A-12

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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joao fernando
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Re: A-12

#13021 Mensagem por joao fernando » Ter Fev 07, 2017 4:02 pm

cabeça de martelo escreveu:
P44 escreveu:
Se o inimigo forem a Rússia, lá como cá vao esperá-los na praia com Bandeira Vermelha :mrgreen:
Obvio né? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Luís Henrique
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Re: A-12

#13022 Mensagem por Luís Henrique » Qua Fev 08, 2017 11:33 am

Lord Nauta escreveu:Em relação ao São Paulo decisões tomadas recentemente:

1. A MB esta determinada a realizar sua modernização.O MD deverá providenciar os recursos;

2. A modernização dos A4 foi reduzida para 9 aviões ( 6 mono e 3 biplace); e

3. O Gripen M será o vetor do São Paulo modernizado.


Sds


Lord Nauta
Bom, muita gente criticou mas não podemos olhar apenas o lado negativo.

1) Qual a diferença de um navio aeródromo NOVO e o A-12 MODERNIZADO?

Se na modernização, teremos um radar NOVO no estado-da-arte, teremos propulsão do navio NOVA e moderna, teremos toda a eletrônica NOVA e moderna.
Diria que um navio aeródromo NOVO seria melhor, claro, mas quanto custa um navio aeródromo novo???
Se o estudo que foi feito no casco disse que está em EXCELENTE estado, e já saiu em revista especializada que a modernização vai custar U$ 400 mi, será mesmo que não compensa???

2) É óbvio que o A-4 é uma aeronave bastante limitada. Mas estamos vendo o uso de aeronaves de menor custo e menor capacidade em vários cenários.
Principalmente em missões da ONU. Os AMX italianos foram usados. Até aeronaves como os Super Tucanos estão sendo usados em conflitos atuais.

Acredito que APÓS modernização, com um radar moderno (ELTA 2032), com um míssil ar-ar BVR como o Derby ou qualquer outro, os A-4M podem sim cumprir muitas missões a contento.
Podem atuar com muita efetividade na destruição de helicópteros e drones inimigos, protegendo a FT brasileira ou participando de uma missão da ONU, protegendo navios escolta de outras marinhas, etc.

Além disso podem ATACAR navios inimigos, navios piratas, e alvos em terra. Por exemplo bases do estado islâmico.

Não precisam ser usados em conflitos de alta intensidade, contra escoltas super modernos com mísseis antiaéreos de longo alcance, ou contra países que são potências militares.
Mas podem ser usados COM SUCESSO contra países de terceiro mundo, contra pirataria, e em missões da ONU, em coalizões sob proteção de outros caças e navios escoltas, etc.

E sim, também possuirão a missão importantíssima de MANTER DOUTRINA, teremos aviadores navais treinando e voando, realizando decolagens e pousos em navios aeródromos.

Se o valor da modernização fosse uma fortuna, eu seria totalmente contra. Afinal é um caça velho e limitado.
Mas pelo preço acredito que vale à pena. Ainda mais sabendo que 90% JÁ FOI PAGO, segundo o Juarez.

Limitado por limitado, nosso caça PRINCIPAL da Força Aérea é o F-5M.
Não existe muita diferença entre F-5M e A-4M.
Agora, acredito que A MAIORIA dos países do mundo possuem uma força aérea com caças em nível igual ou superior aos nossos F-5M.
E devemos lembrar que POUQUÍSSIMOS países no mundo possuem uma MARINHA com caças embarcados.
Portanto, se os A-4M são inúteis, os F-5M são muito mais inúteis.

3) Sobre o Gripen NAVAL:

ID&S: A Marinha está estudando comprar a versão marítima do GRIPEN (Sea Gripen)?
Almirante Eduardo Bacellar: Não há estudo em andamento na Marinha visando à aquisição do Gripen. Atualmente, a SAAB encontra-se finalizando o estudo de viabilidade de engenharia da versão naval do Gripen, chamada Gripen M. Este estudo é um dos projetos de compensação comercial (offset) vinculado ao contrato de aquisição dos Gripen E (Projeto FX-2) pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Com o Projeto FX-2 da FAB, a capacitação da indústria aeroespacial brasileira passará a um novo patamar quanto ao desenvolvimento tecnológico, uma vez que, não só a EMBRAER, como principal beneficiária desse projeto, mas também todo o parque industrial aeronáutico será beneficiado. Ademais, estima-se que, segundo informações obtidas com a SAAB, o Gripen M possuirá mais de 90% de similaridade com o Gripen E da FAB. Assim, a padronização de procedimentos operacionais entre as Forças, no que couber, bem como, as facilidades de treinamento e o aproveitamento da cadeia de suprimento logístico estabelecida para atender a FAB poderá trazer uma grande redução de custos para a operação desta aeronave.

Entrevista concedida em 22 de janeiro de 2017.

Também já foi divulgado custo de desenvolvimento da versão NAVAL do Gripen como sendo em torno de U$ 250 mi.

Portanto, ainda acredito que sairá MUITO MAIS barato que um Rafale M.

E resultará em um caça bem mais compatível com o A-12M devido às limitações do navio e considerando o peso máximo do caça.
Bem como, um caça bem mais compatível para a NOSSA marinha, devido à comunalidade com os caças da NOSSA força aérea, como ressaltou em entrevista recente o comandante da MB.




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: A-12

#13023 Mensagem por juarez castro » Qui Fev 09, 2017 12:09 am

Luís Henrique escreveu:
Lord Nauta escreveu:Em relação ao São Paulo decisões tomadas recentemente:

1. A MB esta determinada a realizar sua modernização.O MD deverá providenciar os recursos;

2. A modernização dos A4 foi reduzida para 9 aviões ( 6 mono e 3 biplace); e

3. O Gripen M será o vetor do São Paulo modernizado.


Sds


Lord Nauta
Bom, muita gente criticou mas não podemos olhar apenas o lado negativo.

1) Qual a diferença de um navio aeródromo NOVO e o A-12 MODERNIZADO?

Se na modernização, teremos um radar NOVO no estado-da-arte, teremos propulsão do navio NOVA e moderna, teremos toda a eletrônica NOVA e moderna.
Diria que um navio aeródromo NOVO seria melhor, claro, mas quanto custa um navio aeródromo novo???
Se o estudo que foi feito no casco disse que está em EXCELENTE estado, e já saiu em revista especializada que a modernização vai custar U$ 400 mi, será mesmo que não compensa???

2) É óbvio que o A-4 é uma aeronave bastante limitada. Mas estamos vendo o uso de aeronaves de menor custo e menor capacidade em vários cenários.
Principalmente em missões da ONU. Os AMX italianos foram usados. Até aeronaves como os Super Tucanos estão sendo usados em conflitos atuais.

Acredito que APÓS modernização, com um radar moderno (ELTA 2032), com um míssil ar-ar BVR como o Derby ou qualquer outro, os A-4M podem sim cumprir muitas missões a contento.
Podem atuar com muita efetividade na destruição de helicópteros e drones inimigos, protegendo a FT brasileira ou participando de uma missão da ONU, protegendo navios escolta de outras marinhas, etc.

Além disso podem ATACAR navios inimigos, navios piratas, e alvos em terra. Por exemplo bases do estado islâmico.

Não precisam ser usados em conflitos de alta intensidade, contra escoltas super modernos com mísseis antiaéreos de longo alcance, ou contra países que são potências militares.
Mas podem ser usados COM SUCESSO contra países de terceiro mundo, contra pirataria, e em missões da ONU, em coalizões sob proteção de outros caças e navios escoltas, etc.

E sim, também possuirão a missão importantíssima de MANTER DOUTRINA, teremos aviadores navais treinando e voando, realizando decolagens e pousos em navios aeródromos.

Se o valor da modernização fosse uma fortuna, eu seria totalmente contra. Afinal é um caça velho e limitado.
Mas pelo preço acredito que vale à pena. Ainda mais sabendo que 90% JÁ FOI PAGO, segundo o Juarez.

Limitado por limitado, nosso caça PRINCIPAL da Força Aérea é o F-5M.
Não existe muita diferença entre F-5M e A-4M.
Agora, acredito que A MAIORIA dos países do mundo possuem uma força aérea com caças em nível igual ou superior aos nossos F-5M.
E devemos lembrar que POUQUÍSSIMOS países no mundo possuem uma MARINHA com caças embarcados.
Portanto, se os A-4M são inúteis, os F-5M são muito mais inúteis.

3) Sobre o Gripen NAVAL:

ID&S: A Marinha está estudando comprar a versão marítima do GRIPEN (Sea Gripen)?
Almirante Eduardo Bacellar: Não há estudo em andamento na Marinha visando à aquisição do Gripen. Atualmente, a SAAB encontra-se finalizando o estudo de viabilidade de engenharia da versão naval do Gripen, chamada Gripen M. Este estudo é um dos projetos de compensação comercial (offset) vinculado ao contrato de aquisição dos Gripen E (Projeto FX-2) pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Com o Projeto FX-2 da FAB, a capacitação da indústria aeroespacial brasileira passará a um novo patamar quanto ao desenvolvimento tecnológico, uma vez que, não só a EMBRAER, como principal beneficiária desse projeto, mas também todo o parque industrial aeronáutico será beneficiado. Ademais, estima-se que, segundo informações obtidas com a SAAB, o Gripen M possuirá mais de 90% de similaridade com o Gripen E da FAB. Assim, a padronização de procedimentos operacionais entre as Forças, no que couber, bem como, as facilidades de treinamento e o aproveitamento da cadeia de suprimento logístico estabelecida para atender a FAB poderá trazer uma grande redução de custos para a operação desta aeronave.

Entrevista concedida em 22 de janeiro de 2017.

Também já foi divulgado custo de desenvolvimento da versão NAVAL do Gripen como sendo em torno de U$ 250 mi.

Portanto, ainda acredito que sairá MUITO MAIS barato que um Rafale M.

E resultará em um caça bem mais compatível com o A-12M devido às limitações do navio e considerando o peso máximo do caça.
Bem como, um caça bem mais compatível para a NOSSA marinha, devido à comunalidade com os caças da NOSSA força aérea, como ressaltou em entrevista recente o comandante da MB.
LH, lembra que na época dos delírios do Imperador eu perguntava sobre a "Money Machine"???

De onde vai sair o dinheiro para modernizar o SP, comprar, manter e operar um grupo aéreo embarcado, se hoje mal e porcamente a MB mal consegue flutuar a duras penas, e só melhorou graças aos pés no chão e as prioridade rigidamente seguidas pelo Comandante Leal Ferreira.???
Teremos a a new edicion da Money Machine????

G abraço




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Re: A-12

#13024 Mensagem por JL » Qui Fev 09, 2017 10:59 am

juarez castro escreveu:
Luís Henrique escreveu: Bom, muita gente criticou mas não podemos olhar apenas o lado negativo.

1) Qual a diferença de um navio aeródromo NOVO e o A-12 MODERNIZADO?

Se na modernização, teremos um radar NOVO no estado-da-arte, teremos propulsão do navio NOVA e moderna, teremos toda a eletrônica NOVA e moderna.
Diria que um navio aeródromo NOVO seria melhor, claro, mas quanto custa um navio aeródromo novo???
Se o estudo que foi feito no casco disse que está em EXCELENTE estado, e já saiu em revista especializada que a modernização vai custar U$ 400 mi, será mesmo que não compensa???

2) É óbvio que o A-4 é uma aeronave bastante limitada. Mas estamos vendo o uso de aeronaves de menor custo e menor capacidade em vários cenários.
Principalmente em missões da ONU. Os AMX italianos foram usados. Até aeronaves como os Super Tucanos estão sendo usados em conflitos atuais.

Acredito que APÓS modernização, com um radar moderno (ELTA 2032), com um míssil ar-ar BVR como o Derby ou qualquer outro, os A-4M podem sim cumprir muitas missões a contento.
Podem atuar com muita efetividade na destruição de helicópteros e drones inimigos, protegendo a FT brasileira ou participando de uma missão da ONU, protegendo navios escolta de outras marinhas, etc.

Além disso podem ATACAR navios inimigos, navios piratas, e alvos em terra. Por exemplo bases do estado islâmico.

Não precisam ser usados em conflitos de alta intensidade, contra escoltas super modernos com mísseis antiaéreos de longo alcance, ou contra países que são potências militares.
Mas podem ser usados COM SUCESSO contra países de terceiro mundo, contra pirataria, e em missões da ONU, em coalizões sob proteção de outros caças e navios escoltas, etc.

E sim, também possuirão a missão importantíssima de MANTER DOUTRINA, teremos aviadores navais treinando e voando, realizando decolagens e pousos em navios aeródromos.

Se o valor da modernização fosse uma fortuna, eu seria totalmente contra. Afinal é um caça velho e limitado.
Mas pelo preço acredito que vale à pena. Ainda mais sabendo que 90% JÁ FOI PAGO, segundo o Juarez.

Limitado por limitado, nosso caça PRINCIPAL da Força Aérea é o F-5M.
Não existe muita diferença entre F-5M e A-4M.
Agora, acredito que A MAIORIA dos países do mundo possuem uma força aérea com caças em nível igual ou superior aos nossos F-5M.
E devemos lembrar que POUQUÍSSIMOS países no mundo possuem uma MARINHA com caças embarcados.
Portanto, se os A-4M são inúteis, os F-5M são muito mais inúteis.

3) Sobre o Gripen NAVAL:

ID&S: A Marinha está estudando comprar a versão marítima do GRIPEN (Sea Gripen)?
Almirante Eduardo Bacellar: Não há estudo em andamento na Marinha visando à aquisição do Gripen. Atualmente, a SAAB encontra-se finalizando o estudo de viabilidade de engenharia da versão naval do Gripen, chamada Gripen M. Este estudo é um dos projetos de compensação comercial (offset) vinculado ao contrato de aquisição dos Gripen E (Projeto FX-2) pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Com o Projeto FX-2 da FAB, a capacitação da indústria aeroespacial brasileira passará a um novo patamar quanto ao desenvolvimento tecnológico, uma vez que, não só a EMBRAER, como principal beneficiária desse projeto, mas também todo o parque industrial aeronáutico será beneficiado. Ademais, estima-se que, segundo informações obtidas com a SAAB, o Gripen M possuirá mais de 90% de similaridade com o Gripen E da FAB. Assim, a padronização de procedimentos operacionais entre as Forças, no que couber, bem como, as facilidades de treinamento e o aproveitamento da cadeia de suprimento logístico estabelecida para atender a FAB poderá trazer uma grande redução de custos para a operação desta aeronave.

Entrevista concedida em 22 de janeiro de 2017.

Também já foi divulgado custo de desenvolvimento da versão NAVAL do Gripen como sendo em torno de U$ 250 mi.

Portanto, ainda acredito que sairá MUITO MAIS barato que um Rafale M.

E resultará em um caça bem mais compatível com o A-12M devido às limitações do navio e considerando o peso máximo do caça.
Bem como, um caça bem mais compatível para a NOSSA marinha, devido à comunalidade com os caças da NOSSA força aérea, como ressaltou em entrevista recente o comandante da MB.
LH, lembra que na época dos delírios do Imperador eu perguntava sobre a "Money Machine"???

De onde vai sair o dinheiro para modernizar o SP, comprar, manter e operar um grupo aéreo embarcado, se hoje mal e porcamente a MB mal consegue flutuar a duras penas, e só melhorou graças aos pés no chão e as prioridade rigidamente seguidas pelo Comandante Leal Ferreira.???
Teremos a a new edicion da Money Machine????

G abraço

1-) Modernizar o A 12 é uma boa ideia, desde que haja os recursos, já escrevi antes o A 12 é um tremendo navio, o problema dele esta na capacidade de operar aeronaves pesadas, ou seja, limitações de catapulta. Este é o grande problema. Talvez um misto de cruzador navio aerodromo como os russos seja uma forma de compensar. Mas vale a pena modernizar sim.

2-) O A 4 já era, porque não tem mas peças no mercado, somente um monte de carcaças na Argentina e nos EUA, somos o único operador com planos futuros, pois os da Argentina vão parar ou já estão parando. Assim existe uma grande diferença entre F5 e A 4 a diferença é simplesmente quantos F5 estão voando ainda pelo mundo e quantos A 4 estão voando. Quando a FAB fez o projeto do F5M ela tinha várias células, peças e haviam no planeta vários operadores e isto foi há muitos anos atrás, hoje ainda tem muitos F5 voando. Se fizerem a reforma, e vão fazer porque sempre são teimosos em executar os planos, logo vai haver uma redução do número de aeronaves, porque vão ter que canabalizar e vai chegar a uma quantidade ínfima que não vai valer a pena. É só esperar para ver. Qual a alternativa NÃO SEI? Aí deixo para os grandes estudiosos da Marinha, para resolver a "Sinuca de Bico"

3-) SEA GRIPEN, para mim parece mas uma jogada de lobby, mesmo que tudo aconteça quantos vão ser fabricados, quantos a Marinha vai comprar no futuro quando o país tiver dinheiro sobrando e quem vai ser o cliente externo? Se todos os países que tem navios aerodromos já têm as suas aeronaves e projetos. Quem vai pagar a conta? Para os almirantes terem uma dúzia de jatos.




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Re: A-12

#13025 Mensagem por Luís Henrique » Qui Fev 09, 2017 3:34 pm

juarez castro escreveu:
Luís Henrique escreveu: Bom, muita gente criticou mas não podemos olhar apenas o lado negativo.

1) Qual a diferença de um navio aeródromo NOVO e o A-12 MODERNIZADO?

Se na modernização, teremos um radar NOVO no estado-da-arte, teremos propulsão do navio NOVA e moderna, teremos toda a eletrônica NOVA e moderna.
Diria que um navio aeródromo NOVO seria melhor, claro, mas quanto custa um navio aeródromo novo???
Se o estudo que foi feito no casco disse que está em EXCELENTE estado, e já saiu em revista especializada que a modernização vai custar U$ 400 mi, será mesmo que não compensa???

2) É óbvio que o A-4 é uma aeronave bastante limitada. Mas estamos vendo o uso de aeronaves de menor custo e menor capacidade em vários cenários.
Principalmente em missões da ONU. Os AMX italianos foram usados. Até aeronaves como os Super Tucanos estão sendo usados em conflitos atuais.

Acredito que APÓS modernização, com um radar moderno (ELTA 2032), com um míssil ar-ar BVR como o Derby ou qualquer outro, os A-4M podem sim cumprir muitas missões a contento.
Podem atuar com muita efetividade na destruição de helicópteros e drones inimigos, protegendo a FT brasileira ou participando de uma missão da ONU, protegendo navios escolta de outras marinhas, etc.

Além disso podem ATACAR navios inimigos, navios piratas, e alvos em terra. Por exemplo bases do estado islâmico.

Não precisam ser usados em conflitos de alta intensidade, contra escoltas super modernos com mísseis antiaéreos de longo alcance, ou contra países que são potências militares.
Mas podem ser usados COM SUCESSO contra países de terceiro mundo, contra pirataria, e em missões da ONU, em coalizões sob proteção de outros caças e navios escoltas, etc.

E sim, também possuirão a missão importantíssima de MANTER DOUTRINA, teremos aviadores navais treinando e voando, realizando decolagens e pousos em navios aeródromos.

Se o valor da modernização fosse uma fortuna, eu seria totalmente contra. Afinal é um caça velho e limitado.
Mas pelo preço acredito que vale à pena. Ainda mais sabendo que 90% JÁ FOI PAGO, segundo o Juarez.

Limitado por limitado, nosso caça PRINCIPAL da Força Aérea é o F-5M.
Não existe muita diferença entre F-5M e A-4M.
Agora, acredito que A MAIORIA dos países do mundo possuem uma força aérea com caças em nível igual ou superior aos nossos F-5M.
E devemos lembrar que POUQUÍSSIMOS países no mundo possuem uma MARINHA com caças embarcados.
Portanto, se os A-4M são inúteis, os F-5M são muito mais inúteis.

3) Sobre o Gripen NAVAL:

ID&S: A Marinha está estudando comprar a versão marítima do GRIPEN (Sea Gripen)?
Almirante Eduardo Bacellar: Não há estudo em andamento na Marinha visando à aquisição do Gripen. Atualmente, a SAAB encontra-se finalizando o estudo de viabilidade de engenharia da versão naval do Gripen, chamada Gripen M. Este estudo é um dos projetos de compensação comercial (offset) vinculado ao contrato de aquisição dos Gripen E (Projeto FX-2) pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Com o Projeto FX-2 da FAB, a capacitação da indústria aeroespacial brasileira passará a um novo patamar quanto ao desenvolvimento tecnológico, uma vez que, não só a EMBRAER, como principal beneficiária desse projeto, mas também todo o parque industrial aeronáutico será beneficiado. Ademais, estima-se que, segundo informações obtidas com a SAAB, o Gripen M possuirá mais de 90% de similaridade com o Gripen E da FAB. Assim, a padronização de procedimentos operacionais entre as Forças, no que couber, bem como, as facilidades de treinamento e o aproveitamento da cadeia de suprimento logístico estabelecida para atender a FAB poderá trazer uma grande redução de custos para a operação desta aeronave.

Entrevista concedida em 22 de janeiro de 2017.

Também já foi divulgado custo de desenvolvimento da versão NAVAL do Gripen como sendo em torno de U$ 250 mi.

Portanto, ainda acredito que sairá MUITO MAIS barato que um Rafale M.

E resultará em um caça bem mais compatível com o A-12M devido às limitações do navio e considerando o peso máximo do caça.
Bem como, um caça bem mais compatível para a NOSSA marinha, devido à comunalidade com os caças da NOSSA força aérea, como ressaltou em entrevista recente o comandante da MB.
LH, lembra que na época dos delírios do Imperador eu perguntava sobre a "Money Machine"???

De onde vai sair o dinheiro para modernizar o SP, comprar, manter e operar um grupo aéreo embarcado, se hoje mal e porcamente a MB mal consegue flutuar a duras penas, e só melhorou graças aos pés no chão e as prioridade rigidamente seguidas pelo Comandante Leal Ferreira.???
Teremos a a new edicion da Money Machine????

G abraço
Você sabe muito bem que, no fundo, o dinheiro não eh o problema.
Eh a vontade política.
O Brasil pagou uma nota no Bahia...

A modernização do A-12 não eh barata.
Mas existem alguns fatores que contribuem:

1) risco de vida dos marinheiros. Já tivemos explosões e acidentes no navio.
Isso ajuda a convencer os políticos e a opinião pública.
2) o trabalho seria realizado no Brasil. Geraria empregos, agregaria conhecimentos e tecnologias.
Isto também ajuda a convencer políticos e a opinião pública.
3) o plano do imperador era aquisição de 2 navios aeródromos NOVOS.
+ 48 caças novos, aliás, podemos dizer que seriam 48 rafale m.
O custo de 2 navios aeródromos NOVOS deve ser 20x maior do que o custo da modernização do A-12.
Da mesma forma a ala aérea pretendida deve custar várias vezes mais que 9 A-4M e 12 Gripen M.

Portanto, sei que não eh fácil conseguir aprovação.
Mas trata-se de projetos bem mais baratos do que os planos iniciais...




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Re: A-12

#13026 Mensagem por Luís Henrique » Qui Fev 09, 2017 4:19 pm

JL escreveu:
juarez castro escreveu: LH, lembra que na época dos delírios do Imperador eu perguntava sobre a "Money Machine"???

De onde vai sair o dinheiro para modernizar o SP, comprar, manter e operar um grupo aéreo embarcado, se hoje mal e porcamente a MB mal consegue flutuar a duras penas, e só melhorou graças aos pés no chão e as prioridade rigidamente seguidas pelo Comandante Leal Ferreira.???
Teremos a a new edicion da Money Machine????

G abraço

1-) Modernizar o A 12 é uma boa ideia, desde que haja os recursos, já escrevi antes o A 12 é um tremendo navio, o problema dele esta na capacidade de operar aeronaves pesadas, ou seja, limitações de catapulta. Este é o grande problema. Talvez um misto de cruzador navio aerodromo como os russos seja uma forma de compensar. Mas vale a pena modernizar sim.

2-) O A 4 já era, porque não tem mas peças no mercado, somente um monte de carcaças na Argentina e nos EUA, somos o único operador com planos futuros, pois os da Argentina vão parar ou já estão parando. Assim existe uma grande diferença entre F5 e A 4 a diferença é simplesmente quantos F5 estão voando ainda pelo mundo e quantos A 4 estão voando. Quando a FAB fez o projeto do F5M ela tinha várias células, peças e haviam no planeta vários operadores e isto foi há muitos anos atrás, hoje ainda tem muitos F5 voando. Se fizerem a reforma, e vão fazer porque sempre são teimosos em executar os planos, logo vai haver uma redução do número de aeronaves, porque vão ter que canabalizar e vai chegar a uma quantidade ínfima que não vai valer a pena. É só esperar para ver. Qual a alternativa NÃO SEI? Aí deixo para os grandes estudiosos da Marinha, para resolver a "Sinuca de Bico"

3-) SEA GRIPEN, para mim parece mas uma jogada de lobby, mesmo que tudo aconteça quantos vão ser fabricados, quantos a Marinha vai comprar no futuro quando o país tiver dinheiro sobrando e quem vai ser o cliente externo? Se todos os países que tem navios aerodromos já têm as suas aeronaves e projetos. Quem vai pagar a conta? Para os almirantes terem uma dúzia de jatos.
1) ok.

2) a MB possui 23 A-4.
9 serão modernizados.
Sobram 14 aeronaves para serem canibalizadas.
A parte eletrônica será toda Nova. Radar, rwr, comunicações, computadores, enfim, muita coisa terá garantia do fabricante, manutenção e peças.
Pelo preço que pagamos na modernização, se os 9 A4M operarem por 10 anos já está Bom.

3) não vejo um problema nisso.
Lembre-se que partir do gripen c para o gripen e/f eh um projeto muito mais caro e demorado do que partir do e/f para o M.
Se a Suécia decidiu desenvolver o gripen E com APENAS 60 unidades e um estudo comprovou que adquirir um caça estrangeiro custaria mais caro, eu não vejo problemas em investir U$ 250 mi mesmo que seja para apenas 12 unidades.

O comandante da MB acabou de confirmar que a versão M terá mais de 90% de comunalidade com a versão da FAB. Logo em mais de 90% a cadeia de suprimentos será a mesma. Será beneficiada dos 96 aparelhos versão E/F.




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Re: A-12

#13027 Mensagem por JL » Qui Fev 09, 2017 10:49 pm

Luís Henrique escreveu:
JL escreveu:
1-) Modernizar o A 12 é uma boa ideia, desde que haja os recursos, já escrevi antes o A 12 é um tremendo navio, o problema dele esta na capacidade de operar aeronaves pesadas, ou seja, limitações de catapulta. Este é o grande problema. Talvez um misto de cruzador navio aerodromo como os russos seja uma forma de compensar. Mas vale a pena modernizar sim.

2-) O A 4 já era, porque não tem mas peças no mercado, somente um monte de carcaças na Argentina e nos EUA, somos o único operador com planos futuros, pois os da Argentina vão parar ou já estão parando. Assim existe uma grande diferença entre F5 e A 4 a diferença é simplesmente quantos F5 estão voando ainda pelo mundo e quantos A 4 estão voando. Quando a FAB fez o projeto do F5M ela tinha várias células, peças e haviam no planeta vários operadores e isto foi há muitos anos atrás, hoje ainda tem muitos F5 voando. Se fizerem a reforma, e vão fazer porque sempre são teimosos em executar os planos, logo vai haver uma redução do número de aeronaves, porque vão ter que canabalizar e vai chegar a uma quantidade ínfima que não vai valer a pena. É só esperar para ver. Qual a alternativa NÃO SEI? Aí deixo para os grandes estudiosos da Marinha, para resolver a "Sinuca de Bico"

3-) SEA GRIPEN, para mim parece mas uma jogada de lobby, mesmo que tudo aconteça quantos vão ser fabricados, quantos a Marinha vai comprar no futuro quando o país tiver dinheiro sobrando e quem vai ser o cliente externo? Se todos os países que tem navios aerodromos já têm as suas aeronaves e projetos. Quem vai pagar a conta? Para os almirantes terem uma dúzia de jatos.
1) ok.

2) a MB possui 23 A-4.
9 serão modernizados.
Sobram 14 aeronaves para serem canibalizadas.
A parte eletrônica será toda Nova. Radar, rwr, comunicações, computadores, enfim, muita coisa terá garantia do fabricante, manutenção e peças.
Pelo preço que pagamos na modernização, se os 9 A4M operarem por 10 anos já está Bom.

3) não vejo um problema nisso.
Lembre-se que partir do gripen c para o gripen e/f eh um projeto muito mais caro e demorado do que partir do e/f para o M.
Se a Suécia decidiu desenvolver o gripen E com APENAS 60 unidades e um estudo comprovou que adquirir um caça estrangeiro custaria mais caro, eu não vejo problemas em investir U$ 250 mi mesmo que seja para apenas 12 unidades.

O comandante da MB acabou de confirmar que a versão M terá mais de 90% de comunalidade com a versão da FAB. Logo em mais de 90% a cadeia de suprimentos será a mesma. Será beneficiada dos 96 aparelhos versão E/F.
Minha experiência em acompanhar a marinha me leva a crer que a estrada não será assim tão reta, mas os que viverem verão o resultado. Acompanho a Marinha com interesse desde de 1980. E já li muitos artigos e entrevistas de almirantes e que se tudo que li fosse adiante, estaríamos na primazia das forças navais mundiais.




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Re: A-12

#13028 Mensagem por joao fernando » Sex Fev 10, 2017 10:30 am

O bom de tudo isso é que como não tem grana, só nos resta debater como se a terceira guerra dos farrapos fosse se iniciar




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Luís Henrique
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Re: A-12

#13029 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Fev 11, 2017 2:39 pm

JL escreveu:
Luís Henrique escreveu: 1) ok.

2) a MB possui 23 A-4.
9 serão modernizados.
Sobram 14 aeronaves para serem canibalizadas.
A parte eletrônica será toda Nova. Radar, rwr, comunicações, computadores, enfim, muita coisa terá garantia do fabricante, manutenção e peças.
Pelo preço que pagamos na modernização, se os 9 A4M operarem por 10 anos já está Bom.

3) não vejo um problema nisso.
Lembre-se que partir do gripen c para o gripen e/f eh um projeto muito mais caro e demorado do que partir do e/f para o M.
Se a Suécia decidiu desenvolver o gripen E com APENAS 60 unidades e um estudo comprovou que adquirir um caça estrangeiro custaria mais caro, eu não vejo problemas em investir U$ 250 mi mesmo que seja para apenas 12 unidades.

O comandante da MB acabou de confirmar que a versão M terá mais de 90% de comunalidade com a versão da FAB. Logo em mais de 90% a cadeia de suprimentos será a mesma. Será beneficiada dos 96 aparelhos versão E/F.
Minha experiência em acompanhar a marinha me leva a crer que a estrada não será assim tão reta, mas os que viverem verão o resultado. Acompanho a Marinha com interesse desde de 1980. E já li muitos artigos e entrevistas de almirantes e que se tudo que li fosse adiante, estaríamos na primazia das forças navais mundiais.
Sim. Também já vi muitos planos e poucos resultados.

Mas convenhamos que um plano de U$ 400 mi.
+ Modernização de 9 A-4, que até JÁ FOI PAGO.
+ 12 Gripen M
Não é nada megalomaníaco.

Pode ser que isto saia do papel.
Tomara.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: A-12

#13030 Mensagem por joaolx » Sáb Fev 11, 2017 4:37 pm

Luís Henrique escreveu:
JL escreveu: Minha experiência em acompanhar a marinha me leva a crer que a estrada não será assim tão reta, mas os que viverem verão o resultado. Acompanho a Marinha com interesse desde de 1980. E já li muitos artigos e entrevistas de almirantes e que se tudo que li fosse adiante, estaríamos na primazia das forças navais mundiais.
Sim. Também já vi muitos planos e poucos resultados.

Mas convenhamos que um plano de U$ 400 mi.
+ Modernização de 9 A-4, que até JÁ FOI PAGO.
+ 12 Gripen M
Não é nada megalomaníaco.

Pode ser que isto saia do papel.
Tomara.
12 Gripen M só 400 mi? Sei não...E os restantes custos associados? Os 12 F-16 MLU que os romenos compraram á FAP ficaram a mais de 600 mi por isso vê lá...Multiplica esse valor ai por 2 ou 3




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Re: A-12

#13031 Mensagem por juarez castro » Dom Fev 12, 2017 12:36 am

Luís Henrique escreveu:
juarez castro escreveu: LH, lembra que na época dos delírios do Imperador eu perguntava sobre a "Money Machine"???

De onde vai sair o dinheiro para modernizar o SP, comprar, manter e operar um grupo aéreo embarcado, se hoje mal e porcamente a MB mal consegue flutuar a duras penas, e só melhorou graças aos pés no chão e as prioridade rigidamente seguidas pelo Comandante Leal Ferreira.???
Teremos a a new edicion da Money Machine????

G abraço
Você sabe muito bem que, no fundo, o dinheiro não eh o problema.

Como assim não é problema, dinheiro não caio do céu, não dá arvores, não se cria na terra.

Eh a vontade política.
O Brasil pagou uma nota no Bahia...

O Brasil não, nós pagadores do erário é que vamos pagar, LH ão existe dinheiro do Brasil, existe dinheiro dos contribuintes Brasileiros.
Acho até que o o 'Baea" não foi fora de preço;


A modernização do A-12 não eh barata.

Com certeza.

Mas existem alguns fatores que contribuem:

1) risco de vida dos marinheiros. Já tivemos explosões e acidentes no navio.
Isso ajuda a convencer os políticos e a opinião pública.

LH, O Ceara teve dois incêndios gravíssimos, o NDD Rio de Janeiro também,m a Fragata Bosisio também, e o mundo seguiu tal qual estava.Os incêndio teve mais a ver com questões operacionais do que problemas com o navio.

2) o trabalho seria realizado no Brasil. Geraria empregos, agregaria conhecimentos e tecnologias.
Isto também ajuda a convencer políticos e a opinião pública.

Aonde está escrito que vão fazer no Brasil. Qual o estaleiro, ou organização militar teria condições de efetuar tal empreitada, se mal e porcamente conseguimos fazer um PMG de uma Corveta aos trancos e barrancos????

3) o plano do imperador era aquisição de 2 navios aeródromos NOVOS.
+ 48 caças novos, aliás, podemos dizer que seriam 48 rafale m.
O custo de 2 navios aeródromos NOVOS deve ser 20x maior do que o custo da modernização do A-12.
Da mesma forma a ala aérea pretendida deve custar várias vezes mais que 9 A-4M e 12 Gripen M.

Sim, com certeza, isto eu falei durante anos aqui, mas mentes iluminadas preferiram desqualificar, ofender e criar falsas ilusões, as quais a maioria delas vocês acreditaram. Como diria o Tulio: tudo que o "CMG véio" alardeava aos quatro ventos era lei por estas bandas e ai de quem discordasse, agora passados alguns anos, o tempo, a razão e a verdade fizeram o seu trabalho, mostraram que muitos de nós tinham razão em criticar este delírios e viagens alucinógenas, e ele, agora teve que enfiar o rabo no meio das pernas e ainda provavelmente vai ter que encarar o Dr.Deltam lá em CWB junto com seu ex chefe, o advogado de porta de cadeia de Santa Maria.

Portanto, sei que não eh fácil conseguir aprovação.
Mas trata-se de projetos bem mais baratos do que os planos iniciais...


Não tenho dúvidas, mas dada a atual situação do "paciente Brasil" mas isto provavelmente não vai rodar, porque LH:

Porque TER, COMPRAR, OU MODERNIZAR NÃO SIGNIFICA PODER MANTER E OPERAR, explico mlehor;

A MB pode fazer um papagaio junto a uma instituição financeira e reformar o SP, mas não pode fazer um papagaio todo ano para poder manter e operar o PA.


G abraço




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Re: A-12

#13032 Mensagem por ABULDOG74 » Dom Fev 12, 2017 12:10 pm

Olá camaradas, vou trazer o que postei no tópico do 'SUPER TUCANO NEWS" pois acho pertinente a discussão:

Dom Jan 08, 2017 10:13 am

Olá camaradas, ainda gostaria de ver uma versão naval para o ST, para apoio a operações anfíbias pensando como um FN, e na seguinte configuração:

A configuração perfeita do SUPER TUCANO NAVAL para OPERAÇÕES ANFÍBIAS:

-01 POD DE CANHÃO GIAT DE 30mm "na barriga"=(colunas mecanizadas ou até blindadas)
-02 LANÇADORES DE FOGUETES 70mm(UM EM CADA ASA)=(saturação de área)
-02 GBU`S(UMA EM CADA ASA)=(fortificações, abrigos e etc)
-ALÉM É CLARO DE SUAS DUAS .50=(tropas)
-TANQUES CONFORMAIS=(poderia ser bem estudado , pois daria um salto de qualidade na aeronave)*

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*Muito já se debateu sobre esse tema para o ST, mas pensando comigo: se um jato oferece essa opção, porque não nosso turbo hélice?

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Dom Jan 08, 2017 12:59 pm
Túlio escreveu:Primeiro tinha que ter um navio para eles decolarem, não?
Olá camarada e amigo, bom ler seus comentários novamente! Bom se for pra trabalhar numa versão naval , pode se usar de parâmetro o Nae São Paulo para decolagem, pouso e armazenamento(a MB irá reformá-lo); pois se ele tiver esse modelo(o Nae é um PA pequeno se comparado a outros pelo mundo), futuramente ele poderia operar em qualquer PA no mundo e no nosso futuro Porta A viões.

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Dom Jan 08, 2017 7:18 pm

Realmente o pouso seria uma vantajem pra criação da versão naval dada a facilidade do ST manobrar em baixa velocidade ou velocidade final para pouso, é claro que pensaria num trem de pouso mais robusto,um gancho e um cabo de parada sem tantas exigências já seria suficiente.



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Dom Jan 08, 2017 7:50 pm

O ST NAVAL , além de todas as vantagens, poderia nos dar a maior vantajem atualmente , ele reduziria os custos de reparo do Nae; porque o foco seria mais voltado a pressão de catapultas, que acho ser menor que os A4`S; sendo ainda mais leve para os elevadores e menor para armazenamento a bordo(lógico, dotado com asas móveis), custo de operação menor e etc.

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Dom Fev 12, 2017 11:29 am

Olá camaradas, então por que não a EMBRAER investir nesse projeto, porque daria a MB uma opção de escolha de mescrá-lo com o GRIPEN M a bordo:

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PS: Há uma discussão saudável naquele tópico com relação a questão do motor do ST para operações embarcadas.

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JL
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Re: A-12

#13033 Mensagem por JL » Dom Fev 12, 2017 3:17 pm

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, vou trazer o que postei no tópico do 'SUPER TUCANO NEWS" pois acho pertinente a discussão:

Dom Jan 08, 2017 10:13 am

Olá camaradas, ainda gostaria de ver uma versão naval para o ST, para apoio a operações anfíbias pensando como um FN, e na seguinte configuração:

A configuração perfeita do SUPER TUCANO NAVAL para OPERAÇÕES ANFÍBIAS:

-01 POD DE CANHÃO GIAT DE 30mm "na barriga"=(colunas mecanizadas ou até blindadas)
-02 LANÇADORES DE FOGUETES 70mm(UM EM CADA ASA)=(saturação de área)
-02 GBU`S(UMA EM CADA ASA)=(fortificações, abrigos e etc)
-ALÉM É CLARO DE SUAS DUAS .50=(tropas)
-TANQUES CONFORMAIS=(poderia ser bem estudado , pois daria um salto de qualidade na aeronave)*

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*Muito já se debateu sobre esse tema para o ST, mas pensando comigo: se um jato oferece essa opção, porque não nosso turbo hélice?

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Dom Jan 08, 2017 12:59 pm
Túlio escreveu:Primeiro tinha que ter um navio para eles decolarem, não?
Olá camarada e amigo, bom ler seus comentários novamente! Bom se for pra trabalhar numa versão naval , pode se usar de parâmetro o Nae São Paulo para decolagem, pouso e armazenamento(a MB irá reformá-lo); pois se ele tiver esse modelo(o Nae é um PA pequeno se comparado a outros pelo mundo), futuramente ele poderia operar em qualquer PA no mundo e no nosso futuro Porta A viões.

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Dom Jan 08, 2017 7:18 pm

Realmente o pouso seria uma vantajem pra criação da versão naval dada a facilidade do ST manobrar em baixa velocidade ou velocidade final para pouso, é claro que pensaria num trem de pouso mais robusto,um gancho e um cabo de parada sem tantas exigências já seria suficiente.



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Dom Jan 08, 2017 7:50 pm

O ST NAVAL , além de todas as vantagens, poderia nos dar a maior vantajem atualmente , ele reduziria os custos de reparo do Nae; porque o foco seria mais voltado a pressão de catapultas, que acho ser menor que os A4`S; sendo ainda mais leve para os elevadores e menor para armazenamento a bordo(lógico, dotado com asas móveis), custo de operação menor e etc.

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Dom Fev 12, 2017 11:29 am

Olá camaradas, então por que não a EMBRAER investir nesse projeto, porque daria a MB uma opção de escolha de mescrá-lo com o GRIPEN M a bordo:

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PS: Há uma discussão saudável naquele tópico com relação a questão do motor do ST para operações embarcadas.

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O ST pode ser transformardo em uma aeronave naval com algumas adaptações, principalmente no seu trem de pouso e na estrutura para aguentar o tranco.

Mas faço a ressalva que não pode levar armamento de tiro direto sob a fuselagem, seja canhão, míssil ou foguetes por causa do eixo do hélice.

Mas outras coisas podem ser pensadas como radares de varredura eletrônica em pod's removíveis para esclarecimento marítimo, tanques de combustível conformais e até tip-tank's para aumentar a autonomia sobre o mar.

Quanto as armas ele pode levar mísseis pequenos como o Hellfire ou similares mas avançados sob as asas e sob a fuselagem até torpedos anti submarino Mark 46 para ataques vetorados assim como se fazia com o Sea Lynx.

E a MB poderia muito bem começar a operar a aeronave em terra para qualificar o seu pessoal do jeito que ele se encontra hoje porque já ofereceria um grande ganho.




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Re: A-12

#13034 Mensagem por juarez castro » Dom Fev 12, 2017 3:30 pm

O ST pode ser transformardo em uma aeronave naval com algumas adaptações, principalmente no seu trem de pouso e na estrutura para aguentar o tranco.

Pode, mas não é coisa tão simples como vocês desenham aqui, vão ter acontecer modificações desde as longarinas se ventrais, reforço em toda a estrutura de fixação de trem de pouso e ainda redimensionamento do sistema deste e do sistema hidráulico, bem como toda a reformulação com proteção adequada a a salinidade dos sistemas móveis, elétricos e eletrônicos
Para quantas anvs????

12, 15, ok, quem vai pagar a conta da conversão. Quanto vai custar????

Mas faço a ressalva que não pode levar armamento de tiro direto sob a fuselagem, seja canhão, míssil ou foguetes por causa do eixo do hélice.

Perfeito.

Mas outras coisas podem ser pensadas como radares de varredura eletrônica em pod's removíveis para esclarecimento marítimo, tanques de combustível conformais e até tip-tank's para aumentar a autonomia sobre o mar.

Ok. quanto vai custar e quem vai pagar. Vale a pena para tão poucas céulas???

Quanto as armas ele pode levar mísseis pequenos como o Hellfire ou similares mas avançados sob as asas e sob a fuselagem até torpedos anti submarino Mark 46 para ataques vetorados assim como se fazia com o Sea Lynx.

Tenho dúvidas sobre o uso do MK 46, mas....

E a MB poderia muito bem começar a operar a aeronave em terra para qualificar o seu pessoal do jeito que ele se encontra hoje porque já ofereceria um grande ganho.

Aí eu concordo 100%

Grande abraço




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Luís Henrique
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Re: A-12

#13035 Mensagem por Luís Henrique » Dom Fev 12, 2017 3:33 pm

joaolx escreveu:
Luís Henrique escreveu: Sim. Também já vi muitos planos e poucos resultados.

Mas convenhamos que um plano de U$ 400 mi.
+ Modernização de 9 A-4, que até JÁ FOI PAGO.
+ 12 Gripen M
Não é nada megalomaníaco.

Pode ser que isto saia do papel.
Tomara.
12 Gripen M só 400 mi? Sei não...E os restantes custos associados? Os 12 F-16 MLU que os romenos compraram á FAP ficaram a mais de 600 mi por isso vê lá...Multiplica esse valor ai por 2 ou 3
Os U$ 400 mi eh o valor da modernização do A-12.
+ mod A-4
+ compra gripen M

Aproximadamente 1,2 - 1,5 bi pela compra de 12 gripen m.
+ 250 mi do desenvolvimento da versão.

Aproximadamente um investimento de 1,5 a 2 bi.

Caro. Mas acredito que saia mais barato do que 12 rafale.




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