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Enviado: Sáb Abr 08, 2006 8:15 am
por oraculobq
Einsamkeit escreveu:o Pessoal do Valerioduto, mensalao, correios tambem acha


O fato é que não foi ele que fez toda a sugeira!! Muita ja existia só que apareceu no governo dele!

Logico não foi perfeito, mas foi bem melhor que FHC que jpogou nossas maiores e melhores empresas nas mãos dos outros, só faltava FHC privatisar a Petrobras, tentou só não o fês pq deu em protestos.

Mas o que ele fez com o Brasil privatisandpo a Vale ninguem tem o direito de esquecer.

Enviado: Sáb Abr 08, 2006 9:11 am
por VICTOR
Não se deve esquecer mesmo, foi uma das melhores medidas já tomadas neste país. Outro dia, vi uma filha de 18 anos de idade de um funcionário do Banco do Brasil dizendo "não vou me casar, vou só me juntar, assim posso ter plano de saúde pelo resto da vida". Isso porque o plano é totalmente deficitário, pago com os impostos dos otários aqui, sendo que eles ganham mais que as contrapartidas privadas. Estatais: quanto menos, melhor. Repito as palavras do Fulcrum:

The Baaz escreveu:Tá falando da Vale né?

Um ano antes da privatização ela deu prejuízo de 150 milhões de dólares. Só se tornou lucrativa 2 anos depois de privatizada e após uma reforma completa.

Se ela continuasse nas mãos do governo ela provavelmente já teria fechado as portas, assim como estaríamos até agora pagando US$1,2 mil por um telefone.

As únicas empresas estatais que dão lucro são os bancos graças aos juros altos e a petrobrás graças aos preços abusivos.


Quanto ao artiguinho da Carta Capital, acho engraçadíssimo essa tal "revista" se pronunciar como independente. Só repete ladainha do PT. Quem vê até pensa que ela dá manchetes sobre Mensalão, Valerioduto, Dirceu, Genoino, João Paulo "50 mil" Cunha, Guchiken, Lullinha...

Sugiro uma mudança de logomarca: Carta CaPiTal ! :mrgreen:

Enviado: Sáb Abr 08, 2006 9:18 am
por YOHAM
Saudações a todos!

Recebi este e-mail abaixo com o título FHC na Exame [e eu palpitando depois], em que reproduz parte de uma entrevista de FHC para a revista Exame. Têm alguns comentários que deve ser de Luis Carlos Marinho (luizcarlosmarinho@gmail.com), pois foi de onde originou o e-mail que recebi. Independente disso, achei interessante seus comentários, pois em algumas situações, ele desmascara o "capitão more" dos desmandos e achintes que nosso país viveu, nos 8 anos em que estivemos sob a égide do PSDB a nível federal. A única alteração que fiz foi isso; onde deveria se ler "EU", troquei por "ELE", assim acredito que ficaria melhor o entendimento. Destaquei também os diálogos e comentários com negritos e a cor vermelha. Boa leitura;



EXAME -- No meio político, corre a versão de que, na última campanha presidencial, o candidato José Serra não teve apoio expressivo nem do PSDB nem de seu governo, o que teria sido um grave erro. O senhor concorda?

FHC -- Isso realmente aconteceu. O processo foi mal conduzido. Mas esse
quadro não vai se repetir. Não havia na época um elemento de coesão tão
forte como há hoje. Todo mundo sabe que o pior que pode acontecer para o Brasil é a manutenção da situação atual. Naquela época, havia a idéia de que era preciso renovar. Era essa a sensação, inclusive de gente de nosso próprio partido. Agora, prima a idéia de que é preciso impedir que esse esmorecimento, essa lassidão em vários setores do governo continue.

ELE -- De cara esse senhor assume que seu governo boicotou José Serra (muy amigo, como diria o velho bordão do Jô). Mas, não foi por isso que Zé Serra perdeu. Ele perdeu porque Lula teve mais votos. Apenas e tão somente. Ao contrário do que este senhor acredita, a população não é tão manipulável como o era em tempos d'antanho.
A idéia de renovar, continua. E o PSDB em momento algum significou
renovação (a menos que entendamos como renovação o processo de
desmantelamento do sistema público de saúde, de educação e de
transporte; as privatizações a preço de banana, cujo dinheiro só Tupã sabe onde esse senhor enfiou; os diversos pedidos de CPIs engavetados pelo Engavetador Geral da República; o SIVAM cedido aos norte-americanos, apesar das propostas melhores dos demais; a gafe parabólica de Ricúpero; a quebra do sigilo bancário do MST, tal e qual no caso do Francenildo; o dólar a quase 4 reais; os juros a mais de 30%; o risco-país nas alturas; a traição ao Jatene, com o completo isvirtuamento dos propósitos da CPMF; o Apagão; o chapéu de mendigo junto ao FMI o tempo todo emporcalhando nossa dignidade; entre outras coisas).
Pior do que a manutenção da situação atual seria o retorno à situação
anterior (governo do PSDB/PFL, no caso).


EXAME -- Num país em que disputas tendem a se transformar em programa de auditório, como um candidato com o apelido de Picolé de Chuchu pode enfrentar um adversário com reconhecido carisma?

FHC -- Eu o enfrentei duas vezes e ganhei em primeiro turno. Lula nunca
foi guiado pela razão. Pode-se dizer que na primeira eleição havia o
Plano Real, mas na segunda havia crise. Por que ganhei? O país percebeu que naquela altura era melhor deixar que uma pessoa com menos arroubos e com maior rumo vencesse. A situação não é a mesma agora? Com tanto descalabro, não chegou a hora de eleger uma pessoa racional e equilibrada? Nem sempre os temperamentos mais exacerbados levam a maioria. Também não dá para menosprezar a capacidade verbal do Geraldo. Na TV ele é muito preciso e direto.


ELE -- Em virtude da micro-megalomania ególatra o sujeito acima jamais diz modéstia à parte. À luz de sua lógica, ele é o bom, ele tem menos arroubos,ele conhecesse o rumo. Infelizmente (para ele), não pensamos do mesmo jeito. Tanto que ele aparece com o maior índice de rejeição em qualquer pesquisa digna do nome. Ele afirma que em sua reeleição (cuja lei foi aprovada graças à compra de votos e distriuição de benesses) aconteceu num momento de crise. De fato. Mas, só soubemos da dimensão da crise depois da eleição. Soubessemos antes e com certeza, a história seria diferente. A pergunta óbvia: que ele quer dizer com racional? É graças a sujeitos racionais como ele que o país está uma bosta desde sempre. Não precisamos de sujeitos racionais assim, não. Sempre andamos de acordo com a História que os senhores "racionais" insistem em escrever/prescrever e o resultado aí está. Precisamos é de loucos, pessoas que andem na contra-mão da História; pessoas que que saibam o que é crianças se prostituindo para levar comida para casa; pessoas que conheçam os malabares, trombadinhas e vendedores de balas dos semáforos. Sim, precisamos de loucos. Loucos que ao invés de lamber o saco de Bush, tenham a decência de defender aqueles que habitam o mesmo país. É o Lula? Não. Não é. Porém, por pior que Lula seja, ele é melhor do que qualquer "racional" do PSDB/PFL. (Aliás, dúvida, por que o PSDB se diz social-democrata se sempre se orientou pela cartilha neo-liberal e continua seguindo o Consenso de Washington, apesar de o próprio mentor do tal já o haver declarado superado - por ineficiente?). No mais, o sujeito cultiva a velha idéia imbecil: a televisão (Globo à frente) determinará a vontade da população. Quanto ao Geraldo, ele saiu pela tangente. Por que ele não veio de público explicar com seriedade a questão do dinheiro utilizado de maneira irregular para comprar benesses dos meios de comunicação (conforme relatado pela Isto É, com relação à Nossa Caixa - dele, no caso)? O mínimo que esperávamos é que os "defensores da moralidade", como Virgílio, Tasso, Goldman, viessem à público com o mesmo fogo na boca com que atacam o governo petista. Dois pesos e duas medidas, como sempre.

EXAME -- Há diferenças entre a plataforma do PSDB e a do PT?

FHC -- No estilo, as diferenças são gritantes. O que caracteriza o atual
governo é a falta de inovação. Ele pegou uma plataforma e a manteve. O
governo do PT se escudou no tripé câmbio flutuante, metas de inflação e
responsabilidade fiscal. Esse tripé foi construído no meu governo e
agora está sendo operado de forma equivocada. Até na área social os programas são os mesmos, apenas foram consolidados. Mas, ao juntá-los, perdeu-se o propósito. Programa social voltado para o combate à pobreza é esparadrapo. A questão central é aumentar os investimentos em educação para gerar empregos, para que as pessoas não dependam do Estado.

ELE -- Governo dele (modéstia à parte, novamente). Malan e semelhantes nada fizeram. Aumentar os investimentos em educação para gerar empregos? Deduzo que ele esteja presumindo que aumentar o tal investimento signifique sucatear definitivamente o sistema de ensino público, obrigando aqueles que querem uma Educação decente a procurar o sistema empresarial de ensino (onde cada aula custa muitos reais, com os quais disparadíssima parte da população não pode arcar). E, claro, as pessoas devem depender do Estado e o Estado, das pessoas. Quando isto não acontecer, o Estado não será necessário. Será que este senhor está pregando a Anarquia?

EXAME -- Haverá alguma novidade na gestão da economia num eventual
governo Alckmin?


FHC -- Acho que sim. O mundo mudou. O ajuste fiscal, por exemplo, terá
de ser maior e mais sadio. A Previdência tem de passar por uma nova
reforma. Embora não acredite que a redução dos juros seja uma panacéia, é evidente que ela ajudaria. Muita gente acha que o mundo vai acabar se o governo cortar a taxa de juro em, digamos, 1,5 ponto percentual. Em certos momentos é razoável que ocorra algum repique na inflação, desde que pequeno, se isso der ânimo às pessoas -- e olhe que sou insuspeito em termos de combater a inflação. Acho que há espaço para o próximo presidente ser bem menos conservador.

ELE -- Sem comentários - considerando que ele foi o presidente que ordenou que a polícia arreasse o cacete nos velhinhos aposentandos que faziam uma manifestação em Florianópolis/SC.

EXAME -- Que razões levariam Geraldo Alckmin a vencer a próxima eleição?

FHC -- O eleitor sabe que Geraldo fez algo impressionante em São Paulo.
É um processo que não começou com ele. Mário Covas tinha noção do que fazer. Construiu a Imigrantes, o rodoanel, mexeu na educação. Geraldo estava ao lado do Mário, aprendeu e levou adiante tudo isso com um estilo tranqüilo, sem bazófia, com gerenciamento. É disso que o Brasil precisa. É necessário ter noção da importância de coisas básicas: a reforma política, a melhoria da infra-estrutura, da educação e da segurança. Também é preciso saber gerenciar com competência. Não adianta dizer: vou criar não sei quantos milhões de empregos, vou crescer tanto. Isso não depende de vontade, mas da economia mundial. O que depende do governante é sua competência, eficiência, seriedade, discrição. Falta compostura na condução da coisa pública. Covas tinha isso. Geraldo e Serra têm.

ELE -- Gente! Sou obrigado a concordar. Geraldo fez coisa nenhuma. Todo o feito em São Paulo é graças a Mário Covas (este, sim, um grande homem, que deveria servir de exemplo a todos pessedebistas que por aí estão).


EXAME -- E o presidente Lula?

FHC -- Não posso dizer que tenha, porque o que está se vendo aí não é
compostura -- um comportamento e tratamento adequados para enfrentar as situações. Fingir que nada está acontecendo, pregar que todo mundo se desvia da lei. Não acho que um presidente deva fazer isso.

ELE -- Falou besteira gigantesca. Lula jamais proibiu qualquer CPI. Se
estiver errado me corrijam, não houve um único culpado, à luz da Lei,
que Lula não tenha demitido. Já FHC...


EXAME -- Mas, apesar disso, ele lidera as pesquisas. Se Lula ganhar a
eleição, significará que o país não entendeu que precisa dar um passo a
mais no caminho das transformações que precisam ser feitas. Que reformas foram realizadas?



FHC -- A da Previdência não passou de um simulacro. E a reforma
trabalhista? Sumiu do mapa. Nunca vi na história do Brasil momento
semelhante, com tamanha rede de corrupção. Não posso afirmar que o
presidente tenha envolvimento. Refiro-me à sua responsabilidade
política, o que é mais grave do ponto de vista histórico. Ele deveria atuar, mas está simplesmente usando táticas para camuflar.


ELE -- Nunca viu tamanha rede de corrupção porque estava cego durante seu governo. Agora, Reforma Trabalhista interessa a quem, cara-pálida? Aos trabalhadores? Com certeza, não.

EXAME -- A campanha eleitoral, a seu ver, deve ser mais propositiva que
sanguinária?



FHC -- O que é sanguinário já está aí. Não podemos é tapar o sol com a
peneira. Ninguém vota de olho no passado ou no presente. Vota-se numa
expectativa de vida melhor. Geraldo significa esperança no futuro. Ele é
o único elemento novo no cenário. O que está aí não serve. Lula é um bom relações-públicas. Mas o Brasil precisa mais que isso. E rápido. Minha
intuição é que esse céu de brigadeiro no mundo vai acabar. Estamos
perdendo tempo.


ELE -- Sim, nós votamos preocupados com o futuro. E se depender da lógica que norteia FHC e PSDB, infeliz o futuro que deixaremos aos nossos
filhos e netos. Não se preocupe, senhor, temos clareza que, ao contrário do que o senhor diz, Geraldo não é coisa alguma nova. Ele significa apenas e tão somente a
continuação do jogo entreguista e salafrário que norteou os oito anos de
sua gestão. Você, FHC, só seria feliz se o Brasil fosse mais um estado dos Estados Unidos da América. Aliás, tenho prá mim, se tirarem um foto do... (partes pudendas)... do Bush, vai aparecer sua boca lambendo (FH Lewinsky ou coisa assim).



P.S. - Lamento por dona Ruth. Achou que se casara com um humanista e na verdade se casou com o maior safado que este país já conheceu.

Enviado: Sáb Abr 08, 2006 9:25 am
por cido
nen me vem falar que é farinha do mesmo saco que o PT é muito mais corrupto que O PSDB que não é nenhum santo.

Só apareceu no governo LULA foi fo**, sempre existiu em geral, agora o que explica a corrupção de palocci , delúbio, Zé mané Dirceu e tantos outros do PT, acreditar que isso sempre existiu só apareceu é uma grande ilusão. O filho de Lula que ama muito tudo isso!!!!!!!

Lula além de se fazer de sonso apóia os companheiros corruptos que tem.

Meu sempre entra as lindas teorias do socialismo/comunismo na discussão, pois bem lindas teorias.

Enviado: Dom Abr 09, 2006 7:20 pm
por oraculobq
VICTOR escreveu:Não se deve esquecer mesmo, foi uma das melhores medidas já tomadas neste país. Outro dia, vi uma filha de 18 anos de idade de um funcionário do Banco do Brasil dizendo "não vou me casar, vou só me juntar, assim posso ter plano de saúde pelo resto da vida". Isso porque o plano é totalmente deficitário, pago com os impostos dos otários aqui, sendo que eles ganham mais que as contrapartidas privadas. Estatais: quanto menos, melhor. Repito as palavras do Fulcrum:

The Baaz escreveu:Tá falando da Vale né?

Um ano antes da privatização ela deu prejuízo de 150 milhões de dólares. Só se tornou lucrativa 2 anos depois de privatizada e após uma reforma completa.

Se ela continuasse nas mãos do governo ela provavelmente já teria fechado as portas, assim como estaríamos até agora pagando US$1,2 mil por um telefone.

As únicas empresas estatais que dão lucro são os bancos graças aos juros altos e a petrobrás graças aos preços abusivos.


Quanto ao artiguinho da Carta Capital, acho engraçadíssimo essa tal "revista" se pronunciar como independente. Só repete ladainha do PT. Quem vê até pensa que ela dá manchetes sobre Mensalão, Valerioduto, Dirceu, Genoino, João Paulo "50 mil" Cunha, Guchiken, Lullinha...

Sugiro uma mudança de logomarca: Carta CaPiTal ! :mrgreen:



A pergunta é a seguinte:

Por que da lucro agora e não dava antes??


O problema nunca foi ter Estatais, o problema é como elas eram geridas.

Concordo com você em muitos casos, por exemplo se TELEMIG não fosse provatizada provavelmente telefone aqui em minas continuaria a ser um artigo de luxo.

Agora não posso concordar que o governo privatise um patrimonio do Brasil como a Vale do Rio doce, Para quem não sabe com a vale foram siderurgicas jazidas estradas de ferro, terminais em portos, portos e navios.

Seria muito mais inteligente no caso da Vale reestruturar ou passar o controle para uma instituição.

Agora o governo tem que parar com essa palhaçada de funcionario publico ter um monte de mordomia, se a saúde é publica pq eles têm plano de saúde??

Ja reparou que funcionario publico trata a gente como se tivesse fazendo um favor e que os funcionarios de estabelecimentos privados tratam vc como se vc fosse realmente especial?

O problema é que funcionario publico tem estabilidade até demias!!