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Enviado: Sáb Out 27, 2007 9:57 am
por orestespf
zela escreveu:A Lei 8.666/93 fala sobre dispensa de licitações para as forças armadas..art. 24, inciso IX (comprometimento da segurança nacional) desde que devidamente justificado o porque de adquirir determinado material...
Muito estranho esse tal de "teste"... :roll:


Olá Zela,

que bom que você fez a citação correta da lei de licitação. E ainda colocou a expressão chave: comprometimento da segurança nacional. Além disso, deve ser devidamente justificada e este é o ponto delicado. O comandante da força deve justificar que tal compra compromete a segurança nacional. Esta justificativa é encaminhada ao Presidente para "respaldá-la" e em seguida deve ser encaminhada ao Congresso, já que se trata de segurança nacional.

Dei um exemplo em um post acima para o A-29 usando como exemplo a compra de uniformes. Compromete a segurança nacional? E mesmo compra de caças ou helicópteros, compromete a segurança nacional? Não estamos em guerra e nem na eminência de uma, como coloquei acima.

Bem... rsrsrs Se vocês acharem que o Saito possa justificar suas compras dizendo a cada momento que temos possibilidades de conflito, aí sim, pode realizar compra direta, dispensando a licitação. Mas só se o Saito for maluco e o Presidente também. rsrs

O maior problema é como justificar a dispensa da licitação. Não tem como usar o mesmo argumento sempre. A única maneira hoje é trabalhando no limite do permitido, um grande risco, por isso um "teste", pra ver se dá certo ou não.


Abraços,

Orestes

Enviado: Sáb Out 27, 2007 10:09 am
por orestespf
marcolima escreveu:
jacquessantiago escreveu:
zela escreveu:A Lei 8.666/93 fala sobre dispensa de licitações para as forças armadas..art. 24, inciso IX (comprometimento da segurança nacional) desde que devidamente justificado o porque de adquirir determinado material...
Muito estranho esse tal de "teste"... :roll:



Os valores mencionados na RFP encaixam-se perfeitamente com os precos (flyway) russos. Coincidencia?

Defesanet 27 Agosto 2007
Isto É 28 Agosto 2007 - Edição 1974

Por HUGO STUDART, CLÁUDIO CAMARGO
E ELIANE LOBATO

Nota Defesa@Net - O texto da Isto É contém algumas imprecisões. Aconselhamos a leitura com cuidado.

(...) As duas decisões são estratégicas para o País, mas são contraditórias e a tendência do governo é aprovar as duas, esquizofrenicamente. Nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve convocar uma reunião secreta do Conselho de Defesa Nacional para examinar o Plano de Reaparelhamento das Forças Armadas. O projeto prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões até 2011, só em equipamentos, a maior parte com tecnologia e produção nacionais. “Reaparelhamento não me parece o termo adequado; é aparelhamento”, diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ao Exército, serão destinados R$ 2 bilhões, principalmente para a compra de blindados sobre rodas.

A idéia é incentivar a criação de uma nova indústria de carros de combate, como a falecida Engesa dos anos 70 e 80. Para a Marinha, irá R$ 1,5 bilhão, destinado prioritariamente à construção de nosso primeiro submarino nuclear, a ser lançado em 2013. A Aeronáutica vai abocanhar outros R$ 2 bilhões para adquirir – e depois produzir aqui mesmo, em parceria com a Embraer –, caças de última geração, como o francês Rafale. Mas ao mesmo tempo, o governo vai comprar, por US$ 180 milhões, 12 helicópteros de ataque russos Mi-56 (Nota Defesa@Net Trata-se do helicóptero Mi-35). A compra deve ser assinada na próxima semana pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito. Em troca, a Rússia comprará carne e frango do Brasil. A contradição está justamente nisso: não haverá nenhuma transferência de tecnologia para o Brasil.

A Força Aérea não queria os helicópteros russos, entre outras coisas porque eles não têm garantia de manutenção. A intenção da FAB era encomendar os novos helicópteros à indústria Helibrás, que já fabrica no País os Esquilo de uso civil, sob licença da Eurocopter. A Aeronáutica negociava com os europeus a transferência de tecnologia para a Helibrás produzir também o Cougar e o Pantera por aqui. Então por que o Brasil está comprando os Mi-56 russos? Porque, em fins do ano passado, o então ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, negociou um escambo comercial com o governo de Vladimir Putin. Os russos abriram o mercado para a importação de frango e carne brasileiros. Como contrapartida, Furlan comprometeu-se a comprar equipamentos militares russos. Originalmente, eram 40 helicópteros, 12 Mi-35, de ataque e 28 Mi-171, de transporte. O Planalto tentou empurrar o pacote para o Exército; não teve êxito e a Aeronáutica teve que ficar com o embrulho. Os militares ainda conseguiram barrar os de transporte e ficaram só com os de ataque. De qualquer forma, essa é uma decisão completamente oposta à idéia de reaparelhar as Forças Armadas através do fortalecimento da indústria bélica brasileira.





Não, não da pra acreditar que justamente quando sobra um dinheirinho a FAB vai comprar um equipamento caro a por força de contrato que algum burocrata imbecil fez.

Eu não confio nos russos.

[]s marco



Perai Marco, de tudo que você escreveu, a quebra de confiança não é de responsabilidade dos russos, se tudo isso for verdade a culpa é do ex-ministro Furlan. Então você deveria dizer eu não confio nos brasileiros! Mas se também não confia nos russos, tudo bem, respeito, mas não pelos motivos apresentados.


Sds,

Orestes

Enviado: Sáb Out 27, 2007 10:15 am
por Sd volcom
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:
jacquessantiago escreveu:
zela escreveu:A Lei 8.666/93 fala sobre dispensa de licitações para as forças armadas..art. 24, inciso IX (comprometimento da segurança nacional) desde que devidamente justificado o porque de adquirir determinado material...
Muito estranho esse tal de "teste"... :roll:



Os valores mencionados na RFP encaixam-se perfeitamente com os precos (flyway) russos. Coincidencia?

Defesanet 27 Agosto 2007
Isto É 28 Agosto 2007 - Edição 1974

Por HUGO STUDART, CLÁUDIO CAMARGO
E ELIANE LOBATO

Nota Defesa@Net - O texto da Isto É contém algumas imprecisões. Aconselhamos a leitura com cuidado.

(...) As duas decisões são estratégicas para o País, mas são contraditórias e a tendência do governo é aprovar as duas, esquizofrenicamente. Nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve convocar uma reunião secreta do Conselho de Defesa Nacional para examinar o Plano de Reaparelhamento das Forças Armadas. O projeto prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões até 2011, só em equipamentos, a maior parte com tecnologia e produção nacionais. “Reaparelhamento não me parece o termo adequado; é aparelhamento”, diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ao Exército, serão destinados R$ 2 bilhões, principalmente para a compra de blindados sobre rodas.

A idéia é incentivar a criação de uma nova indústria de carros de combate, como a falecida Engesa dos anos 70 e 80. Para a Marinha, irá R$ 1,5 bilhão, destinado prioritariamente à construção de nosso primeiro submarino nuclear, a ser lançado em 2013. A Aeronáutica vai abocanhar outros R$ 2 bilhões para adquirir – e depois produzir aqui mesmo, em parceria com a Embraer –, caças de última geração, como o francês Rafale. Mas ao mesmo tempo, o governo vai comprar, por US$ 180 milhões, 12 helicópteros de ataque russos Mi-56 (Nota Defesa@Net Trata-se do helicóptero Mi-35). A compra deve ser assinada na próxima semana pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito. Em troca, a Rússia comprará carne e frango do Brasil. A contradição está justamente nisso: não haverá nenhuma transferência de tecnologia para o Brasil.

A Força Aérea não queria os helicópteros russos, entre outras coisas porque eles não têm garantia de manutenção. A intenção da FAB era encomendar os novos helicópteros à indústria Helibrás, que já fabrica no País os Esquilo de uso civil, sob licença da Eurocopter. A Aeronáutica negociava com os europeus a transferência de tecnologia para a Helibrás produzir também o Cougar e o Pantera por aqui. Então por que o Brasil está comprando os Mi-56 russos? Porque, em fins do ano passado, o então ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, negociou um escambo comercial com o governo de Vladimir Putin. Os russos abriram o mercado para a importação de frango e carne brasileiros. Como contrapartida, Furlan comprometeu-se a comprar equipamentos militares russos. Originalmente, eram 40 helicópteros, 12 Mi-35, de ataque e 28 Mi-171, de transporte. O Planalto tentou empurrar o pacote para o Exército; não teve êxito e a Aeronáutica teve que ficar com o embrulho. Os militares ainda conseguiram barrar os de transporte e ficaram só com os de ataque. De qualquer forma, essa é uma decisão completamente oposta à idéia de reaparelhar as Forças Armadas através do fortalecimento da indústria bélica brasileira.





Não, não da pra acreditar que justamente quando sobra um dinheirinho a FAB vai comprar um equipamento caro a por força de contrato que algum burocrata imbecil fez.

Eu não confio nos russos.

[]s marco



Perai Marco, de tudo que você escreveu, a quebra de confiança não é de responsabilidade dos russos, se tudo isso for verdade a culpa é do ex-ministro Furlan. Então você deveria dizer eu não confio nos brasileiros! Mas se também não confia nos russos, tudo bem, respeito, mas não pelos motivos apresentados.


Sds,

Orestes


X2

Enviado: Sáb Out 27, 2007 10:16 am
por Corsário01
Sem contar que temos um superavit com os russos e temos que usa-lo.

Ja pensaram se com a chegada dos helis russos, a FAB descobrir que eles não são tão lixo assim e que a disponibilidade deles é superior aos que ela usa hoje?
Já pensaram na possibilidade do pós venda desses helis ser boa e acabar com o mito de que os russos são isso e aquilo?

Não estou dizendo que será assim, mas e se for?

Muita gente aqui finalmente terá que dar o braço a torcer.

E quem sabe depois desta experiência, outros equipamentos russos não possam ser adquiridos?

Só o tempo dirá! :wink:

Espero que os russos sejam inteligentes o suficiente para não deixar esta oportunidade passar, pois se pisarem na bola.
NEVER MORE!

Enviado: Sáb Out 27, 2007 11:03 am
por Morcego
Já pensou se ela descobre que esses helis não são exatamente novos zero bala?

Enviado: Sáb Out 27, 2007 11:07 am
por Beronha
morcego escreveu:Já pensou se ela descobre que esses helis não são exatamente novos zero bala?


Da onde vc tirou isso?

Vc acha que os russos são mal negociabtes , e pisarão na bola?

Eu acho que eles mandarão até a mais do que o acertado...

Não se esqueçam que o mercado Brasileiro será vitrine da AS

Sds

Enviado: Sáb Out 27, 2007 11:08 am
por Morcego
Beronha escreveu:
morcego escreveu:Já pensou se ela descobre que esses helis não são exatamente novos zero bala?


Da onde vc tirou isso?

Vc acha que os russos são mal negociabtes , e pisarão na bola?

Eu acho que eles mandarão até a mais do que o acertado...

Não se esqueçam que o mercado Brasileiro será vitrine da AS

Sds


Tem nego ai que compra PNEU REMOLD, só que heli não é PNEU.

Enviado: Sáb Out 27, 2007 11:12 am
por Beronha
Heli Remoldado.... :lol: :lol:

Como assim? Impossivel , principalmente porque a Fab (que deveria ser extinta :twisted: ) acompanhara o processo de fabricação , como todo contratante faz...

Enviado: Sáb Out 27, 2007 12:28 pm
por Carlos Mathias
Vamos a mais uma elocubração. Para a venezuela foram vendidos e entregues helicópteros novos e equipados. MAs para o brasil, que é um mercado a ser conquistado, muito maior e estrategicamente mais importante, os russo, burros como eles, entregariam helis recauchutados e defeituosos, é isso?

Prá Venezuela novinho, pro Brasil remould, é isso mesmo?

Enviado: Sáb Out 27, 2007 12:54 pm
por Carcará
Não estou aqui para defender nem Chico e nem Francisco, mas, realmente essa foi uma das piores que já vi aqui no fórum.

Como toda aquisição significativa de equipamentos novos, é formada uma comissão (como a confirem) para acompanhar todo o processo e verificar se os mesmos atendem o que foi acordado em contrato.
Acreditar que uma Nação irá comprar um equipamento novo e outra irá entregar um equipamento usado, é atentar muito para nossa inteligência e bom senso.

Abraço a todos!

Enviado: Sáb Out 27, 2007 1:12 pm
por Jacobs
Pensando bem, achei muito interessante aquela proposta da A.W. a respeito do mix de A-109 e A-129.

Teríamos um mix de hi-low, com um vetor de reconhecimento/ataque leve (assim como o US Army usa os Kiowa) e um vetor de escolta/ataque/tank killer.

Espero que o lobby da Helibras seja mais forte que os frangos russos! :evil:

Enviado: Sáb Out 27, 2007 1:28 pm
por rafa_rop
..cuidado com o que escrevem aqui, vai q tem um lobbista lendo o forum. Já pensou se resolve contestar o tal "teste/edital" e exige uma licitação de verdade, vai virar a novela do FX de novo!

abraços!

Enviado: Sáb Out 27, 2007 1:29 pm
por Penguin
Jacobs escreveu:Pensando bem, achei muito interessante aquela proposta da A.W. a respeito do mix de A-109 e A-129.

Teríamos um mix de hi-low, com um vetor de reconhecimento/ataque leve (assim como o US Army usa os Kiowa) e um vetor de escolta/ataque/tank killer.

Espero que o lobby da Helibras seja mais forte que os frangos russos! :evil:


O A-109 nao seria exatamente da mesma classe que o Panther do EB?

Se a FAB elege a proposta mista da Agusta como seria a frota de 12 heli de ataque? 12=X A-129 + Y A-109?

Enviado: Sáb Out 27, 2007 1:30 pm
por Carlos Mathias
..cuidado com o que escrevem aqui, vai q tem um lobbista lendo o forum. Já pensou se resolve contestar o tal "teste/edital" e exige uma licitação de verdade, vai virar a novela do FX de novo!

abraços!


Pois eu aposto que é o que vai acontecer. Quando alguém for revelado como vencedor, os perdedores vão melar. E aí mais dez anos de enrolação.

Enviado: Sáb Out 27, 2007 1:35 pm
por Skyway
...












Russos? :lol: :lol: