Pressões Nucleares sobre o Brasil

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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1321 Mensagem por Marino » Ter Nov 23, 2010 3:01 pm

Novo reator no interior paulista será usado para saúde e pesquisa
Equipamento tornará país autossuficiente em insumo médico
Martha San Juan França mfranca@brasileconomico.com.br
Pouco se fala sobre a tecnologia nuclear ligada à produção de isótopos radioativos usados no
diagnóstico e no tratamento de doenças como o câncer. Daí passar praticamente despercebida a notícia,
anunciada em meados do ano, da aprovação do projeto de construção do Reator Multipropósito
Brasileiro (RMB), que deve custar cerca de R$ 850 milhões. Um de seus objetivos é dar autonomia ao
país na produção de molibdênio-99, radiofármaco de importância essencial em medicina nuclear,
utilizado em mais de 80% dos exames diagnósticos nas áreas de cardiologia e oncologia.
Agora foram aprovados os recursos para elaboração do projeto, no total de R$ 30 milhões, pela
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A previsão é de que o novo reator esteja pronto por volta de
2016.
Polo de tecnologia
Além da produção de radioisótopos, o novo reator tem outras finalidades. Previsto para ser
construído em Iperó, interior de São Paulo, numa área cedida pela Marinha e pelo governo do Estado de
São Paulo, o equipamento deve ser a base de um novo polo de tecnologia nuclear, vinculado ao Instituto
de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), um dos institutos da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (Cnen) .
“Toda a tecnologia nuclear está interligada e o enriquecimento de urânio para fazer combustível
das usinas precisa de um reator de pesquisa”, afirma Marcos Nogueira Martins, diretor de pesquisa e
desenvolvimento da comissão. O RMB deve suprir a área da saúde, mas também fazer testes de
irradiação do combustível e de materiais, como as varetas, as paredes dos vasos de pressão e do
envoltório de contenção das usinas, que servem para impedir a saída do material radioativo para o meio
ambiente, e que hoje não são feitos no Brasil.
A própria Marinha será cliente do reator: em Iperó, avança o projeto do submarino nuclear e a
fabricação de ultracentrífugas destinadas ao enriquecimento do urânio. Além disso, outras empresas,
interessadas no estudo de ligas metálicas, partes de materiais magnéticos e proteínas, podem dispor dos
serviços.
Auto-suficiência
A inauguração, prevista para daqui a seis anos, livra o país da dependência do molibdênio vindo
da Holanda e do Canadá, países que produzem mais de 60% desse insumo no mundo. No ano passado,
quando houve uma crise na produção, dezenas de países foram afetados. “Durante semanas, passamos
por situações muito difíceis”, diz Celso Dario Ramos, presidente eleito da Sociedade Brasileira de
Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular.
O médico explica que a situação foi contornada com a importação da Argentina, da África do Sul
e de Israel, até a normalização. Mas depois do ocorrido, o preço do produto aumentou muito. “É
fundamental que o país seja autossuficiente na produção do molibdênio uma vez que já temos um
avanço enorme na utilização da medicina nuclear”, afirma Ramos.
Proposta é tornar o RMB a base de um novo polo de tecnologia nuclear instalado no terreno da
Marinha em Iperó, mas vinculado a instituto da Cnen

OBJETIVOS
Nova unidade será responsável pela produção do molibdênio-99, radiofármaco usado em mais
de 80% dos exames de cardiologia e oncologia.
Com novo reator, testes de irradiação do combustível e de materiais, como do envoltório de
contenção das usinas, serão feitos no país.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1322 Mensagem por Marino » Ter Nov 23, 2010 3:02 pm

INB terá urânio totalmente nacional
Nos próximos anos, estatal vai ampliar em cinco vezes a produção e construir duas fábricas
Priscila Machado pmachado@brasileconomico.com.br
O Brasil está próximo de nacionalizar toda a cadeia produtiva do urânio, da mineração à
fabricação do combustível que gera energia elétrica nas usinas nucleares. A Indústrias Nucleares
Brasileiras (INB), estatal vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, pretende construir anexa à sua
Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), localizada na cidade de Resende, no Rio de Janeiro, duas
unidades para gaseificar o urânio, processo anterior à fase de enriquecimento do minério. Hoje, a
transformação é feita na França.
De acordo com Otto Bittencourt Neto, diretor de recursos minerais da INB, o projeto está em fase
de estudo, mas com o atual crescimento do uso da energia nuclear no mundo será interessante do ponto
de vista econômico implementar essas unidades no país. “Nossa expectativa é ter uma unidade pronta
em 2015 com capacidade para atender Angra 1, 2 e 3. A partir do momento em que se iniciar a
construção das novas usinas, será estabelecido o início da segunda unidade”, diz o diretor da INB, em
uma referência às quatro usinas cujo início da construção até 2020 já foi anunciada pelo governo federal.
A INB também está se preparando na ponta da extração para atender a demanda dessas novas
usinas. A produção anual na jazida de Caetité, na Bahia, é de cerca de 400 toneladas ao ano de
concentrado de urânio, o suficiente para abastecer as usinas Angra 1 e Angra 2, mas a INB irá elevar a
extração para 800 toneladas até 2012 e para 1,2 mil toneladas em2014. Para a mina de Santa Quitéria,
no sertão do Ceará, a previsão é a de que, em 2013, comecem a ser retiradas 1,1 mil toneladas de
urânio. A exploração do minério será feita em consórcio com a Galvani e está em fase de licenciamento.
A parceria já conseguiu uma licença da Secretaria de Meio Ambiente do Ceará, mas o
documento está sendo questionado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama). Segundo a Galvani, o prazo inicial para o início das operações na jazida é julho de
2012, mas está condicionado à essa licença de instalação.
As minas de Caetité e Santa Quitéria não serão suficientes para o objetivo da INB que é o de
criar excedente de produção para estoque. Para isso está retomando o mapeamento das regiões com
potencial produtivo.
Atualmente, a INB está fazendo uma série de estudos de viabilidade sobre prospecções feitas a
partir da década de 80, identificando as áreas mais promissoras. A empresa também negocia um acordo
de exploração de urânio com a mineradora peruana Minsur e, juntas, estão fazendo a definição de uma
rota tecnológica que separe os contaminantes do produto da companhia da matéria-prima desejada pela
brasileira. Entre 2012 e 2013, a estatal também irá retomar a prospecção em Rio Cristalino, no Pará.
“Estamos trabalhando no sentido de atender a demanda e garantir o fornecimento do combustível às
novas usinas”, diz Bittencourt.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1323 Mensagem por marcelo l. » Sáb Nov 27, 2010 5:14 pm

http://hoffman.foreignpolicy.com/


How many nuclear warheads are there still remaining in the world today? Five thousand? Ten thousand?

Would you believe 22,500?

Now, consider this: the New START treaty on strategic weapons, which is pending ratification in the Senate, would restrict each side to 1,550 warheads, or a total of 3,100 in both the United States and Russia.

Do the math. This treaty is not taking a big bite out of nuclear arsenals. If approved, there will still be more than 19,000 nuclear weapons in the world. And most of them will still be in the United States and Russia: tactical nuclear weapons (not covered by this treaty) and strategic weapons in reserve (also not covered) as well as warheads that are offline, waiting for dismantlement.

In other words, there is still a ton of work to do. What's odd about the current debate on whether to ratify New START is that no one really is arguing that we need so many nukes. No one can point to the threats that will be deterred. Indeed, now that the Cold War has ended, it is clear we have an overhang of weapons, far more than we need. They are like old clothes stuffed in our closet, and we just won't get around to facing the fact that we will never wear them again.

The current debate over New START is misplaced. The treaty is good for verification and continuity; the right thing to do is ratify it, and get moving to the next phase, which ought to get us to far fewer weapons. Smart roadmaps are already available. A surprisingly good stack of scholarship has come out recently on how we can reach that destination. These reports deserve to be read, not just thrown into a file drawer.

President Obama's Nuclear Posture Review acknowledged the nuclear overhang. The United States and Russia "each still retains more nuclear weapons than necessary for stable deterrence," the report says. This is a document intended to set nuclear policy for the next five to ten years, endorsed by the military leadership. They get it: we could go lower.

Then there's an important essay in the Sept.-Oct. issue of Foreign Affairs, which is based on extensive computer modeling. The five authors, including three from Russia with deep experience in Soviet and Russian nuclear forces, show that it is possible to get down to 1,000 warheads without weakening security on either side. Another report which endorses one thousand as a goal came out this week from the Council on Foreign Relations.

Also, take time to read the article in Strategic Studies Quarterly (pdf) in which three Air Force thinkers concluded that "America's security can rest easily" on a comparatively small nuclear force. The United States, they wrote, could "draw down its nuclear arsenal to a relatively small number of survivable, reliable weapons dispersed among missile silos, submarines, and airplanes." They said such a force might number only 311 nuclear weapons. They get it, too.

For another perspective, read the report last year by the Federation of American Scientists, which calls for a change in the nuclear targeting strategy that would also be a step toward much lower levels of weapons.

And for a vision of a world without nuclear weapons, read the Global Zero action plan, a phased approach that would start with the United States and Russia and then draw in the other nuclear weapons powers.

All of these reports face squarely the reality that times have changed, and the nuclear arsenals need to change too.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1324 Mensagem por suntsé » Seg Nov 29, 2010 10:57 am

Quantas ogivas nucleares estão lá ainda restam no mundo de hoje? Cinco mil? Dez mil?

Você acreditaria em 22.500?

Agora, considere isto: o novo Tratado START sobre armas estratégicas, que aguarda a ratificação no Senado, seria restringir cada lado para 1.550 ogivas, ou um total de 3100 nos Estados Unidos e Rússia.

Faça os cálculos. Este tratado não está tomando uma mordida grande fora de arsenais nucleares. Se aprovada, ainda haverá mais de 19.000 armas nucleares no mundo. E a maioria deles ainda será nos Estados Unidos e Rússia: as armas nucleares tácticas (não abrangidos por este tratado) e armas estratégicas em reserva (ainda não abrangidas), assim como as ogivas que estão offline, à espera de desmantelamento.

Em outras palavras, ainda há muito trabalho a fazer. O que é estranho sobre o atual debate sobre se a ratificar New Start é que ninguém está dizendo que precisamos de tantas armas nucleares. Ninguém pode apontar para as ameaças que nos deteremos. Na verdade, agora que a Guerra Fria acabou, é claro que temos um excesso de armas, muito mais do que precisamos. Eles são como roupas velhas recheadas em nosso armário, e nós não vamos dar a volta a enfrentar o fato de que nós nunca vamos usá-los novamente.

O debate atual sobre New Start é equivocada. O tratado é bom para a verificação e continuidade; a coisa certa a fazer é ratificá-lo e conseguir passar para a próxima fase, que deveria nos levar a armas muito menos. roteiros inteligentes já estão disponíveis. Uma boa surpresa pilha de bolsa saiu recentemente sobre como podemos chegar a esse destino. Estes relatórios merecem ser lidos, e não apenas jogado em uma gaveta de arquivo.

Nuclear do presidente Barack Obama Posture Review reconheceu o excesso nuclear. Os Estados Unidos ea Rússia "cada retém mais armas nucleares do que o necessário para efeitos de dissuasão estável", diz o relatório. Este é um documento destinado a definir a política nuclear para os próximos cinco a dez anos, endossada pela liderança militar. Eles entenderam: nós poderíamos ir mais baixo.

Então há um importante trabalho na setembro-outubro emissão dos Negócios Estrangeiros, que se baseia em simulações de computador. Os cinco autores, incluindo três da Rússia, com profunda experiência na União Soviética e as forças nucleares da Rússia, mostram que é possível descer a 1.000 ogivas, sem comprometer a segurança de ambos os lados. Outro relatório, que aprova mil como meta saiu esta semana do Council on Foreign Relations.

Além disso, ter tempo para ler o artigo na Estudos Estratégicos (pdf) trimestral em que três pensadores da Força Aérea concluiu que "a segurança da América pode ficar facilmente" de uma força relativamente pequena nuclear. Os Estados Unidos, escreveram eles, poderia "sacar seu arsenal nuclear a um número relativamente pequeno de sobrevivência, armas confiáveis dispersos entre silos de mísseis, submarinos e aviões." Eles disseram que uma tal força só poderia número 311 armas nucleares. Começam, também.

Por outra perspectiva, ler o relatório do ano passado pela Federação de Cientistas Americanos, que apela a uma mudança na estratégia de segmentação nuclear que seria também um passo em direção a níveis muito inferiores de armas.

E para uma visão de um mundo sem armas nucleares, leia o plano de acção Global Zero, uma abordagem gradual, que teria início com os Estados Unidos ea Rússia e, em seguida, empate em outro potências nucleares.

Todos estes relatórios rosto diretamente a realidade de que os tempos mudaram, e os arsenais nucleares precisam mudar também.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1325 Mensagem por Marino » Qui Dez 02, 2010 9:58 am

Wikileaks: EUA monitoram relação nuclear entre Brasil e Irã
Agência AFP
Os Estados Unidos estão atentos aos crescentes laços entre Brasil e Irã e suas implicações na
área nuclear, revelam documentos diplomáticos americanos divulgados pelo site Wikileaks e publicados
nesta quarta-feira.
Desde 2007 Washington investiga a possibilidade de incremento da produção de urânio na
América Latina, especialmente na Venezuela e no Brasil, países que intensificaram suas relações com o
Irã, informa o jornal espanhol El País.
As comunicações diplomáticas de várias embaixadas dos EUA na América Latina apontam que
"não se deve menosprezar os boatos sobre urânio" nestes países, principalmente na Venezuela.
Os diplomatas advertem para os crescentes vínculos políticos entre Venezuela e Irã, baseados
em "razões ideológicas", e que tanto o presidente venezuelano, Hugo Chávez, como o iraniano, Mahmud
Ahmadinejad, são conhecidos pelo "discurso antiamericano".
A embaixada americana em Caracas relata a presença de 57 técnicos iranianos "trabalhando em
organismos relacionados à mineração e à geologia" na Venezuela, onde há suspeitas da presença de
reservas urânio em várias regiões.
A preocupação americana é menor em relação ao Brasil, mas um dos relatórios destaca que o
país começou a "instalar uma linha de centrífugas para enriquecer urânio" com fins pacíficos.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1326 Mensagem por Marino » Qui Dez 02, 2010 10:05 am

Irã tenta obter urânio na América Latina, dizem telegramas
diplomáticos
Imprensa cita um relatório secreto que adverte do descobrimento de munição com urânio
empobrecido em um armazém das Farc e da existência do minério no norte do Brasil
02 de dezembro de 2010 | 5h 46
Efe
WASHINGTON - O Irã estuda pelo menos desde 2006 a possibilidade de obter urânio em vários
países da América Latina, em particular Venezuela e Bolívia, segundo os telegramas diplomáticos
revelados pelo site WikiLeaks.
De acordo com o diário espanhol El País, uma das cinco publicações que tiveram acesso prévio
aos mais de 250 mil telegramas confidenciais, as comunicações entre as embaixadas dos EUA na zona
e o Departamento de Estado mostram que Washington apurou até os mínimos detalhes sobre o
interesse de Teerã na "torta amarela", denominação do concentrado de óxido de urânio.
Segundo o El País, os documentos expõem um comentário do ministro de Relações Exteriores
israelense, Avigdor Lieberman, sobre o "desmesurado tamanho" da representação diplomática iraniana
na Bolívia e sua relação com a busca de urânio no país andino.
O periódico insiste que é na Venezuela onde os iranianos estão desenvolvendo uma maior
atividade relacionada com a obtenção de urânio, no que teria o respaldo do Governo de Hugo Chávez.
O diário menciona que testemunhos recolhidos pela embaixada de Washington em Caracas
confirmaram a presença, em diferentes períodos que começam em 2004, de um total de 57 técnicos
iranianos que trabalharam em organismos relacionados com a mineração e geologia.
Os telegramas que vazaram mostram que as embaixadas americanas vigiam de perto a
presença de urânio em qualquer país da região, seja natural ou processado.
O diário cita um relatório secreto que adverte do descobrimento de munição com urânio
empobrecido em um armazém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e da existência
no norte do Brasil, perto da fronteira com a Colômbia, de explorações ilegais de diversos minerais, entre
eles o urânio, em poder de grupos como as Farc.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1327 Mensagem por Hader » Qui Dez 02, 2010 9:38 pm

Enquanto isso, na fronteira do Brasil com a Guiana...




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1328 Mensagem por pafuncio » Qui Dez 02, 2010 10:33 pm

Hader escreveu:Enquanto isso, na fronteira do Brasil com a Guiana...

Quanta ingenuidade, Batman !!!! Lá o pessoal é do bem ...




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1329 Mensagem por Francoorp » Qui Dez 02, 2010 10:41 pm

e da existência
no norte do Brasil, perto da fronteira com a Colômbia, de explorações ilegais de diversos minerais, entre
eles o urânio, em poder de grupos como as Farc.

Isso ai deve ser apurado nos mínimos detalhes. Isso ai é ROUBO E INVASÃO DO NOSSO TERRITÓRIO!!!! :evil: :evil:

Se for verdade obviamente... e devemos ser nós a verificar se é verdade ou não, e não documentos diplomáticos! :wink:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1330 Mensagem por DELTA22 » Qui Dez 02, 2010 11:45 pm

pafuncio escreveu:
Hader escreveu:Enquanto isso, na fronteira do Brasil com a Guiana...

Quanta ingenuidade, Batman !!!! Lá o pessoal é do bem ...
Do bem?? :shock: Então vamos mandar o "Serra-é-do-bem" pra lá, ora bolas!! :mrgreen:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1331 Mensagem por Túlio » Sex Dez 03, 2010 10:03 am

Ué, não vejo razões para surpresa: se nosso governo considera as FARC como LEGÍTIMAS e não como FORÇA NARCOTERRORISTA, uma companhia de exploração de urânio a elas pertencente por certo também o é, deve até ter CNPJ... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1332 Mensagem por Francoorp » Sex Dez 03, 2010 10:53 am

Ter CNPJ não basta, serve autorização da União, como diz na CF/88.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1333 Mensagem por Hader » Sex Dez 03, 2010 4:29 pm

Toneladas de minério de urânio passam por ano para guianas e Suriname...Ganha um doce que adivinhar para onde vai...

[]'s




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1334 Mensagem por pafuncio » Sex Dez 03, 2010 6:49 pm

Hader escreveu:Toneladas de minério de urânio passam por ano para guianas e Suriname...Ganha um doce que adivinhar para onde vai...

[]'s

Em uma época recente, o Uruguai não foi o maior exportador de ouro da América Latina, este país que não tem uma mina do aurífero metal ???

Voltando ao tópico, pelas Guianas e Suriname ??? Se fosse pela Venezuela, seria coisa do mal, né ????




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Hader

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1335 Mensagem por Hader » Sex Dez 03, 2010 7:21 pm

O Suriname é o maior guns bazzar do pedaço pafuncio velho... Naquela porteira passava boi, passava boiada...




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