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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Jul 06, 2009 11:28 am
por Loki
Corsário01 escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Agora, para os que acham o 214 muito melhor que o Escorpênis: Um(1) 214 faz o mesmo que quatro Escorpênis????

Coloca isso lá no tópico do 214. kkkkkkkkkkkkkkkkk

Talvez o modelo que os Lemães queriam na verdade vender fosse o U-856 :twisted: :twisted: :mrgreen: :mrgreen:

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Jul 06, 2009 7:34 pm
por GustavoB
Barao Vermelho escreveu:O problema do concurso publico,
que não traz pessoal em plena capacitação visto que a maioria do pessoal de alto nível esta trabalhando em empresas privadas, acho que se a MB deseja acelerar o processo e buscar ganho intelectual, deveria utilizar a contratação de funcionários fora do âmbito de concursos, por exemplo profissionais tanto brasileiros como estrangeiros na área, certamente seria possível contratar mão de obra, Russa (lá ta cheio de cientista passando dificuldades), Alemã até mesmo a Argentina, tem muitos profissionais especialistas em subs que estão desempregados.
Geralmente oque vemos como resultado de concursos, são funcionários caros, inabilitados e malandros e a palavra mais certa, basta ver nosso orgãos governamentais como estão, me digam um que funcione adequadamente? Todos funcionam a passo de tartaruga, pessoal acomodado, se o cara não corresponde só pode ser demitido via processo judicial olha e maior bucha, to achando que no passo que vai esse sub não fica pronto antes de 2080, nem a pau!
Simplesmente não é assim que funciona.

Também não concordo, em todas os substratos da sociedade há bons e maus profissionais. Achar "que não há um que funcione adequadamente" não justifica contratar mercenários, a menos que o mistério de um projeto secreto também sirva para algum tipo de dissuasão. Queremos dominar a tecnologia, não comprar um produto pronto, lembra-se?

Muito questionável também dizer que ''a maioria do pessoal de alto nível está trabalhando em empresas privadas". Ademais, já foi falado que agora dinheiro não é problema e que não é possível acelerar mais o programa.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Ter Jul 07, 2009 3:08 pm
por Enlil
Parece q a vizinhança do futuro estaleiro irá crescer:

07/07/2009 - 12h34

Petrobras, Gerdau e CSN planejam ampliação do porto de Sepetiba

da Folha Online

A Petrobras e as companhias siderúrgicas Gerdau e CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) assinaram um memorando para estudar a possibilidade de ampliar as instalações portuárias da baía de Sepetiba (litoral sul do Rio de Janeiro).

Segundo a Petrobras, as três empresas assinaram um Memorando de Entendimento para estudarem em conjunto a possibilidade de realizar a obra em conjunto e compartilhar as instalações.

"As três empresas possuem áreas industriais adjacentes no município de Itaguaí, para as quais vêm desenvolvendo seus projetos separadamente", informou a Petrobras no comunicado.

"O objetivo do estudo é avaliar a possibilidade de construir em conjunto e compartilhar algumas facilidades sobre a superfície de água na região, como esteiras, transportadoras, dutos e píeres, preservando os interesses de cada empresa", conclui a nota.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 1781.shtml

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Sáb Jul 11, 2009 12:16 pm
por Marino
Brasil construirá al menos tres submarinos nucleares hasta 2035
Brasil construirá al menos tres submarinos nucleares hasta 2035
(FNM) Se informaron otros detalles del proyecto de los SNB.

En el programa de submarinos nucleares brasileño (SNB) está prevista la construcción una flota de por lo menos tres buques en el largo plazo - el objetivo de referencia es el año 2035 - de acuerdo con lo manifestado la semana pasada por funcionarios de la Marina de Brasil.

Se espera que el primer SNB esté en pleno funcionamiento en torno al año 2020, es decir en poco más de diez años. El proyecto recibe en la actualidad 130 millones de dólares al año.

En declaraciones a la prensa brasileña, el Ministro de Defensa de ese país, Nelson Jobim, calificó al proyecto como "la clave para garantizar la riqueza nacional que se encuentra en el (Océano) Atlántico". Para el Ministro, "no se puede pensar en la protección (de esa riqueza) sólo con buques de superficie, que son plataformas de fácil localización".

Jobim recordó, además, que antes de la puesta en servicio del SNB, “se construirán cuatro submarinos convencionales, con propulsión diesel-eléctrica".

La flota de SNBs estará compuesta por buques de 96 metros de eslora, 4.000 toneladas de desplazamiento sumergidos y altura máxima de 17,8 metros - el equivalente de un edificio de siete pisos, en la vela, la torre que alberga los periscopios y diversos apéndices, tales como el sistema de Medidas de Apoyo Electrónico (MAE), el Radar y las antenas de comunicaciones.

Para los ingenieros navales brasileños será todo un desafío, ya que se trata de aprender un nuevo concepto, desde el comienzo del diseño.

La tripulación de los SNB estará compuesta por 100 hombres, alojados en un tubo de acero de 9,80 metros de diámetro. Dividen el escaso espacio interior, además de diversos mamparos, los cableados de la red de energía eléctrica, los sistemas hidráulicos, los sistemas informáticos, computadoras, el armamento -torpedos, misiles y minas- y, por supuesto, el reactor nuclear.

El tiempo de permanencia de los SBN bajo el agua no tendrá prácticamente límites en cuanto al combustible, aunque se planifican campañas de no más de 30 días para reponer los víveres y algunos ítems de consumo. También se tendrá en cuenta para este cálculo el estrés que sufren los tripulantes a causa del confinamiento. Los expertos tratan de diseñar el arreglo interno del buque, con referencias a la dimensión humana para minimizar este aspecto. Los cambios, no obstante, no serán muy significativos. Según lo especificado por la Marinha do Brasil, el efecto se hará sentir en las cuchetas, ligeramente más anchas que el modelo utilizado en los submarinos convencionales, más pequeños y de menor tonelaje, o en la cafetería, que también se utiliza como cine. Otra precaución será el menú variado, sabroso y de buena calidad alimentaria, que se sirve de día y de noche.

El submarino atómico tendrá sus secretos. Uno de ellos, relacionados con el proyecto, es la tecnología del eje mueve la hélice. El problema es limitar el ruido y las vibraciones.

Se empleará para ello a un concepto nacional derivado de la construcción de ultracentrifugadoras, empleadas en el enriquecimiento de uranio utilizado como combustible en los reactores. El eje será un gran imán de 80 metros de largo, que funcionará sin ruido ni fricción.

El proyecto es desarrollado por el Centro Aramar en Iperó, a 140 km de São Paulo.

NUESTROMAR

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Sáb Jul 11, 2009 12:30 pm
por LeandroGCard
Marino escreveu: Se empleará para ello a un concepto nacional derivado de la construcción de ultracentrifugadoras, empleadas en el enriquecimiento de uranio utilizado como combustible en los reactores. El eje será un gran imán de 80 metros de largo, que funcionará sin ruido ni fricción.
NUESTROMAR
80 metros de comprimento?!? Um evidente erro!

Provavelmente o articulista copiou de uma notícia que saiu na imprensa brasileira com o mesmo erro, e já foi discutida aqui no DB.

Leandro G. Card

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Sáb Jul 11, 2009 12:34 pm
por Marino
LeandroGCard escreveu:
Marino escreveu: Se empleará para ello a un concepto nacional derivado de la construcción de ultracentrifugadoras, empleadas en el enriquecimiento de uranio utilizado como combustible en los reactores. El eje será un gran imán de 80 metros de largo, que funcionará sin ruido ni fricción.
NUESTROMAR
80 metros de comprimento?!? Um evidente erro!

Provavelmente o articulista copiou de uma notícia que saiu na imprensa brasileira com o mesmo erro, e já foi discutida aqui no DB.

Leandro G. Card
Exato, temos que dar os devidos descontos.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Sáb Jul 11, 2009 12:45 pm
por gaitero
Mas a notícia no contexto geral traz muitas informações verdadeiras, a isto traz.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 8:18 pm
por tykuna
e o jogo cada vez mais sujo!!!!


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Submarinos que Brasil vai comprar da França custarão 10 vezes valor que seria pago à empresa alemã
Publicada em 11/07/2009 às 20h41m
O Globo
RIO - O Brasil está prestes a adquirir da empresa estatal francesa DCNS (Direction des Constructions Navales Services) cinco submarinos pagando dez vezes o valor que poderia desembolsar se tivesse aceitado a proposta da empresa privada alemã HDW (Howaldtswerke-Deutsche Werft), revela reportagem publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.

Para justificar a opção pela França, custo de 6,7 bilhões de euros - contra os 670 milhões de euros cobrados pela firma da Alemanha - o governo diz que o pacote incluirá a construção de um estaleiro e de uma base naval, na área de Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro.

Essas obras, no entanto, não tinham sido planejadas pelo Brasil. Elas foram incluídas no pacote pelo governo francês como condição para a venda dos submarinos, mais a transferência de tecnologia para a sua construção no país. Para ter as embarcações, o Brasil teria de concordar tanto em adquirir aquelas duas instalações - gasto extra considerado desnecessário inclusive por altos oficiais da Marinha. Eles impuseram que as obras ficassem nas mãos da brasileira Odebrecht, sem licitação.

Perguntado a respeito pelo GLOBO, na última terça-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, esquivou-se:

Nós não temos nada a ver com isso. Compramos um pacote pronto. O fato de a França colocar as obras em mãos da Odebrecht tem a ver com um acordo de parceria realizado entre eles - justificou.

Jobim deve ser chamado a depor em audiência pública sobre o assunto que será realizada na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados. A audiência deve acontecer antes que os dois países assinem um contrato definitivo. O governo pretende assinar um contrato no próximo dia 7 de setembro, quando o presidente Nicolas Sarkozy virá ao Brasil para as comemorações da Independência brasileira.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 8:43 pm
por zarata
tykuna escreveu:e o jogo cada vez mais sujo!!!!


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Submarinos que Brasil vai comprar da França custarão 10 vezes valor que seria pago à empresa alemã
Publicada em 11/07/2009 às 20h41m
O Globo
RIO - O Brasil está prestes a adquirir da empresa estatal francesa DCNS (Direction des Constructions Navales Services) cinco submarinos pagando dez vezes o valor que poderia desembolsar se tivesse aceitado a proposta da empresa privada alemã HDW (Howaldtswerke-Deutsche Werft), revela reportagem publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.

Para justificar a opção pela França, custo de 6,7 bilhões de euros - contra os 670 milhões de euros cobrados pela firma da Alemanha - o governo diz que o pacote incluirá a construção de um estaleiro e de uma base naval, na área de Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro.

Essas obras, no entanto, não tinham sido planejadas pelo Brasil. Elas foram incluídas no pacote pelo governo francês como condição para a venda dos submarinos, mais a transferência de tecnologia para a sua construção no país. Para ter as embarcações, o Brasil teria de concordar tanto em adquirir aquelas duas instalações - gasto extra considerado desnecessário inclusive por altos oficiais da Marinha. Eles impuseram que as obras ficassem nas mãos da brasileira Odebrecht, sem licitação.

Perguntado a respeito pelo GLOBO, na última terça-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, esquivou-se:

Nós não temos nada a ver com isso. Compramos um pacote pronto. O fato de a França colocar as obras em mãos da Odebrecht tem a ver com um acordo de parceria realizado entre eles - justificou.

Jobim deve ser chamado a depor em audiência pública sobre o assunto que será realizada na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados. A audiência deve acontecer antes que os dois países assinem um contrato definitivo. O governo pretende assinar um contrato no próximo dia 7 de setembro, quando o presidente Nicolas Sarkozy virá ao Brasil para as comemorações da Independência brasileira.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 8:59 pm
por Junker
O leme em X do Scorpène (foto: DCNS)

Imagem

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 9:52 pm
por HIGGINS
Perguntas necessárias:

1) Qual o valor dos subs convencionais, expurgado o casco do sub-nuc e a base/estaleiro a ser construída?

2) Caso viéssemos a construir a base/estaleiro fora do acordo, seria mais barato?

3) Há como construírmos nos subnuc, sem assistência francesa, haja vista que esta não engloba justamente o que é mais difícil: a planta nuclear?

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 9:59 pm
por Penguin
HIGGINS escreveu:Perguntas necessárias:

1) Qual o valor dos subs convencionais, expurgado o casco do sub-nuc e a base/estaleiro a ser construída?

2) Caso viéssemos a construir a base/estaleiro fora do acordo, seria mais barato?

3) Há como construírmos nos subnuc, sem assistência francesa, haja vista que esta não engloba justamente o que é mais difícil: a planta nuclear?
Penso que esta pode ser uma ótima oportunidade para a MB e o MD esclarecerem as recentes aquisições e dissipar de uma vez por todas qualquer dúvida.

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 10:34 pm
por caixeiro
HIGGINS escreveu:Perguntas necessárias:

1) Qual o valor dos subs convencionais, expurgado o casco do sub-nuc e a base/estaleiro a ser construída?

2) Caso viéssemos a construir a base/estaleiro fora do acordo, seria mais barato?

3) Há como construírmos nos subnuc, sem assistência francesa, haja vista que esta não engloba justamente o que é mais difícil: a planta nuclear?
Por falar em planta nuclear, a LDO 2010 ja contepla dotacao especifica para a construcao da mesma.

Abracos Elcio Caixeiro

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 11:27 pm
por Grifon
HIGGINS escreveu:Perguntas necessárias:

1) Qual o valor dos subs convencionais, expurgado o casco do sub-nuc e a base/estaleiro a ser construída?

2) Caso viéssemos a construir a base/estaleiro fora do acordo, seria mais barato?

3) Há como construírmos nos subnuc, sem assistência francesa, haja vista que esta não engloba justamente o que é mais difícil: a planta nuclear?
não sei a resposta para as 2 primeiras, mas a nota que a MB publicou sobra a escolha do Scoperne esclarece essa dúvida:

b) - não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos. O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.

https://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/impr ... orpene.htm

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Enviado: Seg Jul 13, 2009 10:47 am
por joaoGui
a notícia a qual o amigo tikuna publicou é muito interesante.Mas em outra fonte, encontrei uma com algumas declarações a qual eu(como leigo) não sabia:

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O governo do Brasil está prestes a adquirir da empresa estatal francesa DCNS (Direction des Constructions Navales Services) quatro submarinos convencionais, da classe Skorpène, mais o casco — um pouco maior — de uma quinta embarcação desse tipo, pagando dez vezes mais caro do que uma outra oferta.

Anteriormente, a empresa privada alemã HDW (HowaldtswerkeDeutsche Werft) oferecera um pacote semelhante por um décimo do preço.

A justificativa para o negócio com a França custar 6,7 bilhões de euros — contra os 670 milhões de euros cobrados pela firma da Alemanha — é a de que o pacote incluirá a construção de um estaleiro e de uma base naval, na área de Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro. Essas obras, no entanto, não tinham sido planejadas pelo Brasil.

Elas foram incluídas no pacote pelo governo francês como condição para a venda dos submarinos, mais a transferência de tecnologia para a sua construção no país. Para ter as embarcações, o Brasil teria de concordar tanto em adquirir aquelas duas instalações — gasto extra considerado desnecessário inclusive por altos oficiais da Marinha — como, também, aceitar que elas sejam projetadas na França e construídas por uma firma indicada pelos franceses.

Eles impuseram que as obras ficassem nas mãos da brasileira Odebrecht. Dessa forma, deixou de existir, na prática, um procedimento que visa — entre outras coisas — a fazer com que se evite desperdício de fundos públicos: uma licitação. Perguntado a respeito pelo GLOBO, na última terçafeira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, esquivou-se: — Nós não temos nada a ver com isso. Compramos um pacote pronto. O fato de a França colocar as obras em mãos da Odebrecht tem a ver com um acordo de parceria realizado entre eles — justificou.

Jobim será chamado a depor em comissão Por conta disso, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, já obteve a aprovação para realizar uma audiência pública sobre o assunto. Ela deve acontecer antes que os dois países assinem um contrato definitivo.

Jobim, que será chamado a depor, chegou ontem a Paris para, entre outras coisas, negociar um financiamento para o pacote dos submarinos.

O governo pretende assinar um contrato no próximo dia 7 de setembro, quando o presidente Nicolas Sarkozy virá ao país para as comemorações da Independência brasileira. O deputado Júlio Delgado (PSBMG), que propusera a audiência pública, foi irônico ao comentar a transação: — Nós estamos simplesmente comprando um prato pronto cujo ingrediente está vencido — afirmou, em referência ao fato de que os submarinos Scorpène são considerados inferiores aos que o Brasil possui e que foram construídos no Arsenal de Marinha, no Rio, com transferência de tecnologia da alemã HDW. São cinco embarcações da categoria IKL 209.

O Tupi foi feito em Kiel, na Alemanha, para onde foram enviados 80 brasileiros — engenheiros militares e civis, técnicos e operários — para treinamento. Tamoio, Timbira, Tapajó e Tikuna foram produzidos no Arsenal de Marinha sob a supervisão de apenas um engenheiro alemão.

Um dos aspectos mais intrigantes na decisão do Ministério de Defesa de adquirir os Scorpène é o fato de que nem a própria Marinha da França, nem a de qualquer outro país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), terem jamais utilizado uma embarcação desse tipo.

Apenas três submarinos desses estão em atividade no mundo.

Dois adquiridos pelo Chile e um pela Malásia. O próprio diretor de estratégia e desenvolvimento da DCNS, Jacques Mouysset, vem defendendo a necessidade de aquela empresa trabalhar em novos modelos para, como disse ao portal “Mer et Marine”, “não se deixar distanciar tecnologicamente”.
Empresa alemã domina 81% do mercado mundial A questão é que o Scorpène foi concebido há mais de dez anos, sendo herdeiro do casco do submarino tipo Rubis, versão Amethyste. Outro dado de mercado ilustra também a diferença entre os produtos disponíveis para a Marinha do Brasil, levantando suspeitas sobre a qualidade dos escolhidos.

Um relatório elaborado por oficiais da Marinha brasileira, que tomaram como base relatos de colegas que já operaram os Scorpène adquiridos pelo Chile, registrou fragilidades no sistema.

O documento afirma que “a manutenção é cara e complexa”, e que a qualidade do material é inferior ao do modelo alemão.

A aceitação dos submarinos (de várias classes) da HDW tem sido bem maior: a empresa domina 81% do mercado mundial, enquanto a DCNS tem 13%. Nos últimos três anos, a empresa alemã entregou 17 deles a cinco países. A francesa não entregou nenhum.

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uma parte que eu achei muito interesante(novamente como leigo)foi a seguinte:

O deputado Júlio Delgado (PSBMG), que propusera a audiência pública, foi irônico ao comentar a transação: — Nós estamos simplesmente comprando um prato pronto cujo ingrediente está vencido — afirmou, em referência ao fato de que os submarinos Scorpène são considerados inferiores aos que o Brasil possui e que foram construídos no Arsenal de Marinha, no Rio, com transferência de tecnologia da alemã HDW. São cinco embarcações da categoria IKL 209.

A pergunta é a seguinte, nós estamos realmente comprando um sub inferior ao nosso ou essa notícia nao passa de um exemplo de péssimo jornalismo?