Upgrades Factíveis - Leo1A5

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#136 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 15, 2018 8:20 pm

gabriel219 escreveu:Se equipar um VBTP com essa torre, ele perde mais capacidade de transporte do que com a TORC 30. Ou seja, não faz sentido. Já temos duas torres 30 mm, cada uma delas tem capacidades superiores a da série 3000 da CMI, principalmente o Autotracking, então não precisamos de algo mais. 90 mm não será necessário se tivermos VBR/VBC com 105 mm e 120 mm podendo dar apoio direto para as Inf Mec.
Colocar RCC's sob lagartas em tropas médias que precisam estar em qualquer lugar do país em caso de ataque, com rápido deslocamento, precisa ter a capacidade de ser aeromóvel. A não ser que tenhamos C-17 no futuro, também não faz sentido, na minha opinião.
RCC SR está mais do que bom, já que essas Brigadas nunca estarão sozinhas e sim em conjunto numa FT, isso se caso for necessário.
Sou á favor da mudança de estrutura dos RCC's, colocando VBCIs para acompanha-los (CC sozinho é suicídio, mesmo com os Btl Inf Blind), algo como T-15 + T-14.
Um VBR chegando até 25 toneladas, com 105/120 mm, já possuirá blindagem, mobilidade e poder de fogo o suficiente para servir ao seu propósito. Caso seja necessário, ai sim chamam os RCC's e RCB's.
O problema é se sofrermos ataque em outro lugar do país com todos esses regimentos alocados no Sul do país.
A torre aí da imagem é só para ilustrar as possibilidades que temos em relação ao uso dos modelos que já temos aqui nos bldos SR da família Guarani. Se usarmos todas as opções disponíveis, teremos com certeza uma força blindada sobre rodas capaz de dar as bgdas mecanizadas e bldas uma força mais que capaz de proporcionar defesa em profundidade em qualquer região do país.

Quanto aos RCB's nas brigadas inf mec, eu acho muito mais interessante do que a atual formação. Os RCC para a nossa realidade estratégica não contribuem em quase nada em relação ao apoio as demais tropas. São undes muito grandes, pesadas e difíceis de movimentar pelo país. Além de serem um alvo vistoso para ataques de primeiro momento. Já os RCB agregados as bgdas inf mec seriam bem mais úteis tendo em vista serem menores e mais flexíveis, além de poderem cerrar junto com RCM-SR orgânicos delas.

Como disse outro dia, com o que temos aí daria para formar 13 RCB ao longo de todo o país. Os RCM atuais poderiam ser redistribuídos pelas bgdas inf mec e assim formar uma grande unidade completa em termos de recursos e apoio mútuo. Com certeza isso diminuiria a necessidade de alocar tropas de outras regiões, dado que as bgdas postadas ao longo da fronteira centro-oeste e sul, seriam em quantidade e qualidade em poder de fogo e mobilidade mais que suficiente para dar conta de suas áreas de responsabilidade. Mas claro, em havendo necessidade, nada impede que outras bgdas sejam movidas para o TO em questão.

Com o tempo, assim que conseguirmos arrumar um CC decente, a ideia é que eles tenham sempre a companhia de uma VBCI. Propostas não faltam por no mercado exterior. Mas primeiro temos de arrumar a casa e fazer o projeto Guarani chegar a bom termo. Feito isso, vamos poder nos debruçar sobre a família VBRRP-SL e derivados.

Eu honestamente gostaria que o EB investisse em um novo projeto de CC nacional. Mas isso não poderá ser feito tão cedo. Não sem antes substituir todos os vestutos Urutu/Cascavel e M-113 que ainda pilulam por aqui as centenas.

ps: um RCB a 32 carros, nos dariam uma demanda para cerca de 416 bldos para os 13 RCB que coloquei. é o mesmo número de CC que deveríamos dispor com a atual organização de RCC + RCB. Ou seja, nada muito diferente, apenas reorganizados e melhor distribuídos por todo o país.

abs.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#137 Mensagem por Túlio » Dom Abr 15, 2018 8:42 pm

knigh7 escreveu: E os historiadores e outros esquerdistas exploram essas fotos de blindados para mostrar que foi um movimento algo que não tinha apoio da população.

Se pegarem um cascavel ou outra coisa com um canhão desses e mandarem para cima do MST, MTST, mesmo que não atire vai colocá-los na posição de indefesos contra uma força brutal. E diminuiria a rejeição que esses movimentos têm diante da população. Isso vale para outros conflitos sociais.

Mas eis aí a razão do problema todo: a preocupação exagerada com RP, com o POLITICAMENTE CORRECTO, com antecipar (e mal) o que gente direita vai pensar quando gente que não o é começar a mostrar que tem sangue de barata, que não passa de um bando de bravateiros, cuja "valentia" não vai além do megafone, do carro de som, das invectivas iradas nas redes sociais. Queres ver?

Faz assim: pega de jeito um daqueles "bondes do mal" da vagabagem do Rio e bota uns Guaranis a reduzir toda a cambada a um amontoado de carcaças fumegantes, com carros e tudo. Podes apostar que no dia seguinte - se não for no mesmo - a grôbo & asseclas vão fazer um gritedo dos infernos.

Dae pergunta pro cidadão comum, que trabalha, estuda, paga contas e impostos, se ele tem tanta peninha assim do tadim do vago... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#138 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 15, 2018 9:09 pm

Túlio escreveu:Faz assim: pega de jeito um daqueles "bondes do mal" da vagabagem do Rio e bota uns Guaranis a reduzir toda a cambada a um amontoado de carcaças fumegantes, com carros e tudo.
nada que um canhão de 20mm montado em um helo de ataque não possa fazer sem dar câmera para ninguém... 8-]

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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#139 Mensagem por gabriel219 » Dom Abr 15, 2018 10:34 pm

FCarvalho escreveu:Quanto aos RCB's nas brigadas inf mec, eu acho muito mais interessante do que a atual formação. Os RCC para a nossa realidade estratégica não contribuem em quase nada em relação ao apoio as demais tropas. São undes muito grandes, pesadas e difíceis de movimentar pelo país. Além de serem um alvo vistoso para ataques de primeiro momento. Já os RCB agregados as bgdas inf mec seriam bem mais úteis tendo em vista serem menores e mais flexíveis, além de poderem cerrar junto com RCM-SR orgânicos delas.
Mas RCM só podem ser sobre rodas, não há como serem diferentes disso.

Além do mais, suas missões são de reconhecimento e segurança, dividir isso com apoio de fogo fica muito comprometido.

O modelo atual é apenas provisório, porém se for olhar paras as Brigadas Médias e Brigadas Stryker são unidades que precisam possuir capacieade de descolamento rápido, de estarem em outras localidades o mais rápido possível. Isso apenas se consegue com capacidade de aerotransportabilidade, coisa que um RCB (tirando o M113) não pode ser. A não ser se tivermos C-17 e principalmente for alocar quase todas as unidades no Sul do país.

Imagine uma agressão vinda da Venezuela, precisando mover unidades Mecanizadas para a região. Um M60 levou 17 dias para chegar lá, já um Guarani é questão de horas, uma Btl inteiro levaria alguns dias.

Pensa agora em mover um RCB inteiro...

Movendo apenas os Btl Inf Mec e tirar sua principal capacidade de choque (viaturas com melhor blindagem e armamento mais pesado, para apoio de fogo direto) não é uma ótima ideia, principalmente se for necessário um contra-ataque.

Um RCC-SR já está de ótimo tamanho, com uma viatura chegando há 25 tons, no máximo, com canhão 105 mm ou 120 mm, podendo resistir até 14.5 mm já está mais do que ótimo, qualquer coisa coloca mais blindagem nele. Lagartas e algo mais pesado do que isso não são necessários, na minha opinião.

Sem esquecer que sou á favor de um GAC 155 mm (AR e AP), RCB e Cia Anti-carro na região equipada com Spike NLOS. O Lavrado é uma das melhores regiões para operar blindados no Brasil, melhor do que o Sul do País (que também fica atrás do Centro-Oeste e do Nordeste).

FCarvalho escreveu:Como disse outro dia, com o que temos aí daria para formar 13 RCB ao longo de todo o país. Os RCM atuais poderiam ser redistribuídos pelas bgdas inf mec e assim formar uma grande unidade completa em termos de recursos e apoio mútuo. Com certeza isso diminuiria a necessidade de alocar tropas de outras regiões, dado que as bgdas postadas ao longo da fronteira centro-oeste e sul, seriam em quantidade e qualidade em poder de fogo e mobilidade mais que suficiente para dar conta de suas áreas de responsabilidade. Mas claro, em havendo necessidade, nada impede que outras bgdas sejam movidas para o TO em questão.
Bom, isso é basicamente uma mistura de Bda Cav Mec com Inf Mec. Ambas possuem propósitos diferentes e misturar isso tudo não é uma solução, muito pelo contrário.

E, novamente, estás confundindo o papel de um RCM.

Mas haver outros RCB's pelo país eu concordo, principalmente NE, CO e N (Roraima), mas dentro da Inf Mec é um grande problema.
FCarvalho escreveu:Com o tempo, assim que conseguirmos arrumar um CC decente, a ideia é que eles tenham sempre a companhia de uma VBCI. Propostas não faltam por no mercado exterior. Mas primeiro temos de arrumar a casa e fazer o projeto Guarani chegar a bom termo. Feito isso, vamos poder nos debruçar sobre a família VBRRP-SL e derivados.
Bom, CC decente tem por ai, usado mas ainda sim muito bons.

O problema é o EB achar que 56 toneladas fazem tudo ruir no país e só colocam a cabeça deles nos Pampas, bioma aliás que apenas um lugar dá pra fazer exercício em uma boa escala, que é Saicã.

Mas se for olhar NE e Roraima...

É como eu costumei dizer, é tanto estratégico quanto didático.
FCarvalho escreveu: Eu honestamente gostaria que o EB investisse em um novo projeto de CC nacional. Mas isso não poderá ser feito tão cedo. Não sem antes substituir todos os vestutos Urutu/Cascavel e M-113 que ainda pilulam por aqui as centenas.

ps: um RCB a 32 carros, nos dariam uma demanda para cerca de 416 bldos para os 13 RCB que coloquei. é o mesmo número de CC que deveríamos dispor com a atual organização de RCC + RCB. Ou seja, nada muito diferente, apenas reorganizados e melhor distribuídos por todo o país.

abs.
Uma ideia posta uma vez seria colocar alguns RCB's em divisões, podendo ser acionados por alguma OM pertencente a mesma, assim não comprometeria a missão e nem a capacidade das Inf Mec, como também não deixaria de haver um poder de choque e fogo á nível regional.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#140 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Abr 16, 2018 1:26 pm

gabriel219 escreveu:O modelo atual é apenas provisório, porém se for olhar paras as Brigadas Médias e Brigadas Stryker são unidades que precisam possuir capacieade de descolamento rápido, de estarem em outras localidades o mais rápido possível. Isso apenas se consegue com capacidade de aerotransportabilidade, coisa que um RCB (tirando o M113) não pode ser. A não ser se tivermos C-17 e principalmente for alocar quase todas as unidades no Sul do país.

Imagine uma agressão vinda da Venezuela, precisando mover unidades Mecanizadas para a região. Um M60 levou 17 dias para chegar lá, já um Guarani é questão de horas, uma Btl inteiro levaria alguns dias.

Pensa agora em mover um RCB inteiro...

Movendo apenas os Btl Inf Mec e tirar sua principal capacidade de choque (viaturas com melhor blindagem e armamento mais pesado, para apoio de fogo direto) não é uma ótima ideia, principalmente se for necessário um contra-ataque.
É um bom argumento.
gabriel219 escreveu:Quanto aos RCB's nas brigadas inf mec, eu acho muito mais interessante do que a atual formação. Os RCC para a nossa realidade estratégica não contribuem em quase nada em relação ao apoio as demais tropas. São undes muito grandes, pesadas e difíceis de movimentar pelo país. Além de serem um alvo vistoso para ataques de primeiro momento. Já os RCB agregados as bgdas inf mec seriam bem mais úteis tendo em vista serem menores e mais flexíveis, além de poderem cerrar junto com RCM-SR orgânicos delas.

Como disse outro dia, com o que temos aí daria para formar 13 RCB ao longo de todo o país. Os RCM atuais poderiam ser redistribuídos pelas bgdas inf mec e assim formar uma grande unidade completa em termos de recursos e apoio mútuo. Com certeza isso diminuiria a necessidade de alocar tropas de outras regiões, dado que as bgdas postadas ao longo da fronteira centro-oeste e sul, seriam em quantidade e qualidade em poder de fogo e mobilidade mais que suficiente para dar conta de suas áreas de responsabilidade. Mas claro, em havendo necessidade, nada impede que outras bgdas sejam movidas para o TO em questão.
Também é um bom argumento.
gabriel219 escreveu:Uma ideia posta uma vez seria colocar alguns RCB's em divisões, podendo ser acionados por alguma OM pertencente a mesma, assim não comprometeria a missão e nem a capacidade das Inf Mec, como também não deixaria de haver um poder de choque e fogo á nível regional.
Não me parece uma boa solução.

Mas, deixa eu comentar o que é feito no resto do mundo, algumas vezes uma brigada "empresta" um batalhão a outra para complementar essa outra, uma Bda Inf Mec que receba um ou dois RCB ou que troque um de seus BIM por um RCB ganha uma capacidade significativa de choque, e esse modelo não "segura" a brigada por conta de uma unidade mais dificil de transportar, nesse modelo vejo o RCB como mais flexível do que os RCC.
gabriel219 escreveu:Um RCC-SR já está de ótimo tamanho, com uma viatura chegando há 25 tons, no máximo, com canhão 105 mm ou 120 mm, podendo resistir até 14.5 mm já está mais do que ótimo, qualquer coisa coloca mais blindagem nele. Lagartas e algo mais pesado do que isso não são necessários, na minha opinião.
Suspeito que você está superestimando muito o valor do RCC-SR.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#141 Mensagem por Túlio » Seg Abr 16, 2018 1:57 pm

Continuo a achar fantasia isso de temer uma invasão blindada - por parte da Vuvuzela - capitaneada por T-72 usados que a gente nem sabe em que estado se encontram e, ainda por cima, também levaria um tempão para serem deslocados de onde estão (norte, numa patética tentativa de intimidar os ianques que, com uma revoada de Mavericks e Hellfires, transformariam tudo em destroços fumegantes), atravessando montanhas, selvas e pântanos.

Iriam mesmo virar as costas ao Grande Satã só para dar um pau no "satãzinho"?




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#142 Mensagem por Bourne » Seg Abr 16, 2018 2:22 pm

Em Roraima é possível. A região relativamente plana, vegetação aberta, algumas boas estradas e isolado do resto do país. Não adianta os poderosos mavericks e hellfires. Vai precisa por gente no chão para combater. E os T72 velho de guerra não vão ficar expostos no descampado. Pelo menos não seria muito hábil agir assim.

O problema é que se falta comida e a anarquia militar interna venezuelana está subindo, a última coisa que vão pensar é que invadir alguém. Ou melhor, já tem invasão de refugiados e que não vão querer voltar tão cedo para venezuela.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#143 Mensagem por Lywis » Seg Abr 16, 2018 4:08 pm

Túlio escreveu:Continuo a achar fantasia isso de temer uma invasão blindada - por parte da Vuvuzela - capitaneada por T-72 usados que a gente nem sabe em que estado se encontram e, ainda por cima, também levaria um tempão para serem deslocados de onde estão (norte, numa patética tentativa de intimidar os ianques que, com uma revoada de Mavericks e Hellfires, transformariam tudo em destroços fumegantes), atravessando montanhas, selvas e pântanos.

Iriam mesmo virar as costas ao Grande Satã só para dar um pau no "satãzinho"?
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Excelente Túlio!




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#144 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 16, 2018 6:01 pm

Marechal-do-ar escreveu: Não me parece uma boa solução.

Mas, deixa eu comentar o que é feito no resto do mundo, algumas vezes uma brigada "empresta" um batalhão a outra para complementar essa outra, uma Bda Inf Mec que receba um ou dois RCB ou que troque um de seus BIM por um RCB ganha uma capacidade significativa de choque, e esse modelo não "segura" a brigada por conta de uma unidade mais dificil de transportar, nesse modelo vejo o RCB como mais flexível do que os RCC.
É bem por ai meu pensamento, mas para uma Brigada emprestar á outra, precisam estar próximos e não teríamos um RCB em Boa Vista, por exemplo. Por isso a ideia seria o RCB ficar "fora" da Bda inf Sl e ser adicionada em caso de necessidade, para atuar em conjunto.

Mas é algo para se pensar como se daria isso ou mesmo somente anexar um RCB na Bda Sl da região, para atuar somente no Lavrado.

Ali Infante não tem vez, é cavalaria e das pesadas. São planícies com Km's de visão pelo horizonte. Artilharia com munições inteligentes (como SMART 155, uma cópia do Bonus ou Cooperhead, como também Spike NLOS) e um esquadrão de AH-2 também serviriam muito bem para a região.
Marechal-do-ar escreveu: Suspeito que você está superestimando muito o valor do RCC-SR.
Não vejo assim, é mais uma economia de meios.

Enfrentando outras tropas Mecanizadas e tropas leves, um VBR/VBC é ideal devido ao poder de fogo + velocidade, um exemplo é a forma como a Líbia usou seus EE-9 contra Pqdt Egípcios, salvo engano.

Se algo além disso estiver á frente, ai chamamos a Cav Blind.

Um RCC-SR ideal, pra mim, deveria seguir um modelo similar ao RCB, com 32 VBC Guarani e 15 VBCI Guarani (adicionando Grupo Anticarro no Cia de Fuzileiros), podendo ser apoiados por uma versão do Guarani ATGM (Spike ER ou LR2, de preferência).

Creio que fariam bem o serviço de apoio de fogo e até ação de choque, dependendo dos meios inimigos.

Passou disso, que venham os pesados.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#145 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 16, 2018 6:08 pm

Túlio escreveu:Continuo a achar fantasia isso de temer uma invasão blindada - por parte da Vuvuzela - capitaneada por T-72 usados que a gente nem sabe em que estado se encontram e, ainda por cima, também levaria um tempão para serem deslocados de onde estão (norte, numa patética tentativa de intimidar os ianques que, com uma revoada de Mavericks e Hellfires, transformariam tudo em destroços fumegantes), atravessando montanhas, selvas e pântanos.

Iriam mesmo virar as costas ao Grande Satã só para dar um pau no "satãzinho"?
Pra falar a verdade, qualquer invasão contra o Brasil tem uma chance menor do que nosso sol se transformar em um buraco negro supermassivo, mas não é por isso que não devemos estar preparados.

Os Israelenses pensaram diversas vezes assim, assim como praticamente toda a Europa perto da segunda guerra, sendo somente um cara alertando que teria uma guerra. Há diversos outros exemplos.

Se Maduro tomar as rédeas da situação, o próximo passo é invadir alguém pra distrair a população, é praticamente um padrão. O alvo seria Guiana e Suriname, por obviedade nós tomaríamos medidas e assim vai. Guerras, muitas vezes, iniciam com um dos lados agredindo outro que nem tem a ver com o outro lado.

Pra isso, apenas Vants e A-29 com Maverick não vai adiantar, até porque eles possuem meios de barrarem isso. Precisaremos entrar no território deles para abrir caminho e quebrar toda cadeia logística, recursos e infraestrutura.

É um Ditador que diz conversar com passarinhos, ainda possuem petróleo o suficiente pra comprarem mais T-72 ou até coisa melhor.

Não é uma SU de T-72 destruídas que se renderiam.

Por incrível que pareça, é muito mais possível eles nos atacarem do que Paraguai, Uruguai e Argentina, mas dá uma olhada onde estão todas as nossas tropas móveis...




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#146 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 16, 2018 6:16 pm

gabriel219 escreveu:Mas RCM só podem ser sobre rodas, não há como serem diferentes disso. Além do mais, suas missões são de reconhecimento e segurança, dividir isso com apoio de fogo fica muito comprometido. O modelo atual é apenas provisório, porém se for olhar paras as Brigadas Médias e Brigadas Stryker são unidades que precisam possuir capacieade de descolamento rápido, de estarem em outras localidades o mais rápido possível. Isso apenas se consegue com capacidade de aerotransportabilidade, coisa que um RCB (tirando o M113) não pode ser. A não ser se tivermos C-17 e principalmente for alocar quase todas as unidades no Sul do país. Imagine uma agressão vinda da Venezuela, precisando mover unidades Mecanizadas para a região. Um M60 levou 17 dias para chegar lá, já um Guarani é questão de horas, uma Btl inteiro levaria alguns dias. Pensa agora em mover um RCB inteiro...
Movendo apenas os Btl Inf Mec e tirar sua principal capacidade de choque (viaturas com melhor blindagem e armamento mais pesado, para apoio de fogo direto) não é uma ótima ideia, principalmente se for necessário um contra-ataque. Um RCC-SR já está de ótimo tamanho, com uma viatura chegando há 25 tons, no máximo, com canhão 105 mm ou 120 mm, podendo resistir até 14.5 mm já está mais do que ótimo, qualquer coisa coloca mais blindagem nele. Lagartas e algo mais pesado do que isso não são necessários, na minha opinião. Sem esquecer que sou á favor de um GAC 155 mm (AR e AP), RCB e Cia Anti-carro na região equipada com Spike NLOS. O Lavrado é uma das melhores regiões para operar blindados no Brasil, melhor do que o Sul do País (que também fica atrás do Centro-Oeste e do Nordeste).
A minha ideia é simples Gabriel. Acabar com os RCC e as duas bgdas bldas e transformar tudo em RCB. A partir destes, formar brigadas cav mec que devem operar conjuntamente com as bgdas inf mec. Com 13 bgda cav mec, podemos dispor de 1 bgda por região militar - atualmente 12 - e ainda colocar outra em Roraima.
Assim teríamos 3 no sul, 3 no sudeste, 3 no nordeste e 3 no centro-oeste e 1 em Roraima. As bgda inf mec também podem ser distribuídas como segue: 3 no NE, 3 no Sul, 3 no CO e 2 no SE e 1 em Roraima.
Ao invés de ficar reinventado a roda, com esse negócio de RCC-SR ou SL, simplesmente adaptamos e reorganizamos o que temos aí para esta nova realidade, dando assim a todas as regiões do país a necessária capacidade de resolver seus problemas sem precisar obrigatoriamente chamar a cavalaria toda hora. Para isso temos as FAR-E e o CFN. E se preciso for, sempre haverá OM's em nível Bgda por perto na região mais próxima. Sem isso de precisar de C-17, atravessar o país ou coisa que o valha. Na verdade o que precisamos realmente são de boas estradas e de uma rede ferroviária muito melhor do que temos hoje.

gabriel219 escreveu:Bom, isso é basicamente uma mistura de Bda Cav Mec com Inf Mec. Ambas possuem propósitos diferentes e misturar isso tudo não é uma solução, muito pelo contrário. E, novamente, estás confundindo o papel de um RCM. Mas haver outros RCB's pelo país eu concordo, principalmente NE, CO e N (Roraima), mas dentro da Inf Mec é um grande problema.

Com a organização acima, tenho certeza que uma OM completa a outra.
gabriel219 escreveu:Bom, CC decente tem por ai, usado mas ainda sim muito bons. O problema é o EB achar que 56 toneladas fazem tudo ruir no país e só colocam a cabeça deles nos Pampas, bioma aliás que apenas um lugar dá pra fazer exercício em uma boa escala, que é Saicã. Mas se for olhar NE e Roraima...
É como eu costumei dizer, é tanto estratégico quanto didático.
O cmte do EB já direcionou um novo CC na faixa das 50 tons. Então acho que os Leo II de fato não são mais um problema para eles.
gabriel219 escreveu:Uma ideia posta uma vez seria colocar alguns RCB's em divisões, podendo ser acionados por alguma OM pertencente a mesma, assim não comprometeria a missão e nem a capacidade das Inf Mec, como também não deixaria de haver um poder de choque e fogo á nível regional.
Isso se resolve melhor colocando as bgdas cav e inf mec atuando juntas na mesma região.

No mais, eu tenho cá comigo que a concentração do EB no sul/sudeste é mais questão histórica e tradicional. A maioria das pessoas ainda pensa que o Brasil vai até Brasília e volta, e o resto é o resto. Dentro das ffaa's não é muito diferente. Mas fazer essa redistribuição é um fator indispensável para termos um exército melhor equipado e organizado pelo país. Sem que com isso abramos novas brechas em nossa já peneirada defesa.

abs.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#147 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 16, 2018 6:19 pm

Túlio escreveu:Continuo a achar fantasia isso de temer uma invasão blindada - por parte da Vuvuzela - capitaneada por T-72 usados que a gente nem sabe em que estado se encontram e, ainda por cima, também levaria um tempão para serem deslocados de onde estão (norte, numa patética tentativa de intimidar os ianques que, com uma revoada de Mavericks e Hellfires, transformariam tudo em destroços fumegantes), atravessando montanhas, selvas e pântanos.

Iriam mesmo virar as costas ao Grande Satã só para dar um pau no "satãzinho"?
Não é bem assim.

A Venezuela possui um poder de fogo que é o suficiente para nos causar bastantes problemas na região, incluindo um bom número de baixas.

Você evita isso atacando primeiro e não dando qualquer chance de contra-ataque, tirando qualquer tento que eles podem tem.

A-29 com mísseis anticarro serão extremamente úteis para apoio de fogo e na defesa, porém precisaremos ganhar terreno, dominar pistas e locais chaves onde iriam passar, sem falar no ataque á infraestrutura civil (pontes), militar (bases aéreas, quartéis...) e usinas petrolíferas.

Pra isso, precisaremos de uma forte ofensiva por solo e estabelecer defesa em pronfundidade em território Venezuelano. É o único jeito de evitar baixas ou minimiza-las.

Já as chances? São quase que insignificantes, mas ainda sim bem maiores que Paraguai, Uruguai e Argentina, mas ainda sim toda nossa Força de choque estão lá.

Aliás, para se começar um conflito hoje em dia nem precisam nos atacar, bastam causar problemas o suficientes que envolvam a geopolítica desse lado. Até uma crise de refugiados, atacar um país vizinho, matar abertamente população e etc.




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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#148 Mensagem por delmar » Seg Abr 16, 2018 6:28 pm

Bourne escreveu:Em Roraima é possível. A região relativamente plana, vegetação aberta, algumas boas estradas e isolado do resto do país. Não adianta os poderosos mavericks e hellfires. Vai precisa por gente no chão para combater. E os T72 velho de guerra não vão ficar expostos no descampado. Pelo menos não seria muito hábil agir assim.

O problema é que se falta comida e a anarquia militar interna venezuelana está subindo, a última coisa que vão pensar é que invadir alguém. Ou melhor, já tem invasão de refugiados e que não vão querer voltar tão cedo para venezuela.
Companheiro, não existem boas estradas. Existe apenas uma estrada ligando RR à Venezuela. Já estive lá e trafeguei nela por um longo trecho dentro da Venezuela. É bastante sinuosa e tem longos trechos desabitados. Não tem como acumular equipamento militar próximo a fronteira sem chamar muito a atenção. Próximo que falo é algo ao redor de 200km.
Trecho da rodovia em território da Venezuela.
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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delmar
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#149 Mensagem por delmar » Seg Abr 16, 2018 6:39 pm

As duas fotos foram tiradas do mesmo local da anterior. Estavamos no alto de um colina e descemos até o vale. Como pode-se ver a estrada não é tão plana assim e quem trafega nela fica totalmente exposto.

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FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5

#150 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 16, 2018 6:51 pm

A única estrada que existe em RR é a BR-174 que liga Manaus a Boa Vista e daí até a fronteira com a Venezuela.
O trecho que fica no Amazonas é uma porcaria, já em RR a estada fica um pouco melhor.
Fora dela não existem estradas trafegáveis naquele estado.

ps: pouco mais de 25% do estado de RR o acesso é livre. O resto é território indígena. Sendo assim, nem estradas se pode construir por lá sem uma autorização da FUNAI, e pior, dependendo da vontade dos índios.

abs.




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