Fórum Defesa Brasil

Vinícius, sua explanação foi muito esclarecedora.
Porém, se me permite, darei alguns detalhes onde acho que eles pecam por burrice ou ingenuidade.
Vou tentar descrever, aquilo que entendo que ocorra, sob a ótica do meu pequenos e restrito ex-universo profissional.
Na época da ativa, onde era comum eu e cordenar chefiar equipes da SSD junto à comitivas estrangeiras, inclusive militares, pude bem avaliar os parãmetros "corrupcionais" de cada país e seus modus operandi. De cara, os latinos e os povos árabes eram disparados os mais, digamos, "extrovertidos". E essa extroversão eu punha na mesma lupa em que observava o que batizei de "casca de cebola". Nós, estávamos na casca externa, melhor, éramos coadjuvantes/figurantes da casca externa, aquela que embalava todo um mantra de "agrados" e salamaleques que "adoçavam" a escolha deste ou daquele equipamento.
Não há NENHUM país que não adote esta tática ou que dela esteja infensa. Porém, os levitas eram exemplo de extrema discrição e correção. quando falo em correção não me refiro a rejeição da prática, mas, somente, às sempres encobertas ações por densa e plúmbea névoa de discrição. Não se via um estrela de Davi zanzando nas noites ou vazando besteiras sob os eflúvios de Baco nos bares de hotéis. Aliás, qualquer assunto sobre equipamentos bélicos nunca era pronunciado fora do estrito comite de interessados. A entourage nunca ouvia uma sílaba sequer.

Dai, podemo tirar lições.
Por exemplo: Dizer que os equipamentos russos são ruins ou ultrapassados pode ser um excesso nosso. Talvez, esta concepção seja fruto da herança do nosso alinhamento doutrinário-ideológico passado. Naqueles tempos, era comum fazermos piada sobre o atraso da indústria de produtos domésticos da antiga URSS. No entanto, longe estaríamos de duvidar sobre a capacidade tecnológica e produtiva deles. Afinal, "peitaram", e ainda peitam, o império, com armas que eram e são temidas. Muitas vezes supriram o que faltava-lhes em refinamento com muita criatividade.
Não se pode, portanto, fazer pouco de uma poderosíssima nação que conquistou um caudaloso cabedal de portfóio tecnológico. Em alguns pontos suplantando os EUA e seus aliados europeus. São façanhas exraordinárias no campo científico.
Então, onde pecam?
Acho que lhes falta um "Jacó", um "Rosemberg", para vender, "dratar bem a clente". Um país que precisa desesperadamente de divisas, como eles precisam (petróleo é bom mas nós temos isto e...comida), não pode ser analfabeto em vendas.

Caramba jp e vinicius , voces ja viram o topico?..... Nao sou o Fabio mas quiero noticias del sub???

JP, é verdade. Se você entra numa loja e é maltratado, pode ter certeza que você não vai querer voltar lá tão cedo.

Brisa, quando houver notícias vai ser postado aqui.

Brisa, é que o vento passa (sem trocadilhos) e a gente acaba misturando comandante Yamammo com tempero Aiji-Nomoto

Futuras usinas nucleares poderão ter reator feito no Brasil


De Brasília


A próxima usina nuclear brasileira, depois de Angra 3, poderá ter um reator de tecnologia 100% nacional. Poucos países detêm hoje essa capacidade. O Brasil escolheu a americana Westinghouse (Angra 1) e a francesa Areva (Angra 2 e 3) como fornecedores das usinas anteriores. Além delas, somente empresas japonesas e russas fabricam reatores de água pressurizada (PWR). A Coréia do Sul também anunciou ter desenvolvido essa mesma tecnologia - existem outros modelos.

O projeto de construção de um protótipo de reator está a cargo da Marinha. A unidade de geração de energia elétrica, conhecida como projeto Labgene, terá potencial para produzir 11 megawatts (MW) - o suficiente para iluminar uma cidade com 20 mil habitantes. Essa é uma das etapas mais importantes para a conclusão em oito anos, no máximo, do Programa Nuclear da Marinha.

A finalidade principal do programa é desenvolver um submarino de propulsão nuclear, mas o comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, destacou que haverá benefícios em áreas civis. "(O reator) é uma tecnologia de múltiplo emprego e teremos o domínio dela", frisou.

Ele disse que há "total interesse" em continuar desenvolvendo os reatores nacionais, expandindo sua capacidade de geração, e fornecer esses equipamentos às futuras usinas que serão construídas no país.

O Ministério de Minas e Energia prevê que Angra 3 entre em funcionamento a partir de 2014 e sejam erguidas mais quatro usinas até 2030 - cada uma com cerca de 1.000 MW - no Sudeste e no Nordeste. Informados sobre o teor das declarações de Moura, técnicos ligados ao ministério elogiaram os avanços do Programa Nuclear da Marinha, mas ressaltaram que dificilmente seria possível, em um horizonte de 10 a 15 anos, transformar um reator protótipo de 11 MW em algo do porte de uma usina de 1 mil MW. (DR)

Estou cada vez mais convencido que o sub nuclear nao chega nem em 2050

brisa escreveu:Estou cada vez mais convencido que o sub nuclear nao chega nem em 2050

Por que? O texto cita a dificuldade em se criar um reator bem mais potente para abastecer uma grande cidade, para o sub o problema agora é o casco



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Vamos analizar pela seguinte ótica:

Primeiro temos que construir o reator e testa-lo.....6 anos
Depois problemas de contigenciamento de verbas....X anos
Depois iremos construir aqui 2 convencionais.....10 anos
Depois novamente problemas de contingenciamento de verbas....X anos
Depois a construcao de um novo estaleiro para o subNuc, ja que o AMRJ nao suportara mais uma expansao.....X anos
Depois, outra vez contingenciamento de verbas.....X anos
Depois problemas técnicos no maldito casco...2 anos
Finalmente a construcao do subnuc......22 anos ( se tudo correr bem )
mais testes no mar...........Ahhhhhhh ...... cansei

O reator já está pronto


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Immortal Horgh escreveu:O reator já está pronto


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Diga-mos que ele esta armado. Dai estar pronto pra uso sao outros quinhentos. Ele tera que ser primeiramente testado, e isto leva muito tempo. O prédio para sua instalacao e teste em SP ainda nem esta pronto?

sds

Meu caro, se você estivesse 20 anos trabalhando num projeto, sob toda imaginável dificuldade, e um dia concluísse seu trabalho, você não teria vontade de testar pra ver se funciona? Então estamos falando agora de testar no navio.

brisa escreveu:

Immortal Horgh escreveu:O reator já está pronto


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Diga-mos que ele esta armado. Dai estar pronto pra uso sao outros quinhentos. Ele tera que ser primeiramente testado, e isto leva muito tempo. O prédio para sua instalacao e teste em SP ainda nem esta pronto?

sds

Olá Brisa,

Na verdade as atividades que você citou não precisam demorar tanto, e nem ser executadas sequencialmente.

Por exemplo, acredito que uma vez pronto o prédio (daqui a 2 anos?) o reator poderia ser instalado e testado em uns dois anos, e a preparação do modelo final de 50 MW a ser embarcado mais uns 3 anos (sempre considerando que verbas não faltem). Em paralelo com o programa do reator, o início da construção de um modelo de sub convencional de grande porte passível de conversão para o nuclear poderia começar em um ano se fosse utilizado um projeto estrangeiro já pronto (como o Collins por exemplo), ou uns 3 anos se a MB decidisse arriscar um projeto nacional. Ele poderia ficar pronto em mais 5 anos (o Tupi foi construído na Alemanha em menos tempo do que isso), e em uns dois anos já estaria testado o suficiente para permitir a construção do SNB (novamente considerando verbas liberadas). O novo estaleiro poderia ir sendo construído em paralelo com o sub convencional, e ficar pronto no mesmo tempo.

Assim, somando tudo conclui-se que em princípio seria possível bater a quilha do SNB em 8 ou 10 anos, e estar com ele pronto em mais uns 6 ou 8 anos.

É claro que eu não acredito que nada disso irá ocorrer, o mais provável é que fechemos a compra de um sub pequeno (Scorpène) com a França em mais 1 ano e fiquemos pelo menos 8 anos para construí-lo, e mais uns 4 para completar o segundo se este for iniciado enquanto o primeiro ainda estiver em construção. E até lá não se falará nada a sério sobre nenhum outro sub, muito menos um nuclear.

Um abraço,

Leandro G. Card

Só estão esquecendo de uma pequenina coisa. Tudo isso se o patrão do Norte permitir. Agora que recriaram a 4a frota....Não sei não. Eles podem achar que sub-nuclear é demais para a região e proibirem sua construção. Acho que é bem por aí. Sem falar que seus olhos estão brilhando nos campos do pré-sal. Quem pode , manda e quem tem juízo obedece.
Fui

Luiz Bastos escreveu:Só estão esquecendo de uma pequenina coisa. Tudo isso se o patrão do Norte permitir. Agora que recriaram a 4a frota....Não sei não. Eles podem achar que sub-nuclear é demais para a região e proibirem sua construção. Acho que é bem por aí. Sem falar que seus olhos estão brilhando nos campos do pré-sal. Quem pode , manda e quem tem juízo obedece.
Fui

Dúvido (ainda bem).

Bolovo escreveu:

Luiz Bastos escreveu:Só estão esquecendo de uma pequenina coisa. Tudo isso se o patrão do Norte permitir. Agora que recriaram a 4a frota....Não sei não. Eles podem achar que sub-nuclear é demais para a região e proibirem sua construção. Acho que é bem por aí. Sem falar que seus olhos estão brilhando nos campos do pré-sal. Quem pode , manda e quem tem juízo obedece.
Fui

Dúvido (ainda bem).

Eu também duvido.Para o "patrão" do Norte eu responderia como a propaganda da Sadia:

" Nem a pau,Juvenal!"