Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13426 Mensagem por Lord Nauta » Seg Jun 06, 2016 4:47 pm

gabriel219 escreveu:A DNCS já apresentou um parecer em que diz que o Sampa pode operar uma catapulta de 25 toneladas de capacidade e reformar (aumentar o tamanho) dos elevadores. Não sei se 30 aeronaves cabem no A-12, junto com alguns AEW&C do Trader, mas 18 formam uma aviação bem invejável.

Uns 18 F-18C\D modernizados com radar AESA e dispor de todo seu armamento, junto com 2 E-1 Trader (talvez o radar Erieye ou E\L-2085) faria uma força naval de respeito.

Era pra Marinha ter feito isso antes de ter gastado dinheiro no A-4. Que parasse o navio por 4 anos para modernização, mas ficaria bem melhor do que hoje.

Abs

Prezados Colegas,


1. Para modernizar o São Paulo e preciso ter USD.

2. Para se ter o NAe e as aeronaves necessárias para o seu pleno emprego e preciso ter USD.

3. Em havendo o NAe e preciso ter os navios de escolta, que não temos. Os propostos no PROSUPER seriam suficientes apenas para formar o GT do São Paulo.

4. Em havendo o NAe e os navios escolta (que devem ter capacidade plena de acompanha-lo em qualquer mar e em alta velocidade) e preciso ter NaApLo e também os USD.

5. Para se ter o NAe,os navios de escolta, o NaAplo e as aeronaves do GAE deve haver USD para poder realizar os PMG's,modernizações, reparos de urgência e para poder realizar os dias de mar necessários ao efetivo emprego estratégico dos navios.

6. Para realizar os PMG's e necessário ter as instalações de terra e pessoal treinado, então também e preciso ter USD.

7. Para se ter os navios citados e preciso ter uma industria naval militar consolidada e programas navais permanentes para que os navios ao final de suas vidas úteis já tenham seus substitutos navegando. Vejam o exemplo das classe Niterói. Também e preciso ter os USD que somados aos outros já citado chegam aos bilhões.

O Brasil que conhecemos proporcionara as sete condições citadas para a MB? Eu, acredito que não. Em função desta constatação da dura realidade no momento me preocupo com a solução da construção dos NaPa 500 ( programa que demonstra a plena capacidade da industria naval militar do país :evil: ) uma vez que A12 Modernizado, GT com NAe, desenvolvimento de Gripen Naval para mim e na atualidade pura peça de ficção. Em função deste raciocínio estou dedicando minha massa encefálica a queimar neurônios com aquilo que considero ser possível uma nação que tem as costas voltadas para o mar proporcionar para a sua pobre Marinha.

No DAN foi publicado vários infográficos com itens relacionados a programas navais de países da Ásia e Oceania que mesmo o Brasil em retração tem varias vezes o PIB nominal da maioria deles. Ao observar estas informações o sentimento de frustração, de quem tem o pleno conhecimento que o mar e um dos expoentes que determina a grandeza de uma nação, e simplesmente contundente. :evil: :evil: :evil:


Sds


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talharim
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13427 Mensagem por talharim » Seg Jun 06, 2016 5:31 pm

Caro Forista Lord Nauta entendo sua descrença e decepção compartilho do mesmo sentimento de preocupaçao com relação ao futuro do nosso pais e concomitantemente a situação das nossas Fas .

Porem ainda tenho esperança aquele sentimento que brasileiro nunca desiste .Acredito que a conjuntura econômica brasileira va melhorar e a nossa gloriosa Marinha do Brasil consiga iniciar a modernização do nosso Sampa ate o ano que vem e o nosso comando da MB tenha seu jeitinho brasileiro competente e genial e inesperado de comprar uns 30 F-18 Hornets .Eu acredito nisso sou brasileiro não desisto nunca .

E sempre irei confiar na gloriosa .




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13428 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 06, 2016 5:53 pm

"Milagres acontecem quando a gente reza e reza sem desanimar..." Pe Zezinho. :wink:

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13429 Mensagem por gabriel219 » Seg Jun 06, 2016 9:32 pm

Lord Nauta escreveu:
gabriel219 escreveu:A DNCS já apresentou um parecer em que diz que o Sampa pode operar uma catapulta de 25 toneladas de capacidade e reformar (aumentar o tamanho) dos elevadores. Não sei se 30 aeronaves cabem no A-12, junto com alguns AEW&C do Trader, mas 18 formam uma aviação bem invejável.

Uns 18 F-18C\D modernizados com radar AESA e dispor de todo seu armamento, junto com 2 E-1 Trader (talvez o radar Erieye ou E\L-2085) faria uma força naval de respeito.

Era pra Marinha ter feito isso antes de ter gastado dinheiro no A-4. Que parasse o navio por 4 anos para modernização, mas ficaria bem melhor do que hoje.

Abs

Prezados Colegas,


1. Para modernizar o São Paulo e preciso ter USD.

2. Para se ter o NAe e as aeronaves necessárias para o seu pleno emprego e preciso ter USD.

3. Em havendo o NAe e preciso ter os navios de escolta, que não temos. Os propostos no PROSUPER seriam suficientes apenas para formar o GT do São Paulo.

4. Em havendo o NAe e os navios escolta (que devem ter capacidade plena de acompanha-lo em qualquer mar e em alta velocidade) e preciso ter NaApLo e também os USD.

5. Para se ter o NAe,os navios de escolta, o NaAplo e as aeronaves do GAE deve haver USD para poder realizar os PMG's,modernizações, reparos de urgência e para poder realizar os dias de mar necessários ao efetivo emprego estratégico dos navios.

6. Para realizar os PMG's e necessário ter as instalações de terra e pessoal treinado, então também e preciso ter USD.

7. Para se ter os navios citados e preciso ter uma industria naval militar consolidada e programas navais permanentes para que os navios ao final de suas vidas úteis já tenham seus substitutos navegando. Vejam o exemplo das classe Niterói. Também e preciso ter os USD que somados aos outros já citado chegam aos bilhões.

O Brasil que conhecemos proporcionara as sete condições citadas para a MB? Eu, acredito que não. Em função desta constatação da dura realidade no momento me preocupo com a solução da construção dos NaPa 500 ( programa que demonstra a plena capacidade da industria naval militar do país :evil: ) uma vez que A12 Modernizado, GT com NAe, desenvolvimento de Gripen Naval para mim e na atualidade pura peça de ficção. Em função deste raciocínio estou dedicando minha massa encefálica a queimar neurônios com aquilo que considero ser possível uma nação que tem as costas voltadas para o mar proporcionar para a sua pobre Marinha.

No DAN foi publicado vários infográficos com itens relacionados a programas navais de países da Ásia e Oceania que mesmo o Brasil em retração tem varias vezes o PIB nominal da maioria deles. Ao observar estas informações o sentimento de frustração, de quem tem o pleno conhecimento que o mar e um dos expoentes que determina a grandeza de uma nação, e simplesmente contundente. :evil: :evil: :evil:


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Concordo com o senhor, hoje não há condições de tal empreitada, mas vamos voltar para 2002. Economia em acensão, Lula querendo distribuir dinheiro para os Militares não tirarem ele do poder (e ele tinha esse temor)...

Como disse antes no tópico dos blindados, as 3 forças perderam chances de ouro. Hoje era para estarmos mais poderosos que o Canadá se brincar. Perdemos muitas e muitas oportunidades, no caso a Marinha, em detrimento de adquirir meios de segunda mão como as Fragatas Holandesas (classe Karel Doorman e classe Jacob van Heemskerck) e Inglesas (Type 23), preferiu acreditar que o Prosuper sairia antes de 2010, fechando com os Italianos na época, salvo engano. Cometeu o mesmo erro do EB (Leo 1A5 achando que a família VBTP-SL iria começar em 2018, como foi planejado em detrimento do Leo 2A4) e a FAB (F-18 Block 52 ou Gripen C\D achando que ao invés de modernizar os F-5 achando que o F-X2 iria acabar antes de 2010 e até 2015 ter todas operacionais) de pensar somente no futuro e esquecer totalmente o presento e pior, ignora-lo. Hoje temos o risco de perder a Marinha de Guerra, pois Prosuper não sairá antes de 2025 e se sair em 2025, só teremos a primeira fragata lá pra 2030 e olhe lá, as opções de segunda mão são escassas, talvez as fragatas Holandesas, Portuguesas, Inglesas ou alguns AB que o EUA vai dar baixa (parece que está em 10 AB que darão baixa por corte de custo). Soluções mais caras do que seriam em 2002, por exemplo, que o dólar era quase 1 real.

O grande problema foi pensar no futuro e esquecer o passado. Deve-se pensar no futuro e não discordo de nenhum dos programas, mas teriam que pensar muito no presente e sabiam que estavam com problemas. Hoje nossa maior esperança de escolta está nas corvetas Tamandaré, só para se ter uma ideia. Eram para ter aproveitado na época que tinha dinheiro. Devem ter achado que Dilma iria arrasar no governo, arrasou, só que no sentido mais negativo possível.

Dinheiro há, porém nenhum doido hoje vai gastar mais de 1 Bi nas Forças Armadas, ainda mais com a mentalidade do Brasileiro atual. A eleição de Dilma foi prova disso, apesar de eu não confiar nas tais urnas eletrônicas, curso mecatrônica e um aluno já mostrou como se hackeia e não é difícil.

Deveriam ter aproveitado e modernizado o SP e nem pensar em comprar A-4, aeronave que não mete medo em ninguém hoje em dia, nem em Harrier.

O Brasil pode sim manter uma Marinha de botar medo em muito bixo grande. A pergunta certa deveria ser: o Brasil quer manter tal frota?

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13430 Mensagem por Lord Nauta » Ter Jun 07, 2016 2:00 am

gabriel219 escreveu:
Lord Nauta escreveu:
Prezados Colegas,


1. Para modernizar o São Paulo e preciso ter USD.

2. Para se ter o NAe e as aeronaves necessárias para o seu pleno emprego e preciso ter USD.

3. Em havendo o NAe e preciso ter os navios de escolta, que não temos. Os propostos no PROSUPER seriam suficientes apenas para formar o GT do São Paulo.

4. Em havendo o NAe e os navios escolta (que devem ter capacidade plena de acompanha-lo em qualquer mar e em alta velocidade) e preciso ter NaApLo e também os USD.

5. Para se ter o NAe,os navios de escolta, o NaAplo e as aeronaves do GAE deve haver USD para poder realizar os PMG's,modernizações, reparos de urgência e para poder realizar os dias de mar necessários ao efetivo emprego estratégico dos navios.

6. Para realizar os PMG's e necessário ter as instalações de terra e pessoal treinado, então também e preciso ter USD.

7. Para se ter os navios citados e preciso ter uma industria naval militar consolidada e programas navais permanentes para que os navios ao final de suas vidas úteis já tenham seus substitutos navegando. Vejam o exemplo das classe Niterói. Também e preciso ter os USD que somados aos outros já citado chegam aos bilhões.

O Brasil que conhecemos proporcionara as sete condições citadas para a MB? Eu, acredito que não. Em função desta constatação da dura realidade no momento me preocupo com a solução da construção dos NaPa 500 ( programa que demonstra a plena capacidade da industria naval militar do país :evil: ) uma vez que A12 Modernizado, GT com NAe, desenvolvimento de Gripen Naval para mim e na atualidade pura peça de ficção. Em função deste raciocínio estou dedicando minha massa encefálica a queimar neurônios com aquilo que considero ser possível uma nação que tem as costas voltadas para o mar proporcionar para a sua pobre Marinha.

No DAN foi publicado vários infográficos com itens relacionados a programas navais de países da Ásia e Oceania que mesmo o Brasil em retração tem varias vezes o PIB nominal da maioria deles. Ao observar estas informações o sentimento de frustração, de quem tem o pleno conhecimento que o mar e um dos expoentes que determina a grandeza de uma nação, e simplesmente contundente. :evil: :evil: :evil:


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Concordo com o senhor, hoje não há condições de tal empreitada, mas vamos voltar para 2002. Economia em acensão, Lula querendo distribuir dinheiro para os Militares não tirarem ele do poder (e ele tinha esse temor)...

Como disse antes no tópico dos blindados, as 3 forças perderam chances de ouro. Hoje era para estarmos mais poderosos que o Canadá se brincar. Perdemos muitas e muitas oportunidades, no caso a Marinha, em detrimento de adquirir meios de segunda mão como as Fragatas Holandesas (classe Karel Doorman e classe Jacob van Heemskerck) e Inglesas (Type 23), preferiu acreditar que o Prosuper sairia antes de 2010, fechando com os Italianos na época, salvo engano. Cometeu o mesmo erro do EB (Leo 1A5 achando que a família VBTP-SL iria começar em 2018, como foi planejado em detrimento do Leo 2A4) e a FAB (F-18 Block 52 ou Gripen C\D achando que ao invés de modernizar os F-5 achando que o F-X2 iria acabar antes de 2010 e até 2015 ter todas operacionais) de pensar somente no futuro e esquecer totalmente o presento e pior, ignora-lo. Hoje temos o risco de perder a Marinha de Guerra, pois Prosuper não sairá antes de 2025 e se sair em 2025, só teremos a primeira fragata lá pra 2030 e olhe lá, as opções de segunda mão são escassas, talvez as fragatas Holandesas, Portuguesas, Inglesas ou alguns AB que o EUA vai dar baixa (parece que está em 10 AB que darão baixa por corte de custo). Soluções mais caras do que seriam em 2002, por exemplo, que o dólar era quase 1 real.

O grande problema foi pensar no futuro e esquecer o passado. Deve-se pensar no futuro e não discordo de nenhum dos programas, mas teriam que pensar muito no presente e sabiam que estavam com problemas. Hoje nossa maior esperança de escolta está nas corvetas Tamandaré, só para se ter uma ideia. Eram para ter aproveitado na época que tinha dinheiro. Devem ter achado que Dilma iria arrasar no governo, arrasou, só que no sentido mais negativo possível.

Dinheiro há, porém nenhum doido hoje vai gastar mais de 1 Bi nas Forças Armadas, ainda mais com a mentalidade do Brasileiro atual. A eleição de Dilma foi prova disso, apesar de eu não confiar nas tais urnas eletrônicas, curso mecatrônica e um aluno já mostrou como se hackeia e não é difícil.

Deveriam ter aproveitado e modernizado o SP e nem pensar em comprar A-4, aeronave que não mete medo em ninguém hoje em dia, nem em Harrier.

O Brasil pode sim manter uma Marinha de botar medo em muito bixo grande. A pergunta certa deveria ser: o Brasil quer manter tal frota?

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Perfeito o seu texto. Perdeu-se mais uma vez o bonde da história. Nossos profissionais da guerra acreditaram na ''conversa mole'' dos políticos que não possuem o verdadeiro amor a pátria. Eles se denominam brasileiros apenas para utilizam a nação em que nasceram como instrumento de enriquecimento através de negócios escusos e criminosos. Entretanto as iniciativas dos últimos anos que trouxeram algum alento e até esperança, independente das motivação que as incentivou, devem ser lembradas.
A nossa MB perdeu boas oportunidades. As Type 22-Batch II (vejam a Williams do Chile), as Type 23, o Amsterdam, as fragatas holandesas...etc. Hoje haveria folego para aguardar o PROSUPER. Mas isto já faz parte da história. :cry: :cry: :cry:

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13431 Mensagem por JL » Ter Jun 07, 2016 1:20 pm

O problema é do tamanho de uma galáxia. Primeiro o povo não se preocupa com isso, segundo dos políticos que são oriundos do povo e refletem o povo, queiram ou não, não se interessam por isso. Depois tem os almirantes que fazem planos para uma marinha de uma potência emergente com a necessidade de bilhões de dólares e aí vem o choque com o lado contrário, resultado é o que esta aí. Tem no papel um navio aerodromo que na prática não existe. De tanto falarem no bendito submarino nuclear, tem um monte de gente na rua que pensa que o Brasil tem um submarino nuclear navegando por aí. E vou ser sincero, acho que morro e não vou ver o tal submarino nuclear, porque acho que vai durar mais algumas décadas.

De duas uma ou o país muda no geral, povo e políticos e aí sim teremos Nae, aviação naval, sub nuclear, escoltas de 6000 ton. ou os almirantes aprendem que sempre vão viver com pouco dinheiro e põe o pé na realidade nacional e procuram fazer o básico que também não é fácil, ou seja, ter algumas escoltas operando com alguns sistemas atualizados, manter a arma submarina atualizada e patrulhar este imenso território marítimo, deixando todo o resto de lado, porque não existem recursos.

Quanto ao São Paulo com F 18, não sei se daria certo, o navio foi projetado para operar aeronaves menores, quanto pesa um F 8 Cruzader e os Etandard este é o parâmetro do navio, não adianta somente aumentar a potência da catapulta, tem o aparelho de parada, os elevadores e algo que não pode ser mudado o tamanho do convoo. Sinto muito aos entusiastas.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13432 Mensagem por gabriel219 » Ter Jun 07, 2016 2:21 pm

JL escreveu:O problema é do tamanho de uma galáxia. Primeiro o povo não se preocupa com isso, segundo dos políticos que são oriundos do povo e refletem o povo, queiram ou não, não se interessam por isso. Depois tem os almirantes que fazem planos para uma marinha de uma potência emergente com a necessidade de bilhões de dólares e aí vem o choque com o lado contrário, resultado é o que esta aí. Tem no papel um navio aerodromo que na prática não existe. De tanto falarem no bendito submarino nuclear, tem um monte de gente na rua que pensa que o Brasil tem um submarino nuclear navegando por aí. E vou ser sincero, acho que morro e não vou ver o tal submarino nuclear, porque acho que vai durar mais algumas décadas.

De duas uma ou o país muda no geral, povo e políticos e aí sim teremos Nae, aviação naval, sub nuclear, escoltas de 6000 ton. ou os almirantes aprendem que sempre vão viver com pouco dinheiro e põe o pé na realidade nacional e procuram fazer o básico que também não é fácil, ou seja, ter algumas escoltas operando com alguns sistemas atualizados, manter a arma submarina atualizada e patrulhar este imenso território marítimo, deixando todo o resto de lado, porque não existem recursos.

Quanto ao São Paulo com F 18, não sei se daria certo, o navio foi projetado para operar aeronaves menores, quanto pesa um F 8 Cruzader e os Etandard este é o parâmetro do navio, não adianta somente aumentar a potência da catapulta, tem o aparelho de parada, os elevadores e algo que não pode ser mudado o tamanho do convoo. Sinto muito aos entusiastas.
Esses estudos já foram feitos a muito tempo. O A-12 já operou o Rafale com restrições de peso, mas as mesmas catapultas, a possibilidade de operar F-18C\D é grande, isso com reformas que a DCNS afirmou que fosse possível realizar.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13433 Mensagem por JL » Ter Jun 07, 2016 3:03 pm

A DCNS que vender o serviço deles por milhões de euros. Se fosse assim os Nae norte americanos não seriam gigantescos. Se você se despir do entusiasmo nacionalista e examinar o crescimento das aeronaves embarcadas desde o fim da Segunda Guerra você verá como a situação ficou bem complicada e sem alternativas viáveis. O Foch realmente operou o Rafale com restrições de um modo que o torna inviável, o que adianta ter um F 18 e operar ele com dificuldades e riscos, terá que se restringir a carga de armas e combustível e ainda correr sérios riscos de acidentes fatais. Você já viu um F 18 de perto, eu já em Pirassununga ele é enorme, um gigante. O A 12 não tem condições. E também a discussão é inútil, pois para colocar este navio para operar precisa estimando de 1 bilhão de dólares para se poder fazer tudo o que precisa com certeza e hoje a marinha não tem esta quantia disponível. Então o destino do A 12 é ficar estragando no porto durante os próximos anos esperando uma mudança econômica e com isto o custo somente tende a aumentar.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13434 Mensagem por alex » Ter Jun 07, 2016 3:20 pm

Eu lembro que quando a MB comprou o SP da França por 12 milhões de dolares o pessoal ligado a força falou com orgulho que foi um grande negocio e que passamos a perna na França pois esta esperava que o navio seria modernizado em seus estaleiros por um preço muito maior do valor do navio. Venderam a ideia que nós, brasileiros, faríamos a modernização aqui sem precisar de ninguem. Pois bem para ver as condições do navio fizeram um contrato com a DCNS. Acho que devemos pesar bem qualquer declaração mesmo que seja OFICIAL de nossos comandantes pois a verdade e a honestidade neste país são dois dos itens mais em dificeis de achar.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13435 Mensagem por gabriel219 » Ter Jun 07, 2016 3:27 pm

JL escreveu:A DCNS que vender o serviço deles por milhões de euros. Se fosse assim os Nae norte americanos não seriam gigantescos. Se você se despir do entusiasmo nacionalista e examinar o crescimento das aeronaves embarcadas desde o fim da Segunda Guerra você verá como a situação ficou bem complicada e sem alternativas viáveis. O Foch realmente operou o Rafale com restrições de um modo que o torna inviável, o que adianta ter um F 18 e operar ele com dificuldades e riscos, terá que se restringir a carga de armas e combustível e ainda correr sérios riscos de acidentes fatais. Você já viu um F 18 de perto, eu já em Pirassununga ele é enorme, um gigante. O A 12 não tem condições. E também a discussão é inútil, pois para colocar este navio para operar precisa estimando de 1 bilhão de dólares para se poder fazer tudo o que precisa com certeza e hoje a marinha não tem esta quantia disponível. Então o destino do A 12 é ficar estragando no porto durante os próximos anos esperando uma mudança econômica e com isto o custo somente tende a aumentar.
JL, você realmente não entendeu. Operou o Rafale com restrições do que se tem HOJE. Não estamos falando de pegar o F-18 e colocar no A-12 a achar que ele vai decolar.

Já que você diz não ter condições, pode me apresentar como? O A-12 já operou coisas maiores, inclusive um S-2 Tracker Argentino, se não me engano. Você viu quando falei da proposta de aumentar a capacidade das catapultas pra 25 toneladas? Não haveria restrições, já que operaria com 2 toneladas de folga do MTOW do Hornet (acho que está confundindo com o SH). O Hornet é 2 metros maior que o Rafale na frente e nas laterais (pode dobrar a asa), mas o Rafale possui área de asa maior que do Hornet. O MTOW do Rafale é ainda maior. Modificando a catapulta e os elevadores, há total condições de 18 F-18 operar.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13436 Mensagem por P44 » Ter Jun 07, 2016 3:44 pm

DSME launches South Korea's first FFX-II frigate

Ridzwan Rahmat, Singapore - IHS Jane's Defence Weekly
07 June 2016

Imagem

Key Points
South Korea has launched its first FFX-II guided-missile frigate
Platform is on track to be commissioned by the end of 2018
South Korea's Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME) has launched the country's first FFX-II platform, the company confirmed with IHS Jane's on 7 June.

The ship, which has been named Daegu with pennant number 818, was launched on 2 June at the company's shipyard in Okpo. The FFX-II platform is a larger variant of the Incheon (FFX-I)-class ships that are in service with the Republic of Korea Navy (RoKN).

According to specifications provided by DSME, the platform features an overall length of 122 m and an overall beam of 14 m. The ship has a standard displacement of 2,800 tonnes and a full load displacement of 3,600 tonnes. Powered by one Rolls-Royce MT30 turbine engine and four diesel generators in a combined diesel-electric or gas configuration, the ship can attain a maximum speed of 30 kt, the company said.

The FFX-II platform is armed with one 127 mm Mk 45 Mod 4 naval gun and one aft-facing, six-barrelled, 20 mm Raytheon Phalanx close-in weapon system. The ship has also been equipped with a 16-cell Korean vertical launching system for defence against aerial threats and six 324 mm torpedo tubes for submarine prosecution.

The ship can accommodate a crew of 120 and one medium helicopter on its flight deck.

Daegu is scheduled for delivery to the RoKN in late 2017 and expected to be commissioned in late 2018, DSME said. A contract for a second vessel in the class is expected to be issued by the South Korean government this year.

http://www.janes.com/article/61012/dsme ... ii-frigate




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13437 Mensagem por JL » Ter Jun 07, 2016 5:20 pm

gabriel219 escreveu:
JL escreveu:A DCNS que vender o serviço deles por milhões de euros. Se fosse assim os Nae norte americanos não seriam gigantescos. Se você se despir do entusiasmo nacionalista e examinar o crescimento das aeronaves embarcadas desde o fim da Segunda Guerra você verá como a situação ficou bem complicada e sem alternativas viáveis. O Foch realmente operou o Rafale com restrições de um modo que o torna inviável, o que adianta ter um F 18 e operar ele com dificuldades e riscos, terá que se restringir a carga de armas e combustível e ainda correr sérios riscos de acidentes fatais. Você já viu um F 18 de perto, eu já em Pirassununga ele é enorme, um gigante. O A 12 não tem condições. E também a discussão é inútil, pois para colocar este navio para operar precisa estimando de 1 bilhão de dólares para se poder fazer tudo o que precisa com certeza e hoje a marinha não tem esta quantia disponível. Então o destino do A 12 é ficar estragando no porto durante os próximos anos esperando uma mudança econômica e com isto o custo somente tende a aumentar.
JL, você realmente não entendeu. Operou o Rafale com restrições do que se tem HOJE. Não estamos falando de pegar o F-18 e colocar no A-12 a achar que ele vai decolar.

Já que você diz não ter condições, pode me apresentar como? O A-12 já operou coisas maiores, inclusive um S-2 Tracker Argentino, se não me engano. Você viu quando falei da proposta de aumentar a capacidade das catapultas pra 25 toneladas? Não haveria restrições, já que operaria com 2 toneladas de folga do MTOW do Hornet (acho que está confundindo com o SH). O Hornet é 2 metros maior que o Rafale na frente e nas laterais (pode dobrar a asa), mas o Rafale possui área de asa maior que do Hornet. O MTOW do Rafale é ainda maior. Modificando a catapulta e os elevadores, há total condições de 18 F-18 operar.
Em Pirassununga, observei um Super Hornet da US NAVY e tinha também um CF 18 canadense, ambos são bem grandes, claro que o Super Hornet é muito maior. Mas continuo com o meu ponto de vista, vejam por exemplo o caso dos navios mais antigos como o Minas Gerais e seu irmão argentino ARA 25 de mayo, operavam os Skyhawk mas não era com toda a segurança e inclusive os argentinos tiveram problemas, salvo engano em operar com o Super Etandard. Veja não se trata somente do tamanho, mas da velocidade de pouso, potência, etc. Um Tracker pousa bem mais fácil que um jato. Mas quem sou eu para dizer que dar ou não dá. Creio que somente os pilotos da US NAVY que operam os F 18 poderão dar a palavra final sobre esta questão. Se este navio navega-se poderia ir até os EUA praticar toque e arremetida, mas como ele não sai do porto, então nem adianta debater teorias de um navio que não pode navegar.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13438 Mensagem por osolamaalua » Ter Jun 07, 2016 8:26 pm

Existe um estudo que o F18A opera no antigo Foch (foi testado em 1986 e 1991) pela marinha francesa e era o preferido para substituir o crusader no navio. Na época ele operaria com 2 aim 7 e 2 aim 9 e tanque ventral. O F18 C não opera devido ao peso de pouso mínimo já ser o limite do navio. Hj não creio que o Sampa volte a operar como porta aviões e nem vale a pena sua modernização pois o custo só para fazer a catapulta ficar confiavel e capaz de lançar um avião tão pesado seria enorme.




JL
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13439 Mensagem por JL » Ter Jun 07, 2016 8:44 pm

osolamaalua escreveu:Existe um estudo que o F18A opera no antigo Foch (foi testado em 1986 e 1991) pela marinha francesa e era o preferido para substituir o crusader no navio. Na época ele operaria com 2 aim 7 e 2 aim 9 e tanque ventral. O F18 C não opera devido ao peso de pouso mínimo já ser o limite do navio. Hj não creio que o Sampa volte a operar como porta aviões e nem vale a pena sua modernização pois o custo só para fazer a catapulta ficar confiavel e capaz de lançar um avião tão pesado seria enorme.
O São Paulo é um problema sem solução, pois qualquer que fosse a opção para viabiliza-la iria necessitar de uma quantia absurda de moeda forte exclusivamente para um navio, algo que a Marinha não têm e não terá nos próximos anos, pelo andar da carruagem. E mesmo que por um passe de mágica o dinheiro viesse, ainda teria que ter outro tanto para viabilizar a esquadra aérea, aeronaves, instalações, treinamento etc. O que seria outra tantas centenas de dólares, mesmo com caças usados. Ou seja o São Paulo é um pepino de mais de 1 bilhão de dólares.

Então não há o que fazer, só esperar. Pois desativar de vez o navio seria por fim a todo a estrutura a ele relacionada, bem como sepultar todo o sonho de Aviação Naval embarcada. Assim ele fica congelado ou melhor no porto. Um Flag Ship de papel. E vai definhando aos poucos, aí algum dia alguém colocará a culpa na gestão anterior e o desativará de vez, pois já estará em estado em que será inviável em termos de recuperação. A verdade é que ele foi colocado em um limbo. Enquanto isto vai existir este tópico para alguns ficarem sonhando com porta aviões a La US.NAVY e de vez quando vai surgir alguma coisa por aqui.

O Flag Ship real da nossa marinha é o Bahia, pelas capacidades de operar helicópteros e de abrigar o estado maior da Armada em uma ação militar, bem como a capacidade de projeção de poder. Queiram ou não é o maior e mais importante navio depois do São Paulo, por mim mereceria alguma atenção para melhorar a sua auto defesa. Alguma coisa em termos de CIWS deveria ser instalada, mesmo nesta crise econômica, talvez o SEA RAM na última versão, aquela que parece com o Phalanx fosse uma opção, também lançadores de CHAFF e outros tipos de DECOY's modernos. Creio que pelo valor em helicópteros e vidas a bordo é absolutamente necessário.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#13440 Mensagem por Lord Nauta » Qua Jun 08, 2016 1:52 am

A MB precisa de um programa de salvação em ralação a Esquadra para que mantenha uma capacidade crível de dissuasão no TOM do Atlântico Sul, o que inclui a o seu emprego como instrumento de diplomacia na costa africana. além de poder efetivamente exercer o controle das AJB. Somente para que isto aconteça são necessários alguns bilhões de USD, que não inclui metas de obtenção, operação e manutenção de NAe's e SNA's.

Sds


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