Portugal e a empresa EADS assinam documento na próxima semana, regularizando contrato que estava em ponto 'pré-conflitual'
A Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) e o construtor aeronáutico europeu EADS-CASA chegaram esta semana a acordo sobre o pacote de contrapartidas associadas à compra dos aviões de transporte C-295, soube ontem o DN.
O novo protocolo, que deverá ser formalmente assinado na próxima semana, irá regularizar um dos contratos de contrapartidas com maior taxa de incumprimento e que a CPC sustentava estar em situação "pré-conflitual", segundo o relatório apresentado há semanas ao Parlamento.
Segundo a comissão, a taxa de execução do programa era de apenas 5,5%, embora o valor dos projectos apresentados pela empresa - mas não validados pela CPC - fosse superior, dizia o relatório. O fim da sua renegociação devia ter ocorrido em Maio, segundo os prazos da CPC, mas a complexidade das matérias terá levado ao seu arrastamento por mais um mês.
Segundo fontes conhecedoras do dossier, a CPC conseguiu baixar para um terço - cerca de 50 milhões de euros - o valor contabilizável do projecto que estava a dividir as partes. Trata-se de um programa de códigos (desenvolvido pela EADS e conhecido pela sigla inglesa FITS) que dão, à Força Aérea, independência total para alterar a configuração dos equipamentos de bordo dos C-295.
A CPC recusava contabilizar o FITS como contrapartida, pois não se traduzia em quaisquer mais-valias (leia-se facturação) para as empresas portuguesas. Na prática, assinalou uma das fontes ao DN, a decisão final da CPC acabou por fazer prevalecer o "interesse estratégico" da Defesa sobre o "interesse industrial".
Portugal investiu 274 milhões de euros nos C-295, recebendo como contrapartida projectos de 460 milhões de euros (160% do custo) - só que, para a CPC, alguns tinham "baixo ou nulo valor de vendas e um valor de transferência de tecnologia
Esta página dá ao público a possibilidade de conhecer a história, a missão, as áreas de trabalho, com informação actualizada e galerias de imagens e audiovisuais que demonstram as condições do treino, assim como a capacidade operacional do CTSFA, que forma e prepara efectivos para situações adversas em ambientes hostis.
Criado em 29 de Setembro de 1976, o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea está localizado na Base Aérea nº6, no Montijo, e tem por missão ministrar cursos de sobrevivência e salvamento individual, incluindo em ambientes de natureza nuclear, radiológica, biológica ou química (NRBQ), bem como ainda no domínio do reconhecimento e inactivação de engenhos explosivos.
Esta formação é ministrada na Secção de Treino de Sobrevivência, Secção de Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química, Secção de Treino de Reconhecimento e Inactivação de Engenhos Explosivos, do CTSFA, às quais estão atribuídas missões específicas na formação e qualificação não só de pessoal da Força Aérea, mas também das forças de segurança portuguesas, e ainda de forças armadas estrangeiras.
É sob o lema ANIMUS MAMENDI (Resistência Permanente) que o CTSFA cumpre os seus objectivos e que dá agora a oportunidade, de todos quantos os queiram visitar, de conhecer o trabalho aí desenvolvido e que muito tem contribuído para a missão da Força Aérea em Portugal e no estrangeiro.
Augusto Santos Silva aponta restrições até 2013
Defesa congela compra de novos equipamentos
O ministro da Defesa Nacional afirmou ontem que todos os novos programas de aquisição de equipamentos para as Forças Armadas foram "recalendarizados" na sequência do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Augusto Santos Silva falava no Funchal após a cerimónia de comemorações do 58º aniversário da Força Aérea. "Até 2013 não podemos iniciar novos programas de aquisição de equipamentos; os que estão em curso devem ser concluídos", disse. Vários programas foram recalendarizados, como o projecto de substituição de arma ligeira, a nova capacidade conjunta de helicópteros ligeiros, navio polivalente logístico, prossecução da modernização dos aviões C130 e das viaturas estáticas ligeiras.
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Dom Jul 04, 2010 4:06 pm
por Paisano
Viaturas estáticas ligeiras?
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Dom Jul 04, 2010 6:38 pm
por prp
PEC PAC qual é meió.
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Dom Jul 04, 2010 8:16 pm
por tflash
Paisano escreveu:Viaturas estáticas ligeiras?
Penso que sejam viaturas tácticas mas o jornalista que escreveu o texto deve ter tirado as habilitações num pacote de cereais.
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Seg Jul 05, 2010 9:56 am
por cabeça de martelo
Viaturas blindadas ligeiras, um exemplo são os Hummers dos Comandos.
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Seg Jul 05, 2010 10:34 am
por soultrain
Exacto
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Ter Jul 06, 2010 10:30 am
por cabeça de martelo
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Sáb Jul 10, 2010 1:10 pm
por cabeça de martelo
FAP evolui nos salvamentos à noite por MANUEL CARLOS FREIRE
Helicópteros 'EH-101 Merlin' já atingiram as 10 000 horas de voo em cinco anos.
As tripulações dos helicópteros EH-101 Merlin da Força Aérea estão a treinar o uso de óculos de visão nocturna nas suas missões, o que permitirá ao ramo dar novo salto qualitativo nas operações de busca e salvamento no alto mar.
"Essa valência trará por certo, a curto prazo, uma evolução profunda nos resultados reais em missões de busca e salvamento nocturnas (...) e poderá revolucionar a maneira como futuras operações se irão desenrolar", afirmou o comandante da base aérea do Montijo, coronel João Alves.
O militar intervinha na cerimónia comemorativa das 10 000 horas de voo já cumpridas pelos helicópteros Merlin - assinaladas também pelo agradecimento, de viva voz, feito por quatro pescadores do continente que foram salvos, em 2006, por um EH-101 a 200 quilómetros de Porto Santo.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, considerado "o pai" dos EH-101 (liderou o grupo de trabalho que acompanhou a evolução do programa na primeira metade dos anos 2000), disse aos jornalistas que espera ter "sete a oito" helicópteros operacionais até ao final do ano, permitindo recolocar dois aparelhos nos Açores.
Segundo o general Luís Araújo, só nessa altura será feita uma avaliação final sobre a capacidade de garantir a manutenção dos Merlin naquele arquipélago, podendo assim abater em definitivo os velhos helicópteros Puma que ainda ali operam. Recorde-se que estes helis foram reactivados em Março de 2009, face à incapacidade do fabricante em fornecer peças e sobressalentes em número suficiente para manter a operacionalidade daquela frota.
Sábado passado foi dia de Bases abertas. Estive no Montijo e Sintra. O pessoal foi muito atencioso e prestável.
Aqui vão algumas fotos que tirei.
Montijo:
Sintra e Museu do Ar:
Cumprimentos,
Z
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Enviado: Ter Jul 13, 2010 8:53 am
por P44
The Portuguese Air Force’s fleet of 12 AW101 helicopters has logged over 10,000 flight hours since the first was delivered in 2004. (AgustaWestland photo)
Portuguese Air Force’s AW101 Fleet Achieves 10,000 Flying Hours
(Source: Agusta Westland; issued July 12, 2010)
AgustaWestland, a Finmeccanica company, congratulates the Portuguese Air Force (PoAF) on achieving the milestone of 10,000 flying hours with its AW101 medium/heavy three engine helicopter fleet whilst performing search and rescue and fishery protection duties.
This achievement was celebrated last Friday at Montijo Air Base, where the Portuguese AW101 fleet is based. General Araújo, the Portuguese Air Force’s Chief of Staff, presided over the ceremony in which AgustaWestland, Senior Vice President of International Government Business, Giacomo Saponaro, awarded certificates of achievement to the most experienced pilots and technicians.
Since the delivery of the first of twelve AW101s to the Portuguese Air Force in late 2004, these aircraft dedicated to SAR, Combat SAR and fishery protection roles have performed hundreds of SAR missions saving more than 630 lives. With the largest SAR area of responsibility of any European country, the long range and endurance of the AW101 has provided new levels of SAR capability over a large area of the Atlantic Ocean operating from bases on the mainland, Lajes in the Azores and Madeira. The fishery protection variant is equipped with a cabin mission console allowing the operator to control the 360 degree scan radar, Forward Looking Infra-Red (FLIR) camera and the communications suite.
In 2008 AgustaWestland signed a 15-year contract with Locação de Equipamentos de Defesa SA (DEFLOC) for the long term provision of support for the 12 AW101 helicopters operated by the Portuguese Air Force. Under the Full In Service Support (FISS) contract AgustaWestland has taken full responsibility for the second level maintenance of the aircraft as well as the provision of spares, repairs and technical support services.
The implementation of FISS has seen flying rates increase and the support services improved to meet the customer’s requirements.
The Portuguese Air Force has performed several long range rescues that could only be performed by the AW101 due to its range and endurance capabilities. Additionally Portuguese Air Force AW101s have worked in co-operation with Spanish authorities to conduct several demanding rescues.
Over 180 AW101 helicopters have been ordered by customers around the world to perform a wide range of government, public service and military missions. The AW101 has logged well over 200,000 flight hours in service in Portugal, Italy, UK, Denmark, Japan and Canada whilst delivering exceptional performance and high levels of safety.
Miguel Silva Machado escreveu:Mesmo passadas várias semanas sobre o Dia da Força Aérea Portuguesa achamos que tem interesse mostrar através da imagem um pouco do que foram essas comemorações e a enorme afluência popular que exposições, demonstrações, cerimónia militar e festival aéreo tiveram. As comemorações oficiais estiveram este ano centradas na Região Autónoma da Madeira, Rui Elvas esteve no Arquipélago e fez a reportagem fotográfica.