gingerfish escreveu:FCarvalho escreveu:
Gingerfish, o EC-135 não possui versão naval, e no caso do AW-109 seria trocar seis por meia duzia.
A intenção não é só mudar de vetor, é mudar de capacidades também. E para isso se está pensando em helos de uma categoria acima dos helos mono-leve.
abs
Você parece entender isso. Em que máquina você pensa?
Olá Gingerfish. Apenas sou mero entusiasta e estudioso(na verdade, curioso) dos assuntos aqui postados.
Como disse, nada contra os helos que citaste, no entanto, pelo que se já leu aqui mesmo no fórum, e entrevistas/reportagens de/com pessoal da AN, à mídia especializada, cheguei a uma conclusão pessoal de que a MB não deseja apenas trocar um helo leve por outro de igual características. Por que? Porque simplesmente isto levaria a manutenção das limitações que o modelo atual - o UH-50 Esquilo - se nos impõe. Neste sentido, a propensão pela escolha de um modelo médio-leve biturbina, que possa operar embarcado nos novos navios que virão e que, principalmente, traga um ganho operacional plausível à força em relação ao atual modelo operado, até mesmo por conta da multiplicação não só das missões, como dos requisitos e demandas dos TO's onde serão empregados. Enfim, é o resultado da evolução natural da diversidade e da multiplicidade tecnológica e operacional com que os esquadrões de emprego geral da AN tem convivido nestes últimos anos e para os quais os atuais helos, pela idade das células e do projeto, já não respondem a contento.
Assim pelo que se vislumbra pela frente, entendo e defendo a adoção do Kamov Ka-60 como o modelo mais suscetível ao atendimento dos requisitos impostos a AN, quanto a seus esquadrões de emprego geral. Porque? Porque ele faz as mesmas coisas que os "Esquilo" fazem, só que melhor, com mais segurança e desempenho, e com uma margem de espaço para crescimento e adição de outras missões que outros helos concorrentes não possuem. Na verdade, ele não é apenas um helicóptero para a MB, ele pode servir, também e incluive, para cobrir lacunas tanto no Avex quanto nos esquadrões do 8o GAV da FAB.
Se o PEAMB chegar a ser implementado na sua integralidade, poderemos ver mais de 60 destes helos somente para a MB. Creio que só em função disso, a abertura de uma linha de produção/montagem aqui destes helos já valeria a discussão político-econômica com os atuais players do negócio aqui no Brasil. Bem, se a MB certificar este helo para operações navais, que são as mais difíceis e rigorosas para um helo, entendo que as demais ffaa's não teriam porque não adquiri-los para suprir suas próprias necessidades.
O EB vai no médio prazo precisar substituir os seus AS-656 Pantera, e a FAB, creio eu, necessita também de um helo na mesma categoria para ficar entre os seus helos leve e médio-pesado. Desta forma, poder-se-ia casar "a fome com a vontade de comer".
Só espero que os russos entendam isto. E alguém lá no MD também.
abs