Fórum Defesa Brasil

Boss escreveu:Não acho que os empresários possuem tanta força.

Se a tivessem, a CNI não ficava chorando a situação da indústria todo dia, já teria feito acontecer reformas e derivados...

Concordo. No Brasil quem tem poder de verdade são os banqueiros. Estou para ver algum ato do governo ou alguma mudança na legislação que prejudique os lucros dos bancos. Já a indústria, que se vire com as leis do mercado ...

Abraços,

JT

http://www.dailymail.co.uk/news/article ... z1o9ODEGF1

(...)Finally, a white flag appeared at the schoolhouse, and our platoon commander and two others went forward to take the surrender. As they approached, the enemy shot them dead.
We all stared in disbelief. Then, I have to admit, we went nuts. We jumped up as one and opened up with machine guns, a rocket and grenades. By the time we’d finished, the building had been obliterated and dozens of them were dead.

Pensando em situações como estas, o general Patton ensinou em sua autobiografia, "War As I Knew It"

(...) Se o inimigo revelar desejo de render-se, faça-o aproximar-se de você com as mãos levantadas. Não avance em direção a ele e não pare de atirar até que ele o faça e se entregue. Depois que o inimigo se render, cumpre tratá-lo de acordo com as regras da guerra terrestre.

Base aérea britânica nas Malvinas está vulnerável, diz general

DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

O Reino Unido perderá as Malvinas se a Argentina tomar a base aérea das ilhas, que ficaram vulneráveis devido aos cortes do orçamento de defesa, afirmou o comandante das forças terrestres britânicas durante a guerra de 1982 ao jornal "The Times".

Em meio a uma crescente tensão entre os dois países pela soberania do arquipélago austral, o general de divisão Julian Thompson declarou ao jornal britânico que, se as forças argentinas destruírem ou se apoderarem da única base militar das ilhas, a de Mount Pleasant, a cerca de 50 km da capital, Port Stanley, a única solução seria enviar uma força naval, como decidiu fazer a então primeira-ministra Margaret Thatcher há 30 anos

Segundo o general de brigada, diferentemente de há 30 anos atrás, o Reino Unido não poderia defender as ilhas pois não tem, atualmente, um porta-aviões de grande porte capaz de receber aviões, apenas helicópteros, já que o "HMS Ark Royal" foi retirado de serviço em dezembro de 2010, à espera da construção de dois novos porta-aviões que estarão prontos até 2020.

"Os argentinos têm uma brigada de infantaria de marines. Têm uma brigada de paraquedistas e algumas boas forças especiais", declarou o militar ao "The Times". "É preciso levar seu próprio apoio aéreo e não se pode fazer isso sem um porta-aviões. Fim da história", acrescentou Thompson.

DISPUTA

A advertência do general de brigada ocorre em meio a uma nova escalada verbal entre Argentina e o Reino Unido pelas Malvinas, a menos de um mês do 30º aniversário do início do conflito que em 74 dias, a partir do dia 2 de abril de 1982, matou 649 argentinos e 255 britânicos.

Londres, que controla as ilhas desde 1833, convocou na semana passada o máximo representante diplomático da Argentina na capital britânica para pedir a ele explicações pelas crescentes tentativas de bloquear as exportações britânicas e a decisão de negar o acesso a dois cruzeiros no porto argentino de Ushuaia, no sul do país.

A Argentina, que insiste em resolver a disputa de soberania pela via diplomática, também denunciou recentemente a "militarização" do Atlântico Sul por parte do Reino Unido após o anúncio do envio iminente de um moderno destróier à região e a mobilização do príncipe William para uma missão como piloto de helicópteros de busca e resgate.


Um general, falando sobre uma vulnerabilidade militar de seu pais, criticando cortes orçamentários. Tudo de forma clara, sem rodeios e sem necessariamente ferir nenhuma hierarquia ou tomar um viés partidário, que inveja!

mil soldados ingleses podem manter toda as Forças armadas da Argentina entrincheirada por muitos dias

Em meio a uma crescente tensão entre os dois países pela soberania do arquipélago austral, o general de divisão Julian Thompson declarou ao jornal britânico que, se as forças argentinas destruírem ou se apoderarem da única base militar das ilhas, a de Mount Pleasant, a cerca de 50 km da capital, Port Stanley, a única solução seria enviar uma força naval, como decidiu fazer a então primeira-ministra Margaret Thatcher há 30 anos

Acho que General exagerou no gin, ou está prestes a ir para a reserva e já levou uma bolada da indústria armamentista para afirmar isso. Se os ingleses, depois de construírem e manterem uma base do porte de Mount Pleasant, estão preocupados, é melhor se render logo.

Documentário legal sobre a Guerra das Malvinas.

rodrigo escreveu:

Em meio a uma crescente tensão entre os dois países pela soberania do arquipélago austral, o general de divisão Julian Thompson declarou ao jornal britânico que, se as forças argentinas destruírem ou se apoderarem da única base militar das ilhas, a de Mount Pleasant, a cerca de 50 km da capital, Port Stanley, a única solução seria enviar uma força naval, como decidiu fazer a então primeira-ministra Margaret Thatcher há 30 anos

Acho que General exagerou no gin, ou está prestes a ir para a reserva e já levou uma bolada da indústria armamentista para afirmar isso. Se os ingleses, depois de construírem e manterem uma base do porte de Mount Pleasant, estão preocupados, é melhor se render logo.

Ola Rodrigo,

Eu concordo que há um exagero sim.

A Argentina é um cachorro manco, não tem capacidade militar, econômica nem força política para engrossas o caldo do ponto de vista militar.

A base de Mount Pleasant é uma presença militar considerável, no contexto regional.

Porem o que o general quis dizer, na minha interpretação foi outra coisa;

Se os argentinos decidirem ir à guerra (coisa que sabemos ser absolutamente improvável).

Se eles por um fator surpresa conseguirem a interdição da pista de Mount Pleasant com seus 34 A-4AR e 11 SU atacando em massa, contra os 4 EF-2000 da RAF, apesar de sofrerem enormes perdas podem em teoria interditar a base.

Se a Argentina desembarcar tropas na ilha em grande quantidade, embora novamente sofra pesadas baixas, em teoria poderia dominar as forças britânicas.

E se isto acontecer (algo absolutamente improvável e conjectural), a RN não terá como deslocar uma força aeronaval para a região a fim de expulsar os invasores. E talvez seja isto que o general esteja se queixando no fundo.

Novamente repito que tudo isto é absolutamente improvável, mas no planejamento militar pensa-se em décadas e não em mandatos de governantes.

A Inglaterra se quiser ter controle das Malvinas deve ser eternamente vigilante porque o cenário mundial muda repentinamente e sem avisar.

Que o diga o coronel Kadafi, que assinou um acordo de aliado especial da França e meses depois tinha Rafales voando sobre seu território apoiando forças rebeldes que estavam atrás de sua cabeça.

Agora, quantos A-4AR e SU a Argentina tem em condições de combate? Quantos mísseis e bombas poderiam ser empregados?

Como chegariam a ilha sem chamar atenção, em quantidades suficientes para dominar a base lá instalada? Acho que desde a crescente escalada nas provocações, os ingleses tem estado mais esperto a tentativas desesperadas como essa sugerida.

Segundo declarações, eles mandaram pra lá um Type-45 e um SSN. Não deve ser fácil enganar essa dupla...

Os ingleses estão sofrendo cortes em cima de cortes nas suas FAs.

Com os 30 anos das Malvinas aí na porta, nada mais natural do que esse tipo de declaração.

Só existem "no máximo" 18 A-4AR em serviço (o resto está tomando poeira estocado).

E as suas capacidades... Lembrar que eles foram proibidos de ir à Cruzex com medo que os argentinos tinham de algumas aeronaves serem tomadas por falta de pagamento de sei lá o que...

[]s
CB_Lima

Tá, Lima véio, mas ninguém vai parar pra cobrar conta no meio de uma peleia. O que eu penso é que eles NÃO VÃO porque teriam de lutar praticamente com os mesmos meios, técnicas e táticas que usaram para PERDER há trinta anos...

Quem mandou desleixar tanto tempo com as FFAA? Hoje seria moleza, se não tivessem feito tanta kgada: até para os EUA se meterem seria complicado, pois, com DUAS guerras sem fim em andamento lá nos cafundós e mais duas 'no forno' (Síria e Irã), já estão praticamente sendo chutados do seu antigo 'backyard' Sul-Americano sem fazer uma califórnia dessas (e com sua economia se indo barranco abaixo), imagines se fizessem, eu diria que não podem se dar ao luxo de perder tantos clientes de uma só vez, que seriam tomados de imediato por sequiosos Europeus, Russos e Chineses (bobear até Israelenses e japas), para não falar em NÓS...


PS.: pelo menos alguém em BSB iria se borrar toda e assinar com Rafale ou FLANKER...

Os argentinos tomarem um coro 2.0 trará muitos benefícios.

1) Os narizes hermanos em 90º provavelmente vão ficar em 45~60º; e

2) Dilma, Amorim, Patriota e demais do GF verão que somente FALAR - como se palavras amáveis, politicamente corretas e cheias de moralismo funcionassem para alguma coisa no mundo - não adianta NADA, e a única coisa que garante os interesses nacionais em sua plenitude são FAs bem equipadas e uma indústria de defesa funcional e atualizada tecnologicamente.

Ou seja, só temos benefícios em acompanhar uma surra ao sul.


Go United Kingdom!

Túlio escreveu:Tá, Lima véio, mas ninguém vai parar pra cobrar conta no meio de uma peleia. O que eu penso é que eles NÃO VÃO porque teriam de lutar praticamente com os mesmos meios, técnicas e táticas que usaram para PERDER há trinta anos...

Quem mandou desleixar tanto tempo com as FFAA? Hoje seria moleza, se não tivessem feito tanta kgada: até para os EUA se meterem seria complicado, pois, com DUAS guerras sem fim em andamento lá nos cafundós e mais duas 'no forno' (Síria e Irã), já estão praticamente sendo chutados do seu antigo 'backyard' Sul-Americano sem fazer uma califórnia dessas (e com sua economia se indo barranco abaixo), imagines se fizessem, eu diria que não podem se dar ao luxo de perder tantos clientes de uma só vez, que seriam tomados de imediato por sequiosos Europeus, Russos e Chineses (bobear até Israelenses e japas), para não falar em NÓS...

PS.: pelo menos alguém em BSB iria se borrar toda e assinar com Rafale ou FLANKER...

Sem dúvida véio... só expliquei a situação dos A-4AR para exemplificar em que estado os nossos hermanos estão.

No mais, concordo com você, porque hoje eles conseguiram estar em uma situação pior em termos de capacidade do que 30 anos atrás.

E sim... isso seria um boost para o Flanker BR...

PS: Estou lendo um livro de ficção (não ficção) sobre os oficiais franceses que foram 'motivados' pelo resto da OTAN a futucar nos Exocet argentinos e passar algumas das táticas para os ingleses.

Bem interessante.

[]s
CB_Lima

Dall escreveu:Porem o que o general quis dizer, na minha interpretação foi outra coisa;

Se os argentinos decidirem ir à guerra (coisa que sabemos ser absolutamente improvável).

Se eles por um fator surpresa conseguirem a interdição da pista de Mount Pleasant com seus 34 A-4AR e 11 SU atacando em massa, contra os 4 EF-2000 da RAF, apesar de sofrerem enormes perdas podem em teoria interditar a base.

Se a Argentina desembarcar tropas na ilha em grande quantidade, embora novamente sofra pesadas baixas, em teoria poderia dominar as forças britânicas.

Dall, hoje os ingleses possuem 4 caças typhoon, 1 destróier Type 45 e um submarino nuclear em prontidão. Somado a isso, possuem armamento antiaéreo na ilha, uma unidade de infantaria, e por fim, a Joint Rapid Reaction Force que chega nas ilhas, com tropas e mais typhoons, em menos de 48 horas. O suficiente para destruir qualquer força expedicionária argentina.

rodrigo escreveu:

Dall escreveu:Porem o que o general quis dizer, na minha interpretação foi outra coisa;

Se os argentinos decidirem ir à guerra (coisa que sabemos ser absolutamente improvável).

Se eles por um fator surpresa conseguirem a interdição da pista de Mount Pleasant com seus 34 A-4AR e 11 SU atacando em massa, contra os 4 EF-2000 da RAF, apesar de sofrerem enormes perdas podem em teoria interditar a base.

Se a Argentina desembarcar tropas na ilha em grande quantidade, embora novamente sofra pesadas baixas, em teoria poderia dominar as forças britânicas.

Dall, hoje os ingleses possuem 4 caças typhoon, 1 destróier Type 45 e um submarino nuclear em prontidão. Somado a isso, possuem armamento antiaéreo na ilha, uma unidade de infantaria, e por fim, a Joint Rapid Reaction Force que chega nas ilhas, com tropas e mais typhoons, em menos de 48 horas. O suficiente para destruir qualquer força expedicionária argentina.

O general esta apenas comprindo o seu papel de defender as forças armadas do país de tecno-burocratas. Qualquer pessoa com o minimo de conhecimento de causa sabe que a argentina não tem nenhuma condição de medir forças com a inglaterra.

rodrigo escreveu:

Dall escreveu:Porem o que o general quis dizer, na minha interpretação foi outra coisa;

Se os argentinos decidirem ir à guerra (coisa que sabemos ser absolutamente improvável).

Se eles por um fator surpresa conseguirem a interdição da pista de Mount Pleasant com seus 34 A-4AR e 11 SU atacando em massa, contra os 4 EF-2000 da RAF, apesar de sofrerem enormes perdas podem em teoria interditar a base.

Se a Argentina desembarcar tropas na ilha em grande quantidade, embora novamente sofra pesadas baixas, em teoria poderia dominar as forças britânicas.

Dall, hoje os ingleses possuem 4 caças typhoon, 1 destróier Type 45 e um submarino nuclear em prontidão. Somado a isso, possuem armamento antiaéreo na ilha, uma unidade de infantaria, e por fim, a Joint Rapid Reaction Force que chega nas ilhas, com tropas e mais typhoons, em menos de 48 horas. O suficiente para destruir qualquer força expedicionária argentina.

Creio que tal poderia poderia destruir a argentina inteira, pela penúria atual deles