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Enviado: Seg Nov 28, 2005 2:01 pm
por Guerra
tulio escreveu:Agora, e retomando esse excelente tópico, tão injustamente relegado ao esquecimento, algumas considerações:
:arrow: A meu ver, em mata fechada, o FAL é mais arma que o AGLC, o horizonte de tiro é curtíssimo, num precisa de floating bull barrel & quetales, era dar uma aliviada no gatilho, botar um scope de umas 4x ou mesmo Aimpoint e...PRESTO! Instant sniper rifle! Nota: eu falei PARA MATA FECHADA!:wink:
:arrow: Lembro de ter lido sobre o EB avaliando a Puma .38 no CIGS, creio que uma .22 é que eles deveriam ter avaliado, a Puma é fragílima, mecanismo complicado e...enguiça - falo por experiência - pois foi desenhada originalmente para 'digerir' munição diferente da .38/357, que tem os lados retos. Se forem ver as originais (.32/20, .38/40 e .44/40) da Winchester 1894, que é a arma da qual copiaram a Puma, notarão que os cartuchos num são bem retos, vão afilando à medida que evoluem em direção à ponta - projétil - suavizando a ação do mecanismo. Ademais, aquela alavanca machuca a mão - também falo por experiência, heheheheeh - e favorece disparos acidentais, pois o indicador vai em diração ao gatilho quando se aciona a alavanda para recarregar...
:arrow: Ao Balena - que fim levou o vivente? Excepcionais postagens...- digo: Sobre as balestras, queria ver uma sentinela abrir o berreiro com uma seta enfiada no rosto...heheheheh
Na selva, a distância é tão curta que atirar em outra parte do corpo é impensável, vamos logo ao C3I do índio :twisted: ...As fuças... :twisted:
Além disso, quem usa capacete lá?
:arrow: Sobre o veneno: se não usam, para quê servem aquelas zarabatanas? O efeito traumático deve ser mínimo, então deve ter veneno sim... Olhaí:
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Num é nenhuma vara de pescar...heheheheh :wink:


Tulio, sobre a .38 avaliada no CIGS. A arma foi escolhida por ser uma arma comum na região. O CIGS também testou a .22. Inclusive o CIGS usa uma .22 com silenciador para silenciamento de sentinelas e cães de guerra.

Enviado: Seg Nov 28, 2005 2:53 pm
por thicogo
talharim escreveu:Essa fórmula é de domínio público !

Aliás nós poderíamos criar um tópico para discutir sobre armas químicas e biológicas,é um assunto pouquíssimo abordado por aki :wink: Deve ter um tópico perdido sobre esse assunto ? :roll:

O VX é meu preferido 8-] Se quiser dar uma morte terrível para teu inimigo...dê-lhe uma bosa dose de VX.

Talharim,amanhã eu tenho uma prova de química,infelismente de recuperação,eu vou copiar essa fórmula,e perguntar ao meu professor como se faz isso.VALEU :wink:

Enviado: Seg Nov 28, 2005 5:56 pm
por rodrigo
A meu ver, em mata fechada, o FAL é mais arma que o AGLC, o horizonte de tiro é curtíssimo, num precisa de floating bull barrel & quetales, era dar uma aliviada no gatilho, botar um scope de umas 4x ou mesmo Aimpoint e...PRESTO! Instant sniper rifle! Nota: eu falei PARA MATA FECHADA
Mata fechada é ambiente para espingarda pump 12.

Lembro de ter lido sobre o EB avaliando a Puma .38 no CIGS, creio que uma .22 é que eles deveriam ter avaliado, a Puma é fragílima, mecanismo complicado e...enguiça - falo por experiência - pois foi desenhada originalmente para 'digerir' munição diferente da .38/357, que tem os lados retos.
22 e 38 não são páreo para um ambiente em que os inimigos vão estar usando fuzis de assalto em calibre 5,56.

Sobre o veneno: se não usam, para quê servem aquelas zarabatanas? O efeito traumático deve ser mínimo, então deve ter veneno sim
A zarabatana pode ser usada para capturar o almoço. Para ser usada em combate é meio complicado, e mesmo com veneno, há chance de reação e acionamento de um alerta por parte do alvo atingido.

Enviado: Ter Nov 29, 2005 4:00 am
por Túlio
Aí Rodrigo, sobre o FAL, eu falava em sniping nas condições usuais de selva, ou seja, visibilidade até uns 60m.... Sniping com 12 é 'suiciding'... Aquilo faz uma fumaceira...heheheheheh
Sobre .22 e .38, AINDA estou falando de sniping, mas em Guerra de Resistência...
E Guerra, já estás nos devendo DUAS pix:
:arrow: O ap .50
:arrow: Essa .22 silenciada aí...hehehehhe
Abração, tigrada...

Enviado: Ter Nov 29, 2005 10:58 am
por Carlos Mathias
Sobre .22, na Chechênia foi utilizado pelo silêncio e precisão para tiros no rosto, e um cara que leva um tiro de .22 disparado de uma carabina cano 24 pol no rosto vai cair, afinal a energia é a mesma que um .38 disparado de revólver com 3 pol de cano à queima roupa. Se utilizar-se munição tipo stinger a coisa piora, para o alvo é claro. A Puma .38 seria para uso por pessoal irregular, tipo guerilha em ações de emboscada, pessoal do mato. Atira e foge, não tem confronto e troca de tiros, até por que assim seria guerra normal e não guerrilha, afinal a segunda se caracteriza justamente pelo tipo de enfrentamento citado, sem oferecer alvo suficiente, mas o suficiente para torrar o saco dos caras, e matar uns também.

Enviado: Ter Nov 29, 2005 11:08 am
por rodrigo
Aí Rodrigo, sobre o FAL, eu falava em sniping nas condições usuais de selva, ou seja, visibilidade até uns 60m
A 60m vai de mira aberta. O luneta, nessas condições, torna a arma perigosa, já que em um engajamento de curta distância você perde o referencial para o tiro instintivo.

Sobre .22 e .38, AINDA estou falando de sniping, mas em Guerra de Resistência...
Esses calibres são comuns na região e certamente serã usados em uma resistência, mas isso é improvisação, não é sério. E esse calibre viabilizariam o uso de coletes nível I ao inimigo, os únicos suportáveis na selva.

E Guerra, já estás nos devendo DUAS pix:
O ap .50
Guerra está se referindo à metralhadora .50, não?

Essa .22 silenciada aí
Qualquer uma serve, já vi as da Imbel e as CBC mod. 122.

Enviado: Ter Nov 29, 2005 12:59 pm
por Alcantara
Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear

Suas missões:
- assessorar o escalão divisão de exército no planejamento de defesa QBN e executar missões específicas com o emprego de agentes QBN, integrando-se aos planos de fogos e barreiras;
- realizar cobertura fumígena;
- empregar incendiários (inclusive lança-chamas);
- identificar agentes QBN, reconhecer e delimitar áreas contaminadas;
- realizar a contaminação e/ou descontaminação de áreas com meios QBN (pode instalar e operar um posto de descontaminação);
- prestar apoio às unidades e, quando autorizada, às populações civis para a execução de medidas ativas e passivas de proteção ante os agentes QBN;
- contribuir com a instrução e o treinamento de tropa nos assuntos referentes aos agentes QBN e seu emprego.

A Companhia Def QBN, com papel importante no Plano de Emergência da Usina Nuclear Angra I, tem participado das ações referentes ao apoio à população em caso de acidente nuclear. Foi indicada como representante do Brasil na Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), entidade que cumpre missões de assistência e proteção em situações de catástrofe química e uso militar de agentes químicos em países-membros da OPAQ.


Endereço: Avenida Marechal Abreu Lima, 450
Bairro: Realengo
Cidade: Rio de Janeiro
UF: RJ
CEP: 23570-200
Telefone: (0xx21) 3337-2442, 3337-2442
http://www.exercito.gov.br/06OMs/CiaDQBN/indice.htm

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Enviado: Ter Nov 29, 2005 1:04 pm
por Guerra
tulio escreveu:Aí Rodrigo, sobre o FAL, eu falava em sniping nas condições usuais de selva, ou seja, visibilidade até uns 60m.... Sniping com 12 é 'suiciding'... Aquilo faz uma fumaceira...heheheheheh
Sobre .22 e .38, AINDA estou falando de sniping, mas em Guerra de Resistência...
E Guerra, já estás nos devendo DUAS pix:
:arrow: O ap .50
:arrow: Essa .22 silenciada aí...hehehehhe
Abração, tigrada...


Tulio, campo de tiro de 60 m só em selva primária e depois de uma boa limpeza do campo (tuneis de tiro). Normalmente não dá mais que 30.
Qual "ap .50"? Você quer uma foto do fuzil apontador?

Enviado: Ter Nov 29, 2005 1:06 pm
por Guerra
Alcantara escreveu:Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear

Suas missões:
- assessorar o escalão divisão de exército no planejamento de defesa QBN e executar missões específicas com o emprego de agentes QBN, integrando-se aos planos de fogos e barreiras;
- realizar cobertura fumígena;
- empregar incendiários (inclusive lança-chamas);
- identificar agentes QBN, reconhecer e delimitar áreas contaminadas;
- realizar a contaminação e/ou descontaminação de áreas com meios QBN (pode instalar e operar um posto de descontaminação);
- prestar apoio às unidades e, quando autorizada, às populações civis para a execução de medidas ativas e passivas de proteção ante os agentes QBN;
- contribuir com a instrução e o treinamento de tropa nos assuntos referentes aos agentes QBN e seu emprego.

A Companhia Def QBN, com papel importante no Plano de Emergência da Usina Nuclear Angra I, tem participado das ações referentes ao apoio à população em caso de acidente nuclear. Foi indicada como representante do Brasil na Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), entidade que cumpre missões de assistência e proteção em situações de catástrofe química e uso militar de agentes químicos em países-membros da OPAQ.


Endereço: Avenida Marechal Abreu Lima, 450
Bairro: Realengo
Cidade: Rio de Janeiro
UF: RJ
CEP: 23570-200
Telefone: (0xx21) 3337-2442, 3337-2442
http://www.exercito.gov.br/06OMs/CiaDQBN/indice.htm

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A Cia DQBN não se mudou para Goiania?

Enviado: Ter Nov 29, 2005 1:54 pm
por Alcantara
Tá lá no site do EB: Rio de Janeiro.

Enviado: Ter Nov 29, 2005 2:02 pm
por rodrigo
A Cia DQBN não se mudou para Goiania?
Em Goiânia tem um pelotão.

Enviado: Ter Nov 29, 2005 2:21 pm
por Don Pascual
Como esta indo a distribuição dos AGLCs e o treinamento dos caçadores pelo EB? Esta mesmo estabelecido só 2 equipes por batalhão? Quais unidades ja os tem implantados?
Quanto ao treinamento, como esta sendo feito? Quem são os intrutores, quanto tempo dura o curso, foi criado algum "breve" de caçador, como os de PQD e selva, para distinguir os que fizeram o curso?
Nos EUA e alguns outros paises existem "escolas" de caçadores, onde todos o candidatos são reunidos e treinados juntos, com o mesmo padrão, mais ou menos seria um CIGS para caçadores. Existe ideía da implementação de uma escola de caçadores no EB, ou serão realizados os cursos de maneira descentralizada mesmo?

Enviado: Ter Nov 29, 2005 2:38 pm
por Guerra
Don Pascual escreveu:Como esta indo a distribuição dos AGLCs e o treinamento dos caçadores pelo EB? Esta mesmo estabelecido só 2 equipes por batalhão? Quais unidades ja os tem implantados?
Quanto ao treinamento, como esta sendo feito? Quem são os intrutores, quanto tempo dura o curso, foi criado algum "breve" de caçador, como os de PQD e selva, para distinguir os que fizeram o curso?
Nos EUA e alguns outros paises existem "escolas" de caçadores, onde todos o candidatos são reunidos e treinados juntos, com o mesmo padrão, mais ou menos seria um CIGS para caçadores. Existe ideía da implementação de uma escola de caçadores no EB, ou serão realizados os cursos de maneira descentralizada mesmo?


O curso de caçador para tropa esta sendo ministrado na 14ª Bda (62 BI). Acho que lá vai ser a "escola" de caçadores. Os instrutores estão fazendo cursos em outros paises (Venezuela é um deles). Já existe um breve. Vou tentar postar aqui. Em algumas OM de selva também já esta implantado, só não sei dizer quais.

Enviado: Qua Nov 30, 2005 3:12 am
por Túlio
SGT GUERRA escreveu: Qual "ap .50"? Você quer uma foto do fuzil apontador?


Lembras?

Enviada: Sáb Abr 30, 2005 4:31 pm Assunto:

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rodrigo escreveu:
Rifle sniper MacMillan Tactical 50, com o qual um sniper canadense conseguiu um KILL a 2350m, no Afeganistão:


Será que é tão dificil produzir um fuzil cal .50? Um exemplo é o fuzil ap .50, já dei bons tiros com essa arma. O funcionamento é bem simples e é muito preciso. Acho que apartir daquele modelo é possivel chegar a uma arma barata e muito boa, isso na opinião de leigo.
_________________
"Vencerá aquele que souber empregar tanto forças com superioridade como em desvantagem"
SUN TZU


Abração

Enviado: Qua Nov 30, 2005 5:33 pm
por rodrigo
fuzil apontador
Isso não é aquele sistema que vai em cima do canhão sem recuo, disparando uma munição traçante para estabelecer a trajetória?

Como esta indo a distribuição dos AGLCs e o treinamento dos caçadores pelo EB?
A distribuição do AGLC está bem lenta. O treinamento dos caçadores, através de estágio, está no mesmo ritmo há mais de 10 anos, bem devagar, e ainda com o FAL com luneta.

O curso de caçador só existe na AMAN, somente para sargentos e oficiais.