NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
LULA: 'É UMA INSANIDADE, O BRASIL NÃO MERECE ISSO'
RICARDO STUCKERT/ INSTITUTO LULA: <p>lula pezão</p>
Ao lado do governador do Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou duramente o processo de impeachment iniciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); "Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso", afirmou; ele também disse esperar que Luiz Fernando Pezão (PMDB) lidere outros governadores contra o que chamou de "insanidade"; sobre a declaração de Cunha de que Dilma teria "mentido à nação" ao dizer que não faz barganha, declarou: "Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha"
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 18:28
247 – O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira 3 estar se sentindo "indignado" com a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de autorizar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Congresso. Para Lula, Cunha "só está pensando nele", e não na economia, nem no País.
"No dia em que a presidente Dilma consegue aprovar as novas bases para o Orçamento de 2015, recebe um gesto de insanidade, que é o pedido de impeachment", declarou Lula em coletiva de imprensa após uma reunião a portas fechadas com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
"Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso. É uma insanidade", acrescentou o ex-presidente. "A presidente fazendo um esforço incomensurável para aprovar o ajuste, recuperar a economia, mas o presidente da Câmara me parece que tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil".
"Não se pode permitir que essa loucura que o Eduardo Cunha fez demore muito. Tem que resolver logo", defendeu. "Se deixar passar Natal, ano novo, quem vai querer investir no país?", questionou.
Sobre a declaração de Cunha de que Dilma teria "mentido à nação" ao dizer que não faz barganha, rebateu: "Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha".
Lula também disse esperar que Pezão ajude a evitar o impeachment, liderando uma aliança com outros governadores. Mais cedo, Pezão afirmou que "o País não precisa de impeachment" e que "a racionalidade não operou na Câmara Federal" quando Cunha decidiu aceitar o pedido.
RICARDO STUCKERT/ INSTITUTO LULA: <p>lula pezão</p>
Ao lado do governador do Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou duramente o processo de impeachment iniciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); "Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso", afirmou; ele também disse esperar que Luiz Fernando Pezão (PMDB) lidere outros governadores contra o que chamou de "insanidade"; sobre a declaração de Cunha de que Dilma teria "mentido à nação" ao dizer que não faz barganha, declarou: "Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha"
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 18:28
247 – O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira 3 estar se sentindo "indignado" com a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de autorizar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Congresso. Para Lula, Cunha "só está pensando nele", e não na economia, nem no País.
"No dia em que a presidente Dilma consegue aprovar as novas bases para o Orçamento de 2015, recebe um gesto de insanidade, que é o pedido de impeachment", declarou Lula em coletiva de imprensa após uma reunião a portas fechadas com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
"Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso. É uma insanidade", acrescentou o ex-presidente. "A presidente fazendo um esforço incomensurável para aprovar o ajuste, recuperar a economia, mas o presidente da Câmara me parece que tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil".
"Não se pode permitir que essa loucura que o Eduardo Cunha fez demore muito. Tem que resolver logo", defendeu. "Se deixar passar Natal, ano novo, quem vai querer investir no país?", questionou.
Sobre a declaração de Cunha de que Dilma teria "mentido à nação" ao dizer que não faz barganha, rebateu: "Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha".
Lula também disse esperar que Pezão ajude a evitar o impeachment, liderando uma aliança com outros governadores. Mais cedo, Pezão afirmou que "o País não precisa de impeachment" e que "a racionalidade não operou na Câmara Federal" quando Cunha decidiu aceitar o pedido.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Golpe Acunhalhado
3 de Dezembro de 2015
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:
A tentativa de golpe iniciada por Cunha é de tal forma cínica, hipócrita, suja e inconsistente que precisa de um neologismo: acunhalhado. Uma mistura, em doses iguais e cavalares, de canalhice e corrupção com inconsistência jurídica e atitude antidemocrática.
Cunha acusar Dilma é, como já se disse alhures, um sujeito acusado de tudo acusar uma presidente acusada de nada. É como se o Estado Islâmico acusasse o Dalai Lama de terrorismo. É como se Hitler acusasse Roosevelt de genocídio. É como se Judas acusasse Jesus Cristo de traição. É uma total e surreal inversão de valores.
Max Horkheimer, um dos melhores pensadores da mal chamada Escola de Frankfurt, dizia que o nazismo é a "verdade" do capitalismo, no sentido de que aquele movimento político desnudava as entranhas do sistema capitalista. Nesse mesmo sentido, Cunha é a "verdade" da nossa oposição ou de parte expressiva dela: golpista, irresponsável, antidemocrática, hipócrita e corrupta. Simbiose caricata de Carlos Lacerda com Adhemar de Barros. Entranhas malcheirosas.
A manobra chantagista de Cunha desnudou as intenções dos golpistas. Caíram as máscaras. Ninguém ali está pensando em combater a corrupção. Ninguém ali está preocupado com o Brasil. Muito menos com seu povo. Todos, como Cunha, estão ali por uma única razão: proteger seus interesses rasos e mesquinhos.
Querem simplesmente voltar ao poder a qualquer custo. Ao custo do voto popular. A expensas da democracia. Ao custo da decência. Ao custo até das aparências.
Sonham com ganhos que obterão quando privatizarem o pré-sal e a Petrobras. Salivam imaginando os lucros com futuras vendas de bancos públicos. Deleitam-se especulando sobre as taxas de lucro majoradas com quedas de salário e aumento do desemprego que promoveriam com seus ajustes draconianos e definitivos.
Fantasiam seu mundo ideal: um Brasil submisso, desigual, reacionário, autoritário, impune e pequeno. Pequeno como eles. Rasteiro como eles.
Um Brasil que dê mais lucro para uns poucos e permita mais negociatas para os privilegiados.
Um Brasil de impunidade, de engavetadores, com era antes de Dilma.
Um Brasil que feche escolas. Um Brasil que bata em estudantes. Um Brasil que coloque trabalhadores e negros em seu devido lugar. Com balas e porretes.
Um Brasil homofóbico e racista. Um país que sacrifique até gastos constitucionais com Educação e Saúde, em nome da austeridade suicida que elevará as taxas de lucro.
Um Brasil sem Bolsa Família e sem salário mínimo. Um país sem proteção trabalhista. Um Brasil sem regras e políticas que protejam os mais fracos. Um Brasil sem controle sobre os que despejam sua sujeira em nossas instituições e em nossos rios. Um país de Marianas anunciadas. Um Brasil de Doces amargos e contaminados.
Um Brasil sem pudor de ser desigual, excludente, preconceituoso e autoritário. Como era, antes de Lula e Dilma.
Um Brasil sem-vergonha. Um Brasil dos sem-vergonha para os sem-vergonha.
Um Brasil de Cunhas.
3 de Dezembro de 2015
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A tentativa de golpe iniciada por Cunha é de tal forma cínica, hipócrita, suja e inconsistente que precisa de um neologismo: acunhalhado. Uma mistura, em doses iguais e cavalares, de canalhice e corrupção com inconsistência jurídica e atitude antidemocrática.
Cunha acusar Dilma é, como já se disse alhures, um sujeito acusado de tudo acusar uma presidente acusada de nada. É como se o Estado Islâmico acusasse o Dalai Lama de terrorismo. É como se Hitler acusasse Roosevelt de genocídio. É como se Judas acusasse Jesus Cristo de traição. É uma total e surreal inversão de valores.
Max Horkheimer, um dos melhores pensadores da mal chamada Escola de Frankfurt, dizia que o nazismo é a "verdade" do capitalismo, no sentido de que aquele movimento político desnudava as entranhas do sistema capitalista. Nesse mesmo sentido, Cunha é a "verdade" da nossa oposição ou de parte expressiva dela: golpista, irresponsável, antidemocrática, hipócrita e corrupta. Simbiose caricata de Carlos Lacerda com Adhemar de Barros. Entranhas malcheirosas.
A manobra chantagista de Cunha desnudou as intenções dos golpistas. Caíram as máscaras. Ninguém ali está pensando em combater a corrupção. Ninguém ali está preocupado com o Brasil. Muito menos com seu povo. Todos, como Cunha, estão ali por uma única razão: proteger seus interesses rasos e mesquinhos.
Querem simplesmente voltar ao poder a qualquer custo. Ao custo do voto popular. A expensas da democracia. Ao custo da decência. Ao custo até das aparências.
Sonham com ganhos que obterão quando privatizarem o pré-sal e a Petrobras. Salivam imaginando os lucros com futuras vendas de bancos públicos. Deleitam-se especulando sobre as taxas de lucro majoradas com quedas de salário e aumento do desemprego que promoveriam com seus ajustes draconianos e definitivos.
Fantasiam seu mundo ideal: um Brasil submisso, desigual, reacionário, autoritário, impune e pequeno. Pequeno como eles. Rasteiro como eles.
Um Brasil que dê mais lucro para uns poucos e permita mais negociatas para os privilegiados.
Um Brasil de impunidade, de engavetadores, com era antes de Dilma.
Um Brasil que feche escolas. Um Brasil que bata em estudantes. Um Brasil que coloque trabalhadores e negros em seu devido lugar. Com balas e porretes.
Um Brasil homofóbico e racista. Um país que sacrifique até gastos constitucionais com Educação e Saúde, em nome da austeridade suicida que elevará as taxas de lucro.
Um Brasil sem Bolsa Família e sem salário mínimo. Um país sem proteção trabalhista. Um Brasil sem regras e políticas que protejam os mais fracos. Um Brasil sem controle sobre os que despejam sua sujeira em nossas instituições e em nossos rios. Um país de Marianas anunciadas. Um Brasil de Doces amargos e contaminados.
Um Brasil sem pudor de ser desigual, excludente, preconceituoso e autoritário. Como era, antes de Lula e Dilma.
Um Brasil sem-vergonha. Um Brasil dos sem-vergonha para os sem-vergonha.
Um Brasil de Cunhas.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
REDE, DE MARINA, É CONTRA IMPEACHMENT DE DILMA
FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR : <p>Braslia - senadora marina Silva durante coletiva onde criticou a proposta do Cdigo Florestal relatada pelo deputado Alldo Rebelo</p>
A Rede Sustentabilidade, sigla da ex-senadora Marina Silva (AC), decidiu que vai se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) a legenda concluiu que "pelos fatos apresentados até o momento, não se encontram presentes os elementos necessários" para o afastamento de Dilma; "A Rede acredita que a Justiça é o melhor caminho e defende o aprofundamento das investigações e o avanço de todas as ações no Judiciário, livre de chantagens e ameaças", disse
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 21:51
247 - A Rede Sustentabilidade, sigla da ex-senadora Marina Silva (AC), decidiu que vai se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) a legenda concluiu que "pelos fatos apresentados até o momento, não se encontram presentes os elementos necessários" para o afastamento de Dilma.
"A Rede acredita que a Justiça é o melhor caminho e defende o aprofundamento das investigações e o avanço de todas as ações no Judiciário, livre de chantagens e ameaças", disse.
Ele ressaltou ainda que seu partido milita pelo "imediato afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)" da presidência da Câmara. Segundo Molon, Cunha "continua usando o cargo que ocupa para obstruir o avanço do processo contra ele no Conselho de Ética proposto pela Rede e o PSOL".
FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR : <p>Braslia - senadora marina Silva durante coletiva onde criticou a proposta do Cdigo Florestal relatada pelo deputado Alldo Rebelo</p>
A Rede Sustentabilidade, sigla da ex-senadora Marina Silva (AC), decidiu que vai se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff; segundo o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) a legenda concluiu que "pelos fatos apresentados até o momento, não se encontram presentes os elementos necessários" para o afastamento de Dilma; "A Rede acredita que a Justiça é o melhor caminho e defende o aprofundamento das investigações e o avanço de todas as ações no Judiciário, livre de chantagens e ameaças", disse
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 21:51
247 - A Rede Sustentabilidade, sigla da ex-senadora Marina Silva (AC), decidiu que vai se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) a legenda concluiu que "pelos fatos apresentados até o momento, não se encontram presentes os elementos necessários" para o afastamento de Dilma.
"A Rede acredita que a Justiça é o melhor caminho e defende o aprofundamento das investigações e o avanço de todas as ações no Judiciário, livre de chantagens e ameaças", disse.
Ele ressaltou ainda que seu partido milita pelo "imediato afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)" da presidência da Câmara. Segundo Molon, Cunha "continua usando o cargo que ocupa para obstruir o avanço do processo contra ele no Conselho de Ética proposto pela Rede e o PSOL".
- Mathias
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Cara, que papelão do Aecioporto, do PSDB, se juntar com Eduardo cunha...
Não ganham no voto e não merecem mesmo, hipócritas!
Não ganham no voto e não merecem mesmo, hipócritas!
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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- Juniorbombeiro
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ai meu Deus do céu... tirastes isso de onde??? do Wikipédia???? Então quer dizer que formação acadêmica agora forma um estadista??? Academia Brasileira de Letras??? Tá de palhaçada né???? Sarney é membro da Academia, Merval Pereira é membro da Academia, enquanto o grande poeta gaúcho Mario Quintana não foi...kirk escreveu:HUMMMM colega ... essa tu foi INFELIZ !Juniorbombeiro escreveu: Estás mal informado amigo!!! O FHC passou o chapéu em um jantar com os maiores empresários do Brasil para montar seu instituto, quando ainda era presidente da república.
Sabes o valor das palestras do FHC por um acaso??? Poderias compartilhar conosco???
Intelectual respeitado??? Conhecimento no que??? O FHC fora de São Paulo é nulo, fora do Brasil então, pouca gente conhece, o pouco que é lembrado é por ter sido papagaio de pirata do Bill Clinton. Sempre foi um grande aproveitador, com um ego muito maior que seu cérebro.
P.S. Editei por sugestão da moderação, peço humildemente desculpas pelo termo usado, aqui não é lugar para esse tipo de coisa.
Fernando Henrique Cardoso, também conhecido como FHC (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1931), é um sociólogo, cientista político, professor universitário, escritor e político brasileiro. Foi o trigésimo quarto presidente da República Federativa do Brasil entre 1995 a 2003.
Atualmente preside o Instituto Fernando Henrique Cardoso, fundado por ele em 2004, e participa de diversos conselhos consultivos em diferentes órgãos no exterior, como o Clinton Global Initiative, Universidade Brown e United Nations Foundation. Também é membro do The Elders, da Academia Brasileira de Letras, e presidente de honra do PSDB.
A partir de 1940, com a transferência de seu pai para a cidade de São Paulo, o jovem prosseguiu seus estudos em colégios particulares da capital paulista até o ensino superior, quando ingressou no curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo (USP).[1] [12] Formou-se bacharel em Ciências Sociais em 1952, especializando-se em Sociologia no ano seguinte.[13] Foi professor da Faculdade de Economia entre 1952 a 1953, analista de ensino da cadeira de Sociologia da Faculdade de Filosofia em 1953. Em 1955, foi primeiro-assistente de Florestan Fernandes e auxiliar de ensino do sociólogo francês Roger Bastide, então professor visitante.[13] [14] Em 1954, foi eleito, representando os ex-alunos, o mais jovem membro do Conselho Universitário da USP.[14] [13] Obteve o título de Doutor em Ciências Sociais em 1961 com sua tese sobre o capitalismo e a escravidão.[14] Optando pela carreira acadêmica, especializou-se na França e tornou-se professor de Ciência Política na USP, onde obteve o grau de livre-docente em 1963.[15]
Em meados da década de 1950, auxiliou na edição da revista "Fundamentos", do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual simpatizava, mas nunca chegou a se filiar.[13] [14] Estudioso do marxismo, por influência de Florestan Fernandes, chegou a integrar um grupo de estudos dedicado à leitura e discussão da obra O Capital.[16] Outros autores de sua predileção foram Maquiavel, Max Weber, Antonio Gramsci e Alexis de Tocqueville.[4] Após a invasão da Hungria pelos soviéticos em 1956, interrompeu suas relações com o PCB.
Com o advento do Golpe militar de 1964, Fernando Henrique, ameaçado de prisão pelo governo, decidiu auto-exilar-se no Chile, onde viveu até 1967.[17] Posteriormente, seguiu para a França e passou a lecionar na Universidade de Paris X - Nanterre.[18] Foi nessa mesma universidade que o sociólogo testemunhou os protestos que deram início ao movimento de Maio de 1968.[17] Ainda no exílio, também lecionou nas universidades de Stanford e Berkeley, nos Estados Unidos, de Cambridge na Inglaterra e na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais na França.
Durante o período do exílio, publicou vários livros e artigos sobre a burocracia estatal, as elites industriais e, em particular, a teoria da dependência.[22] O livro Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica, escrito em coautoria com Enzo Faletto, editado no México (como Dependencia y desarrollo en América Latina; ensayo de interpretación sociológica; Siglo XXI, 1969) e depois no Brasil (Rio de Janeiro: Zahar, 1970),[23] é considerado um marco nos estudos sobre a teoria do desenvolvimento e foi traduzido para dezesseis idiomas.[24] [25] [26] Este livro seria a sua contribuição aos estudos de sociologia e desenvolvimento mais aclamada, especialmente nos Estados Unidos.
LIVROS ACADÊMICOS PUBLICADOS EM 16 IDIOMAS !
Foi Senador, Ministro das Relações Exteriores, Ministro da Fazenda, Candidato presidencial em 1994 (VENCEU), CandidatO presidencial em 1998 (VENCEU)
Para que não paire nenhuma dúvida da meritocracia da Academia Brasileira de Letras, vai o discurso de posse de José Lins do Rego, que até hoje...parece que não se fez ouvir.
http://www.academia.org.br/academicos/j ... o-de-posse
Discurso de posse
Aqui estou sem ter feito uma caminhada de aventuras. Não me pus na luta empenhando o que podia e o que não podia. A Academia não me foi uma idéia fixa, um posto a conquistar com todo o meu sangue. E nem vendi a alma ao demônio para obter a vossa imortalidade.
Chego sem alvoroço e sem tropeçar na glória dos outros. Para muitos, a posição vale bem a missa de Henrique IV. Para mim, vale como um remanso, o convívio amável, a paz entre os homens.
Quando jovem, disse muito mal da Academia. Fora a contingência dos que não se conformam com a ordem das coisas. Há de ter sorrido a Academia das investidas furiosas dos que desdenham de suas honrarias. Assim devem fazer as academias quando não são de pedra. Aos moços, as intemperanças, os arroubos e mesmo a violência. Às academias, o bom humor de não se exasperarem. Muitos dos vossos grandes de hoje, que vejo tão sólidos em suas Poltronas, foram dos que sacudiram pedras em vossas vidraças. Jovens intempestivos, que se jogavam sobre o estabelecimento como ciclones desencadeados. O espírito dos jovens não faz mal aos que sabem envelhecer. O que nos mata é a intolerância para com a intolerância dos que têm o fogo da juventude.Por tudo isto é que me sinto em casa, no meio de homens que sabem valorizar os que vêm de fora com a cicatriz das batalhas. Precisamos nos ligar aos jovens, porque viver com a mocidade é condição de vitalizar-se.
Chego a esta Casa sem arrependimentos pelo que fiz nem temor de falar como sempre falei, com a língua solta que Deus me deu. Estou certo de que a Academia não restringirá os meus surtos, as minhas palavras. Trago ao convívio de doutos e mestres a simplicidade de um falar ligado ao povo. Não me complicarão a sintaxe a presença de sábios e os rigores dos que manejam o estilo. Tenho para mim que a função essencial da nossa Academia é de ser menos de polícia do que de ligação entre as gerações. O espírito acadêmico não deve agir como um livro rígido de bem-dizer. As gerações não falam e não comem pela mesma boca. As leis que regem a linguagem, quando se cristalizam e se fecham em intransigências radicais, aniquilam a expressão e desmantelam o ritmo. O ritmo da vida carece do ritmo da Poesia como de alimento. As vitaminas e os sais minerais que fazem do homem animal uma potência estão encerradas nos frutos, nas folhas e na terra como num verso de Manuel Bandeira. A Poesia é, neste sentido, um precipitado químico capaz de mover as montanhas. Contra o acadêmico das academias convencionais, a vitalidade que brota da Poesia, sal da terra, a agir sobre as coisas inanimadas como se fosse vara de condão.
A boa academia não se deve grudar à tradição como a uma tábua de náufrago. O convencional é o seu exterior. Farda, espada, chapéu de dois bicos, tudo isto é a sua superfície. Para se eternizar, para chegar à verdadeira imortalidade, tem que fazer como os próprios deuses, que tiveram naturezas humanas. Os deuses da Hélade derramaram o sangue de suas feridas e lágrimas de seus olhos. E quando desciam para as lutas do rapsodo tudo tinham dos guerreiros da terra. Apenas se elevavam às regalias do Olimpo porque traziam nas entranhas a grandeza de outro mundo.
Os poetas realizam essas mesmas peripécias. Eles são as grandezas do outro mundo. Tudo pode parecer em decomposição. Basta o poeta para arrancar da morte os lázaros sepultos em tumbas de pedra.
Acredito que o destino de nossa Academia, como concebeu Machado de Assis, não se confundirá com o destino de um grupo que queria somente chegar a uma elevação e olhar o panorama.
Não. A Academia de Machado de Assis deve ser uma sociedade ativa, que seleciona e valoriza. A obra de Machado de Assis tem tudo de uma Real Academia. A língua de seus livros não se anquilosou num consumir de gorduras inúteis. Os vasos que conduziam a linfa de sua prosa se elasteceram no exercício cotidiano do falar e escrever conforme o seu tempo. Os arcaísmos não vestiram as carnes da grande prosa machadiana de costumes e panos avelhantados. A vitória de Machado foi, neste sentido, muito maior do que a do nosso José de Alencar. A língua doce de Alencar é de quase sinfonia musical; não possui o sistema muscular do outro. Machado exprimiu a sua realidade e a realidade do seu tempo com o vigor de natureza que tinha os sentidos abertos à vida. Língua correta para fixar a sua época, em termos de quem era um elemento atuante em sua sociedade, é assim a obra de Machado, da melhor Academia.
A deformação da palavra acadêmico deu a este vocábulo a significação de deficiência, de carregação. Contra o vivo, opunha-se o acadêmico, embora academia, para os gregos, fosse escola de sabedoria, reduto de intérpretes da natureza. O Acadêmico Platão recolhia e elaborava as novas leis para governar e iluminar os homens. Portanto, senhores, antes de tudo, precisamos dar às palavras o significado que elas têm em sua formação.
Se um Valéry ascende na ordem dos mestres à condição de um Platão que tivesse lido Descartes, não viria para renegar a Academia, mas para trazê-la à sua economia espiritual, como o cenáculo onde não fosse possível a traição.
Richelieu não pretendeu somente congregar áulicos em tertúlias. O político de gênio imaginou uma obra capaz de exprimir a universalidade da língua francesa. A língua que era dos soldados que criaram a nação não podia permanecer fora dos livros. O dicionário ideado pelo grande Rivarol era já letra viva, através dos planos e dos achados dos homens que serviram à Literatura com a liberdade de criadores.
Há restrições ao espírito acadêmico, algumas precedidas de razões valiosas. Dizem que se conformam as academias com as verdades impostas, com os preconceitos, com as glórias de vidrilhos. Contra essas fraquezas devemos nos defender. Às vezes a Academia fecha os ouvidos aos movimentos libertários. Tranca-se em casa, quase que analgésica, semelhante aos refugiados nas torres de marfim. É aí que lhe vem em auxílio o exemplo dos que são o esplendor das academias. Para a debilidade diante dos fatos consumados, surge a vida de um Machado de Assis, de um Joaquim Nabuco, de um Sílvio Romero, de um Euclides, de um Roquette-Pinto, naturezas que não sofreram as amputações deformantes. Sei que, de vez em quando, a nossa Companhia se amesquinha. Por outro lado, salvam-na os seus anjos da guarda, aqueles que são maiores do que os maiorais do tempo. Ser acadêmico nem sempre é uma elevação entre montanhas. Mas ser acadêmico é sempre uma dignidade que enobrece, pelo que há de melhor no homem.
Meus amigos, venho humildemente vos procurar. Não quero vos espantar porque vos desejo o convívio. Não quero mais do que desejei em toda a minha vida: ser um amigo. Não tenho rancores e nem simulo bondades. Dou-lhes a minha alma despida. E nem o fardão luzente e nem a espada virgem me farão diferente do que sou e quero ser: um homem simples. O que me basta é o que já tenho nas mãos.
Para muita gente, a Academia é um trampolim de onde se lançam ambições venais. Felizmente que são minoria os que procuram a sucessão de Machado e Nabuco com interesses suspeitos. No máximo, a glória da terra é o que nos tenta, é o que nos conduz às disputas pelas Cadeiras em eleição.
Acontece que o voto não tem senso crítico e vacila pela paixão, conforme as circunstâncias. A Academia escolhe e nem sempre escolhe o melhor, mas tudo devemos relacionar como se fosse da sua condição humana. A sua imortalidade não lhe dá invulnerabilidade a erros. Aqui pode-se errar como em qualquer agrupamento de poucas luzes. Se erravam os deuses quando desciam do seu Olimpo para se ombrear com os homens, o que poderemos fazer, nós imortais, com todos os nossos estigmas de criaturas passíveis de equívocos? Os lá de fora contam pelos dedos os nossos erros, sem levar em conta os nossos acertos numerosos. Se apresentam a derrota de um Domingos Olímpio, não levam em conta que fora o romancista cearense, muito digno de vosso convívio, vencido pelo gênio de um dos maiores brasileiros, Euclides da Cunha. E se erramos com Monteiro Lobato, tivemos a coragem de pretender corrigir o erro, desgraçadamente sem sucesso.
Mas aí estão homens que são o lustre de um povo. Basta vos falar de um Manuel Bandeira, poeta até a raiz dos cabelos, que trouxestes para a vossa companhia como se fosseis procurar a mais pura Poesia de nossa língua. Se temos uma grandeza nos dias que correm, esta grandeza está convosco. Este acerto corrige todos os vossos possíveis erros.
Temos uma Literatura que ainda é dos poetas. Se não contamos com todos os melhores de nossa época, é porque não querem eles a nossa companhia. Um dia chegarão. Devemos chamá-los no entanto sem o menor grau de ressentimento. Não podem ficar de fora. Esta Casa é deles. A arrogância de nos evitar vai muitas vezes por conta de caprichos e atitudes.
Afinal de contas, o que nos vale é o espírito que nos fortifica. A Literatura permanece no seu verdadeiro lugar, dando aos homens a sua originalidade intrínseca. Pelos poetas, pelos filósofos, pelos artistas, é que existe a Grécia. Uma pedra da Acrópole nos revela o ritmo de uma civilização que nos legou a sabedoria das proporções. Todos nós procuramos semelhanças e divergências que provocam o equilíbrio, quer venha de um verso ou de um pedaço de mármore humanizado.
Quando Machado de Assis concebeu esta nossa Academia, era o espírito acadêmico na sua essência o que ele queria congregar. O cético de uma filosofia desapiedada procurava no mundo o que lhe desse esperanças de viver, num meio que lhe parecia o mais fecundo de suas cogitações de homem. Machado queria um resumo da sociedade na sua melhor formação. O gago gostava da conversa entre amigos e, partindo da amizade, o criador de monstros de concupiscência e impiedade elaborou a formação de uma academia que valesse pela riqueza de seus fundadores. Os poetas que chamou ao seio amantíssimo não eram os poderosos do dia. Já se fora a especulação do encilhamento, onde valores se desvirtuavam nas vacilações de bolsas de jogatinas. Machado quis a convivência de homens pobres, de homens transbordantes de idéias, alguns arrastados pelas correntes mortais da boêmia, mas homens que tinham o que dizer, os admiráveis Raimundo Correia, Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, o grave José Veríssimo, os imperiais Joaquim Nabuco, Rio Branco e Rui Barbosa, e os soltos de compromissos devorados pela vida airada como Guirnarães Passos. Todos, porém, servos das Letras, escravos das paixões fecundas.
Nesta Cadeira a que chego sem ter botado a alma pela boca, vou servir a um patrono que é a pura imagem da Poesia, o rapaz Junqueira Freire.
Este foi um homem de vida interior. Os poetas de natureza vegetal, os apaixonados pelos espetáculos da Natureza, os que cantam os mares, os rios, as vagabundas imagens que se acobertam à sombra das árvores e ao gemer das fontes, estes se contentam com pouco, apesar de parecerem insaciáveis. Terríveis e incontentados são os que se fecham entre quatro paredes e enchem a cabeça de mundos impossíveis. São quase sempre os poetas malditos, os poetas que não olham o mundo de fora mas o mundo de suas elucubrações, e, desde que não podem se satisfazer, passam a romper o quadro natural das coisas. A música que jorra de suas estrofes são marchas fúnebres, agonia das harmonias de corações que batem mais do que a dos outros.
Junqueira Freire procurou o pretexto de um amor frustrado para conceber a sua maneira de matar-se. O monge e o claustro deram-lhe o ambiente para as suas constantes violações das leis de Deus. Deus foi o inimigo número um que era preciso afugentar de suas proximidades. A Poesia do padre falhado era o canto de um moço desesperado que queria adormecer o seu anjo da guarda. Quando lhe faltou a força para se impor às suas riquezas, o frade renegado fazia de seu claustro uma furna de fera acuada. Gemiam as suas dores em surdina. E o seu choro não era de um infante infeliz: era de um iluminado pelos clarões de Lúcifer. Se Deus o perseguia, era preciso entregar a alma ao diabo. Assim fizera Bocage, gênio que o mundo perdeu. Junqueira Freire deu-se ao desespero e, desde que a sua volúpia de D. Juan não se realizou, convenceu-se de que só havia um caminho a trilhar: o nada. E ele não parou de rilhar os dentes de raiva; a grande opressão era de Deus, e para que o Pai não o conduzisse ao bom caminho encheu a boca de nomes feios. Quase morto, quando voltava à casa materna. No seu quarto havia uma imagem de Cristo de braços abertos, e ele a arrancou fora para entronizar um retrato sardônico de Voltaire. E deu-se à Poesia erótica com a fúria de um demolidor de castidade. O poeta de vinte e poucos anos parecia um romano da Decadência, no deboche das rimas fesceninas. E como tudo aquilo era uma parada, como o homem era casto, essa Poesia soou em falso.
Não há verdade na contrafação do poeta desesperado. A grandeza de Junqueira Freire estava na sua tristeza temporã, no adolescente possuído de impotência, no renegado pelo amor. Aquela violência de Laurindo Rabelo não ficava bem no monge frustrado. Tinha ele vida interior e senso crítico para as suas próprias debilidades.
A Poesia romântica da época era toda ela de meninos que queriam morrer. Mas a morte para estes era um tema, embora todos tivessem morrido na flor da idade. A morte não estava, no entanto, na raiz de suas almas. Morreram de tuberculose pelas extravagâncias, mas só queriam morrer dos dentes para fora. Não era o caso de Junqueira Freire. Este quis mesmo morrer, porque mortos estavam os seus sonhos. Vencido pela vida, recolhia-se em salas de convento, e ainda mais vencido se sentia. O que vinha para ele é um quase nada. Somente a morte é que pôde recolhê-lo como refúgio derradeiro. Junqueira Freire quer morrer não porque seja bonito morrer como Shelley, mas porque somente a morte lhe estendia os braços. É aí que mais se eterniza a sua realidade poética. E não é exagero dizer que Antero de Quental sentiulhe a influência no seu niilismo. A um amigo dizia Antero:
“Junqueira Freire é de primeira ordem, um verdadeiro poeta. Era frade por desgosto amoroso, e morreu aos 24 anos. Se não morre, seria dos primeiros do século, que lhe sinto no que deixou elementos para isto.”
Mas aí não fica Antero. Lá está bem no seu coração a imagem do poeta brasileiro. É quando Antero fala da morte. Para Antero a Morte seria a “funérea Beatriz de mãos geladas, mas única Beatriz consoladora”. Para Junqueira Freire, “pensamento gentil de paz eterna – amiga Morte, vem”. O grande poeta, a maior consciência de sofredor da poética lusíada, imaginava o fim como um noivado capaz de pacificar o pobre coração. “Pensamento gentil de paz eterna”, gemia Junqueira. Gentil a morte que pudesse levá-lo “à região da paz horrenda”. “Leva-me ao Nada”, suspirava o rapaz baiano, “leva-me contigo”, e depois, mais ainda: “Já não há tempo, /nem vida, nem sentir, nem dor, nem gosto./ [...] Única idéia mais real dos homens, / morte feliz, – quero-te comigo.”
Antero, para o seu soneto, teria sentido o poema nirvânico de Junqueira. Poeta sem alegria do mundo, expressão pungente do morrer para se libertar da vida, o patrono da Cadeira 25 é, não tenhamos dúvida, o mais universal dos românticos brasileiros. A sua dor não foi a dos negros cativos ou a mágoa de um amor perdido, foi a dor do mundo como em Schopenhauer, foi a queda do anjo na terra, o gênio despedaçado na ruína de sonhos malogrados.
Ligado aos poetas como Nerval, não será Junqueira um poeta músico, destes que vibram a lira para adormecer os dragões. O nosso poeta sabia que o dragão era mesmo invencível e mais perigoso que o gigante Polifemo de Ulisses. O monstro que lhe rondava a vida não se deixaria embebedar como o mito lendário. Devorador de ilusões, bebedor de sangue, vampiro que rompe as noites atrás de suas vítimas, então Junqueira Freire, como Antero, se entregaram. O morcego virou Beatriz de mãos geladas, o pensamento gentil de paz eterna.
Tenho para mim que a Poesia de Junqueira Freire não tem em nossa história literária o lugar que merece. Poeta da Morte, poeta das irreverências diante do Eterno, quis o Nada com a violência dos seus sentidos poluídos.
Esta Poltrona tem assim uma paternidade de nobreza; um quase arcanjo caído na obsessão do pecado preside a seu destino. Os que vieram para lhe ocupar o lugar não seriam homens de espanto, mas naturezas contidas nos limites dos livros.
A obra de um Franklin Dória e de um Artur Orlando não exprime senão a mediania.
Orlando, saído da Escola do Recife, pegou do cientificismo da época a rigidez da forma. A sua contribuição para as Letras não é de um modelador em pedra, mas de paciente fabricante de estruturas de cimento armado, todo preocupado com as suas modelagens. Curioso é que os homens que se fixaram na investigação científica, tomando-a como base de Literatura, no Brasil, se mostraram tão alheios à espontaneidade da criação. A preocupação em exibir nomenclatura e exatidão não os anima ao vigor de obras que permaneçam. Parecem mais ventríloquos. A condição de ensaístas ou pesquisadores da história se restringe ao que já foi dito. Apenas, complicam o curso e o sentido das coisas. Pequenos arroios em suas mãos se transformam em águas turvas, sem profundidade, só o leito vasculhado, e o que eram riachos que se atravessavam sem se arregaçar as calças, fingem-se de rios caudalosos.
A distância de um Junqueira Freire a um Artur Orlando é sem tamanho. Um bebia em fontes sulfurosas e envenenadas pela rebelião contra Deus, o outro se servia da água mansa das bilhas, sem tocar em originalidade de espécie alguma.
O gosto pela generalização levou Orlando a tropeçar com a verdade a ponto de fazer afirmativas que são verdadeiros desconchavos. Fazendo ele variações sobre mestiçagem, chegou a dizer:
“Uni um negro a um eslavo. Qual será o resultado? Tereis transportado para o cérebro de um indivíduo o produto desta união: a antipatia e a rivalidade até então inexistentes entre indivíduos diversos.”
Apenas este negro e este eslavo dariam à Rússia o maior poeta de todos os seus tempos, o grande Pushkine.
O melhor livro de Artur Orlando é aquele onde ele mais se aproximou da realidade, aquele em que ele se ligou ao que parecia que fosse o menor, o mais distante dos ensaios sobre estilo e propedêutica, iguais a teses de quem se preparava para concurso de lente. É a monografia sobre porto e a cidade do Recife. Mesmo aí, quando podia, lá vinha com a sua ciência em uniforme de gala.
A Literatura, para Junqueira Freire, era a posse de meios de propagador. Para Orlando, somente a explicação sobre certos problemas que ele não feriu com agudeza e fôlego: a predestinação do poeta e a pacífica submissão de ensaísta às regras convencionais.
A figura de um segrega o mistério do que provém dos que nasceram com estigmas.
Em Artur Orlando, o homem não rompe um milímetro a sua vocação de palmilhar o que já fora pisado por outros. O ensaísta pernambucano é dos que nunca descobriram um grão de pólvora.
Aqui não estou para falar mal dos que me antecederam, mas não estaria para mentir às minhas convicções. A Academia merece a verdade de cada um de nós. Isto de engrandecer os mortos com roupa alheia não nos fica bem. Nada de intrujices para ser fiel à convenção. Esta Casa se engrandecerá com a nossa sinceridade. Não estou aqui para me submeter a panos de boca.
O mestre Ataulfo de Paiva será para mim uma prova dos nove.
“Se negas a Artur Orlando, que foi das Letras, o que nos irás dizer de Ataulfo de Paiva, que não foi? Terás a coragem de ser verdadeiro?“
Sim, meus ilustres pares, esta nossa Academia vale mais que as regras do protocolo. Não serei um acadêmico protocolar, mas, para vos falar de Ataulfo de Paiva, preciso de coragem. Esta posse seria uma decepção para mim mesmo se viesse à vossa Companhia com subterfúgios ou sibilinas palavras. Tenho para mim que Ataulfo é a minoria de que não podem escapar todas as academias, sendo ele a contingência do tempo e exprimindo o que existe de exterior em nossa Casa.
As academias precisam dos Ataulfos, como ponto de referência, de elemento de sustentação em cálculos de resistência de material.
Conta-se que, certa vez, à porta da Garnier, o nosso fundador Machado de Assis, vendo o rapaz Ataulfo todo no melhor smart da época, de olhar brilhante e nariz de pássaro, não se conteve e lhe disse:
“Ficaria o senhor muito bem na Academia.”
Queria dizer o mestre, o triste Conselheiro Aires:
Assim como o senhor, com este corpo tão bem vestido, embora de cabeça tão despovoada, precisamos nós de homens que sejam o que nós não somos, homens simples de letras, sendo o senhor um homem capaz de aparecer nos salões com um brilho que nós não temos. Apesar de tudo, o senhor será um acadêmico que nos agradará.
Mas, pergunto eu, não haveria Machado de Assis desvalorizado a Academia com o seu gesto? Acredito que estava bem certo. Ataulfo de Paiva concentrava nas suas maneiras, na sua esperta alegria para todo o mundo, a perfeita elevação do seu meio social.
O Rio dos começos do século trazia de Paris o fulgor dos salões mundanos. Podia Ataulfo concentrar na sua total adesão às exigências sociais o modelo proustiano de Swann como fora o original, o que servira de inspiração a Proust, todo dos salões, do Jóquei Clube, das corridas, mas sem nenhuma espécie de interesse artístico, sem qualquer quentura de imaginação.
O poder de Ataulfo estava na sua invencível força para manobrar os homens. Nisto, ele foi admirável, com todas as manhas de um Brummell, sem orgulho e sem o esplendor do dandismo. Para vencer as outras criaturas, teve Ataulfo um extraordinário engenho. O que ele imaginava, conquistava ou conquistaria pelas escadas da vaidade e da gratidão de seus semelhantes.
Para muita gente de certa filosofia, o homem é o lobo do homem.
E não é. Aí está Ataulfo para nos mostrar que o homem é um animal grato. Tudo fazia Ataulfo de Paiva para agradar aos que pudessem servir às suas ambições. Para muitos vivia dando espetáculo de servidão. E não estava senão a serviço de si próprio. Era um corpo bem vestido, bem tratado, cuidadosamente em dia com as imposições da moda, e basta vê-lo no noticiário da crônica elegante do começo do século, quando o Rio de Janeiro imitava os centros europeus. Não era homem de bar, mas de casa de chá, dos five o’clock, dos serões de D. Laurinda Santos Lobo, a marechala.
Foram-se as condessas e as baronesas, e o Império deixara o terreno aos marechais, e para um posto supremo ficaria bem que D. Laurinda, fixada em Santa Teresa com suas baixelas e seus tapetes persas, ganhasse o título de marechala com a sua corte de galantes homens da categoria de Ataulfo.
Aliás, o mestre Ataulfo, que já se fizera notar como pretor no caso ruidoso do Papai Basílio, abrindo as portas das suas audiências aos jornalistas, caprichava no talho de seus casacos, no trato de seus bigodes, nos laços de suas gravatas.
Há uma caricatura de Cardoso Aires onde Ataulfo aparece com seu porte inconfundível. O homem tem semelhança com os pássaros mais do que com os outros animais. Por esse tempo, tudo havia em Ataulfo de um colibri, o nosso beija-flor. De fato, não era Ataulfo pássaro de canto, mas pássaro bonito, de penas policrômicas, solto nas salas, a beijar a mão de damas, com a sua instabilidade em ir e vir sem parar.
O dom-juanismo do nosso herói não se fixava em ninguém. Não era homem de casos amorosos como um Maciel Monteiro, o Ataulfo de outra época, ou de perder tempo com namoros monogâmicos. O amor de Ataulfo não era por tal ou qual moça, mas amor pegado com o futuro. O colibri não perdia tempo com a mais bela roseira do mundo. Havia a carreira, havia os postos mais altos a conquistar. Procurar um amor de carne e osso era desviarse do seu grande amor, aquele que ele perseguia desde o tempo de menino, quando o chamavam de Paivinha.
Narrou-me Carlos Pontes que era o menino Ataulfo interno de um colégio por onde passava o então General Deodoro a cavalo. Certa vez, o bravo do Paraguai conseguiu do diretor a companhia do menino para os seus passeios. Saía Paivinha com o cabo-de-guerra, até que um dia seu cavalo espantou-se e deu com ele no chão. Deodoro alarmou-se com o fato e o menino foi para a cama. Esta foi a única queda de Ataulfo de Paiva na vida. Até a última, a derradeira, para o fundo da terra.
Pois bem: foi daí que partiu a sua ascensão na carreira judicial. Com a República, Deodoro não se esqueceu do Paivinha e deu-lhe força para a primeira nomeação. Criou asas o colibri e saiu a beijar as flores que descobria pelo campo.
Mesmo na maturidade, Ataulfo não perdeu essa sua fisionomia de pássaro saltitante. Cantar, não cantou, que não era de cantos, que não era para as delícias das sonatas campestres. Ataulfo era da sua carreira. E assim permaneceu fiel aos seus planos. A construção de seus castelos não assentava no ar, ou em areias movediças. Tudo nele era elaborado em termos de permanecer para somente elevar-se mais ainda. Os seus postos a atingir eram os supremos; o meio-termo não o satisfazia.
Chegou ao Supremo Tribunal Federal sem ter sido um juiz sábio e à Academia Brasileira de Letras sem nunca ter gostado de um poema. A natureza Ataulfo de Paiva se exercitava para os grandes saltos sem riscos de vida. Não havia nele o romântico dos trapezistas sem rede. Nada de perigos e pescoço partido. Ataulfo agia a frio, e vencia as provas mais difíceis.
Conta-se que, para a sua eleição à Academia, Rui deixara a sua reclusão para vir votar no seu nome. Mas, para vencer assim, tinha-se a impressão de facilidade.
Engano. Nos seus silêncios de solteirão, o beija-flor recolhia as asas e suava e curtia mágoa. Isto dentro de casa. Lá fora o mundo era seu. O Swann se desdobrava em mil Ataulfos, cartões de visita, flores, as damas, os batizados, os casamentos, olhos molhados em missa de sétimo dia, parabéns a ministros, posses, dias felizes, quartos de defunto.
Quando atingiu aos limites de suas ilusões, tinha que bater-se pelas condecorações, pelos bons lugares em banquetes. Para evitar os enganos dos homens do protocolo, tinha o seu cartão impresso com as regalias, com os seus lugares já marcados. Nada de esquecimentos, nada de equívocos.
Contou-me um amigo que, vendo-o parado, à espera de condução, o convidou para o seu carro e foi abrindo a portinhola para tê-lo a seu lado. Ataulfo aceitou, mas não ficava bem para a sua posição aparecer como ajudante de chofer aos olhos da cidade. E permaneceu na poltrona traseira. Não era orgulho, mas vaidade somente. Mesmo fora das competições, com todos os pontos atingidos, ficou-lhe o gosto pelas aparências. Velho, pintava de cores esquisitas os cabelos, e não parava. O mesmo colibri, nos teatros, nas festas solenes, com o seu dossier de grão-senhor bem recheado, fez obra de filantropia e muito bem fez a necessitados.
Quis mostrar que não era um acadêmico de corpo, só de corpo, e imprimiu livros sobre legislação social. Um seu trabalho sobre criminosos irresponsáveis mereceu elogios, em 1916, do jovem médico Maurício de Medeiros.
Não se procure, porém, Ataulfo nos seus livros, que nada dizem de sua personalidade. Procure-se o homem representativo na sua atividade social e mundana. Neste sentido, foi um autêntico expoente.
As fórmulas que elaborou desde a queda do cavalo até a conquista do Supremo Tribunal Federal são positivamente originais. Porque nelas não havia sabujice, apena um sistema baseado na vaidade de seus semelhantes.
Partindo da evidência de que o homem é essencialmente um narciso, descobriu Ataulfo todas as espécies de espelho para que pudesse este narciso mirar-se à vontade.
Lembro-me de que certa vez, ao encontrá-lo no Ministério da Educação, recebi do velho um apertado abraço. Imaginei-me logo louvado por algum artigo ou livro. Todo banhado pelos olhos quentes daquela admiração, quis saber a razão daquelas felicitações. Então Ataulfo respondeu-me com uma síntese digna de um criador de narcisos:
“Parabéns por tudo.”
O narciso estava assim cercado por todos os lados.
O mestre Ataulfo era mais sabido do que se pode imaginar. A sua sabedoria sobre os homens não seria a de um Saint-Simon, que viu a sociedade no profundo de sua raízes. Era sabedoria de um carioca, embora nascido em São João Marcos, do carioca que tomava o homem pela suas fraquezas.
A Poltrona que foi criada sob a invocação do pássaro noturno que foi Junqueira Freire, o rapaz que queria morrer de verdade, teria a ocupá-lo o beija-flor que só queria viver e se deslumbrar com a vida.
Para Ataulfo, a vida era para ser sem atritos, sem as amarguras das noites em claro. Viver até o último minuto, viver, e tudo que lhe fosse estorvo à vida, que ele ignorasse – se não pudesse transformar em degrau.
Conta-se de um grande jornal, o único a lhe atrapalhar a carreira. O diretor era um tigre. Mas Ataulfo conhecia o segredo das flores, o prestígio dos aniversários. E tanto fez com as suas dádivas de rosas à ilustre matrona, senhora do furioso diretor, que aos poucos o tigre foi se sumindo de sua carreira. Ataulfo conquistara uma praça forte sem disparar um tiro.
Era este homem prestimosíssimo cheio de blandícias e às vezes áspero com o que lhe merecia raiva. Não admitia reservas de inferiores e amava os elogios. Quando morreu, teve a morte que desejou, enterro de fardão e pranto de poetas. Carlos Drummond de Andrade, um pedaço das pedras do Itacolomi, Augusto Frederico Schmidt, o mágico das angústias do mundo, dedicaram-lhe artigos.
“Caro Ataulfo”, chamou-lhe o Andrade.
“Fortaleza que parecia inexpugnável”, escrevia Schmidt.
A morte foi, para Ataulfo, assim como uma tarde de sucesso na Confeitaria Lallet, em 1916. Aos 90 anos, só caiu de cama para morrer. Mesmo valetudinário, sempre nos quis dar a impressão de que era o mesmo Ataulfo de Paiva. Não sofria de nada, comia de tudo, bebia sem medo. Mas tudo isto como se estivesse num teatro.
As suas refeições e banquetes eram verdadeiras simulações de validez. Os pratos voltavam intactos, mas o conviva não parava de mexer nos talheres e tocar nos copos. O teatro da vida merecia os esforços do ator.
Se não recebia convites, sentia mágoas e planejava revides. A sociedade não podia passar sem Ataulfo. Se morriam amigos, estaria nas horas das despedidas como estivera na festa dos casamentos.
Tudo isto não era produto de improvisação. Nada em Ataulfo era obra do minuto, tudo obedecia a planos estabelecidos.
Se ia ao teatro, não dispensava o carro oficial e o automóvel de sua propriedade. Sempre havia pessoas que não dispunham de condução na hora do aperto. O mestre Ataulfo cuidava dos homens que lhe mereciam as atenções. E nesse sentido não podia ser chamado de bajulador dos grandes do dia.
Contou-me o amigo Andrade Queirós: dias antes da posse de Getúlio Vargas, apareceu Ataulfo no Palácio para fazer o ensaio geral da festa na Academia. O presidente do Livro do Mérito reproduziu em todas as minúcias as manobras da recepção. Pôs-se de pé com uma régua fingindo de espada, fez-se de candidato com todos os gestos, com todas as miudezas do ato. O mestre Vargas ficara senhor de tudo, mesmo sem a audiência do seu homem do protocolo.
Assim era o homem magnífico que me precedeu. A sua cabeça funcionava como verdadeiro cofre de fichário. A atividade e o exercício cotidiano das relações sociais deram-lhe uma elasticidade prodigiosa. O seu preventório em Paquetá, além de funcionar como obra de caridade ativa, era pretexto para suas visitas em companhia de amigos e de viajantes ilustres.
Ali até as plantas traziam a marca de Ataulfo. Conta Carlos Drummond de Andrade de uma palmeira que dava leite como vaca holandesa. Ataulfo batia palmas como um marajá, aparecia um funcionário de estilete e, aberta a ferida no corpo da palmeira, corria do caule uma linfa branca que se bebia como dádiva de Deus.
As cenas de Ataulfo não eram paradas para somente deslumbrar. Visava ele fazer o amigo, aprofundar-se na afeição dos moços e dos velhos. Para isto, procurava agir com mãos de mágico.
Se o Sr. Santiago Dantas tinha uma babá doente do peito, Santiago ainda pobre, nos começos da vida, aparecia Ataulfo para providenciar leito, condução e cura para a pobre mulher. Fizera com essa senhora o que faria com os mais importantes.
Sentia-se grande no poder de propiciar alegrias. Como amigo, sabia como devia entrar e como devia sair. Depois de abraçar uma pessoa no aeroporto, um dos presentes lembrou que deviam ir até a casa do viajante. Ataulfo não cedeu, dando a sua lição:
“Aos que partem, não devemos perturbar em casa, porque precisam fazer as malas. E aos que chegam, não devemos impedir que tornem o seu banho e usem os seus chinelos.”
Era assim o homem a quem sucedo.
Para ele, era necessário tirar os ossos da vida. Nada de espinhas atravessadas na garganta. Os dias deviam correr em cadência e para tanto melhor seria não ser um espectador de torrinhas, sujeito às vaias e aclamações. Primeira fila – coração sem estremecimentos de violências.
Teve tudo o que quis sem dar impressão de preterir aos outros. Quando chegava ao ponto colimado, não havia passado por cima de cadáveres. A sua vida foi um five o’clock em casa de D. Laurinda. Aos que o tomavam para sátira, não os tinha na conta de inimigos. O seu sucesso provinha muito da desvalorização da raiva. Pouco se dava se lhe vinham com perguntas sobre a sua idade.
De nada sei – dizia ele. – Os livros da igreja de São João Marcos foram destruídos pelas águas da Light.
Sabia ele que a morte não se enganava. De nada lhe valiam as tintas, as massagens, os dedos dos alfaiates. O monstro espreitava no momento marcado.
Sentindo a sinistra aproximar-se, o elegante se entregou. Não quis saber de mais artíficios. Ficou na sua realidade crua, de faces escavadas e de cabelos brancos. Dizia-se que assim mesmo procurou o nosso grande Ataulfo despistar a morte. Aquele não seria na certa o homem que era procurado. Os olhos sinistros têm a agudeza das águias nas alturas. Aquele era mesmo o seu Ataulfo, o velho sempre tão ligeiro, tão agradável, tão amigo das aparências. Era preciso levá-lo para os sete palmos da terra. E que morresse como vivera: vida de 90 anos.
Noventa anos de marchas e contramarchas, de espetáculos, de voar constante pelas flores da vida. E o colibri sem penas, todo reduzido a nada, deu o seu último vôo até o refúgio dos anjos.
Aqui nesta Casa deixou saudades porque foi companheiro de primeira ordem. Acostumara-se a Academia com a sua fluência oratória, as suas delicadezas, a amenidade de trato. Alceu Amoroso Lima, para consolá-lo de ataques da imprensa, dizia-lhe:
“Sobe mais o pão-de-ló quanto mais batido.”
E não era velho de maus bofes. Não levava em conta os achaques da idade que sempre procurou dominá-los ao seu jeito, tratando a vida como a dama preciosa.
Morreu deixando saudades, porque fez amigos eternos.
E é aí que está a sua grandeza: amigos que não eram pela sua inteligência nem pelo seu dinheiro, que não os tinha para regalá-los. Amigos que os fez como bom oleiro, à custa de muito trabalhar o barro humano.
Senhores acadêmicos:
Chego ao fim e vos agradeço a eleição. Não rastejei. Não vos namorei com olhos compridos de enamorado impertinente. Destes-me esta Cadeira sem esforço e sem trabalho. Agradeço-vos, e serei vosso companheiro sem torcer a minha natureza. O homem José Lins do Rego continuará intacto com as suas deficiências e as suas possíveis qualidades, pronto ao serviço de Machado de Assis, o capitão de nós todos.
15/12/1956
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O doutor Honoris Cachassis é reconhecido internacionalmente como aquele que tirou o Brasil do mapa da fome. Enquanto o "grande intelectual", o Farol de Alexandria, não construiu uma universidade sequer e foi três vezes com o penico na mão até o FMI. Sabe quantos anos o Brasil não vai tirar os sapatos na porta do FMI? Que crise braba essa!!! Não é mesmo???nveras escreveu:Bem. Eu não gosto dele, mas que tá melhor que o Doutor Honoris Cachassis tá.kirk escreveu: HUMMMM colega ... essa tu foi INFELIZ !
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A pensadora contemporânea Valesca Popozuda deu um nome para isso: recalque.Juniorbombeiro escreveu:O doutor Honoris Cachassis é reconhecido internacionalmente como aquele que tirou o Brasil do mapa da fome. Enquanto o "grande intelectual", o Farol de Alexandria, não construiu uma universidade sequer e foi três vezes com o penico na mão até o FMI. Sabe quantos anos o Brasil não vai tirar os sapatos na porta do FMI? Que crise braba essa!!! Não é mesmo???nveras escreveu:Bem. Eu não gosto dele, mas que tá melhor que o Doutor Honoris Cachassis tá.
Do Estadao,
Com 55 honrarias, Lula lidera lista de homenagens a presidentes
10 Junho 2013
Com 11 títulos de doutor honoris causa recebidos em menos de um mês, petista chega a 24 e supera os antecessores
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente há 29 meses e desde então recebeu 55 prêmios e honrarias - média de quase duas por mês. Títulos de doutor Honoris causa já foram entregues 24, número que supera o que todos os demais ex-presidentes vivos receberam depois de deixar o cargo.
Eu sei, eu sei... é difícil, deve dar alguma tontura, espasmos, gosto ruim na boca, mas reconheçam: Lula foi o maior presidente da história do Brasil. E caso não tenham entendido direito, vou deixar bem claro: o FHC é um BOSTA. O "grande intelectual" não é respeitado nem na sua casa de formação que, por sinal, é a faculdade onde estudo.
Saudações petralhas e palestrinas para todos vocês e tenham uma boa noite.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
BAITA encheção de linguiça pra me responder em o Bombeiro ???? ... "fruta que caiu" !!!!Juniorbombeiro escreveu:Ai meu Deus do céu... tirastes isso de onde??? do Wikipédia???? Então quer dizer que formação acadêmica agora forma um estadista??? Academia Brasileira de Letras??? Tá de palhaçada né???? Sarney é membro da Academia, Merval Pereira é membro da Academia, enquanto o grande poeta gaúcho Mario Quintana não foi...kirk escreveu: HUMMMM colega ... essa tu foi INFELIZ !
Para que não paire nenhuma dúvida da meritocracia da Academia Brasileira de Letras, vai o discurso de posse de José Lins do Rego, que até hoje...parece que não se fez ouvir.
http://www.academia.org.br/academicos/j ... o-de-posse
Discurso de posse
[...]
15/12/1956
Vamos relembrar suas "sábias" palavras :
- "Intelectual respeitado??? Conhecimento no que??? O FHC fora de São Paulo é nulo, fora do Brasil então, pouca gente conhece ..."
Não somente é respeitado no mundo inteiro, como seus livros foram publicados em 16 idiomas, suas teorias são objeto de estudo em diversas universidades espalhadas pelo mundo afora ... e "lecionou nas universidades de Stanford e Berkeley, nos Estados Unidos, de Cambridge na Inglaterra e na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais na França."
Seu livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina" é considerado um marco nos estudos sobre a teoria do desenvolvimento e seria a sua contribuição aos estudos de sociologia e desenvolvimento mais aclamada, especialmente nos Estados Unidos.
Bombeiro, a VERDADE que tu não conhece NADA sobre FHC, exceto o que houve dos MICOS AMESTRADOS do PT, que por sua vez não sabem nem fazer o "O" com copo. ... Esses são os fatos ... tu vive dizendo mil asneiras de quem o Senhor não tem o mínimo conhecimento ... ou seja é somente uma vitrola de repetição ... um papagaio ensaiado ...
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Bolovo escreveu:A pensadora contemporânea Valesca Popozuda deu um nome para isso: recalque.Juniorbombeiro escreveu: O doutor Honoris Cachassis é reconhecido internacionalmente como aquele que tirou o Brasil do mapa da fome. Enquanto o "grande intelectual", o Farol de Alexandria, não construiu uma universidade sequer e foi três vezes com o penico na mão até o FMI. Sabe quantos anos o Brasil não vai tirar os sapatos na porta do FMI? Que crise braba essa!!! Não é mesmo???
Do Estadao,
Com 55 honrarias, Lula lidera lista de homenagens a presidentes10 Junho 2013Grep escreveu:Gente escrota, desmiolada e burra.
Com 11 títulos de doutor honoris causa recebidos em menos de um mês, petista chega a 24 e supera os antecessores
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente há 29 meses e desde então recebeu 55 prêmios e honrarias - média de quase duas por mês. Títulos de doutor Honoris causa já foram entregues 24, número que supera o que todos os demais ex-presidentes vivos receberam depois de deixar o cargo.
Eu sei, eu sei... é difícil, deve dar alguma tontura, espasmos, gosto ruim na boca, mas reconheçam: Lula foi o maior presidente da história do Brasil. E caso não tenham entendido direito, vou deixar bem claro: o FHC é um BOSTA. O "grande intelectual" não é respeitado nem na sua casa de formação que, por sinal, é a faculdade onde estudo.
Saudações petralhas e palestrinas para todos vocês e tenham uma boa noite.
Grep escreveu:Tentar ler a bovespa a partir de noticias é simplesmente estupido.
Mathias escreveu:Cara, que papelão do Aecioporto, do PSDB, se juntar com Eduardo cunha...
Não ganham no voto e não merecem mesmo, hipócritas!
Tá muito divertido ler o chororô coletivo ... desespero que beira a auto flagelação !!!!
CHUPA QUE É DE UVA TIGRADA !!!!
http://www.youtube.com/watch?v=kvNmCgVQ5GY
[] kirk
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- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ou o Planalto começa a ser mais inteligente na sua defesa ou irá ser devorado, o Cunha sabe jogar muito bem, o que andam a dizer sobre sua postura "escrota" é sabido e noticiado, mas ele, esperto que é, só fez isso uma vez a olhos escancarados e foi esculachado, então ele aprendeu direitinho como atrapalhar sem se "expor."
Mas já que ele ficou magoadinho e resolveu chutar o pau da barraca, tomara que isso sirva para o executivo e legislativo começarem a fazer política de gente grande, e não essa baixaria que estamos vendo, praticamente um ano inteiro.
Mas já que ele ficou magoadinho e resolveu chutar o pau da barraca, tomara que isso sirva para o executivo e legislativo começarem a fazer política de gente grande, e não essa baixaria que estamos vendo, praticamente um ano inteiro.
Ofensiva de Dilma contra impeachment sofre derrotas no STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes discursa em evento, em São Paulo
A ofensiva deflagrada pela presidente Dilma Rousseff para tentar anular a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o processo de impeachment sofreu as primeiras derrotas no STF (Supremo Tribunal Federal).
O ministro Celso de Mello mandou arquivar uma ação e Gilmar Mendes negou um pedido de deputados governistas para a concessão de liminares (decisões provisórias) suspendendo o ato de Cunha.
Celso de Mello decidiu que o deputado Rubens Pereira e Silva Júnior (PCdoB-MA) não teria legitimidade para questionar a determinação do presidente da Câmara porque não teve um direito próprio ferido e determinou o arquivamento da ação.
O deputado alegava que houve cerceamento de defesa da petista porque o peemedebista avançou com o processo sem ouvir a Presidência em relação às acusações de que cometeu crime de responsabilidade.
Gilmar Mendes rejeitou outro argumento apresentado pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) de que Cunha teria cometido desvio de finalidade ao aceitar o pedido de afastamento. Os petistas sustentavam que ele usou o impeachment para retaliar a decisão da bancada do PT de votar pela sua cassação no Conselho de Ética da Câmara.
Na decisão, o ministro disse que não encontrou vícios por parte de Cunha. "ressalte-se que eventuais interesses político-partidários divergentes da autoridade apontada como coatora em face da presidente da República, que poderiam revelar, inclusive, a existência de inimizade, não significariam a violação das garantias decorrentes da organização e procedimento do processo vindouro, iniciado com o ato ora atacado", respondeu o ministro.
Gilmar criticou a decisão dos deputados petistas de pediram a desistência da ação depois que ele acabou sorteado pelo sistema eletrônico do Supremo para relatar o caso. O ministro afirmou que não há elementos que justifiquem o feito e pediu que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) apure eventual responsabilidade disciplinar no caso.
"Ninguém pode escolher seu juiz de acordo com sua conveniência, razão pela qual tal prática deve ser combatida severamente por esta Corte, de acordo com os preceitos legais pertinentes", afirmou o ministro.
TERCEIRA AÇÃO
Agora, o Planalto ainda tem uma terceira ação que foi apresentada pelo PCdoB também requerendo a rejeição do processo de impeachment. Neste caso, o ministro Luiz Edson Fachin pediu que a Presidência, a Advocacia-Geral da União, o Senado, a Câmara e a Procuradoria-Geral da República se manifestem. Os órgãos terão cinco dias para se pronunciarem. Com isso, o ministro só deve avaliar o pedido de liminar depois do dia 14.
A ação chamada de ADPF, que é usada para questionar leis editadas antes da Constituição de 1988, trata de lacunas da Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e sua forma de julgamento.
O partido pede que o STF determine que várias regras da lei sejam interpretadas de modo a dar a presidente o direito de se defender antes e que seja declarada ilegal a utilização de normas previstas nos regimentos internos da Câmara e do Senado para os casos. Outras ações devem ser apresentadas ao Supremo questionado o ato de Cunha para tentar derrubar o processo de impeachment.
Ao longo do dia, ministros ouvidos pela Folha sob a condição de anonimato avaliaram que, em tese, não há problemas de Cunha acolher o pedido de impeachment, uma vez que esta é uma atribuição do cargo. Os ministros ressaltam, no entanto, que o processo de afastamento tem que preencher os requisitos legais.
De acordo com os integrantes do Supremo, o clima no tribunal é de garantir a "regra do jogo", ou seja, sem interferência direta, mas agindo para evitar abusos ou que a lei seja desrespeitada. Nesse momento inicial, dizem os ministros, o Supremo não deveria travar o debate no Congresso.
No Supremo, ministros dizem que pode haver uma discussão sobre o rito do processo de impeachment já que há brecha sobre a Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e sua forma de julgamento.
VIGILÂNCIA
Apesar de ter arquivado o pedido, Celso de Mello afirma que eventuais abusos no processo não estarão imunes ao controle do Supremo.
"É imperioso assinalar, portanto, em face da alta missão de que se acha investido o STF, que os desvios jurídico–constitucionais eventualmente praticados pelas Casas legislativas - mesmo quando surgidos no contexto de processos políticos - não se mostram imunes à fiscalização judicial desta Suprema Corte", disse o ministro.
"Como se a autoridade e a força normativa da Constituição e das leis da República pudessem, absurdamente, ser neutralizadas por estatutos meramente regimentais ou pelo suposto caráter "interna corporis" do ato transgressor de direitos e garantias assegurados pela própria lei", completou.
Fonte.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Desesperador é ver esse espaço virar uma sucursal do feici buqui, com direito a representante do REVOLTADOSONLINE.
ARREGO!
Se afastaram do Cunha e disseram que "pela ética e pela moral" ele deveria sair, inclusive cobraram dos petistas a mesma posição. Agora se juntaram a ele de novo e o representante mor da moralidade no feici buqui declara apoio ao Cunha, em público.
Queriam trabalhar no recesso, depois fizeram as contas, sabem que vão perder no voto, e agora querem que tudo se prolongue até meados de 2016, ou seja, agora acabou a pressa.
Se aliaram, se abraçaram a um canalha internacionalmente reconhecido como tal.
E os outros é que estão desesperados?
Eu só lamento que se tenha que recorrer a essas coisas para conseguirem o poder.
ARREGO!
Se afastaram do Cunha e disseram que "pela ética e pela moral" ele deveria sair, inclusive cobraram dos petistas a mesma posição. Agora se juntaram a ele de novo e o representante mor da moralidade no feici buqui declara apoio ao Cunha, em público.
Queriam trabalhar no recesso, depois fizeram as contas, sabem que vão perder no voto, e agora querem que tudo se prolongue até meados de 2016, ou seja, agora acabou a pressa.
Se aliaram, se abraçaram a um canalha internacionalmente reconhecido como tal.
E os outros é que estão desesperados?
Eu só lamento que se tenha que recorrer a essas coisas para conseguirem o poder.
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Vou postar mas por favor, muita calma nessa hora ... não quero ser responsável por neguinho pular da ponte não viu !
A sua PresidentA ABUSOU do ato de MENTIR pra permanecer no Poder ... ela BANALIZOU o ato de mentir ... é uma profissional da mentira ... viciou tanto que até quando não se faz necessário ela MENTE descaradamente ... em seu discursos pós anuncio de Impeachment ... ela veio a público, em REDE NACIONAL dizer que "não barganhou com Cunha" ... pra que ela disse isso ??? ... o Brasil inteiro PRESENCIOU o Senhor Jaques Wagner pressionar deputados do PT a votar a favor de Cunha pela "governabilidade" ... os coistados quando expressaram seu voto contra a orientação do Palácio do Planalto ... ficaram absolutamente CONSTRANGIDOS diante das câmaras de TV ... justificando que o voto deles não significava cassação ... Jaques Wagner é MIn. da Casa Civil (braço direito da presidência) responsável pelas articulações políticas ... É UMA VERGONHA !!!
Talvez ela não tenha a mínima ideia de quão desastroso é quando um GOVERNANTE é percebido pela sociedade como MENTIROSO ... Talvez ela não saiba (é de fato uma inepta), como os juízes do STF percebem quando um(a) acusado está MENTINDO ... é a pior atitude aos olhos de um Juiz a postura de um mentiroso ... tudo o que disser terá peso ZERO ...
E finalmente Lula não deu o costumeiro "PITI", significa que o "mestre" tá fritando a "aprendiz" !
Governo sob pressão
Ofensiva do Planalto contra pedido de impeachment sofre derrotas no Supremo
Ofensiva de Dilma contra impeachment sofre derrotas no STF
Juca Rodrigues/FramePhoto/Agência O Globo
São Paulo (SP), 23/11/2015.
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
03/12/2015 22h29 - Atualizado às 22h46
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015 ... -stf.shtml
Calma tá pessoal ... amanhã tem mais ... vocês plantaram ... vocês vão colher ... e Grep, põe uma coisinha na tua cabeça ... O POVO PÕE A PESSOA NO GOVERNO E O POVO TIRA TAMBÉM ...Câmara inicia tramitação de processo de impeachment de Dilma
Felipe Amorim
Do UOL, em Brasília 03/12/201514h29 > Atualizada 03/12/201518h4
http://noticias.uol.com.br/politica/ult ... -dilma.htm
A sua PresidentA ABUSOU do ato de MENTIR pra permanecer no Poder ... ela BANALIZOU o ato de mentir ... é uma profissional da mentira ... viciou tanto que até quando não se faz necessário ela MENTE descaradamente ... em seu discursos pós anuncio de Impeachment ... ela veio a público, em REDE NACIONAL dizer que "não barganhou com Cunha" ... pra que ela disse isso ??? ... o Brasil inteiro PRESENCIOU o Senhor Jaques Wagner pressionar deputados do PT a votar a favor de Cunha pela "governabilidade" ... os coistados quando expressaram seu voto contra a orientação do Palácio do Planalto ... ficaram absolutamente CONSTRANGIDOS diante das câmaras de TV ... justificando que o voto deles não significava cassação ... Jaques Wagner é MIn. da Casa Civil (braço direito da presidência) responsável pelas articulações políticas ... É UMA VERGONHA !!!
Talvez ela não tenha a mínima ideia de quão desastroso é quando um GOVERNANTE é percebido pela sociedade como MENTIROSO ... Talvez ela não saiba (é de fato uma inepta), como os juízes do STF percebem quando um(a) acusado está MENTINDO ... é a pior atitude aos olhos de um Juiz a postura de um mentiroso ... tudo o que disser terá peso ZERO ...
E finalmente Lula não deu o costumeiro "PITI", significa que o "mestre" tá fritando a "aprendiz" !
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Gilmar HCanguru Mendes já se sabia que recusaria, deram azar no sorteio. Ele já declarou publicamente, várias vezes, que trabalha contra o PT. Até os colegas de tribunal condenam essa postura.
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