Eu imaginei que fosse ao contrário!Edu Lopes escreveu:Só pra descontrair:
FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Fabricante SAAB??wagnerm25 escreveu:Divertido isso. Saiu no Clicrbs aqui da Gaucholândia.
Velocidade Super Sonica???
Affff...
É engraçado...
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
O Padrão de precisão da imprensa gaúcha está visivelmente abaixo da média nacional que tb não está longe de ser razoável.Skyway escreveu:wagnerm25 escreveu:Divertido isso. Saiu no Clicrbs aqui da Gaucholândia.
E o pior...hoje temos o google(ou Deus como alguns o chamam...rs)!!
EDIT: Já consertaram lá...rs
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Eu proponho aqui criarmos um topico so de notas, furos e mancadas da nossa querida imprenssa sobre o FX2, acho que vai ser muito engraçado e divertido.
Um grande abraço a todos os amigos!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
luisdmrx escreveu: Eu proponho aqui criarmos um topico so de notas, furos e mancadas da nossa querida imprenssa sobre o FX2, acho que vai ser muito engraçado e divertido.
E provavelmente interminável porquê o padrão é muito baixo, mesmo para generalidades.
(Aqui no Ceará, em uma entrevista televisiva de um portões abertos-aniversário da BAFZ, um entrevistador disse a seguinte pérola" o público terá a oportunidade de ver aeronaves F-5Mirrage em exposição...") Isso mesmo, usou as duas designações para uma mesma aeronave... O Oficial que estava ao lado ficou imóvel de incredulidade.
Editado pela última vez por WalterGaudério em Sex Set 11, 2009 10:24 am, em um total de 1 vez.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
É por isso que deveriamos ter um topico pra isso, meu Deus é cada umaWalterciclone escreveu:luisdmrx escreveu: Eu proponho aqui criarmos um topico so de notas, furos e mancadas da nossa querida imprenssa sobre o FX2, acho que vai ser muito engraçado e divertido.
E provavelmente interminável porquê o padrão é muito baixo, mesmo para generalidades.
(Aqui no Ceará, em uma entrevista televisiva de um portões abertos-aniversário da BAFZ, um entrevistador disse a seguinte pérola" o público terá a oportunidade de ver aeronaves F-5Mirrage em exposição...") Isso mesmo usou as duas designações para uma mesma aeronave. O Oficial que estava ao lado ficou imóvel de incredulidade.
Um grande abraço a todos os amigos!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
verdade a imprensa brasileira é totalmente ignorante em assuntos militares!!! Incrivél.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Acho que ELE tomou Lexotan em excesso. tá dormindo com essas novidades acontecendo.Rodrigoiano escreveu:Valeu prezado comandante!!!!Marino escreveu:Porra, cheguei do trabalho e não consigo ler o tópico.
Para descontrair, estou trocando "gentilezas" com um argentino lá no ZM por MP.
Para ver o nível, transcrevo a última nota:
Argentino de mierda, ignorante, bosal.
No fueste tu que saiste del tema y empezaste a criticar mi pais?
Quien muere de hambre hoy dia son los argentinos de mierda como tu, que necesitan impedir exportaciones de carne y granos.
Continua a elegir a los K, apoya el desarme de tu país, la destrucción de tus FA.
Cuando fueres culeado por los chilenos, no precisa tanto, por los bolivianos, pide ayuda de los hambrientos de mi país, animal.
Debes ser hijo de alguno indio, iletrado, soprador de flauta en parques.
Indio, que piensa ser europeu.
Sale a catar batatas en alguno terreno baldio, o mejor, a tomar sopa en la iglesia por que no debes tener dientes.
Bosal.
Grande abraço!
P.S.: fala logo o que vc fez com o Fábio!!!!
Quando acordar vai mandar MP pra todo mundo.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Sabia que o AMX era um super caça disfarçado. Era impossível esconder para sempre.wagnerm25 escreveu:Divertido isso. Saiu no Clicrbs aqui da Gaucholândia.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
“Sarkozy é realmente um grande vendedor”
Bengt Janér, Diretor da SAAB
Diretor-geral no Brasil da SAAB, que fabrica o caça sueco Gripen, Bengt Janér, rompeu ontem o silêncio. Em entrevista a Zero Hora, falou das vantagens do seu avião em relação ao francês Rafale e ao americano F-18. Se mostra resignado com o favoritismo francês, mas põe em xeque a escolha de uma empresa que estaria abalada financeiramente pela crise. A seguir, os principais trechos:
Zero Hora – A SAAB entende que houve confusão ou um anúncio precipitado na forma como o governo brasileiro demonstrou preferência pelos caças franceses?
Bengt Janér – Não houve confusão. O presidente Lula recebeu o visitante ilustre (Nicolas Sarkozy) e a pressão deve ter sido muito grande. Nós entendemos que foi por aí. No dia seguinte, o ministro (Nelson Jobim) colocou as coisas de novo como eram. Ou seja, o francês fez uma proposta que parecia irrecusável e agora ela precisa ser colocada no papel. Só vai valer o que está escrito na concorrência. Também fomos chamados para melhorar a nossa proposta.
ZH – Vocês consideram que o governo brasileiro foi pressionado neste caso?
Janér – Foi uma pressão grande do governo francês. Esse processo tem sido muito profissional comparado com outras concorrências. O trabalho da Aeronáutica é primoroso. Temos alguns dias para melhorar a nossa proposta.
ZH – A questão técnica vai prevalecer sobre a político-diplomática, já que está clara a vontade do Brasil em estabelecer uma relação mais próxima com a França nesses dois campos?
Janér – Para nós, o que vale é o relatório técnico. Podemos até perder numa decisão política. Faz parte do processo. É o risco que corremos. Agora, nós achamos que temos uma proposta extremamente atraente.
ZH – Uma das vantagens de vocês seria a oferta de produção do avião aqui no Brasil?
Janér – Sim, vamos produzir juntamente com a indústria nacional. Os outros dois já estão com o bolo pronto, vão dar uma receita de uma coisa pronta que estão chamando de transferência de tecnologia. Temos um produto pronto que é o Gripen C/D, que ganhou mais de 50% das concorrências que participamos. Para o Brasil será uma versão mais atualizada, com um motor mais possante.
ZH – Qual a principal diferença entre o Gripen e o Rafale?
Janér – O Rafale é um produto de 2003 com algumas pequenas modificações. O Gripen NG (versão modernizada) é um produto de 2012. Ou seja, quando estivermos entregando o primeiro Gripen, em 2014, ele estará 10 anos na frente do seu concorrente mais próximo. Isso sem falar no F-18 americano, que é um modelo ainda mais antigo.
ZH – O senhor acha que o presidente Lula voltaria atrás na decisão?
Janér – Não. Ele está fazendo uma coisa positiva para a nação. Se no final, o presidente, por questões políticas, se decidir pelo Rafale, é um direito que ele tem.
ZH – A Dassault contou com um apoio de peso, o do presidente Nicolas Sarkozy. Essa é a grande vantagem da empresa?
Jáner – Sarkozy é realmente um grande vendedor. Nós não temos essa força política que a França e os EUA têm. Mas o que estamos oferecendo é uma parceria de verdade e não simplesmente a venda de um produto. Fico imaginando que essa compra irá salvar a Dassault, que é uma concorrente da Embraer. Para nós essa é uma questão estranha. Elas são concorrentes na área de aviação corporativa.
ZH – Que outras vantagens o Gripen tem?
Janér – Vamos criar empregos só no Brasil. A montagem da aeronave será aqui. E estamos acreditando numa parceria com a Embraer para vender esse avião pelo mundo. Juntos, seremos imbatíveis. Os caças monomotores (como o Gripen) dominam o mercado. Em comparação com o Rafale, é como se você ganhasse uma Ferrari, mas não pode vendê-la. Ou seja, os bimotores são caças caros para operar. Estamos falando hoje de US$ 4 mil o custo da hora de voo, que inclui manutenção e combustível. O caça bimotor mais barato do mercado não sai por menos de US$ 14 mil a hora. Se multiplicar por 200 horas de voo por ano, que é a média, são US$ 2 milhões. Multiplica por 36 caças, imagina. Uma coisa é receber o produto, outra é mantê-lo com o orçamento limitado das Forças Armadas.
KLÉCIO SANTOS
Bengt Janér, Diretor da SAAB
Diretor-geral no Brasil da SAAB, que fabrica o caça sueco Gripen, Bengt Janér, rompeu ontem o silêncio. Em entrevista a Zero Hora, falou das vantagens do seu avião em relação ao francês Rafale e ao americano F-18. Se mostra resignado com o favoritismo francês, mas põe em xeque a escolha de uma empresa que estaria abalada financeiramente pela crise. A seguir, os principais trechos:
Zero Hora – A SAAB entende que houve confusão ou um anúncio precipitado na forma como o governo brasileiro demonstrou preferência pelos caças franceses?
Bengt Janér – Não houve confusão. O presidente Lula recebeu o visitante ilustre (Nicolas Sarkozy) e a pressão deve ter sido muito grande. Nós entendemos que foi por aí. No dia seguinte, o ministro (Nelson Jobim) colocou as coisas de novo como eram. Ou seja, o francês fez uma proposta que parecia irrecusável e agora ela precisa ser colocada no papel. Só vai valer o que está escrito na concorrência. Também fomos chamados para melhorar a nossa proposta.
ZH – Vocês consideram que o governo brasileiro foi pressionado neste caso?
Janér – Foi uma pressão grande do governo francês. Esse processo tem sido muito profissional comparado com outras concorrências. O trabalho da Aeronáutica é primoroso. Temos alguns dias para melhorar a nossa proposta.
ZH – A questão técnica vai prevalecer sobre a político-diplomática, já que está clara a vontade do Brasil em estabelecer uma relação mais próxima com a França nesses dois campos?
Janér – Para nós, o que vale é o relatório técnico. Podemos até perder numa decisão política. Faz parte do processo. É o risco que corremos. Agora, nós achamos que temos uma proposta extremamente atraente.
ZH – Uma das vantagens de vocês seria a oferta de produção do avião aqui no Brasil?
Janér – Sim, vamos produzir juntamente com a indústria nacional. Os outros dois já estão com o bolo pronto, vão dar uma receita de uma coisa pronta que estão chamando de transferência de tecnologia. Temos um produto pronto que é o Gripen C/D, que ganhou mais de 50% das concorrências que participamos. Para o Brasil será uma versão mais atualizada, com um motor mais possante.
ZH – Qual a principal diferença entre o Gripen e o Rafale?
Janér – O Rafale é um produto de 2003 com algumas pequenas modificações. O Gripen NG (versão modernizada) é um produto de 2012. Ou seja, quando estivermos entregando o primeiro Gripen, em 2014, ele estará 10 anos na frente do seu concorrente mais próximo. Isso sem falar no F-18 americano, que é um modelo ainda mais antigo.
ZH – O senhor acha que o presidente Lula voltaria atrás na decisão?
Janér – Não. Ele está fazendo uma coisa positiva para a nação. Se no final, o presidente, por questões políticas, se decidir pelo Rafale, é um direito que ele tem.
ZH – A Dassault contou com um apoio de peso, o do presidente Nicolas Sarkozy. Essa é a grande vantagem da empresa?
Jáner – Sarkozy é realmente um grande vendedor. Nós não temos essa força política que a França e os EUA têm. Mas o que estamos oferecendo é uma parceria de verdade e não simplesmente a venda de um produto. Fico imaginando que essa compra irá salvar a Dassault, que é uma concorrente da Embraer. Para nós essa é uma questão estranha. Elas são concorrentes na área de aviação corporativa.
ZH – Que outras vantagens o Gripen tem?
Janér – Vamos criar empregos só no Brasil. A montagem da aeronave será aqui. E estamos acreditando numa parceria com a Embraer para vender esse avião pelo mundo. Juntos, seremos imbatíveis. Os caças monomotores (como o Gripen) dominam o mercado. Em comparação com o Rafale, é como se você ganhasse uma Ferrari, mas não pode vendê-la. Ou seja, os bimotores são caças caros para operar. Estamos falando hoje de US$ 4 mil o custo da hora de voo, que inclui manutenção e combustível. O caça bimotor mais barato do mercado não sai por menos de US$ 14 mil a hora. Se multiplicar por 200 horas de voo por ano, que é a média, são US$ 2 milhões. Multiplica por 36 caças, imagina. Uma coisa é receber o produto, outra é mantê-lo com o orçamento limitado das Forças Armadas.
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Editado pela última vez por Marino em Sex Set 11, 2009 11:24 am, em um total de 1 vez.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Em que pé tá isso, estive fora e já rodou umas 40 páginas, se alguem que está acompanhando puder fazer um resumo eu agradeço.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Para ver na TV:
Brasília-DF :: Luiz Carlos Azedo
Explicações/ O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vai à Comissão de Relações Exteriores do Senado, na próxima quarta-feira, para tentar baixar a poeira sacudida com o inoportuno anúncio da compra dos caças franceses Rafale pelo presidente Lula. Em seguida, será a vez do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.
Brasília-DF :: Luiz Carlos Azedo
Explicações/ O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vai à Comissão de Relações Exteriores do Senado, na próxima quarta-feira, para tentar baixar a poeira sacudida com o inoportuno anúncio da compra dos caças franceses Rafale pelo presidente Lula. Em seguida, será a vez do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Golpe teatral?
Quanto mais conhecidas se tornam as circunstâncias que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a anunciar a compra, pelo Brasil, de 36 caças Rafale, atropelando um processo de seleção que envolvia outros dois concorrentes, menos se pode levar a sério o processo - se é que existe - de tomada de decisões do presidente da República. Após comerem moqueca de peixe com feijão tropeiro, em Brasília, o presidente Lula reclamou com o presidente Nicolas Sarkozy, que o visitava, do elevado preço pedido pelo Rafale. Sarkozy, como bom vendedor, chamou seus assessores e, ao raiar o sol, no dia seguinte, Lula recebeu uma carta confidencial contendo as promessas, primeiro, de que seria encontrado um preço camarada para os aviões e, segundo, que o negócio envolveria transferência ilimitada de tecnologia.
Horas depois, Lula anunciava a escolha do Rafale, preterindo o F-18 norte-americano e o Grippen sueco. Foi uma decisão de impulso que certamente deixou perplexos e indignados tanto os membros do Alto Comando da Aeronáutica como os representantes das empresas concorrentes, que há anos vinham gastando tempo e dinheiro, julgando que participavam de um processo normal e racional de seleção de aviões.
A primeira consequência desse tipo de procedimento pouco sério é a quebra de confiança. Os prejudicados imediatos sentem-se, com razão, logrados. O vencedor da hora, por sua vez, tem todos os motivos para ficar desconfiado, pois foi beneficiado de maneira pouco lisa. Não é de admirar, portanto, que, ao noticiar pela primeira vez a escolha dos Rafale, a imprensa francesa tenha usado a proverbial expressão "foi bom demais para ser verdade". Na quarta-feira, o Les Echos de Paris abria a sua análise do negócio com uma ressalva que dizia tudo: Sauf coup de théâtre...
E não era para menos. Praticada a trapalhada, que obrigou o ministro da Defesa, pressionado pelos perplexos brigadeiros, a anunciar que o que Lula disse não era para valer, o presidente tentou reduzir os prejuízos de sua precipitação. Designou o assessor internacional Marco Aurélio Garcia para a ingrata missão de negar o óbvio - o natural mal-estar diplomático que o açodamento presidencial causou em Washington e em Estocolmo. Outra tarefa, esta mais ao gosto de Garcia, foi a de valorizar a escolha presidencial, depreciando tanto quanto possível o concorrente norte-americano e ignorando completamente o sueco. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro tratava de provar a quadratura do círculo, afirmando que a decisão a favor do Rafale não significava o fim do processo de seleção dos caças, em curso na Aeronáutica, e que o governo brasileiro aceitaria novas e melhores propostas dos outros concorrentes.
O governo americano, certamente por dever de ofício, emitiu nota em que reiterava ser o preço do F-18 mais barato que o do Rafale e acrescentava que também garantia transferência de tecnologia. Marco Aurélio Garcia não deixou escapar a oportunidade de desqualificar a oferta americana. "Transferência de tecnologia é um termo genérico", disse ele. "Nós queremos saber as garantias efetivas da transferência de tecnologia. Depois queremos saber se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como na venda dos Super-Tucanos", acrescentou, referindo-se ao veto de uma venda à Venezuela de 24 aviões da Embraer, equipados com componentes americanos.
Minutos antes, porém, o assessor presidencial havia dito que não tinha ideia das tecnologias que seriam transferidas pelos franceses. Essa questão não havia sido detalhada "e o detalhamento é uma coisa que faz parte da negociação". Ele cedo descobrirá que transferência ilimitada é algo que não existe, como também não existe venda de armas sem cláusula de usuário final, o que significa que, mesmo que os aviões sejam feitos no Brasil, eles só poderão ser vendidos com a aprovação do governo francês. Em inglês ou em francês, há limites.
O governo petista repete os seus cacoetes ideológicos ao pretender que a compra de armas da França demonstra autonomia em relação aos Estados Unidos. O nome disso é complexo de inferioridade. A compra de armas é uma questão essencialmente política. Tornando-se cliente preferencial da França, o Brasil não se livra de uma inexistente tutela americana. Apenas cria condições para se tornar dependente de Paris.
Quanto mais conhecidas se tornam as circunstâncias que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a anunciar a compra, pelo Brasil, de 36 caças Rafale, atropelando um processo de seleção que envolvia outros dois concorrentes, menos se pode levar a sério o processo - se é que existe - de tomada de decisões do presidente da República. Após comerem moqueca de peixe com feijão tropeiro, em Brasília, o presidente Lula reclamou com o presidente Nicolas Sarkozy, que o visitava, do elevado preço pedido pelo Rafale. Sarkozy, como bom vendedor, chamou seus assessores e, ao raiar o sol, no dia seguinte, Lula recebeu uma carta confidencial contendo as promessas, primeiro, de que seria encontrado um preço camarada para os aviões e, segundo, que o negócio envolveria transferência ilimitada de tecnologia.
Horas depois, Lula anunciava a escolha do Rafale, preterindo o F-18 norte-americano e o Grippen sueco. Foi uma decisão de impulso que certamente deixou perplexos e indignados tanto os membros do Alto Comando da Aeronáutica como os representantes das empresas concorrentes, que há anos vinham gastando tempo e dinheiro, julgando que participavam de um processo normal e racional de seleção de aviões.
A primeira consequência desse tipo de procedimento pouco sério é a quebra de confiança. Os prejudicados imediatos sentem-se, com razão, logrados. O vencedor da hora, por sua vez, tem todos os motivos para ficar desconfiado, pois foi beneficiado de maneira pouco lisa. Não é de admirar, portanto, que, ao noticiar pela primeira vez a escolha dos Rafale, a imprensa francesa tenha usado a proverbial expressão "foi bom demais para ser verdade". Na quarta-feira, o Les Echos de Paris abria a sua análise do negócio com uma ressalva que dizia tudo: Sauf coup de théâtre...
E não era para menos. Praticada a trapalhada, que obrigou o ministro da Defesa, pressionado pelos perplexos brigadeiros, a anunciar que o que Lula disse não era para valer, o presidente tentou reduzir os prejuízos de sua precipitação. Designou o assessor internacional Marco Aurélio Garcia para a ingrata missão de negar o óbvio - o natural mal-estar diplomático que o açodamento presidencial causou em Washington e em Estocolmo. Outra tarefa, esta mais ao gosto de Garcia, foi a de valorizar a escolha presidencial, depreciando tanto quanto possível o concorrente norte-americano e ignorando completamente o sueco. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro tratava de provar a quadratura do círculo, afirmando que a decisão a favor do Rafale não significava o fim do processo de seleção dos caças, em curso na Aeronáutica, e que o governo brasileiro aceitaria novas e melhores propostas dos outros concorrentes.
O governo americano, certamente por dever de ofício, emitiu nota em que reiterava ser o preço do F-18 mais barato que o do Rafale e acrescentava que também garantia transferência de tecnologia. Marco Aurélio Garcia não deixou escapar a oportunidade de desqualificar a oferta americana. "Transferência de tecnologia é um termo genérico", disse ele. "Nós queremos saber as garantias efetivas da transferência de tecnologia. Depois queremos saber se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como na venda dos Super-Tucanos", acrescentou, referindo-se ao veto de uma venda à Venezuela de 24 aviões da Embraer, equipados com componentes americanos.
Minutos antes, porém, o assessor presidencial havia dito que não tinha ideia das tecnologias que seriam transferidas pelos franceses. Essa questão não havia sido detalhada "e o detalhamento é uma coisa que faz parte da negociação". Ele cedo descobrirá que transferência ilimitada é algo que não existe, como também não existe venda de armas sem cláusula de usuário final, o que significa que, mesmo que os aviões sejam feitos no Brasil, eles só poderão ser vendidos com a aprovação do governo francês. Em inglês ou em francês, há limites.
O governo petista repete os seus cacoetes ideológicos ao pretender que a compra de armas da França demonstra autonomia em relação aos Estados Unidos. O nome disso é complexo de inferioridade. A compra de armas é uma questão essencialmente política. Tornando-se cliente preferencial da França, o Brasil não se livra de uma inexistente tutela americana. Apenas cria condições para se tornar dependente de Paris.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Não tenho tempo de ler tudo. Então pessoal, qua lé o resumo da ópera?