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Bom! quase cinco milho~es com alimentação ,pelo jeito ele vai pra França!!!

irlan escreveu:http://www.naval.com.br/blog/2014/12/04 ... -ate-2039/

O tempo é justamente o senhor da razão

general-lee escreveu:Bom! quase cinco milho~es com alimentação ,pelo jeito ele vai pra França!!!

Não é uma compra.
É um registro de preços, com validade de um ano.

Significa que aqueles itens podem ser comprados, aos poucos, ao longo de um ano, por aquele preço, até atingir as quantidades registradas.

Aliado a isso, uma tripulação de mais de mil pessoas, que almoça todos os dias úteis a bordo, mais o pessoal de serviço fora do expediente, todos os dias, fazendo as demais refeições.

Conta de padaria....não dá 15 reais por dia, por tripulante.
Não precisa ir para a França.

Me pergunto o seguinte: se a MB decidiu fazer uma modernização realmente completa - devem achar que vale a pena - no A-12 a fim de que que ele possa, finalmente, operar na íntegra com todos os seus sistemas de bordo, quanto isso irá nos custar?

E se vai custar (bem) caro, quanto o GF está disposto a pagar por uma modernização de um navio de mais de 50 anos, para operar para continuar a operar para além dos 70 anos de idade em plena crise financeira/orçamentária? Afinal, de onde vai sair o dinheiro?

E por último, dado o fato de que em teoria sua vida útil seira esticada até 2039, com a modernização sendo feita de 2015 a 2017, supostamente, é provável que a MB já percebeu que o Pronae foi para o fundo, mesmo. Nae novo para nós então só depois de 2040... ou 2050 quem sabe?

A ver no que isso vai dar.

abs.

Bem, acho que você está assumindo como fatos concretos todos os piores cenários possíveis para os próximos ~50 anos.
Parece que a MB não pensa assim.
Eu não me recordo de haver projeto de PA para antes de 2020 sequer. Então se o A-12 retornar em 2017 estará dentro da janela temporal normal entre isso e a entrada em serviço de um PA novo.

Existe o planejamento de duas esquadras, inclusive com localização da 2º já escolhida.
O A-12 fica aqui e o PA novo iria para a outra esquadra, ou vice versa, segunda esquadra essa que também vai levar tempo para ser formada.
Depois, quando acabasse a fabricação do 1º PA, colocava outro em construção e quando este estivesse pronto dava baixa no A-12.

Dá pra ser assim?

Gostaria até que fosse Mathias, mas pelo que se pode verificar, pelo menos nos próximos 2/3 anos, o cenário econômico não é dos melhores. E isto parece ser consenso entre os economistas, e políticos de plantão.

Podemos até começar uma recuperação no último trimestre desse anos como diz o Levy, mas mesmo assim, o fato é que, do ponto de vista orçamentário, este ano e o ano que vem estão perdidos, e a não ser que algo de muito extraordinário aconteça na economia brasileira, não consigo vislumbrar como e de que forma o GF irá conseguir justificar os gastos na casa do bilhão, seja em dólares ou reais, que irá custar esse reforma integral do A-12. Não ao menos no curstíssimo prazo.

Existem uma série de outras demandas imediatas em termos de custeio da máquina pública, inlusive a salarial, que esta pesando como uma faca sobre o pescoço do MPOG. E ninguém por lá abre mão de um único centavo sequer do orçamento federal para nada agora e nem para o ano que vem. Basta dizer que para os professores das IFES, o que nos é oferecido é menos da metade do que foi solicitado - basicamente a reposição da inflação dos últimos 5 anos - e ainda assim, divido em 4 parcelas!

Como achas que um governo que faz uma "proposta" destas tem cacife para chegar no congresso e dizer: - "vamos colocar 1 ou 1,5 bilhão de reais no porta-aviões da marinha, ok. tem problema não, é coisa de três anos só. é que ele está precisando de uma recauchutada, e queremos fazer um agrado pros milicos ficarem numa boa com a gente."

Acho meio difícil. Não impossível, mas muito difícil. Se bem que em se tratando de defesa, podem até fazer alarde uma, talvez duas semanas com o assunto, mas depois disso ele morre na praia da mídia geral como quase tudo que diz respeito à área.

Bem, melhor para nós.

abs.

Bem, a pasta da Defesa foi a menos afetada pelos cortes, proporcionalmente. Acho que isso mostra alguma coisa.

Mathias escreveu:Bem, acho que você está assumindo como fatos concretos todos os piores cenários possíveis para os próximos ~50 anos.
Parece que a MB não pensa assim.
Eu não me recordo de haver projeto de PA para antes de 2020 sequer. Então se o A-12 retornar em 2017 estará dentro da janela temporal normal entre isso e a entrada em serviço de um PA novo.

Existe o planejamento de duas esquadras, inclusive com localização da 2º já escolhida.
O A-12 fica aqui e o PA novo iria para a outra esquadra, ou vice versa, segunda esquadra essa que também vai levar tempo para ser formada.
Depois, quando acabasse a fabricação do 1º PA, colocava outro em construção e quando este estivesse pronto dava baixa no A-12.

Dá pra ser assim?

Mas tem que ver, Mathias, que as FFAA não pensam 4/5 anos a frente. Pensam 20/30 anos. Quem assume um dos Comandos (Marinha, Exército ou Aeronáutica) não o faz para concretizar o seu o projeto de Força, e sim o que já havia sido planificado.

Cara, quem nos dera se fosse assim aqui do lado de fora! Imagina? O Congresso vota uma plano de ações, e cada presidente eleito envida esforços para concretizar a sua parte (ou mais)?!?!?

Bem, deixa eu botar o pé no chão de novo.
Abraços!

Mathias escreveu:Bem, a pasta da Defesa foi a menos afetada pelos cortes, proporcionalmente. Acho que isso mostra alguma coisa.

Mostra que mesmo o orçamento da defesa pode ser a qualquer momento defenestrado até o final do ano fiscal, como todos os outros. Não esqueças de que existe muita pressão sobre o MPOG/MF para que os ajustes sejam feitos da forma mais equânime possível, e o MD não foge à regra.

Ademais, mesmo não tendo sido afetado como os demais ministérios, sabemos que os recursos tradicionalmente são liberados a conta gotas e a miúde dos interesses menos das ffaa's do que de fulano e beltrano no MD ou fora dele em algum lugar do planalto. A compras sempre ficam para a virada do ano.

Mas vamos ver. Temos ainda 4 meses para acabar o ano. Ainda dá tempo de alguma coisa boa acontecer.

abs.

Eu prefiro usar o "nem tanto à terra, nem tanto ao mar".
Acho que apesar de tudo as coisas vão melhorar, não na medida ideal, mas na medida do possível.

FCarvalho escreveu:Me pergunto o seguinte: se a MB decidiu fazer uma modernização realmente completa - devem achar que vale a pena - no A-12 a fim de que que ele possa, finalmente, operar na íntegra com todos os seus sistemas de bordo, quanto isso irá nos custar?

E se vai custar (bem) caro, quanto o GF está disposto a pagar por uma modernização de um navio de mais de 50 anos, para operar para continuar a operar para além dos 70 anos de idade em plena crise financeira/orçamentária? Afinal, de onde vai sair o dinheiro?

E por último, dado o fato de que em teoria sua vida útil seira esticada até 2039, com a modernização sendo feita de 2015 a 2017, supostamente, é provável que a MB já percebeu que o Pronae foi para o fundo, mesmo. Nae novo para nós então só depois de 2040... ou 2050 quem sabe?

A ver no que isso vai dar.

abs.

Será que existe alguma chance de financiamento externo caso a MB opte por modernizar o A12 na França?

Eu creio que não bcorreia. Para este tipo de negócio, o erário público vai ter que se virar para poder fazer o que se pretende nele.

abs.

Mathias escreveu:Eu prefiro usar o "nem tanto à terra, nem tanto ao mar".
Acho que apesar de tudo as coisas vão melhorar, não na medida ideal, mas na medida do possível.

Com certeza. Aliás, me acorreu o seguinte. Se a MB vai querer ficar com o A-12 operacional até 2039, ou seja, por mais longos 22 anos, então é provável que a demanda pelo modelo naval do Gripen tenha realmente vingado, posto que os A-4M não estão programados para durar tudo isso.

Enfim, são escolhas que estamos fazendo. Quem sabe, saibamos, e possamos, sustentá-las ao longo do tempo.

abs.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
A MB não decidiria algo assim pensando em Gripen naval, coisa que se ela quiser vai ter que pagar pelo desenvolvimento e ficar com os poucos fabricados, o que acarretaria custos muito altos.
Agora, se a hora chegar o GripenNGBrN estiver pronto na fila, por que não?
Vai concorrer com os outros normalmente.