Bolívia

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#136 Mensagem por Tigershark » Sáb Dez 15, 2007 6:10 pm

Aí vai uma avant premiére......

Explosão atinge tribunal da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra
15/12 - 15:55, atualizada às 17:08 15/12 - EFE

ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoLa Paz - Um explosivo foi detonado neste sábado em um dos andares da Corte de Justiça da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e causou danos materiais em uma de suas salas utilizadas para audiências, informaram vários canais de TV do município.

O governo do presidente da Bolívia, Evo Morales, estuda a possibilidade de que embaixadores da União Européia (UE) atuem como mediadores no conflito envolvendo líderes opositores de seis departamentos (estados) do país andino, informou hoje uma fonte oficial.

O porta-voz presidencial boliviano, Alex Contreras, disse que essa possível mediação foi analisada na noite de sexta-feira em uma reunião entre Morales e os embaixadores europeus, afirmou a Agência Boliviana de Informação ("ABI", estatal).

"Foram discutidos critérios e a possibilidade de que eles possam ser credores de um possível diálogo com os governadores e o presidente Evo Morales", afirmou Contreras.

Segundo o porta-voz, o presidente boliviano ratificou aos diplomatas que seu Governo está disposto a dialogar de forma incondicional e com uma agenda aberta.

A Bolívia está envolvida em um grave conflito político desde que no fim de novembro, a Assembléia Constituinte, com a participação do Governo e seus aliados, aprovou em primeira instância o projeto da nova Carta Magna, em meio a distúrbios que deixaram três mortos e 300 feridos.

Morales pediu ao longo desta semana oportunidade de diálogo com a oposição, em particular com os governadores de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando, regiões que apresentarão estatutos autônomos à margem da lei.

Além dos líderes dessas regiões, o de Cochabamba, Manfred Reyes Villa, e dirigentes cívicos de Chuquisaca também rejeitam o projeto da nova Carta Magna, que deve ser submetido a referendo em 2008.

O texto constitucional será entregue a Morales pela direção governista da Assembléia ainda hoje, em cerimônia na Praça das Armas de La Paz, em frente ao Palácio do Governo. O evento contará com a presença de movimentos sociais aliados de Morales.

Segundo a imprensa local, os diplomatas europeus evitaram ontem à noite fazer declarações sobre a reunião que tiveram com Morales, da qual também participaram o vice-presidente, Álvaro García Linera, e o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana.




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Túlio
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#137 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 15, 2007 10:51 pm

Incrível: na Bolívia há quem fale BEM de nós...

Leonor2070 escreveu:RE: El Principio del Fin - Se inicia la Epoca de terror del MAS

Hay que hacer dos cosas en estos momentos criticos: 1) invalidar la constitucion apócrifa, que evo hizo aprobar de madrugada sin la presencia de la oposicion y 2) exigir la dimision de evo por su incapacidad de mantener la paz social.
No se puede permitir que ejercito extranjero decida y tome los mandos de nuestros aeropuertos porque estos son puntos estrategicos en cualquier pais. Miren nada mas como cuando el avion venezolano al haber sido echado del beni por los patriotas, aterrizo en brasil, LOS BRASILEÑOS LES METIERON PRESOS, por haber violado su espacio aereo. ESO SI QUE ES SOBERANIA, mientras que el evo morales, les deja hacer sin decir nada.
En conclusion, por el bien comun hay que pedir nuevas elecciones e inhabilitar a los traidores a la patria para el ejercicio de los cargos públicos y políticos.



:shock: :shock: :shock: :shock:




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#138 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Dez 15, 2007 11:39 pm

Túlio escreveu:Incrível: na Bolívia há quem fale BEM de nós...

Leonor2070 escreveu:RE: El Principio del Fin - Se inicia la Epoca de terror del MAS

Hay que hacer dos cosas en estos momentos criticos: 1) invalidar la constitucion apócrifa, que evo hizo aprobar de madrugada sin la presencia de la oposicion y 2) exigir la dimision de evo por su incapacidad de mantener la paz social.
No se puede permitir que ejercito extranjero decida y tome los mandos de nuestros aeropuertos porque estos son puntos estrategicos en cualquier pais. Miren nada mas como cuando el avion venezolano al haber sido echado del beni por los patriotas, aterrizo en brasil, LOS BRASILEÑOS LES METIERON PRESOS, por haber violado su espacio aereo. ESO SI QUE ES SOBERANIA, mientras que el evo morales, les deja hacer sin decir nada.
En conclusion, por el bien comun hay que pedir nuevas elecciones e inhabilitar a los traidores a la patria para el ejercicio de los cargos públicos y políticos.



:shock: :shock: :shock: :shock:


Seria um sinal de queteremos mais 4 estados? :lol: :lol: :lol: :lol: :twisted: :shock: :?

As cidadãs Cambas são bonitas? :lol: :lol: :lol: :D :twisted: :idea:

Mas falando sério, acho que a cobra vai fumar (...)

E é aquela história, em tempos de farinha pouca, meu pirão primeiro. O nosso gov federal, tem queter umplano decontingência armado para a eventualidade de que o pau quebre para valer em 2008.

Devemos levar em consideração levas de refugiados, e principalmente, a possibilidade real de interrupção do fornecimento de gás.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#139 Mensagem por Túlio » Dom Dez 16, 2007 12:39 am

A ÚNICA forma que vejo de anexar as províncias rebeldes resultaria em GUERRA com a Bolívia e, bobear, com a Venezuela (aí sei não, o Chávez - :twisted: TINHA que ser o Chávez :twisted: - late muito, mas morder)...

E quem nos garante que não se rebelariam contra NÓS, depois? Sei não, para mim o caminho vai ser a balcanização mesmo...

Uma aliança no pós-guerra com a chamada 'Media-Luna' é que seria sim, muito interessante... :wink:

Gás pra nós, mercadorias e investimentos (empregos) pra eles...

Daí, para acabar de vez com a 'economia' dos 'collas' montanheses, seria mandar um R99B fazer o reconhecimento e depois adaptar uns fumigadores nuns ALX e mandar detonar com as plantações de coca nos altiplanos...

Anexo um filmezito que chamo 'Como Se Começa Uma Guerra Civil', ambientado na Bolívia (Cochabamba)...

http://fab-extraoficial.mforos.com/3635 ... /#62454335

(((Não sei se vai dar pra assistir, é do YouTube mas peguei no Fab-Extraoficial, onde sou registrado faz tempo e, por motivos compreensíveis, tenho freqüentado bastante nos últimos dias. :wink: ...)))




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#140 Mensagem por Túlio » Dom Dez 16, 2007 1:45 am

Outra:

RE: El MAS amenza a Bolivia

Primero fue Cochabamba, despues Tarija, continuo Sucre, y ahora Santa Cruz.

¡Prepárate Santa Cruz!

Elio Pedraza Vargas
Las declaraciones del amauta aymará Félix Patzi que pública el diario El Deber en fecha 12 de diciembre de 2007 y que a la letra dice “Si ganara el “no” (en el referéndum), las organizaciones sociales que han apostado por la nueva Constitución van a empezar a movilizarse. En ese sentido sí podríamos hablar de posible guerra civil”. (1) claramente nos está dando la estocada final a nuestras aspiraciones, en otras palabras como mestizos no podemos demandar nada del gobierno del indio aymará Evo morales Ayma.

Pero lo más importante es conocer la cosmovisión de un mundo andino acostumbrado al garrote antes que al dialogo recurso que está abandonado para una posible solución pactada, pero luego de haber sangrado y hacer del mismo un ritual, al puro estilo del tinku.

Por ejemplo Marcelo Fernández, sociólogo aymará, justifica los enfrentamientos cuando plantea que la violencia en los pueblos andinos es producto de un choque de perspectivas no resueltas que se inició entre los conquistadores e indígenas y que hoy se refleja entre occidentalismo e indianismo. Fernández asegura que éste fenómeno (constante lucha) se hace particularmente visible en la temática tierra territorio (2).

Pues bien, el MAS, al cual hay que reconocerle que hasta el momento no se ha salido en absoluto de su plan de conquista del oriente, está planteando estratégicamente la última arremetida y por supuesto no le interesa en absoluto “el que dirán” o que harán los del oriente y sur en caso de que el MAS logre su objetivo, pues, inclusive pasarán por encima de sus más o menos fervientes defensores, por que a los amigos hay que tenerlos hasta conseguir sus objetivos y después a esos amigos hay que hacerlos “descansar”, por que ya conocen mucho de los movimientos masistas.

La ingenuidad del blancoide, que cree haberse ganado la dádiva de los indios pone en serio riesgo su propia raza, su cultura, su familia, su descendencia (o al parecer no les importa), y actúan como porta voces o como los caballeros del Apocalipsis, que esperaran el momento oportuno para como ave de rapiña caer sobre los últimos sobrevivientes de tal magnicidio preparado por la revolución india, quien considera que “la experiencia de cuatro siglos ha demostrado que el indio es una sola Nación; no es una minoría étnica es todo lo contrario. El cholaje blanco-mestizo es el puñadito, la minoría étnica; y sin embargo, es el opresor de la mayoría. Pero esa injusticia no durará toda la vida. El indio ha despertado; tiene la mirada fija en el poder” (3).

Por ahora el MAS, convertido en un chenko, donde hay ideas del PCB, de los Amautas, de los Marxistas - leninistas, de los Maoístas y con más profundidad de las Ongs europeas, las cuales buscan limitar la influencia norteamericana, utilizan varias técnicas en procura de eliminar rápidamente una oposición racial mestiza, pues muchos dirigentes de grupos étnicos del oriente ya sucumbieron ante la mentira de que ellos serán parte del poder una vez conquistado éste.

Y ahora, ante la inocencia o ingenuidad de muchos dirigentes cruceños es bueno que sepamos que el MAS utiliza el trabajo político (así le hablemos de economía), por que es la línea vital del posterior trabajo económico; por que le permitirá llevar un verdadero manejo de la economía política y no a una simple política económica. En su intento de metamorfosis, el MAS quiere convertirse en un partido del proletariado, acto hasta el momento no logrado, por lo que por ahora se a dado cuenta que es preferible convertir al indígena en campesino, al “originario” en indígena campesino y a todo el que encuentre y quiera identificarse como indígena tomarlo para exponerlo como espécimen raro ante los ojos de lo gobiernos europeos que continúan a traves de las ONGs experimentando en Bolivia con el primer Presidente indio (4).

Ahora el MAS –ya lo dije- está por dar su estocada final, pretende aglutinar a toda su gente en un frente único y establecer sus leyes (C.P.E.) un frente que tenga como base a obreros (la COB pretende marchar hacia el oriente contra los extranjeros), campesinos (colonos quieren bloquear el oriente), indígenas (en la CIDOB hablan de tomar acciones contra los blancos) y de esta manera garantizar la hegemonía de un Movimiento que representa la revolución, es decir el MAS crea un frente único para la guerra popular (apoyada por la policía y el ejercito) y así conquistar definitivamente el poder en “beneficio” del pueblo. Para ello ya han pensado y sin escrúpulos utilizan los medios de información que nos pertenecen en iniciar una guerra popular (Mao Tsetung), no precisamente con armas (que las pueden en cualquier momento utilizar) sino con movimientos, con posiciones, con estrategias, con la conquista pacifica de pueblos (cheques a los alcaldes), con la combinación de ataques desde fuera (las continuas amenazas de Chávez) y la insurrección desde dentro (CIDOB, CPESC, gremialistas, algunos obreros resentidos, intelectuales que buscan una pega, así como los Ministros en la actualidad, etc) (5)

El MAS durante los últimos meses a vista y paciencia de la población utilizó una clara estrategia que fue también utilizada por el Partido Comunista Chino en La Gran Revolución Cultural Proletaria. En donde se decía: “aunque derrocada, la burguesía todavía trata de valerse de las viejas ideas, cultura, hábitos y costumbres de las clases explotadoras para corromper a las masas y conquistar a las mentes del pueblo en su esfuerzo por restaurar su Poder. El proletariado debe hacer exactamente lo contrario: debe propinar golpes despiadados y frontales a todos los desafíos de la burguesía en el dominio ideológico y cambiar la fisonomía espiritual de toda la sociedad utilizando sus propias nuevas ideas, cultura, hábitos y costumbres. Nuestro
objetivo actual es aplastar, mediante la lucha a los que ocupan puestos a los dirigentes que siguen el camino capitalista, criticar y repudiar a las autoridades reaccionarias burguesas en el campo académico, criticar y repudiar la ideología de la burguesía y demás clases explotadoras, y transformar la educación, la literatura y el arte y los demás dominios de la superestructura que no corresponden a la base económica del socialismo, a fin de facilitar la consolidación y el desarrollo del sistema socialista” (6).

Pues bien ahora el Presidente ya no puede retroceder, sus movimientos partidarios a los que llama sociales no le permitirán y tienen la fuerza según ellos de cambiar el pensamiento de los burgueses, oligarcas, cambas y extranjeros del oriente por las buenas o las malas, el Ministro Alfredo Rada “asegura que es evidente la manifestación de una turbulencia política, aunque descarta una crisis de Estado. Sin embargo advierte que el Gobierno recurrirá al uso de la “fuerza legítima” para frenar anuncios separatistas, si el dialogo y las salidas democráticas planteadas a través de dos referendos, no prosperan” (7)

Por lo que ahora ¡Prepárate Santa Cruz! El MAS está utilizando a todos, inclusive a quien lloró y se retiró con su ejército desde Sucre (Gral. Miguel Vásquez) tiene la valentía de advertir que ante la amenaza de Autonomías de facto de la “media luna”, cumplirá su rol constitucional en defensa de la sociedad y conservación del orden público. Cumplirá con su misión constitucional a raja tabla, aunque sea del desagrado de mucha gente” (8)

Ahora ¡Prepárate Santa Cruz!, por que por más que el Presidente llame al dialogo, Santa Cruz recibirá gases lacrimógenos, sus líderes serán perseguidos, encarcelados, torturados y el pueblo recibirá balas por que el
indio del occidente primero antes de dialogar declara el conflicto, y en este caso es su posición, su constitución, su revolución contra las Autonomías departamentales a las que hay que destruirlas y lo realizó en su pasquín que poseen como Constitución Política del Estado del Kollasuyo.

Segundo, el MAS ya tiró la piedra, ahora pretende avanzar a nuestra tierra, la profundidad de su postura es desterrar de una vez por todas la agroindustria cruceña, el poder económico del oriente tiene que desaparecer para esclavizar al pueblo, al camba, en esta fase es de suma importancia repeler al agresor, caso contrario el MAS creerá en su legitimidad y continuará avanzando.

Tercero, en la concepción andina, luego de los dos primeros pasos, ellos o el agresor buscarán la construcción de acuerdos (luego de los enfrentamientos), es decir que tendrán que consultar con sus dioses para que estos le autoricen llegar a un acuerdo. En este caso el Presidente Morales es como la reencarnación del Dios Inti, y lo que es peor no habla con sinceridad, pues mientras busca el dialogo envió cientos de policías y miles de militares a Santa Cruz.

Cuarto, para sellar el acuerdo según los indios occidentales es de suma importancia el sacrificio de un animal, por supuesto que hay un ritual que permitirá sellar ese acuerdo, se toma como suma importancia estos rituales bestiales que aún siguen perennes en la retina del mundo cuando simbolizaron con perros degollados a los prefectos del oriente y del sur.

Quinto, luego de que la sangre ya llegó al río y se buscó dialogar o alguien cedió, en este caso nosotros como defensores de las Autonomías departamentales, recién el indio calmará su sed de sangre, la que tanto buscó en el oriente, como una venganza por los muertos de El Alto.

El MAS está buscando los muertos cruceños, no podemos tapar con un dedo el sol, es ahora o nunca, no al dialogo mentiroso del gobierno, ellos están buscando el espacio necesario para rearmarse, sus movimientos son sigilosos, el veneno está en la punta de sus colmillos, las bayonetas y las balas están para los cruceños, no podemos perdernos las cartas ya están echadas, el guante ya fue lanzado, tenemos que recogerlo y afrontarlo. Por que hay que recordar que fue en Santa Cruz donde se libraron las batallas más sangrientas por la libertad y es bueno que lo sepamos, tenemos la batalla de Florida ganada por el General Arenales y el Coronel Warnes, la batalla de Santa Bárbara ganada por Ignacio Warnes, la batalla de El Pari comandada por Warnes (9)

Y ahora, estamos en el último momento de lograr un gran objetivo, que no debe dejarse mancillar por el masismo retrogrado y no dejarnos amedrentar por la cultura de la guerra y del crimen en la que está sumergido el Presidente Evo Morales Ayma.


http://http://www.bolpress.com/art.php?Cod=2007121307




--------------------------------------------------------------------------------
Los pobres siguen siendo pobres y los ricos ahora son (del) MAS.




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#141 Mensagem por Marino » Dom Dez 16, 2007 9:10 am

Globo:

BOLÍVIA DIVIDIDA

Referendo em clima de guerra

Assembléia decide que autonomia de Santa Cruz será submetida à consulta popular

Ricardo Galhardo



Comerciantes armados, donas de casa comprando alimentos não perecíveis e galões de vinagre para se protegerem do gás lacrimogêneo, lojas fechadas, líderes comunitários alistando jovens para a resistência contra eventuais investidas das tropas governistas, homens confeccionando máscaras antigás com garrafas pet na praça central, medo. Parte da população de Santa Cruz de La Sierra, principal reduto da oposição ao governo Evo Morales, amanheceu preparada para uma guerra, ontem, antes do anúncio público do estatuto que decreta sua autonomia em relação a La Paz. Uma decisão da Assembléia Provisional Autonomista, no entanto, deve reduzir a tensão. A assembléia determinou que o texto apresentado hoje será submetido a referendo popular, o que deve acontecer em no mínimo dois meses. A idéia anterior era reunir um milhão de pessoas em um grande comício e aprovar o texto por aclamação popular.

- Decidimos pelo referendo para não haver dúvidas sobre a legalidade do processo. Assim, ganhamos legitimidade dentro e fora do país - disse o porta-voz do Comitê Cívico de Santa Cruz, Brian Costas, negando que a decisão seja um recuo. - Desde o início as duas opções eram cogitadas.

Segundo Costas, os estados de Beni, Pando e Tarija, que completam a chamada Meia Lua boliviana e que também apresentaram ontem estatutos de autonomia, devem seguir o mesmo caminho. Na prática, isso significa que os estatutos só terão validade depois de referendados. Se os autonomistas optassem pela aclamação popular, passaria a valer a partir de hoje, o que poderia provocar reações imediatas do governo federal. Com a decisão, o ato marcado para o início da noite de ontem, com previsão de reunir até um milhão de pessoas no Parque Urbano da cidade, ganhou ares de festa cívica. Vestidas com as cores verde e branca da bandeira cruzenha, centenas de pessoas circulavam pela praça central em um ambiente amistoso. Elas comemoravam a aprovação do texto final do estatuto pela assembléia.

Mesmo assim, o clima de tensão continuou presente na cidade durante todo o dia. A explosão de uma bomba no Palácio da Justiça, às 12h de ontem, só ajudou a aumentar a preocupação das pessoas. O artefato, possivelmente uma granada, destruiu parte da sala de audiências localizada no sexto andar do palácio. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. O comandante da Polícia Nacional em Santa Cruz, coronel Rolando Caballero, tentou desvincular o atentado dos fatos políticos.

- É coincidência - disse o comandante, reconhecendo, porém, que ainda não existem dados que permitam descartar a possibilidade de atentado político.

O resultado da perícia deve sair ainda hoje. Advogados que têm escritórios perto do palácio disseram que houve uma movimentação intensa da Polícia Nacional no edifício anteontem à noite. Isso foi suficiente para que boatos infundados de uma tentativa de desestabilização do ambiente político em Santa Cruz por parte do governo federal se alastrassem pela cidade. Os boatos provocaram uma paranóia coletiva na população. No balcão do pequeno supermercado que dirige, Martho Tupaj, um pacato comerciante, perguntou à equipe do GLOBO:

- Veio cobrir a guerra?

Diante da negativa do repórter, Tupaj sacou da gaveta um revólver calibre 38 e disse:

- É o que você pensa. Estamos preparados para tudo. Temos que defender nossa vida e nossa liberdade. Não queremos nos tornar comunistas.

Enquanto isso, em La Paz, Morales reuniu milhares de simpatizantes para um ato festivo em defesa da nova Constituição Política da Bolívia, aprovada sem a participação da oposição.




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#142 Mensagem por Dieneces » Dom Dez 16, 2007 9:16 am

Túlio escreveu:
Dieneces escreveu:Se a coisa encrespar , e acho que ainda não é para agora , acho que apostarão na divisão ideológica-étnico-cultural das forças armadas , porque essa disputa é fundamentalmente uma confrontação ÉTNICA, antes de ser ideológica ou coisa que o valha. A CIA deve estar apoiando de alguma forma os movimentos cívicos orientais. Procurem prestar atenção nos membros integrantes da Asembléia Constituinte que deliberou em Oruro , com exceção de três ou quatro intelectuais de esquerda , de óculos de lentes redondas e cavanhaque , os demais todos são índios , quíchuas , aimarás(como o Evo) e de outras tribos. Já depois , vejam as fotos das assembléias autonomistas de Santa Cruz , quase todos de marcados traços europeus. Já em Pando e Beni , algo também se vê de mestiços e de tribos "inimigas" dos collas ( índios do planalto). Tarija e Sucre , estão num meio-termo , embora bastante distantes dos grupos étnicos dominantes em La Paz , El Alto , etc... Vejo contornos , mutatis mutandis , de Ruanda-Burundi , Hutus-Watusis....


E eu vejo contornos...balcânicos...

(((Mas foi isso o que disseste, não:)))
E mais do que se possa imaginar. O Oriente boliviano é reduto de importante colonia Croata , principalmente , basta observar os sobrenomes de muitos de seus líderes , além de outros povos de origem iugoslava , bem como de outras procedências estrangeiras , tais como alemães , italianos , espanhóis , sírios , libaneses , argentinos e brasileiros , que tornaram Santa Cruz importante pólo empresarial-capitalista e que se juntam ao elemento indígena de ascendência guarani , tronco nativo diverso dos índios ocidentais . O enfrentamento étnico-cultural-econômico é mais do que patente contra os nativos collas do altiplano boliviano , guiados que são estes pela elite intelectual paceña , de inspiração nitidamente comunista-indigenista .




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#143 Mensagem por Paisano » Dom Dez 16, 2007 1:26 pm

ONU: crise da Bolívia chegará ao Brasil

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br

Relator pede para que Lula intervenha se não quiser ter sérios problemas na fronteira

GENEBRA (Suíça) - O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) para temas indígenas, Rodolfo Stavenhagen, alerta que o Brasil precisará intervir na crise na Bolívia se não quiser ter "sérios problemas" em sua fronteira. Segundo ele, uma crise política no país andino pode ter repercussões diretas sobre o Brasil.

"Brasília deveria ter todo o interesse em ter um vizinho em paz. O presidente Lula deve aproveitar sua boa relação com o presidente Evo Morales para tentar mediar a situação e encontrar uma solução", afirmou Stavenhagen.

Na avaliação do relator da ONU, não seria "nada bom" para o continente sul-americano ter um problema militar no centro da região. "A Bolívia conta com fronteiras com muitos países e pode ser um fator de desestabilização", alertou Stavenhagen. "No caso do Brasil, a fronteira boliviana é uma das maiores e mais sensíveis aos problemas".

O relator acaba de concluir uma missão à Bolívia para avaliar a situação e constatou que há de fato uma "grave crise" política no País. "Pessoalmente, acho que o presidente Lula precisa atuar imediatamente, seja falando com Morales e as autoridades, seja apontando possíveis soluções", afirmou.

Ele admite que o Brasil ainda tem uma posição "pouco clara" em relação a La Paz diante dos interesses da Petrobras na Bolívia. "O equilíbrio entre ter uma Bolívia em paz social e os interesses do Brasil no gás precisa ser encontrado e o governo tem de lidar com essa realidade", afirmou. Stavenhagen conta ainda como parte da crise boliviana já se exporta ao Brasil.

Além dos milhares de bolivianos ilegais trabalhando em São Paulo, o relator aponta para a ida da elite boliviana para centros urbanos brasileiros. Tentando fugir de um conflito, a classe alta boliviana já começa a se instalar nas cidades brasileiras, com suas mansões e em busca de segurança.

Em seu relatório, o perito aponta que o conflito político que vive atualmente a Bolívia pode gerar uma explosão de racismo contra os grupos indígenas. A ONU recebeu um número importante de denúncias sobre discriminação que sofrem os indígenas por parte de autoridades.




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#144 Mensagem por Sniper » Dom Dez 16, 2007 1:51 pm

O Brasil sair de cima do muro? É ruim hein... :lol:

Tomar atitude é coisa pra Yanke imperialista e intervencionista. Mesmo que o problema seja na nossa "porta da frente"... :roll:




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#145 Mensagem por Dieneces » Dom Dez 16, 2007 10:01 pm

Paisano escreveu:ONU: crise da Bolívia chegará ao Brasil

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br

Relator pede para que Lula intervenha se não quiser ter sérios problemas na fronteira

GENEBRA (Suíça) - O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) para temas indígenas, Rodolfo Stavenhagen, alerta que o Brasil precisará intervir na crise na Bolívia se não quiser ter "sérios problemas" em sua fronteira. Segundo ele, uma crise política no país andino pode ter repercussões diretas sobre o Brasil.

"Brasília deveria ter todo o interesse em ter um vizinho em paz. O presidente Lula deve aproveitar sua boa relação com o presidente Evo Morales para tentar mediar a situação e encontrar uma solução", afirmou Stavenhagen.

Na avaliação do relator da ONU, não seria "nada bom" para o continente sul-americano ter um problema militar no centro da região. "A Bolívia conta com fronteiras com muitos países e pode ser um fator de desestabilização", alertou Stavenhagen. "No caso do Brasil, a fronteira boliviana é uma das maiores e mais sensíveis aos problemas".

O relator acaba de concluir uma missão à Bolívia para avaliar a situação e constatou que há de fato uma "grave crise" política no País. "Pessoalmente, acho que o presidente Lula precisa atuar imediatamente, seja falando com Morales e as autoridades, seja apontando possíveis soluções", afirmou.

Ele admite que o Brasil ainda tem uma posição "pouco clara" em relação a La Paz diante dos interesses da Petrobras na Bolívia. "O equilíbrio entre ter uma Bolívia em paz social e os interesses do Brasil no gás precisa ser encontrado e o governo tem de lidar com essa realidade", afirmou. Stavenhagen conta ainda como parte da crise boliviana já se exporta ao Brasil.

Além dos milhares de bolivianos ilegais trabalhando em São Paulo, o relator aponta para a ida da elite boliviana para centros urbanos brasileiros. Tentando fugir de um conflito, a classe alta boliviana já começa a se instalar nas cidades brasileiras, com suas mansões e em busca de segurança.

Em seu relatório, o perito aponta que o conflito político que vive atualmente a Bolívia pode gerar uma explosão de racismo contra os grupos indígenas. A ONU recebeu um número importante de denúncias sobre discriminação que sofrem os indígenas por parte de autoridades.
O Racismo é nitidamente uma arma usada pelo Evo Morales , e não o contrário . Basta ler seus discursos.




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#146 Mensagem por Tigershark » Dom Dez 16, 2007 11:06 pm

Dieneces escreveu:
Paisano escreveu:ONU: crise da Bolívia chegará ao Brasil

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br

Relator pede para que Lula intervenha se não quiser ter sérios problemas na fronteira

GENEBRA (Suíça) - O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) para temas indígenas, Rodolfo Stavenhagen, alerta que o Brasil precisará intervir na crise na Bolívia se não quiser ter "sérios problemas" em sua fronteira. Segundo ele, uma crise política no país andino pode ter repercussões diretas sobre o Brasil.

"Brasília deveria ter todo o interesse em ter um vizinho em paz. O presidente Lula deve aproveitar sua boa relação com o presidente Evo Morales para tentar mediar a situação e encontrar uma solução", afirmou Stavenhagen.

Na avaliação do relator da ONU, não seria "nada bom" para o continente sul-americano ter um problema militar no centro da região. "A Bolívia conta com fronteiras com muitos países e pode ser um fator de desestabilização", alertou Stavenhagen. "No caso do Brasil, a fronteira boliviana é uma das maiores e mais sensíveis aos problemas".

O relator acaba de concluir uma missão à Bolívia para avaliar a situação e constatou que há de fato uma "grave crise" política no País. "Pessoalmente, acho que o presidente Lula precisa atuar imediatamente, seja falando com Morales e as autoridades, seja apontando possíveis soluções", afirmou.

Ele admite que o Brasil ainda tem uma posição "pouco clara" em relação a La Paz diante dos interesses da Petrobras na Bolívia. "O equilíbrio entre ter uma Bolívia em paz social e os interesses do Brasil no gás precisa ser encontrado e o governo tem de lidar com essa realidade", afirmou. Stavenhagen conta ainda como parte da crise boliviana já se exporta ao Brasil.

Além dos milhares de bolivianos ilegais trabalhando em São Paulo, o relator aponta para a ida da elite boliviana para centros urbanos brasileiros. Tentando fugir de um conflito, a classe alta boliviana já começa a se instalar nas cidades brasileiras, com suas mansões e em busca de segurança.

Em seu relatório, o perito aponta que o conflito político que vive atualmente a Bolívia pode gerar uma explosão de racismo contra os grupos indígenas. A ONU recebeu um número importante de denúncias sobre discriminação que sofrem os indígenas por parte de autoridades.
O Racismo é nitidamente uma arma usada pelo Evo Morales , e não o contrário . Basta ler seus discursos.



Racismo,revanchismo,miopia cocalera,etc.Ele vai se enterrar próximo à Chavez,Fidel e mais alguns.




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#147 Mensagem por Túlio » Seg Dez 17, 2007 8:47 am

Dieneces escreveu: O Racismo é nitidamente uma arma usada pelo Evo Morales , e não o contrário . Basta ler seus discursos.



Pura verdade, e os tales de 'ponchos rojos' são suas FFAA particulares, com seus véios fuzis Mauser e disposição de matar tudo o que lhes passar na frente - aquela dos cachorros foi DE CRAVAR - ainda vai acabar mal, depois, quando vier o troco, é 'coitadinhos dos índios'...

Aliás, Europeu falando de AS me lembra o Godoy falando dos helis brazucas no Condor (tivemos que comprar mais Panteras)... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#148 Mensagem por Tigershark » Seg Dez 17, 2007 11:42 am

Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais - 17/Dezembro/2007

O Estado de São Paulo

Assunto: Internacional
Título: 1d Tarija ameaça negociar sem La Paz exploração de gás por multinacionais

Ruth Costas
Os dois maiores campos da Petrobrás na Bolívia estão localizados na região, que decretou autonomia no sábado
O departamento (Estado) boliviano de Tarija anunciou ontem que, caso La Paz insista em cortar sua parcela dos royalties e impostos sobre hidrocarbonetos, vai pressionar as empresas que exploram gás na região a negociarem contratos com o governo local.
“Se o governo não repassar os royalties, teremos de tomar medidas para que as empresas do Brasil e da Argentina negociem diretamente com o departamento”, disse ao Estado Maria Lourdes Vaca, principal delegada do governo de Tarija para o projeto autonômico.
Em abril, a ocupação de três instalações petroleiras - duas da Shell e uma da Petrobrás - por manifestantes que exigiam o repasse dos royalties levou a uma redução de 75% na exportação de gás para a Argentina e a um pequeno corte no fornecimento para São Paulo. Localizada no sul da Bolívia, Tarija concentra as maiores reservas de gás do país. É lá que estão localizados os dois megacampos operados pela Petrobrás, o de San Alberto e o de San Antonio, responsáveis por 80% do gás boliviano consumido pelo Brasil.
Outra reivindicação do departamento é que as empresas que extraem recursos em Tarija paguem impostos e tenham suas sedes na região. A Petrobrás está baseada em Santa Cruz de La Sierra, onde paga seus tributos. “Se eles estão extraindo os recursos daqui, o mais correto é que paguem impostos aqui”, disse Maria Lourdes. “Nós temos 90% das reservas de gás da Bolívia e só recebemos 11% dos royalties e 4% dos impostos. Isso não está certo.”
Tarija foi um dos quatro departamentos que apresentaram seus estatutos autonômicos em comícios populares no sábado. Ao contrário dos líderes de Santa Cruz, que em seus discursos lembraram que o estatuto ainda deve ser submetido a referendo, o governador de Tarija, Mario Cossio, declarou que o departamento já se “autogovernará”.
A legitimidade desse autogoverno viria, segundo ele, do referendo sobre as autonomias, de 2 de julho de 2006, no qual o “sim” venceu em Tarija, e da aclamação popular no comício de ontem. Cossio também detalhou as primeiras iniciativas do governo autônomo.
Entre elas estão a criação de um banco de desenvolvimento, um fundo social voltado para o setor de habitação e de um fundo para investir na distribuição de gás, energia elétrica e água potável na região. Além disso, ele também pretende abrir licitações para construir usinas termoelétricas no departamento.
O modo como essas medidas serão implementadas, já que muitas delas mexem com atribuições do governo central, ainda é incerto. Contudo, a idéia é que todos esses projetos sejam financiados com os recursos dos hidrocarbonetos.
O governo de Tarija reclama que em agosto La Paz não repassou parte dos royalties para eles. Além disso, no dia 1° de janeiro entrará em vigor a lei que corta em 75% os repasses dos impostos sobre gás e petróleo para as regiões - Evo destinará esses recursos para uma bolsa-auxílio para idosos.
Cossio condicionou o diálogo com La Paz ao reconhecimento da autonomia do departamento e ao fim dos cortes nos repasses. “Tentaremos uma via legal para recuperar esses recursos. Se não for possível, temos preparadas outras medidas”, disse Maria Lourdes.




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#149 Mensagem por Tigershark » Seg Dez 17, 2007 11:49 am

Isto é

Assunto: Brasil - Bolívia
A sombra dos quartéis
Data: 17/12/2007
Crédito: Cláudio Camargo

Constituinte manipulada e ameaça de secessão trazem o temor de guerra civil à Bolívia. Os militares podem ser o fiel da balança

Cláudio Camargo

No início dos anos 1980, a Bolívia era conhecida como a “república da quartelada”. Desde a independência, em 1825, até aquela época, mais de 150 golpes militares ou revoluções tinham agitado o país andino. Em 1970, por exemplo, quatro generais diferentes chegaram a se revezar num único dia no Palácio Quemado (sede do governo). A anarquia militar terminou em 1982 com a posse do presidente Siles Suazo. Desde então, a Bolívia conheceu hiperinflação, recessão econômica e muitos protestos – mas nunca mais pronunciamientos saídos da caserna. E note-se que, nos últimos dez anos, o país teve nada menos que seis presidentes, alguns derrubados por protestos populares, como Gonzalo Sánchez de Lozada, em 2003. Dois anos depois, o líder cocaleiro Evo Morales foi eleito presidente. Os militares permaneceram fazendo ordem unida nos quartéis e ninguém previa que voltassem a se tornar atores políticos. Mas agora, com a Bolívia temendo a eclosão de uma guerra civil, voltam os clamores pelos sons de clarins e o rufar de tambores. A promulgação unilateral da nova Constituição pelas forças governistas e a tentativa de desobediência civil das regiões mais ricas, como Santa Cruz de La Sierra, foram os estopins da crise. À esquerda e à direita, as Forças Armadas voltam a ser vistas como último recurso político. Enquanto a oposição acusa o governo de querer mobilizar tropas contra as regiões que desejam autonomia, o governo acusa seus adversários de baterem às portas dos quartéis enquanto se escuda na lealdade militar à “união da pátria”.

A situação se radicalizou depois da votação da nova Constituição pelos deputados governistas da Assembléia Constituinte. No dia 24 de novembro, depois de um ano sem conseguir aprovar um único artigo, os governistas – que têm maioria simples na Constituinte – transferiram a sede da Assembléia, em Sucre, para um quartel, onde votaram a nova Carta sem a presença dos deputados oposicionistas. Em meio a protestos de rua, o texto foi aprovado por 138 dos 255 constituintes, sem considerar a exigência oposicionista de 2/3 dos deputados para legitimar a Carta. O segundo passo foi uma manobra que permitiu a aprovação de cada artigo da Constituição por maioria qualificada. Para evitar pressão dos partidos de oposição, os governistas transferiram a Assembléia Constituinte para Oruro, cidade controlada por partidários de Morales. Lá, no sábado 8, depois de 17 horas tumultuadas e com o apoio de uma multidão que explodia dinamites para “estimular” os ânimos revolucionários, 130 dos 160 deputados – a maioria do Movimento ao Socialismo (MAS), partido de sustentação do governo – aprovaram o texto constitucional. Os partidos de oposição boicotaram ou se abstiveram de votar. Entre outras coisas, a nova Constituição prevê centralização econômica nas mãos do Estado, divisão do país em áreas indígenas – com autonomia administrativa e judiciária em relação a departamentos – e convocação de um novo Parlamento. Como consolo à oposição, os constituintes determinaram apenas uma reeleição presidencial – em vez de eternizá-la, como era a intenção inicial. Mesmo assim, como pretende convocar um referendo revogatório de todos os cargos, Evo Morales poderá ficar no poder até 2018.

Em reação às manobras na Constituinte, as autoridades dos departamentos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando – que juntos representam mais de 35% da população e quase 40% do PIB boliviano – anunciaram que não reconhecem a nova Constituição e prometeram proclamar a autonomia das regiões unilateralmente no sábado 15. Será a implementação da “Carta Autonômica”, documento que declara independência em relação ao governo central em temas como gastos públicos e organização fundiária. Em 2006, as quatro regiões disseram “sim” à autonomia regional num referendo, mas o “não” teve 58% em todo o país.

Rumores de uma iminente decretação de estado de sítio e de deslocamento de tropas do Exército começaram a circular nas principais cidades bolivianas. Alex Contreras, porta-voz da Presidência, admitiu que o governo central está enviando reforços policiais para Santa Cruz de la Sierra. “Isso foi feito para proteger a propriedade pública e privada”, justificou. Rubén Costas, governador de Santa Cruz, disse que os crucenhos “sabem que 6.300 homens estão vindo e é possível que iniciem uma militarização. Se vão militarizar, que militarizem, mas vai ter reação do povo”, prometeu.

“Falar de separação dentro da nossa república é um absurdo que não se permitirá, inclusive assim se manifestaram as Forças Armadas”, ameaçou o vice-ministro do Interior, Rubén Gamarra. O general Wilfredo Vargas, comandante das Forças Armadas, acusou os oposicionistas de ir “bater às portas dos quartéis” e disse que os governadores dos departamentos serão responsáveis se a situação política se deteriorar. Brincando com fogo, o governador do Departamento de Pando, Leopoldo Fernandes, convocou o baixo escalão militar à desobediência.

“Os militares estão unidos e prestigiados pelo governo. Participaram do processo de nacionalização de hidrocarbonetos em 2006 e estão envolvidos em programas sociais”, diz Ramiro Orias, da Resdal, rede latino-americana de especialistas em segurança e defesa. Certamente perfilarão diante do governo para evitar uma secessão. Mas a frágil democracia boliviana sobreviverá?




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#150 Mensagem por juarez castro » Seg Dez 17, 2007 6:11 pm

cicloneprojekt escreveu:
Túlio escreveu:Incrível: na Bolívia há quem fale BEM de nós...

Leonor2070 escreveu:RE: El Principio del Fin - Se inicia la Epoca de terror del MAS

Hay que hacer dos cosas en estos momentos criticos: 1) invalidar la constitucion apócrifa, que evo hizo aprobar de madrugada sin la presencia de la oposicion y 2) exigir la dimision de evo por su incapacidad de mantener la paz social.
No se puede permitir que ejercito extranjero decida y tome los mandos de nuestros aeropuertos porque estos son puntos estrategicos en cualquier pais. Miren nada mas como cuando el avion venezolano al haber sido echado del beni por los patriotas, aterrizo en brasil, LOS BRASILEÑOS LES METIERON PRESOS, por haber violado su espacio aereo. ESO SI QUE ES SOBERANIA, mientras que el evo morales, les deja hacer sin decir nada.
En conclusion, por el bien comun hay que pedir nuevas elecciones e inhabilitar a los traidores a la patria para el ejercicio de los cargos públicos y políticos.



:shock: :shock: :shock: :shock:


Seria um sinal de queteremos mais 4 estados? :lol: :lol: :lol: :lol: :twisted: :shock: :?

As cidadãs Cambas são bonitas? :lol: :lol: :lol: :D :twisted: :idea:

Mas falando sério, acho que a cobra vai fumar (...)

E é aquela história, em tempos de farinha pouca, meu pirão primeiro. O nosso gov federal, tem queter umplano decontingência armado para a eventualidade de que o pau quebre para valer em 2008.
Devemos levar em consideração levas de refugiados, e principalmente, a possibilidade real de interrupção do fornecimento de gás.


O grifo é meu.

Já tem, só que é muito melhor os indios se acertarem e se acalmarem, pois, para por em prática vai custar todo orçamento militar de 2008.

Safe Gas....

Grande abraço




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