Fórum Defesa Brasil

arcanjo escreveu:seg, 01/09/2014 - 17:45
Batalhão “Tonelero” realiza primeiro disparo com o Fuzil de Precisão Antimaterial PGM HECATE II


Fuzil antimaterial PGM HECATE II

No dia 22 de agosto, foi realizado pelo Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav), Batalhão “Tonelero”, o primeiro disparo para regulagem do Fuzil antimaterial PGM HECATE II, fuzil de alta potência, calibre 12.7 x 99 mm (.50), fabricado pela empresa francesa PGM Précision, recém adquirido pelo Corpo de Fuzileiros Navais.

Na ocasião, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) apresentava novos produtos desenvolvidos por aquela indústria, entre eles a munição especial .50 a ser utilizada pelos atiradores de precisão. Com essa capacitação, elevamos as possibilidades na atividade de CAÇADOR do BtlOpEspFuzNav, em função do alcance útil de 1800 metros e do poder de parada e perfuração do calibre .50, capaz de penetrar uma chapa de aço temperado com espessura de 22 mm posicionada a 500 metros da posição da arma. Assim, ampliamos a capacidade dos Comandos Anfíbios de cumprir missões de destruição e de neutralização (antimaterial) de alvos relevantes como viaturas blindadas, aeronaves e instalações de interesse.

Estavam presentes ao evento o Vice-Almirante Alipio Jorge Rodrigues da Silva, Diretor de Sistemas de Armas da Marinha; o Contra-Almirante (FN) Gilmar Francisco Ferraço, Comandante do Material de Fuzileiros Navais; além de autoridades e representantes do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

http://www.marinha.mil.br/noticias/bata ... terial-pgm

abs.

arcanjo

lordlex escreveu:essa PGM HECATE II conseguiria parar um guarani?

lordlex escreveu:oque seria um "CINTO PADRÃO RESGATE:"? vlw

ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, o tiro de longa distância faz parte da carreira de todo FN; então não seria difícil achar bons atiradores e implantar um treinamento específico para ele; lembrando também que os SD-FN`S tem que ter o 1º grau completo e passam por um processo seletivo para entrar para o Corpo que envolve também PORTUGUÊS e MATEMÁTICA; então os conhecimentos necessário não seriam problema de um um soldado até um sargento, desde que seja um perito atirador para que seja "peneirado" e assuma a função de Caçador dentro da Companhia de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais(na minha opinião a companhia do Batalhão de Fuzileiros Navais mais habilitada a lotar os militares para essa missão)

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, vale lembrar também que existe uma diferença na missão de um sniper de operações especiais e um sniper de apoio a infantaria:

-Um sniper OPESP tem por "alvo" principal objetivos de grande importância para operação, exemplo: Comandantes inimigos , técnicos e cientistas militares inimigos, pequenas frações transportando material de importância vital para força inimiga, autoridades inimigas, etc.

-Um sniper de infantaria tem por "alvo" principal apoio as unidades de infantaria em progressão ou armas de apoio inimiga que podem provocar grandes baixas em nossas tropas, exemplo: morteiros , armas automáticas, mirar pontos críticos no terreno na linha de progressão de nossa tropa(inclusive sendo grande fonte de informação; por estar num lugar alto e privilegiado), comandante de Cia`s d Pel`s inimigos, rádio operadores, observadores de artilharia,observadores aéreos, observadores de fogo naval, bloquear uma via de acesso, etc.

Clermont escreveu:

ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, o tiro de longa distância faz parte da carreira de todo FN; então não seria difícil achar bons atiradores e implantar um treinamento específico para ele; lembrando também que os SD-FN`S tem que ter o 1º grau completo e passam por um processo seletivo para entrar para o Corpo que envolve também PORTUGUÊS e MATEMÁTICA; então os conhecimentos necessário não seriam problema de um um soldado até um sargento, desde que seja um perito atirador para que seja "peneirado" e assuma a função de Caçador dentro da Companhia de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais(na minha opinião a companhia do Batalhão de Fuzileiros Navais mais habilitada a lotar os militares para essa missão)

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, vale lembrar também que existe uma diferença na missão de um sniper de operações especiais e um sniper de apoio a infantaria:

-Um sniper OPESP tem por "alvo" principal objetivos de grande importância para operação, exemplo: Comandantes inimigos , técnicos e cientistas militares inimigos, pequenas frações transportando material de importância vital para força inimiga, autoridades inimigas, etc.

-Um sniper de infantaria tem por "alvo" principal apoio as unidades de infantaria em progressão ou armas de apoio inimiga que podem provocar grandes baixas em nossas tropas, exemplo: morteiros , armas automáticas, mirar pontos críticos no terreno na linha de progressão de nossa tropa(inclusive sendo grande fonte de informação; por estar num lugar alto e privilegiado), comandante de Cia`s d Pel`s inimigos, rádio operadores, observadores de artilharia,observadores aéreos, observadores de fogo naval, bloquear uma via de acesso, etc.

Doutrinariamente, (na prática, talvez em somente uns poucos batalhões) o Exército já conta com uma turma de atiradores de elite dentro do batalhão de infantaria, constituída por dois sargentos (o atirador e o observador) dentro do pelotão de comando da companhia de comando e apoio. Pensei que isso também fosse norma padrão dentro do batalhão de fuzileiros navais.


Quanto a dispor de fuzis antimaterial .50 dentro de batalhões comuns, suponho que o principal óbice seja o financeiro. De qualquer modo, se não estou enganado, o calibre preferido para atiradores de elite nos exércitos principais está tornando-se o .338 Lapua Magnum, executando tanto o tiro antipessoal quanto o antimaterial.

cabeça de martelo escreveu:Nós por cá temos uma secção (6 snipers) por BIPara.