Fórum Defesa Brasil

tgcastilho escreveu: ↑Qui Fev 13, 2020 6:11 pm Caro Túlio, tentarei ser objectivo, repares: uma coisa é a CEE, outra coisa é o que os burocratas de Bruxelas tentaram criar com a UE. Como o tratado de Lisboa provou, os Paises querem fronteiras abertas, economias comunicantes, mas não querem abdicar da sua soberania. E como a crise do Euro também provou, os povos não querem um só Pais.

Não querem a FE, mas querem a UE...

tgcastilho escreveu: ↑Qui Fev 13, 2020 6:11 pmNão acredito que numa Europa onde há uma AfD na Alemanha, onde há um Salvini na Itália, onde há um BoJo no UK, um Orban na Hungria ou uma Le Pen na França alguma vez fosse arriscar intervir num pais da união. Até pq o Kosovo mostrou os problemas de intervenções "cagadas" do alto da burra. E também porque não seriam propriamente recebidos de braços abertos. E não esqueçamos que a força que referes, não é uma força permanente e sobre um comando Europeu, mas sim forças que os países disponibilizam Ad Hoc.

Há uma força permanente de 800-900 militares em Itália.

tgcastilho escreveu: ↑Qui Fev 13, 2020 6:11 pmDevo também dizer que o cenário que referes é um "górpi" à moda antiga, o que não acredito que aconteça. Há um grande espectro de cenários híbridos, muito mais "vendiveis" e que não criam tanto alvoroço.

O certo é que esta excessiva aposta na GNR em todas as vertentes não me parece inocente e historicamente nunca o foi...

Claro que não, as Forças Armadas estão totalmente infiltradas pela Maçonaria no topo da hierarquia, não temos Praças, temos excesso de Oficias Superiores/Generais e uma estrutura completamente disfuncional. A GNR pelo contrário, na sua UI tem tudo do bom e do melhor. Compara o armamento que foi adquirido para a UI e depois compara o que foi para a UEP... não tem nada a haver. A GNR continua a criar unidades de escalão Brigada para tudo e mais alguma coisa, deixando os "patrulheiros" com o refugo.

Olhando aqui de longe essa conversa dos colegas, é possível entender porquê o exército aqui sempre fez, e ainda faz, cara feia para uma eventual gendermeria nacional.

Os políticos são muito rápidos em angariar instituições públicas para a defesa de seus próprios interesses e privilégios.

A história está cheia de exemplos. E na falta de algo parecido com uma GNR da vida pir aqui, eles vão se virando com as PM. Das quais, aliás, o EB não abre mão absoluta do controle via constitucional.

abs

cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Fev 14, 2020 8:08 am Há duas opções, um país fazer referendo e o povo votar a saída da UE (ex.: Brexit), outra haver um golpe de estado ou uma insurreição popular contra a UE.

No primeiro caso Bruxelas só pode é fazer o que fez com o RU e as condições da saída depende da força do país em questão e se pretende continuar ainda na esfera da UE (ex.: o mais parecido seria uma Noruega ou uma Suiça, países que não pertencem à UE, mas mantêm com a União Europeia acordos de livre comércio).

No segundo caso, a reacção da UE seria BASTANTE diferente! A GNR pertence à "Força de Gendarmaria Europeia" e desde 2007 até 2010 tiveram carta branca para actuarem no Kosovo, tendo feito inúmeras missões de captura de criminosos de guerra.

A EGF tem base em Vicenza, no nordeste da Itália, e tem um núcleo de cerca de 800-900 membros prontos para intervir no prazo de 30 dias. Um reforço com 2 300 membros adicionais estarão disponíveis em modo de espera.

Mas porque é que seria preciso um golpe para sair da UE? Como disseste e bem, basta dizer que se quer sair. A UE não é um Estado, nem os seus membros tem qualquer obrigação ou sujeição de vinculo, como acontece por exemplo com a Catalunha. Todo o cenário que depois crias não tem sentido. Tanto porque a UE não teria qualquer mandato para intervir, mas também pq os outros Estados nunca se quereriam meter numa confusão nacional, principalmente nos tempos em que vivemos.

cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Fev 14, 2020 8:14 amNão querem a FE, mas querem a UE...

Será que querem um parlamento que não sabem bem o que faz? Será que querem uma comissão completamente errática? Aliás a própria UE como está não tem sentido. Ela foi montada para ser o embrião de um futuro estado. Não precisa de existir UE para existir Euro, não precisa de existir UE para existir Schengen, não precisa de existir UE para existir um mercado comum. A UE sem sombra de duvidas foi uma tentativa de construção de um Estado, mas falhou no mais importante, nas urnas...

cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Fev 14, 2020 8:14 am Há uma força permanente de 800-900 militares em Itália.

Há uma força permanente com 40 pessoas, tudo o resto tem prazos de mobilização dilatados e mantenho o que disse, ninguém enviaria nada. Primeiro porque não têm mandato para tal e, segundo, porque era enfiar-se num problema que não era deles.


PS: Mas os caros colegas não estranhem a nossa divergência de opiniões, o CdM fez parte duma unidade conotada com a esquerda radical, claramente, ainda mantém essa ligação presente

Aliás a própria UE como está não tem sentido. Ela foi montada para ser o embrião de um futuro estado. Não precisa de existir UE para existir Euro, não precisa de existir UE para existir Schengen, não precisa de existir UE para existir um mercado comum. A UE sem sombra de duvidas foi uma tentativa de construção de um Estado, mas falhou no mais importante, nas urnas...

Forças Armadas Portuguesas escreveu:Operações Especiais Portuguesas treinam Comunicações no Afeganistão

Os militares da Marinha e do Exército Português que compõem a 2ª Equipa de Assessoria de Operações Especiais na “NATO Resolute Support Mission”, no Afeganistão, realizou um treino de comunicações, com vista à manutenção do elevado grau de prontidão exigido no cumprimento da missão.

O treino consistiu na atualização de conhecimentos relativos à operação dos diversos equipamentos de comunicações (VHF, UHF e Satélite) e à sua utilização no normal desempenho das missões de “Train, Advise and Assist (TAA)”. Foi ainda abordada a utilização dos diversos meios em situações não rotineiras como, na participação no “Base Defense”, no apoio da Força de Reação Rápida, ou numa evacuação médica.

A manutenção de elevados padrões de operacionalidade e manutenção de rotinas nos procedimentos de comunicações, aliados à utilização de equipamentos compatíveis e interoperáveis com outras forças da coligação, são fundamentais para garantir a segurança da força.

Atualmente, a 2ª Equipa de Assessoria de Operações Especiais Portuguesa neste teatro de operações é constituída por 12 militares de operações especiais, designadamente 8 do Exército e 4 da Marinha.

SAS plans to create super-strength unit with radical plan to draft in Parachute Regiment

RADICAL plans by Army chiefs will see two battalions of the Parachute Regiment form a Special Forces unit to aid the SAS in combat missions overseas.

By MARCO GIANNANGELI

Members of the Special Forces Support Group (SFSG) clear through a building. The SFSG is formed from the 1st Battalion the Parachute Regiment (1PARA), a company strength of Royal Marines and a contingent of RAF Regiment personnel.

It means Parliament will not be consulted when the regiment is sent abroad as SAS operations do not need the approval of MPs.

Military chiefs are drawing up the plans as the number of recruits to the SAS falls, with just 60 each year. The proposals emerged as generals consider a raft of changes to make the Army “more dynamic and cost effective” ahead of a defence and security review.

The Paras already contribute to the Special Forces Support Group, which was created in 2006 to assist the SAS and SBS, the Special Boat Service.

The plan, suggested by a senior SAS officer who formerly commanded Britain’s rapid reaction force 16 Air Assault Brigade, will see the 2nd and 3rd Para battalions integrated into Special Forces, though they will retain their conventional role if needed.

Special Forces have under pressure since 2013, when former PM David Cameron lost a vote in Parliament to deploy conventional forces to Syria.

Since then, despite being deployed in 30 countries, conventional troops have been largely relegated to training roles and anti-poaching operations. Exceptions are defensive operations in the Baltics and overseas territories, as well as a future UN peacekeeping operation in Mali.

The reluctance to involve conventional Army regiments on missions led to an expansion of the role of Special Forces’ troops.

According to sources, last year the SAS was deployed in six countries, including Syria. Under the plan, to be rolled out over three years, Paras will still wear their maroon berets and cap badge, but will remove their wings when on operations.

They will replace them with the Special Forces Support Group’s bespoke Commando dagger and lightning thunderbolt badge on their left arm. The move, backed by the heads of the SAS and SFSG, is said to have the “ear” of General Sir Mark Carleton-Smith, Chief of the General Staff.

Senior officers are also said to be looking favourably at changes at the Royal Marines, as revealed by the Sunday Express. The Future Commando Force will see the green berets return to their original role, assisting the SBS by providing smaller but highly effective units with hi-tech weaponry.

A source said: “SFSG is facing more and more tasks in support of Special Forces. Since the regiment already has the role to provide the manpower to SFSG, this [proposal] would be making their current role official.”

The Army said there are “no plans to re-role the Parachute Regiment” but it constantly reviews its capabilities.

https://www.express.co.uk/news/uk/12336 ... rmy-reform

Aliados, inimigos, ou apenas inúteis? Um operador das forças especiais sobre trabalhar com as SOF afegãs


A ANASF realiza ensaios antes de uma missão, 6º Batalhão de Operações Especiais.

Por John Black, SOFREP, 11 de fevereiro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 12 de fevereiro de 2020.

Fato: As Forças Especiais do Exército Nacional do Afeganistão (ANASF) são a força mais excessivamente empregada no Afeganistão.

Eu trabalhei pessoalmente com vários Kandaks (unidades), e seu treinamento, motivação e programação de operações variam muito. Um capitão das forças especiais estará visitando, construindo relações e convencendo o comandante da unidade a realizar mais operações.

Esses comandantes de Kandak lutam para realizar mais operações. Eles são usados em excesso e a motivação é geralmente baixa. As Forças Especiais dos EUA não podem operar sem eles e precisam que eles liderem da frente; no entanto, ainda tenho que ver ou ouvir sobre isso acontecer. Depois de estar no país trabalhando com eles por quase duas décadas, eles ainda não podem realizar operações por conta própria e contam com o exército dos EUA para apoio aéreo e poder de fogo superior.

Texto: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... is-um.html

6 fatos selvagens sobre o criador mortal da SEAL Team Six



Por Blake Stilwell, We Are The Mighty, 30 de agosto de 2018.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 25 de fevereiro de 2020.

Atualmente, Richard Marcinko é instrutor de negócios, autor e palestrante motivacional. Nos seus primeiros anos, "Demo Dick" era o principal operador de contraterrorismo dos Estados Unidos. Marcinko se alistou na Marinha dos EUA em 1958 e, finalmente, subiu ao posto de comandante, formou-se em relações internacionais e ciência política e ganhou 34 medalhas e citações, incluindo uma Estrela de Prata, a Legião do Mérito e quatro Estrelas de Bronze. Mas esse é apenas o currículo militar dele.

Mesmo entre as fileiras de operadores especiais americanos, Marcinko, seu registro e sua reputação são todos excepcionais - e é fácil entender por que. Aos 77 anos, ele ainda está treinando executivos de negócios e equipes de resgate de reféns nos EUA e no exterior. Ele até trabalhou como consultor no programa de televisão 24 Horas da FOX. Seu livro de memórias, Rogue Warrior, é um best-seller do New York Times.

Texto: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... iador.html

GALERIA: Spetsnaz russos em Palmira, 2017



Spetsnaz do novo comando de Forças de Operações Especiais (Sily spetsial’nykh operatsii, SSO), criado em 2009 devido às lições da Guerra da Geórgia (2008), e ativado em 2013 como força estratégica das forças armadas russas. Os operadores estão armados com fuzis Kalashnikov AK74M de 5.45x39mm e com silenciadores, fuzis-metralhadores RPK74, metralhadoras de apoio geral Pecheneg e PK, além de alguns fuzis de precisão Steyr Mannlicher SSG 69 de 7,62x51mm. Vários sistemas de mira podem ser vistos.

Os Spetsnaz das SSO participaram das batalhas em Latakia, Raqqa e Palmira, além da proteção de bases russas. Em 11 de dezembro de 2017, as unidades da SOF garantiram a visita do presidente russo Vladimir Putin na Base Aérea de Khmeimim, cobrindo as direções mais perigosas do mar, ar e terra. Vladimir Putin mais tarde agradeceu pessoalmente a todos os militares envolvidos por seu desempenho exemplar da tarefa. O governo russo reconheceu a morte de 10 operadores das SSO e 4 desaparecidos (presumidos mortos) nas Síria.

Galeria: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... -2017.html

GALERIA: Exercício "Shamrakh 1"



Exercício de guerra em montanha nos Alpes franceses "Shamrakh 1", em outubro de 2014.

A Arábia Saudita enviou unidades especiais para treinamento conjunto com tropas alpinas francesas, incluindo unidades de comandos, unidades de vigilância paraquedistas e forças especiais do Exército Real Saudita. O exercício teve seu foco no treinamento físico e a adaptação para condições naturais e o clima frio.

O comandante saudita, Major Fahed bin Zahem al-Atibi, disse que o exercício foi uma continuação de exercícios anteriores com os comandos franceses.

"Nossas unidades passaram por muitos exercícios, e esse treinamento será usado para melhorar o que já ganhamos em experiência e expertise em termos de terreno montanhoso, operações de comandos e vigilância", disse o major.

"O tempo e as condições do clima não serão um obstáculo para os nossos soldados, dado que eles treinaram previamente em ambientes montanhosos e são profissionais", ele adicionou.

Noticiado pela Al Arabiya, 13 de outubro de 2014.

Galeria: https://www.warfareblog.com.br/2020/03/ ... akh-1.html

LIVRO: Task Force 32 - SAS francês no Afeganistão



O livro Task Force 32: SAS en Afghanistan, escrito pelo operador SAS Calvin Gautier do 1er RPIMa (1er Régiment d'Infanterie de Marine, das forças especiais francesas). Com 20 anos de serviço no exército, Gautier leva o leitor por um tour de 4 meses no Afeganistão dentro de 280 páginas, com um texto auxiliado por 64 fotos coloridas. O livro é prefaciado pelo General Jacques Rosier, uma lenda na comunidade francesa das forças especiais. O livro custa 25 euros e pode ser adquirido direto no site dedicado: http://www.taskforce-32-sas.com.



Texto e galeria: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... es-no.html