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Enviado: Sex Jan 28, 2005 8:27 pm
por fredom
ei pessoal boa noticia para o pessoal do ex exercito do haiti parece que conseguiram ser efetivados na policia nacional haitiana

defesanet, hoje

393 novos policiais para a PNH




Porto Príncipe - O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas e Chefe da Missão da ONU para a Estabilização do Haiti, Juan Gabriel Valdés, participou no dia 21 desse mês, da cerimônia de formatura de 393 novos policiais que passarão a integrar o efetivo da Polícia Nacional Haitiana.

A Cerimônia foi abrilhantada pela presença do Comandante das Forças da Paz da MINUSTAH, General-de-Divisão Augusto Heleno Ribeiro Pereira, do Comissário de Polícia Civil da MINUSTAH, David Beer e do Chefe da Missão Especial da Organização dos Estados Americanos, Modeste Denneth.

Os novos policiais passaram por cinco meses de treinamento, 184 deles são homens e 16 são mulheres. Outros 193 policiais foram recrutados do exército desmobilizado do país.

Para o chefe da MINUSTAH, Embaixador Valdés, a reestruturação da PNH corresponde à concretização de alguns dos objetivos da missão no Haiti



abraço

Enviado: Seg Jan 31, 2005 6:47 pm
por Slip Junior
Haiti terá eleições em outubro e novembro

Porto Príncipe - O povo do Haiti irá às urnas em outubro e novembro para preencher o vácuo político deixado pela queda do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide. Cerca de 7.000 cargos municipais e regionais serão disputados em 9 de outubro. Já a eleição para presidente e 129 parlamentares ocorrerá em 13 de novembro, disse Rosemond Pradel, porta-voz do Conselho Eleitoral Provisório. As datas constam de um decreto enviado pelo Conselho ao governo provisório, que deverá ratificar as datas ainda nesta semana.

Os eleitores devem renovar seus registros eleitorais para participar das eleições, porque fraudes cometidas no passado deixaram algumas pessoas de posse de diversos títulos eleitorais, disse Pradel. O Conselho espera alistar 4 mil eleitores - metade da população - a partir de abril, mas muitas pessoas duvidam que os pleitos possam ocorrer ainda neste ano.

Grupos armados que participaram da derrubada de Aristide ainda controlam partes do país, e a violência nas favelas onde Aristide têm apoio já matou mais de 250 pessoas desde 30 de setembro.

"Não poderemos ter eleições livres e justas no país até que resolvamos o problema dos ex-militares armados e das gangues, porque os que têm armas no país tentarão controlar o processo eleitoral", disse Pierre Esperance, da Coalizão Nacional pelos Direitos dos Haitianos.


Fonte: Agência Estado

Abraços

Enviado: Sex Fev 04, 2005 1:08 pm
por Vinicius Pimenta
Nota CCOMSEX--Notícias da Brigada Haiti: Operação MACAJOUX

No dia 27 de janeiro de 2004 foi realizada, no bairro de Bel-Air na cidade de Porto Príncipe, Haiti, a Operação MACAJOUX. A Operação constou da realização de intenso patrulhamento com blindados, do atendimento médico-odontológico, da distribuição de cestas básicas em algumas escolas do bairro e da retirada de lixo das principais vias urbanas para melhorar o tráfego naquela que é uma das áreas mais sensíveis da cidade

Durante a Operação MACAJOUX, a Seção de Comunicação Social da Brigada Haiti coordenou, com os órgãos da MINUSTAH, a cobertura a ser realizada pela imprensa local, por representantes de agências internacionais e do jornal "Miami Herald". Na área da Operação foi realizada uma entrevista coletiva com o "Force Comander" da MINUSTAH, General Heleno, que destacou os aspectos operacionais e o apoio da população às ações da Brigada Haiti.

Cabe registrar que o jornal "Miami Herald" publicou, em 28 de janeiro de 2005, uma matéria bastante favorável à atuação da Brigada Haiti, sobre a operação realizada, conforme segue traduzida:

MANTENDO A PAZ

Haitianos abraçam forças da O.N.U. Forças de Paz da ONU adentraram a volátil favela de Bel Air na capital haitiana, Port-au-Prince, para remover o lixo e distribuir alimento e prover assistência médica, um movimento que a população recebeu com alegria.

POR JOE MOZINGO

PORT-AU-PRINCE - A Força de Paz da ONU fez a segurança da favela quarteirão a quarteirão, casa a casa. Atiradores de elite faziam a varredura das vielas do alto dos prédios. Tratores fechavam as valas e removeram carcaças queimadas de veículos que tinham sido usadas como barricadas para afastar as autoridades.

Até quinta-feira, essa parte da vizinhança de BelAir próxima ao palácio presidencial no centro de Porto Príncipe era uma zona proibida - um labirinto tortuoso e sanguinário dominado por gangues armadas leais ao presidente deposto Jean-Baaptiste Aristide.

Mas os 700 soldados da paz da ONU, que chegaram aos montes antes do amanhecer, foram ansiosamente saudados por residentes felizes de serem libertados - pelo menos naquele dia - dos membros das gangues que constantemente os aterrorizam.

"É bom, é bom, é bom", disse Jocelyn Timouche, de 25 anos, vendendo sapatos na calçada. Seis metros à frente, um trator da ONU escavava montes de lama sulfurosa e lixo empilhados na altura de uma pessoa. "A gente não podia nem comer, de tão mal que cheirava".
Mais que tudo, a calorosa recepção refletia a insatisfação crescente dos residentes com os "ratazanas", como os marginais são conhecidos.

"Eles vêm aqui com seus brincos e suas calças frouxas lambendo o chão, obrigando as pessoas a darem dinheiro para eles. Às vezes, fazem as pessoas saírem correndo e ateiam fogo em tudo", disse Timuche.

Ao redor dela, as ruas estavam cheias de curiosos e estudantes e ambulantes se movendo entre as tropas dos capacetes azuis que patrulhavam e limpavam a vizinhança. Alguns até se juntaram com vassouras e pás.

MUITO IMPRESSIONADO

Julius Crespac, de 72, sentado na varanda de casa admirando o pouco instante de paz e cores de aquarelas de praias e telhados de sapê - cenas marcadamente diferentes da distopia urbana na qual seu bairro havia se tornado nos últimos meses.

"Eles estão fazendo um belo trabalho", disse ele sobre os soldados da paz. "Há duas semanas, os ratazanas estavam na rua. Eles estavam atirando. Em ninguém, só atirando."

Hoje não. O fato de ninguém ter aberto fogo contra os soldados da paz foi um sinal de boas-vindas de que eles estão gradualmente sendo aceitos mesmo nas comunidades mais pró-Aristide. Simpatizantes de Aristide, deposto 11 meses atrás, chamavam as tropas da ONU de uma força de ocupação que deveria sair para que Aristide pudesse voltar do exílio na África do Sul.

Liderada pelos brasileiros, a Missão da ONU de Estabilização no Haiti tem, agora, 6003 soldados e 1400 policiais civis e, recentemente, iniciou operações mais ousadas em redutos pró-Aristide como Bel Air.

Embora a multidão estivesse as recepcionando bem, as tropas não correram riscos.

Na escuridão antes das 6 da manhã, grupos de combate brasileiros ressoaram vizinhança adentro em urutus. Tomaram de assalto os topos dos edifícios que os atiradores antes costumavam usar para atirar contra eles e contra a polícia. Velhos estojos deflagrados de metralhadora se empilhavam em um dos terraços.

Com os pontos dominantes em segurança, os soldados se espalharam pelas ruas enlameadas, batendo nas portas, procurando armas, estabelecendo postos em cada esquina.
As ladeiras de Bel Air são mais apavorantes para tropas que as partes violentas de favelas planas como La Saline e Cité Soleil.

LUGAR DE PERIGO

''Bel Air é muito problemática'', disse o Coronel Carlos Barcellos. "As ruas são tão tortuosas e os prédios têm uns 5 andares de altura".

A fumaça de fogueiras de lixo cobria a área como uma mortalha sinistra.

Uma vez segura a área de seis quarteirões, as tropas começaram a montar tendas e a desembarcar tratores para a parte humanitária da operação.

Na Praça da Paz, uma praça pública construída por Aristide, médicos e dentistas da ONU começaram a atender a população. Por volta das 9 da manhã, as pessoas faziam filas às centenas. O Haiti tem um dos piores sistemas de saúde do mundo e as pessoas de áreas pobres como Bel Air raramente vêem médicos. As tropas distribuíram comida a diversas escolas e começaram a transferir as pilhas gigantescas de lixo para os caminhões caçamba.

Lus Porcenar, de 65 anos, viu o esforço deles e calçou seus chinelos cor-de-rosa e pegou sua vassoura. Sem se importar com a lama entre seus dedos, ela meticulosamente varria o lixo para fora da sarjeta para que o trator pudesse recolhê-lo.

"Achei que devia apoiá-los", disse ela, "Eles estão fazendo uma coisa boa para nós".

Ela disse que era a primeira vez em meses que ela saía para vender sua comida na calçada. Sem os soldados da ONU, ela sentia muito medo. Ela aponta para uma pochete contendo seus lucros. "Eu jamais poderia usar isso se eles [os soldados] não estivessem aqui" disse ela."


Fonte: Miami Herald (via Defesa Net)

http://www.defesanet.com.br/panoramahaiti/03fev05/

Original em inglês:

http://www.defesanet.com.br/panoramahaiti/03feb05/

Fotos:

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Soldado brasileiro observa de uma posição no telhado dos prédios, procurando pistoleiros que possam atacar os membros da operação.

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General. General Augusto Heleno Pereira, comandante da missão de Paz da ONU no Haiti, conversa com os residentes enquanto seus homens limpam a área de Bel Air.

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Soldados brasileiros guardam a violenta área de Bel Air na operação de quinta-feira. As tropas limparam o lixo que estava na ruas há meses.

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Soldados brasileiros observam as redondezas tentando identificar com antecedência possíveis ataques de pistoleiros aos membros da operação. Nota Defesanet: Observar arma em posição.

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Soldados brasileiros utilizam blindados Urutu na operação em Bel-Air.

Enviado: Sex Fev 11, 2005 3:32 pm
por Mateus Dias
Tropas do Brasil no Haiti participam

de cerco fracassado





Simon Watts e Carolina Glycerio
de Miami




As tropas brasileiras no Haiti participaram de uma operação fracassada nesta quinta-feira para prender o líder dos ex-soldados rebelados do país, Remissainthe Ravix.

Policiais haitianos e soldados brasileiros cercaram a casa do insurgente, acusado pelo assassinato de quatro policiais na semana passada.

O comandante da missão brasileira no país, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, disse à BBC Brasil que os insurgentes fugiram e que a casa já estava vazia quando os policiais conseguiram entrar.

Segundo o general, a operação inicialmente envolvia apenas a polícia haitiana, mas as forças da ONU, que são lideradas pelo Brasil, foram chamadas quando os policiais "se viram em dificuldades".
Ao receber o pedido de ajuda, o general foi até o local pessoalmente e enviou reforços. "Enviei dois blindados e um pelotão."

O general Heleno disse que as tropas brasileiras apenas ajudaram no cerco à casa de Ravix, mas "não dispararam um tiro".




"Criança morta"


O militar relatou, no entanto, ter ouvido tiros sendo trocados entre policiais e rebeldes e disse ter recebido pelo rádio a notícia da morte de uma criança no fogo cruzado.

O general Augusto Heleno disse ainda ter visto três pessoas sendo presas, mas não soube dizer se eram ex-soldados.

Embora o Exército do Haiti tenha sido desmantelado em 1995 pelo então presidente Jean-Bertrand Aristide, os ex-soldados lutam para manter as suas armas e o poder até que as Forças Armadas sejam recompostas.

O Conselho Eleitoral Interino haitiano marcou eleições parlamentares e presidenciais para 13 de novembro, para preencher o vácuo deixado no ano passado após a queda de Aristide.

O país está sendo interinamente governado pelo primeiro-ministro Gerard Latortue.

O Brasil enviou tropas ao Haiti em 2004 e lidera a missão de estabilização da ONU no país

Enviado: Dom Fev 27, 2005 1:53 am
por Vinicius Pimenta
26/02/2005 - 16h56m
Militares brasileiros são feridos no Haiti

Jaílton de Carvalho - O Globo

BRASÍLIA - Quatro militares brasileiros da Brigada Brasileira de Força de Paz no Haiti foram atingidos em confrontos nas ruas de Porto Príncipe nos dois últimos dias. Os quatro receberam atendimento médico e, segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, não correm risco de vida.

Os militares foram atacados quando estavam tentando reforçar operações da Polícia Nacional do Haiti no bairro Bel-Air, um dos mais pobres de Porto Príncipe. Os policiais estavam em busca de presos foragidos da Penitenciária Nacional.

- A situação agora está tranquila. Confrontos como esses são normais por lá, de vez em quando acontece um - afirmou um alto oficial do Exército, em Brasília.

As baixas começaram nesta sexta-feira. No início da tarde, integrantes de uma grupo armado atiraram contra uma patrulha do Exército brasileiro. Uma bala atravessou a porta do carro e atingiu o coturno de um soldado. Momentos depois, outro militar brasileiro foi atingido no braço direito e levado para o hospital da Missão de Estabilização do Haiti. No início da noite, outro militar foi alvejado no braço esquerdo.

Neste sábado, pela manhã, em novos confrontos com gangues armadas que estariam atuando em Bel-Air, mais um militar foi atingido no rosto e no braço esquerdo. O Centro de Comunicação Social não divulgou os nomes dos militares feridos. A Brigada Brasileira manterá as buscas contra criminosos comuns em Porto Príncipe.

"Cumpre destacar que a Brigada Haiti prosseguirá no cumprimento de sua missão no sentido de proporcionar as melhores condições de segurança em zona de ação permanece contando com o apoio e a colaboração da população haitiana para atingir seus objetivos", diz a nota divulgada pelo Comando do Exército .

Fonte: O Globo Online.


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CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
RETRANSMISSÃO DE NOTA À IMPRENSA DA BRIGADA HAITI

A propósito dos fatos ocorridos no dia 25 de fevereiro de 2005, no bairro de Bel-Air, envolvendo ações da Polícia Nacional Haitiana e de gangues que atuam naquele bairro, a Seção de Comunicação Social da Brigada Haiti esclarece o seguinte:

No dia 24 de fevereiro de 2005, a Brigada Brasileira de Força de Paz no Haiti realizou uma operação no bairro de Bel-Air nas proximidades das ruas Delmas, Saint Martin, JJ Dessalines e Sans Fill, para atuar, de modo preventivo, tendo em vista a recente fuga de vários prisioneiros da Penitenciária Nacional, visando a manter as melhores condições de segurança para a população haitiana residente na região.

Paralelamente às ações desenvolvidas para a obtenção da segurança, foram realizadas outras atividades tais como desobstrução da rua Delmas 4, atendimento odontológico, corte de cabelo, exibição de filmes e distribuição de alimentos à população mais carente, na área da Praça da Paz.

Durante a operação, o contingente brasileiro da MINUSTAH contou com a compreensão e colaboração dos moradores de Bel-Air, no sentido de que os objetivos da operação fossem alcançados.

Na manhã de 25 de fevereiro, por volta das 09:00 horas, as tropas brasileiras da MINUSTAH foram informadas que uma guarnição da Polícia Nacional Haitiana (PNH) estava realizando uma ação policial no bairro de Bel-Air e que havia a necessidade de apoio. Em seguida, uma patrulha que se encontrava em uma outra área do mesmo bairro deslocou-se para o local indicado e ali chegando constatou que a PNH estava encerrando sua ação na área, saindo em perseguição a marginais, na direção da rua Delmas e que havia uma manifestação de populares em protesto contra a morte de 06 (seis) pessoas.

Registre-se que a ação realizada pela PNH no bairro de Bel-Air não era do conhecimento da Brigada Brasileira de Força de Paz e nem teve a participação das tropas brasileiras da MINUSTAH.

Durante o restante do dia, nossas tropas intensificaram as atividades de patrulhamento em Bel-Air e, em algumas oportunidades, receberam disparos de arma de fogo, efetuados por integrantes de gangues que atuam no local, ao que responderam de acordo com o que está previsto nas regras de engajamento estabelecidas pela MINUSTAH, sempre respeitando os princípios da proporcionalidade e uso gradativo da força na intensidade mínima que for necessária, procurando evitar danos colaterais.

Fruto dos disparos realizados contra as tropas brasileiras durante as operações de patrulhamento em Bel-Air três militares foram atingidos. Um, no início da tarde, foi atingido por um projetil de arma de fogo que atravessou a porta da viatura e o atingiu no calçado (coturno) sem causar ferimentos. Por volta das 16:30 horas, um segundo militar foi ferido superficialmente no braço direito, por estilhaços de projetil de arma longa, sem gravidade. O referido militar foi atendido no Hospital da MINUSTAH, onde recebeu atendimento médico e foi encaminhado à sua Unidade de origem, Batalhão Brasileiro de Força de Paz, e passa bem. O terceiro militar foi ferido, por volta das 19:00 horas, por disparo de arma curta, no braço esquerdo, também sem gravidade. O disparo foi executado por um marginal, durante combate de encontro à curta distância. Depois de atendido e medicado no Hospital da MINUSTAH, o militar foi encaminhado ao Batalhão Haiti e passa bem.

As operações do Batalhão Haiti na área de Bel-Air prosseguiram e, no dia de hoje, 26 de fevereiro de 2005, no período da manhã, durante o deslocamento de uma patrulha pelo bairro, novamente houve troca de tiros com gangues que atuam no local, resultando em ferimentos leves em um outro militar, no braço esquerdo e no rosto, com estilhaços de projetil de arma de fogo e de vidro do pára-brisa da viatura alvejada. Este terceiro militar também foi atendido e medicado no Hospital da MINUSTAH e encaminhado à sua Unidade de origem, onde passa bem.

Finalmente, cumpre destacar que a Brigada Haiti prosseguirá no cumprimento de sua missão no sentido de proporcionar as melhores condições de segurança em sua zona de ação e permanece contando com o apoio e a colaboração da população haitiana para atingir seus objetivos.


Atenciosamente,
Seção de Comunicação Social da Brigada Haiti

EXÉRCITO BRASILEIRO
ONTEM, HOJE E SEMPRE! OS MESMOS VALORES, PRINCÍPIOS E IDEAIS.


Fonte: CCOMSEX - Centro de Comunicação Social do Exército.

Enviado: Seg Fev 28, 2005 1:34 am
por Mateus Dias
Notícia preocupante. Previsível mas preocupante. Me parece que o EB está aombatento marginais no Haiti.

O q me preocupa também é um possível revide dos soldados brasileiros matar um marginal desses. Qual seria a repercussão ??? Seriamos acusados de ocupantes bárbaros ?? POde acontecer dew tudo.

Enviado: Seg Fev 28, 2005 9:00 am
por suntsé
Vinicius Pimenta escreveu:
Não conheço profundamente a tomada do poder do Taleban no Afeganistão. Mas se a ONU não enviou uma força para lá, isso não quer dizer que não deva fazer no caso do Haiti.


Depois que as tropas da URSS se retiram do Afeganistão, avia um equilibrio de forças muito grande entre os grupos Afeganos que combateram a URSS e esses grupos disputaram o poder pela força e pela violencia, o taliban se destacou conquistando cabul e depois controlando 90% do país, a própria alinça do norte (que ajudou os EUA a vencerem o taliban) foi fruto da união de grupos rivais que tinham sofrido sussesivas derrotas para os talibans.

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Abraços a todos!

Enviado: Sex Mar 04, 2005 2:51 pm
por rodrigo
General Heleno recebeu o prêmio FAZ DIFERENÇA 2004, pelo seu trabalho na Força de Paz no Haiti.
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GENERAL AUGUSTO HELENO FERREIRA: O comandante da missão de estabilização da ONU no Haiti recebeu o prêmio, na categoria Mundo, das mãos do diretor-geral da Infoglobo Comunicações, Paulo Novis, e a editora de O Mundo, Sandra Cohen. O general Heleno, que cumpre a difícil tarefa de pacificar um país destroçado por décadas de guerras civis e rebeliões, mereceu a reverência do ministro Celso Amorim, que o aplaudiu de pé durante a cerimônia.

— Eu gostaria de estender este prêmio a todos os militares brasileiros que já participaram em qualquer época das missões de paz. Apesar de fardados, armados, às vezes em situação de perigo, como no caso do Haiti, nós guardamos e colocamos em prática a solidariedade e, sobretudo, a tolerância. Eu tenho certeza de que cada um aqui, só pelo fato de ser brasileiro, já faz diferença...

http://www.exercito.gov.br/resenha/homepage.htm#vool

Enviado: Sáb Mar 05, 2005 1:46 am
por Vinicius Pimenta
Prêmio mais que merecido.

Enviado: Sáb Mar 05, 2005 1:49 am
por FinkenHeinle
Vinicius Pimenta escreveu:Prêmio mais que merecido.


O pecado é a falta de empenho da ONU em realizar aquilo que, de fato, trará o Haiti à normalidade, e que uma Força de Paz, pura e simplesmente, não traz...

A Força de Paz deveria garantir a Paz, para que a ONU pudesse então reestruturar as instituições democráticas do país...

Enviado: Qui Mar 24, 2005 6:02 pm
por Vinicius Pimenta
"As críticas não têm fundamento"

Entrevista: General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, comandante da missão de paz da ONU no Haiti

MARCELO FLEURY


Improvisado em um dos raros edifícios de Porto Príncipe, o quartel-general das Nações Unidas no Haiti vive sua semana mais agitada desde o início da missão de paz no país, há quase 10 meses. No domingo, um soldado do Sri Lanka e outro do Nepal se tornaram os primeiros capacetes-azuis mortos em combate. Na segunda-feira, o líder rebelde Joseph Jean-Baptiste incitou seus seguidores a travar uma guerra de guerrilha contra os soldados da ONU. Para completar, a ONG Justiça Global e a Universidade de Harvard, dos EUA, divulgaram na terça-feira um relatório acusando as tropas da ONU de desrespeitarem os direitos humanos da população e de serem complacentes com a violência da polícia e de grupos armados.

No território haitiano, o general-de-divisão brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira é quem responde pelos rumos da missão. Comandante de 6 mil soldados de mais de uma dezena de países (incluindo 1,2 mil brasileiros), o paranaense Heleno deixou o QG da ONU na capital para liderar pessoalmente as duas grandes operações que retomaram dos grupos rebeldes no início da semana o controle das cidades de Petit-Goâve e Terre-Rouge. Inconformado com as críticas, mas em um tom de voz tranqüilo, ele contou a Zero Hora, por telefone, como está o clima no país após os últimos acontecimentos. A entrevista durou 20 minutos. Veja a seguir os principais trechos:



Zero Hora - Qual é sua opinião sobre o relatório que acusa as tropas de paz de desrespeitar os direitos humanos dos haitianos?

General Augusto Heleno Ribeiro - Acredito que o governo brasileiro já tenha os subsídios para responder. A acusação é tão inconsistente que é fácil de ser respondida. Todos os que estiveram aqui e testemunharam o trabalho da tropa brasileira sabem que esse relatório não tem nenhum fundamento.



ZH - Como está a situação depois dos recentes episódios de violência?

General Heleno - Já estava calma antes, mas ficou ainda mais calma agora que realizamos duas grandes operações para retomar comissariados (delegacias) no interior do país. Era um problema de autoridade do governo interino.



ZH - Como foram as operações que resultaram na morte de dois soldados no domingo?

General Heleno - Perdas humanas são extremamente lamentáveis. Perdemos dois bravos. O soldado do Sri Lanka foi morto durante a invasão do comissariado de Petit-Goâve. No mesmo dia, o soldado do Nepal morreu em um checkpoint em Terre-Rouge. Ele participava de uma blitz próxima à cidade, quando grupos armados misturados à população civil atiraram contra ele.



ZH - Que conseqüências têm essas baixas para a missão?

General Heleno - Não muda nada. As tropas estão com o moral elevado. Todos sabem perfeitamente que pertencem a um contingente militar e que, portanto, estão expostos aos riscos inerentes à missão.



ZH - Qual a importância da ameaça feita pelo líder rebelde Joseph Jean-Baptiste de travar uma guerra de guerrilha contra as tropas da ONU?

General Heleno - Realmente, essa ameaça foi feita. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer. Temos de esperar, mas não estou muito preocupado com isso.



ZH - Houve algum reforço na segurança depois dessa ameaça?

General Heleno - Não houve nada de especial. O que existe é uma recomendação de atenção. Mas são procedimentos normais, como evitar sair às ruas com menos de duas viaturas.



ZH - As patrulhas diárias de soldados brasileiros nas ruas de Porto Príncipe serão mantidas?

General Heleno - Tudo o que fazíamos vai continuar sendo feito. Não haverá modificações.



ZH - A polícia haitiana está no centro das críticas de organizações humanitárias e não tinha uma relação muito boa com as tropas da ONU. Isso mudou?

General Heleno - Estamos com uma relação muito boa novamente. Esse tipo de briga existe até dentro de famílias, pai com filho, mãe com pai. A polícia está em fase de formação, então é normal que isso aconteça.



ZH - A missão foi prevista para durar até junho. Haverá prorrogação?

General Heleno - É o que todo mundo espera. A prorrogação de seis meses também está prevista, é natural que o mandato seja renovado.



ZH - Continuam ocorrendo manifestações de apoio ao presidente deposto Jean-Bertrand Aristide nos bairros de Bel-Air e Cité Soleil, na capital?

General Heleno - Continua tudo. Em Cité Soleil a situação continua complicada. Estamos planejando uma nova operação, depois que uma fuga em massa da prisão de Porto Príncipe em meados de janeiro despejou nas ruas mais de 400 criminosos.



ZH - Dez meses depois de iniciada a missão de paz, a comunidade internacional ainda não liberou o dinheiro prometido para projetos sociais no Haiti. Como isso influencia o seu trabalho?

General Heleno - Dessa vez, não só as promessas foram renovadas, durante uma reunião na Guiana Francesa na semana passada, como foram anunciados projetos efetivos. Estamos otimistas. Não podemos pensar que vamos fazer segurança sem o desenvolvimento do país.



ZH - Um dos grandes problemas da missão era a falta de efetivo. Hoje já são mais de 6 mil militares de diversos países. É o efetivo ideal?

General Heleno - Não é o ideal. É o efetivo previsto. Eu sou militar e tenho de trabalhar com o efetivo de que disponho. Tenho que considerar que o meu efetivo é esse e ponto final.

Fonte: Zero Hora.

Enviado: Ter Mar 29, 2005 1:14 pm
por Guerra
Vinicius Pimenta escreveu:Prêmio mais que merecido.


Todos que estão lá merecem pelo menos um pouco mais de consideração, já que meteram a mão numa boa parte do pagamento deles. Resta saber onde foi parar a grana.

Enviado: Ter Mar 29, 2005 2:34 pm
por Vinicius Pimenta
Como assim?

Enviado: Ter Mar 29, 2005 2:39 pm
por Mateus Dias
O lance foi mais ou menos sobre o salario dos militares. A ONU tem um teto para militares no exterior e os brasileiros ganhavam mais do que esse teto... Tiveram que abrir mão.... Se alguém puder ajudar a esclarecer melhor agradeço

Enviado: Ter Mar 29, 2005 3:09 pm
por Marechal-do-ar
Acho que ele se referiu ao fato do governo ter cortado parte do salário dos militares para pagar a exrcursão, o problema é que o dinheiro economizado não foi usado para isso e as FAs ficaram com uma grande dívida...