O que tu achas que acontece quando um caça só são fabricados apenas algumas centenas, ou no caso do Gripen E, dezenas, porque o F ainda nem existe, temos apenas 96 unidades vendidas?knigh7 escreveu: ↑Sáb Fev 05, 2022 12:00 am Se a cada aquisição de caça mundo afora não for Gripen e vc lamentar recomendo que faça um puxadinho no Muro das Lamentações de Jerusalém. A SAAB nunca foi uma grande exportadora de caças. E seria tolice ela e o Governo sueco esperarem que o Gripen E/F fosse diferente. Não são ingênuos.
Os custos aumentam, com certeza, dado que é mais fácil manter frotas em números muito maiores. E mesmo que a FAB compre mais 30, ainda assim teremos um caça com apenas 126 unidades produzidas. Não acho que os suecos estejam satisfeitos com isso.
Para quem esperava vender cerca de 400 unidades do Gripen E como se aventava no começo do programa, cada venda perdida é sim um tropeço e uma má notícia, e sim, é para lamentar, porque perdemos aqui também, dado que a Embraer faz parte da cadeia de produção dele. E não perdemos só vendas, perdemos dinheiro também.
Então, com o mercado europeu praticamente fechado para o Gripen E, sobra tentar vender na América Latina, difícil, muito difícil, e África e Ásia, onde o caça sueco apesar de todas as suas qualidades tem competidores igualmente duros, como os caças chineses, e os usados norte americanos, para não falar em compras eventuais de caças novos.
As Filipinas são um caso raro de escolhas fora do cobertor norte americano na região.
Enfim, eu pelo menos tenho cá comigo que não é bom negócio perder venda após venda, principalmente onde se esperava que o Gripen E fosse o candidato mais forte, como na Finlândia.
Mas tudo bem, Se ele ficar só aqui e na Suécia está de bom tamanho. Nós pagamos a conta do insucesso dele e ninguém tem nada com isso. Não somos a Suécia, mas podemos fazer igualzinho não é mesmo?