar o interesse: a defesa de bases navais na costa e de plataformas de petróleo marítimas contra os sempre denunciados “planos de agressão” dos Estados Unidos.

Nos últimos anos, Chávez transformou seu país em um dos mais fiéis clientes da indústria bélica russa, graças a compras da ordem de US$ 3 bilhões. A Venezuela já começou a receber as primeiras unidades de um lote de 53 helicópteros militares, e recentemente fechou também a aquisição de 24 modernos caças Sukhoi Su-30. Também começaram a ser entregues 100 mil fuzis Kalashnikov que causaram preocupação aos EUA — em especial porque o contrato inclui a instalação no país de uma fábrica.

[luis F. Silva]

Moscú.- Venezuela mantiene “negociaciones” con Rusia para adquirir cinco submarinos de propulsión diesel, así como armamento aéreo, anunció este viernes un responsable de la agencia pública rusa de armamento,

Portanto, a intenção é de comprar cinco e não 5+4. Também estou de acordo como Padilha, em que não se formam guarnições para cinco submarinos de um ano para o outro, além da doutrina de utilização.

[cabeça de martelo]

Padilha falou curto e grosso!

Não tenho mais nada a acrescentar.

[gingerfish]

Que bom né...

[Dieneces]

Mas e a tripulação russa...é só para tempos de paz ? Numa iminência de crise ou conflito , eles voltam pro porto ou se rendem incondicionalmente?