Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O Paraguai tá pedindo pra ser riscado do mapa.
E não vai fazer falta pro mundo,,,quer dizer,,,,,,,,,,o preço da erva vai inflacionar por causa disso
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Lula dijo estar de acuerdo en negociar el “precio justo”
El presidente Luiz Lula da Silva aseguró que “no se puede permitir” que Brasil sea visto como imperialista por sus vecinos sudamericanos, al citar los casos de Bolivia, por la venta de gas, y de Paraguay, que reclama cambios en el tratado de la central hidroeléctrica binacional de Itaipú, según un informe de Ansa, fechado ayer en San Pablo.
+ Temas relacionados
Lula, presidente del Brasil.
Lula defendió el accionar de su gobierno frente a vecinos de menor porte económico durante una entrevista a la revista “Nossos Caminhos”, que co-dirige el arquitecto Oscar Niemeyer, cuyo contenido fue anticipado por el sitio on line del diario O Globo.
“Tenemos que pagar el precio justo del gas a los bolivianos para que ellos se sientan cómodos, sientan que están vendiendo bien, a un precio justo, porque si no tendremos a un Brasil imperialista con la misma imagen que tuvo Estados Unidos en los últimos 50 años”, dijo Lula.
Y agregó: “No podemos permitir que eso ocurra. Si alguien tiene que tener una política clara para América del Sur es Brasil”.
Brasil es junto a Argentina el principal comprador del gas boliviano, cuyo precio fue renegociado tras la nacionalización de los hidrocarburos dispuesta por el presidente Evo Morales.
“Bolivia no tiene mucho más que vender que el gas, lo que convierte a Brasil en el comprador natural, pero no podemos sacar provecho de eso y hacer cosas que parezcan que estamos explotando a Bolivia” , dijo.
El mandatario también respondió sobre el reclamo del presidente de Paraguay, Fernando Lugo, de modificar el Tratado de Itaipú, que le impide a los paraguayos vender el excedente de la central hidroeléctrica binacional a terceros países.
“Quiero que se discuta en forma minuciosa para que Paraguay se sienta más cómodo como nación con el Tratado de Itaipú. No estoy de acuerdo con los argumentos de ellos de querer vender a otros el excedente, porque quien puso dinero ahí fue Brasil ” , sostuvo Lula.
Sin embargo, aceptó que está de acuerdo en encontrar “un precio justo” a pagar por la energía y reiteró la propuesta brasileña de impulsar la construcción de líneas de transmisión internas para abastecer de energía a Asunción.
“Porque si yo fuera el presidente paraguayo -dijo Lula- no lograría explicar cómo es que tengo la mayor hidroeléctrica del mundo y falta luz en Asunción”.
[]'s
El presidente Luiz Lula da Silva aseguró que “no se puede permitir” que Brasil sea visto como imperialista por sus vecinos sudamericanos, al citar los casos de Bolivia, por la venta de gas, y de Paraguay, que reclama cambios en el tratado de la central hidroeléctrica binacional de Itaipú, según un informe de Ansa, fechado ayer en San Pablo.
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Lula, presidente del Brasil.
Lula defendió el accionar de su gobierno frente a vecinos de menor porte económico durante una entrevista a la revista “Nossos Caminhos”, que co-dirige el arquitecto Oscar Niemeyer, cuyo contenido fue anticipado por el sitio on line del diario O Globo.
“Tenemos que pagar el precio justo del gas a los bolivianos para que ellos se sientan cómodos, sientan que están vendiendo bien, a un precio justo, porque si no tendremos a un Brasil imperialista con la misma imagen que tuvo Estados Unidos en los últimos 50 años”, dijo Lula.
Y agregó: “No podemos permitir que eso ocurra. Si alguien tiene que tener una política clara para América del Sur es Brasil”.
Brasil es junto a Argentina el principal comprador del gas boliviano, cuyo precio fue renegociado tras la nacionalización de los hidrocarburos dispuesta por el presidente Evo Morales.
“Bolivia no tiene mucho más que vender que el gas, lo que convierte a Brasil en el comprador natural, pero no podemos sacar provecho de eso y hacer cosas que parezcan que estamos explotando a Bolivia” , dijo.
El mandatario también respondió sobre el reclamo del presidente de Paraguay, Fernando Lugo, de modificar el Tratado de Itaipú, que le impide a los paraguayos vender el excedente de la central hidroeléctrica binacional a terceros países.
“Quiero que se discuta en forma minuciosa para que Paraguay se sienta más cómodo como nación con el Tratado de Itaipú. No estoy de acuerdo con los argumentos de ellos de querer vender a otros el excedente, porque quien puso dinero ahí fue Brasil ” , sostuvo Lula.
Sin embargo, aceptó que está de acuerdo en encontrar “un precio justo” a pagar por la energía y reiteró la propuesta brasileña de impulsar la construcción de líneas de transmisión internas para abastecer de energía a Asunción.
“Porque si yo fuera el presidente paraguayo -dijo Lula- no lograría explicar cómo es que tengo la mayor hidroeléctrica del mundo y falta luz en Asunción”.
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Tratado de Itaipu não muda, diz Celso Amorim
Paraguai voltará a pedir perdão da dívida de US$ 19,6 bilhões
Denise Chrispim Marin
BRASÍLIA - O Brasil vai rejeitar novamente a demanda do Paraguai de “perdão” da dívida de US$ 19,6 bilhões da hidrelétrica de Itaipu com o Tesouro Nacional e a Eletrobrás. A proposta, que significaria o fim do passivo de US$ 9,8 bilhões do Paraguai com o Brasil e permitiria a Assunção quadruplicar sua receita anual com a hidrelétrica, que passaria a US$ 1,6 bilhão, será reforçada amanhã por representantes do governo de Fernando Lugo ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Foz do Iguaçu.
Na próxima semana, na Costa do Sauípe (BA), Lugo espera convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a acatá-la. Apesar da ameaça do novo governo paraguaio de rever a dívida externa do país, a exemplo do que fez o Equador, o chanceler Celso Amorim qualificou a demanda como “irrealista” e antecipou que o Brasil não vai aceitar mudanças no Tratado de Itaipu.
“Não, essa proposta não pode ser aceita. O Brasil não aceita o argumento do Paraguai de que a dívida de Itaipu é espúria nem concorda com a definição de que a venda da energia de Itaipu a terceiros países é uma questão da soberania do Paraguai”, disse Amorim, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Senado. “Essas pretensões são irrealistas. Mas o Brasil tem interesse em manter uma relação saudável e em contribuir para o desenvolvimento do Paraguai.”
A fórmula paraguaia foi apresentada oficialmente ao governo brasileiro em outubro sob o título de “Solução Todos Ganham”. O perdão da dívida de US$ 19,6 bilhões - US$ 9,8 bilhões de cada sócio da usina- eliminaria o desembolso anual de US$ 1,03 bilhão pelo Paraguai, referente ao principal e aos juros do passivo.
A proposta prevê ainda o aumento de US$ 45 para US$ 57 por megawatt/hora (MWh) no preço da energia que o Paraguai exporta ao Brasil - quase a totalidade da cota de 50% da eletricidade gerada por Itaipu. Como “compensação” em suas respectivas cotas, os dois sócios comprariam a energia de Itaipu por US$ 12 por MWh. Hoje o Brasil paga US$ 40 por MWh, e o Paraguai desembolsa US$ 32 por MWh.
A demanda do Paraguai foi enunciada na primeira visita oficial de Lugo ao Brasil, em setembro. Na ocasião, o governo brasileiro escapou de qualquer compromisso e propôs uma comissão bilateral para tratar do tema. Sinalizou ainda com financiamento para uma linha de transmissão da energia de Itaipu até Assunção - uma obra de US$ 200 milhões - e com investimentos industriais. No fim de outubro, após a proposta ter sido formalmente apresentada, o embaixador Enio Cordeiro, subsecretário de Assuntos de América do Sul do Itamaraty, deixou claro que o Brasil não reabriria o Tratado de Itaipu nem zeraria a dívida da usina.
Paraguai voltará a pedir perdão da dívida de US$ 19,6 bilhões
Denise Chrispim Marin
BRASÍLIA - O Brasil vai rejeitar novamente a demanda do Paraguai de “perdão” da dívida de US$ 19,6 bilhões da hidrelétrica de Itaipu com o Tesouro Nacional e a Eletrobrás. A proposta, que significaria o fim do passivo de US$ 9,8 bilhões do Paraguai com o Brasil e permitiria a Assunção quadruplicar sua receita anual com a hidrelétrica, que passaria a US$ 1,6 bilhão, será reforçada amanhã por representantes do governo de Fernando Lugo ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Foz do Iguaçu.
Na próxima semana, na Costa do Sauípe (BA), Lugo espera convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a acatá-la. Apesar da ameaça do novo governo paraguaio de rever a dívida externa do país, a exemplo do que fez o Equador, o chanceler Celso Amorim qualificou a demanda como “irrealista” e antecipou que o Brasil não vai aceitar mudanças no Tratado de Itaipu.
“Não, essa proposta não pode ser aceita. O Brasil não aceita o argumento do Paraguai de que a dívida de Itaipu é espúria nem concorda com a definição de que a venda da energia de Itaipu a terceiros países é uma questão da soberania do Paraguai”, disse Amorim, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Senado. “Essas pretensões são irrealistas. Mas o Brasil tem interesse em manter uma relação saudável e em contribuir para o desenvolvimento do Paraguai.”
A fórmula paraguaia foi apresentada oficialmente ao governo brasileiro em outubro sob o título de “Solução Todos Ganham”. O perdão da dívida de US$ 19,6 bilhões - US$ 9,8 bilhões de cada sócio da usina- eliminaria o desembolso anual de US$ 1,03 bilhão pelo Paraguai, referente ao principal e aos juros do passivo.
A proposta prevê ainda o aumento de US$ 45 para US$ 57 por megawatt/hora (MWh) no preço da energia que o Paraguai exporta ao Brasil - quase a totalidade da cota de 50% da eletricidade gerada por Itaipu. Como “compensação” em suas respectivas cotas, os dois sócios comprariam a energia de Itaipu por US$ 12 por MWh. Hoje o Brasil paga US$ 40 por MWh, e o Paraguai desembolsa US$ 32 por MWh.
A demanda do Paraguai foi enunciada na primeira visita oficial de Lugo ao Brasil, em setembro. Na ocasião, o governo brasileiro escapou de qualquer compromisso e propôs uma comissão bilateral para tratar do tema. Sinalizou ainda com financiamento para uma linha de transmissão da energia de Itaipu até Assunção - uma obra de US$ 200 milhões - e com investimentos industriais. No fim de outubro, após a proposta ter sido formalmente apresentada, o embaixador Enio Cordeiro, subsecretário de Assuntos de América do Sul do Itamaraty, deixou claro que o Brasil não reabriria o Tratado de Itaipu nem zeraria a dívida da usina.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Governo rejeita proposta do Paraguai
Chanceler brasileiro diz que país não aceita perdão da dívida em hidrelétrica
Adriana Vasconcelos*
BRASÍLIA. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, descartou ontem, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, a possibilidade de o governo brasileiro renegociar o Tratado de Itaipu. Ele classificou de irrealista a proposta do engenheiro Ricardo Canese - negociador do governo Lugo -, publicada ontem pelo GLOBO, que sugere que o Brasil assuma sozinho uma dívida de US$19 bilhões referente à obra da hidrelétrica de Itaipu, concluída em 1984. O Tesouro paraguaio assumiria outros US$600 milhões, que equivalem a 3% do total da dívida.
- Posso adiantar que o Brasil não aceita o argumento de que essa dívida (proveniente da construção da hidrelétrica de Itaipu) é espúria - disse Amorim. - No horizonte desse governo, a renegociação das cláusulas desse tratado é irrealista.
O chanceler também não deixou dúvidas de que o governo brasileiro não ficará passivo diante da ameaça do governo do Equador de não pagar a segunda parcela do empréstimo de US$243 milhões com o BNDES. E advertiu o governo equatoriano sobre os riscos da quebra de um contrato que tem o aval do Convênio de Crédito Recíproco (CCR) da Aladi:
- Isso terá um impacto ruim. Ruim para o Brasil, que perde. Mas pior para seus vizinhos, porque todos eles têm tentado obter crédito com o Brasil.
O novo líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), disse que o calote inviabilizará a integração regional:
- Será uma pá de cal na discussão sobre o Banco do Sul - disse ele.
Já o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), cobrou uma postura mais dura do governo, diante do que classificou como um cerco à posição de liderança do Brasil no continente.
O Banco de Desenvolvimento e Exportações do Irã anunciou ontem a aprovação de uma linha de crédito de US$40 milhões para o Equador. A medida faz parte de iniciativa bilateral entre os dois países.
Chanceler brasileiro diz que país não aceita perdão da dívida em hidrelétrica
Adriana Vasconcelos*
BRASÍLIA. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, descartou ontem, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, a possibilidade de o governo brasileiro renegociar o Tratado de Itaipu. Ele classificou de irrealista a proposta do engenheiro Ricardo Canese - negociador do governo Lugo -, publicada ontem pelo GLOBO, que sugere que o Brasil assuma sozinho uma dívida de US$19 bilhões referente à obra da hidrelétrica de Itaipu, concluída em 1984. O Tesouro paraguaio assumiria outros US$600 milhões, que equivalem a 3% do total da dívida.
- Posso adiantar que o Brasil não aceita o argumento de que essa dívida (proveniente da construção da hidrelétrica de Itaipu) é espúria - disse Amorim. - No horizonte desse governo, a renegociação das cláusulas desse tratado é irrealista.
O chanceler também não deixou dúvidas de que o governo brasileiro não ficará passivo diante da ameaça do governo do Equador de não pagar a segunda parcela do empréstimo de US$243 milhões com o BNDES. E advertiu o governo equatoriano sobre os riscos da quebra de um contrato que tem o aval do Convênio de Crédito Recíproco (CCR) da Aladi:
- Isso terá um impacto ruim. Ruim para o Brasil, que perde. Mas pior para seus vizinhos, porque todos eles têm tentado obter crédito com o Brasil.
O novo líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), disse que o calote inviabilizará a integração regional:
- Será uma pá de cal na discussão sobre o Banco do Sul - disse ele.
Já o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), cobrou uma postura mais dura do governo, diante do que classificou como um cerco à posição de liderança do Brasil no continente.
O Banco de Desenvolvimento e Exportações do Irã anunciou ontem a aprovação de uma linha de crédito de US$40 milhões para o Equador. A medida faz parte de iniciativa bilateral entre os dois países.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Brasil não admitirá calote
Celso Amorim descarta mudanças sobre Itaipu
Brasília
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que o Paraguai pode tentar, mas o Brasil não vai aceitar mudanças no pagamento de dívidas relativas à construção da usina de Itaipu. O recado foi dado em audiência pública no Senado. A operação proposta pelo Paraguai representaria uma conta de US$ 19 bilhões a ser paga pelo Brasil. Amorim disse ainda que não teve acesso à proposta paraguaia.
– Entre uma proposta, seja qual for, e um calote, há uma diferença imensa – ressaltou o chanceler.
Na prática, a proposta prevê a transferência da dívida de US$ 19,6 bilhões – relativa à construção da usina binacional – para o Tesouro dos dois países. O detalhe é que, ao Paraguai, caberia parcela de apenas US$ 600 milhões. O restante seria custeado pelo Brasil. Essa divisão corresponderia ao total da energia utilizada desde 1985, a partir de quando o lado brasileiro ficou com 97% do total produzido.
Recentemente, com a chegada do presidente Fernando Lugo ao governo do Paraguai, ganhou força o pedido de mudança em cláusulas de Itaipu. Uma das propostas era que o país pudesse vender sua parte da energia diretamente no mercado atacadista brasileiro. Em contrapartida, o Brasil propôs linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construir linhas de transmissão no país vizinho.
Ontem, na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Amorim voltou a dizer que o Brasil tem interesse em ajudar no desenvolvimento do Paraguai, mas sem mudar cláusulas do tratado de Itaipu. Amorim citou outros mecanismos compensatórios. Segundo ele, há, inclusive, intenção de reforçar ações do Fundo de Convergência Estrutural (Focen), que conta com US$ 100 milhões. Do total, cerca de 70% são contribuição do Brasil.
Amorim falou também sobre o impasse gerado pelo Equador, que se nega a pagar empréstimo de US$ 243 milhões concedido pelo BNDES para a construção da hidrelétrica de San Francisco. A obra, que custou US$ 323 milhões, apresentou problemas um ano depois do início das operações. O governo de Rafael Correa questionou o empréstimo e expulsou a Odebrecht do país. A reclamação foi encaminhada à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), com sede em Paris. Por enquanto, não há calote, pois a primeira parcela foi paga. No caso de o compromisso não ser honrado, Amorim afirma que o fato será extremamente prejudicial para toda a região, pois colocará em xeque a credibilidade do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos, o CCR, um antigo mecanismo de compensação entre bancos centrais firmado entre os 12 países latino-americanos da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). (A.A.)
Celso Amorim descarta mudanças sobre Itaipu
Brasília
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que o Paraguai pode tentar, mas o Brasil não vai aceitar mudanças no pagamento de dívidas relativas à construção da usina de Itaipu. O recado foi dado em audiência pública no Senado. A operação proposta pelo Paraguai representaria uma conta de US$ 19 bilhões a ser paga pelo Brasil. Amorim disse ainda que não teve acesso à proposta paraguaia.
– Entre uma proposta, seja qual for, e um calote, há uma diferença imensa – ressaltou o chanceler.
Na prática, a proposta prevê a transferência da dívida de US$ 19,6 bilhões – relativa à construção da usina binacional – para o Tesouro dos dois países. O detalhe é que, ao Paraguai, caberia parcela de apenas US$ 600 milhões. O restante seria custeado pelo Brasil. Essa divisão corresponderia ao total da energia utilizada desde 1985, a partir de quando o lado brasileiro ficou com 97% do total produzido.
Recentemente, com a chegada do presidente Fernando Lugo ao governo do Paraguai, ganhou força o pedido de mudança em cláusulas de Itaipu. Uma das propostas era que o país pudesse vender sua parte da energia diretamente no mercado atacadista brasileiro. Em contrapartida, o Brasil propôs linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construir linhas de transmissão no país vizinho.
Ontem, na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Amorim voltou a dizer que o Brasil tem interesse em ajudar no desenvolvimento do Paraguai, mas sem mudar cláusulas do tratado de Itaipu. Amorim citou outros mecanismos compensatórios. Segundo ele, há, inclusive, intenção de reforçar ações do Fundo de Convergência Estrutural (Focen), que conta com US$ 100 milhões. Do total, cerca de 70% são contribuição do Brasil.
Amorim falou também sobre o impasse gerado pelo Equador, que se nega a pagar empréstimo de US$ 243 milhões concedido pelo BNDES para a construção da hidrelétrica de San Francisco. A obra, que custou US$ 323 milhões, apresentou problemas um ano depois do início das operações. O governo de Rafael Correa questionou o empréstimo e expulsou a Odebrecht do país. A reclamação foi encaminhada à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), com sede em Paris. Por enquanto, não há calote, pois a primeira parcela foi paga. No caso de o compromisso não ser honrado, Amorim afirma que o fato será extremamente prejudicial para toda a região, pois colocará em xeque a credibilidade do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos, o CCR, um antigo mecanismo de compensação entre bancos centrais firmado entre os 12 países latino-americanos da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). (A.A.)
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Brasil rechaça tentativa de calote do Paraguai
Inspirados no Equador, que contesta o débito com o BNDES, paraguaios querem renegociar dívida de Itaipu
O Brasil se tornou o alvo prioritário de seus vizinhos latino-americanos. Depois da nacionalização das instalações da Petrobras na Bolívia e da tentativa de calote do Equador, agora o Paraguai anuncia a intenção de repassar ao Brasil uma dívida de US$ 19 bilhões.
O passivo, cujo total é de US$ 19,6 bilhões, pertence à usina binacional de Itaipu e deveria ser pago de forma equânime pelos dois países. Contudo, a proposta do novo presidente paraguaio, Fernando Lugo, é de que o governo brasileiro assuma 97% da dívida, percentual correspondente à energia de Itaipu consumida pelo país. Nesse cálculo, o Paraguai seria onerado em apenas US$ 600 milhões.
A mais recente polêmica diplomática vinha sendo tratada com discrição pelo Itamaraty, cujo foco regional está voltado para a crise com o Equador. Em depoimento ontem à Comissão de Relações Exteriores do Senado, o chanceler Celso Amorim tentou minimizar o impacto de uma nova fratura diplomática. Mesmo assim, ressaltou que a reivindicação paraguaia é “irreal” e que o Brasil descarta a possibilidade de aceitar a idéia.
Brasil ameaça paralisar financiamento de obras
Na sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participa de uma reunião com dirigentes paraguaios de Itaipu, mas também rechaça, desde já, o perdão da dívida paraguaia. A determinação do governo é tentar não ampliar a tensão, crescente desde que o Brasil assumiu uma postura mais belicosa em relação ao Equador, algo raro na diplomacia da Era Lula. Diante da onda de calotes, o Brasil ameaça com a paralisação do financiamento de obras e projetos de infra-estrutura voltados para a integração regional no continente.
No Palácio do Planalto, há um entendimento de que os novos presidentes latino-americanos assumiram os cargos em condições internas periclitantes, em meio a graves crises econômicas e institucionais. A sensação é de que eles estão tentando resolver os problemas apontando para o suposto “imperialismo” do Brasil na região, um bordão normalmente usado contra os Estados Unidos. Para auxiliares do presidente Lula, há duas esquerdas na América Latina: a mais moderada, liderada por Brasil e Chile, e uma populista, financiada pelo venezuelano Hugo Chávez e que tem como aliados Bolívia, Equador e Paraguai. É diante dessa divisão que o Brasil tenta equilibrar sua diplomacia.
Solidariedade dos países da Alba ao Equador preocupa
Lula será o anfitrião, na próxima semana, da reunião de cúpula da União das Nações Sul-americanas (Unasul) e do Mercosul, em Salvador. Além das ameaças de calotes, há outras preocupações que envolvem, por exemplo, a situação dos brasiguaios no Paraguai. O Itamaraty também demonstra angústia com as declarações de solidariedade ao Equador. Ao recorrer a tribunais internacionais para suspender a dívida de US$ 243 milhões com o BNDES, o presidente Rafael Correa recebeu apoio da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) – colegiado que reúne Venezuela, Nicarágua, Cuba, Bolívia, Honduras e Dominica.
– Ser o maior país traz conseqüências. Nossa política externa ou é chamada de imperialista, ou de condescendente. Integração tem suas dores – reconhece um interlocutor do assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
KLÉCIO SANTOS
Inspirados no Equador, que contesta o débito com o BNDES, paraguaios querem renegociar dívida de Itaipu
O Brasil se tornou o alvo prioritário de seus vizinhos latino-americanos. Depois da nacionalização das instalações da Petrobras na Bolívia e da tentativa de calote do Equador, agora o Paraguai anuncia a intenção de repassar ao Brasil uma dívida de US$ 19 bilhões.
O passivo, cujo total é de US$ 19,6 bilhões, pertence à usina binacional de Itaipu e deveria ser pago de forma equânime pelos dois países. Contudo, a proposta do novo presidente paraguaio, Fernando Lugo, é de que o governo brasileiro assuma 97% da dívida, percentual correspondente à energia de Itaipu consumida pelo país. Nesse cálculo, o Paraguai seria onerado em apenas US$ 600 milhões.
A mais recente polêmica diplomática vinha sendo tratada com discrição pelo Itamaraty, cujo foco regional está voltado para a crise com o Equador. Em depoimento ontem à Comissão de Relações Exteriores do Senado, o chanceler Celso Amorim tentou minimizar o impacto de uma nova fratura diplomática. Mesmo assim, ressaltou que a reivindicação paraguaia é “irreal” e que o Brasil descarta a possibilidade de aceitar a idéia.
Brasil ameaça paralisar financiamento de obras
Na sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participa de uma reunião com dirigentes paraguaios de Itaipu, mas também rechaça, desde já, o perdão da dívida paraguaia. A determinação do governo é tentar não ampliar a tensão, crescente desde que o Brasil assumiu uma postura mais belicosa em relação ao Equador, algo raro na diplomacia da Era Lula. Diante da onda de calotes, o Brasil ameaça com a paralisação do financiamento de obras e projetos de infra-estrutura voltados para a integração regional no continente.
No Palácio do Planalto, há um entendimento de que os novos presidentes latino-americanos assumiram os cargos em condições internas periclitantes, em meio a graves crises econômicas e institucionais. A sensação é de que eles estão tentando resolver os problemas apontando para o suposto “imperialismo” do Brasil na região, um bordão normalmente usado contra os Estados Unidos. Para auxiliares do presidente Lula, há duas esquerdas na América Latina: a mais moderada, liderada por Brasil e Chile, e uma populista, financiada pelo venezuelano Hugo Chávez e que tem como aliados Bolívia, Equador e Paraguai. É diante dessa divisão que o Brasil tenta equilibrar sua diplomacia.
Solidariedade dos países da Alba ao Equador preocupa
Lula será o anfitrião, na próxima semana, da reunião de cúpula da União das Nações Sul-americanas (Unasul) e do Mercosul, em Salvador. Além das ameaças de calotes, há outras preocupações que envolvem, por exemplo, a situação dos brasiguaios no Paraguai. O Itamaraty também demonstra angústia com as declarações de solidariedade ao Equador. Ao recorrer a tribunais internacionais para suspender a dívida de US$ 243 milhões com o BNDES, o presidente Rafael Correa recebeu apoio da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) – colegiado que reúne Venezuela, Nicarágua, Cuba, Bolívia, Honduras e Dominica.
– Ser o maior país traz conseqüências. Nossa política externa ou é chamada de imperialista, ou de condescendente. Integração tem suas dores – reconhece um interlocutor do assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Gravíssimo: Vamos pagar a conta!
Se fosse um presidente de outro partido (FHC, quem sabe) o PT estaria fazendo um auê dos diabos. Mas a "cumpanherada" pode tudo, inclusive meter no rabo do consumidor brasileiro, que paga a conta dessa baderna.
Não temos patriotas no comando do Brasil. Temos uma quadrilha de vagabundos que estão firmemente decididos a corroborar os planos do “chefe” de implantar o comunismo na América Latina e pra isso não se furtam a dar prejuízos ao Tesouro Nacional.
Isso vai acabar mal.
É isso ai, o presidente do Brasil, por afinidade ideológica, está mais preocupado em ajudar o Paraguai a dar um ferro no Brasil. Ele não foi eleito pra isso.Brasil assumiu dívida de US$ 2,067 bi de Itaipu
Valor é principal razão para aumento de tarifa a distribuidoras, que chegará ao consumidor
Mônica Tavares e Gerson Camarotti
BRASÍLIA. O último perdão que o Brasil concedeu ao Paraguai – para livrar os vizinhos do pagamento da parcela da dívida de Itaipu referente à correção monetária dos Estados Unidos, em janeiro de 2007 – acabou deixando uma fatura bilionária para a sociedade brasileira. Para “perdoar os vizinhos”, o Tesouro Nacional e a Eletrobrás tiveram de assumir toda a parcela da dívida, até então debitada nas contas da hidrelétrica. Em 2008, considerando-se o saldo devedor paraguaio e brasileiro, isso significa US$ 2,067 bilhões. Destes, já foi autorizado o repasse de US$ 214,989 milhões à tarifa da energia vendida a 31 distribuidoras brasileiras.
E o mais grave: o governo brasileiro não informou isso publicamente, tanto à época do acordo quanto terça-feira, quando saiu a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o reajuste de 8,7% da tarifa às distribuidoras. O Ministério de Minas e Energia, Itamaraty e Itaipu, procurados, não quiseram se pronunciar.
Quando o governo brasileiro fechou o tratado com o Paraguai, em 19 de janeiro de 2007, na Cúpula do Mercosul, no Rio, retirando de Itaipu essa correção monetária, informou que o Tesouro assumiria a dívida no primeiro ano. Depois, o custo seria repassado aos consumidores. Mas o valor bancado pelo Paraguai era muito pequeno: em 2006, ficou entre US$ 7 milhões e US$ 8 milhões.
O principal motivo para o aumento da tarifa foi o repasse da correção monetária da dívida assumida pelo Tesouro. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, para se ter idéia do rombo para o consumidor, o impacto em 2009 será de 5% da área da distribuidora paulista Elektro. Mas a conta será ampliada. Isso porque o US$ 1,8 bilhão que não foi repassado será assumido, por enquanto, pela Eletrobrás, com garantia do Tesouro, sendo depois compartilhado com os consumidores.
Lula considera outras formas de ajudar Paraguai
Apesar da pressão do governo do Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro ontem que não aceita, em hipótese alguma, avançar no questionamento da dívida. Mas Lula tem insistido em ajudar de todas as formas possíveis o vizinho. Ele se reuniu com o chanceler Celso Amorim e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega, para debater a proposta. Lobão estará hoje em Assunção.
Uma das idéias é financiar projetos de eletrificação, de até US$ 700 milhões. Em entrevista ao jornalista Fernando Morais, a ser publicada no 3º número da revista “Nosso Caminho”, de Oscar Niemeyer, Lula afirmou: “Precisamos ajudar a construir as linhas de transmissão internas, porque, se eu fosse presidente do Paraguai, não conseguiria explicar como é que eu tenho a maior hidrelétrica do mundo e falta luz em Assunção”.
Fonte: edição impressa do jornal O GLOBO, de 11/12/2008, página 34 do caderno de Economia
Se fosse um presidente de outro partido (FHC, quem sabe) o PT estaria fazendo um auê dos diabos. Mas a "cumpanherada" pode tudo, inclusive meter no rabo do consumidor brasileiro, que paga a conta dessa baderna.
Não temos patriotas no comando do Brasil. Temos uma quadrilha de vagabundos que estão firmemente decididos a corroborar os planos do “chefe” de implantar o comunismo na América Latina e pra isso não se furtam a dar prejuízos ao Tesouro Nacional.
Isso vai acabar mal.
- irlan
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
nossa, que governo entreguista cara, até parece que o brasil chegou a ser oque é hoje por pena dos "irmãos maiores", parece que o brasil adiquiriu o status de potência emergente de uma hora para outra, parece que ninguém aqui passou o pão que o diabo amassou antes....esses vizinhos andam muito folgados isso sim...
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Bolovo
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
“Precisamos ajudar a construir as linhas de transmissão internas, porque, se eu fosse presidente do Paraguai, não conseguiria explicar como é que eu tenho a maior hidrelétrica do mundo e falta luz em Assunção”.
Ai Meu Deus.
Se que não existe ninguém capaz de chegar ao Lula e falar "Err, mas senhor, você não é o presidente do Paraguai!!", oras?
Ai Meu Deus.
Se que não existe ninguém capaz de chegar ao Lula e falar "Err, mas senhor, você não é o presidente do Paraguai!!", oras?
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Então o melhor é deixar o Paraguai entrar em Guerra Civil ou aumentar o ódio deles em relação ao brasiguaios.Bolovo escreveu:“Precisamos ajudar a construir as linhas de transmissão internas, porque, se eu fosse presidente do Paraguai, não conseguiria explicar como é que eu tenho a maior hidrelétrica do mundo e falta luz em Assunção”.
Ai Meu Deus.
Se que não existe ninguém capaz de chegar ao Lula e falar "Err, mas senhor, você não é o presidente do Paraguai!!", oras?
Não vamos confundir nacionalimo com estupidez, ficar cercado de miséria e achar que isso é bom.
Pena que o pessoal na época, não tenha se tocado dos problemas que Itaipu teria por ser binacional, creio que eles também pensaram que seria bom ajudar o Paraguai, ao invés de ignorar seu vizinho. Porém, acabamos ficando com um sócio, na verdade 02 sócios, Paraguai e Bolívia.
[ ]´s
- joao fernando
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Não daria pra rever esse tratado? O Brasil comprava a usina (perdoando a divida), e vendia por U$ 100 cada MW de energia para o Paraguai. Todo mundo ficava feliz.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- irlan
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
que sócios ¬¬
Se a bolívia tevesse capacidade de retirar aquele gás de lá sozinha dúvido que ela teria pedido o retorno da petrobrás,enquanto ao paraguai se não me engano esses sem terras de lá são contra a agricultura mecanizada, oque eles iriam plantar? maconha ou coca?
OBS:esse não deve ser o tópico mais apropriado mas, existem outras petrolíferas operando na bolívia junto com a petrobras?
Se a bolívia tevesse capacidade de retirar aquele gás de lá sozinha dúvido que ela teria pedido o retorno da petrobrás,enquanto ao paraguai se não me engano esses sem terras de lá são contra a agricultura mecanizada, oque eles iriam plantar? maconha ou coca?
OBS:esse não deve ser o tópico mais apropriado mas, existem outras petrolíferas operando na bolívia junto com a petrobras?
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Será que não da pra esse gov de M$%da reduzir as trapalhadas e a sangria de nossos impostos?
Ao invéz de fazer galanteios com o chapéu dos outros o Molusco podia, exigir de seus especialistas em negociações com AL o seguinte:
a) Divulgação clara e eloquente do reconhecimento da divida.
b) Incapacidade real de honrar os compromissos anteriormente assumidos.
c) Pedido claro de reescalonamento da divida.
d)Apresentar novas garantias para o refinanciamento da divida anterior e do emprestimo para os novos investimentos. Caso seja possível, as garantias poderiam ser o proprio empreendimento envolvido.
Ex.: Os 50% da Usina de Itaipú que serão de direito do Paraguay.
Ex.: As infra de Transmissão e distribuição planejadas.
Se os bolivarinos aceitarem estas condições. Ai fica claro que o problema é apenas financeiro.
Se não aceitam, continua a duvida se o problema é político ou é com o Brasil.
Ao invéz de fazer galanteios com o chapéu dos outros o Molusco podia, exigir de seus especialistas em negociações com AL o seguinte:
a) Divulgação clara e eloquente do reconhecimento da divida.
b) Incapacidade real de honrar os compromissos anteriormente assumidos.
c) Pedido claro de reescalonamento da divida.
d)Apresentar novas garantias para o refinanciamento da divida anterior e do emprestimo para os novos investimentos. Caso seja possível, as garantias poderiam ser o proprio empreendimento envolvido.
Ex.: Os 50% da Usina de Itaipú que serão de direito do Paraguay.
Ex.: As infra de Transmissão e distribuição planejadas.
Se os bolivarinos aceitarem estas condições. Ai fica claro que o problema é apenas financeiro.
Se não aceitam, continua a duvida se o problema é político ou é com o Brasil.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Me considero um grande leitor do fórum DB, mas sou obrigado a dizer que as vezes tenho EDIT MOD com a precariedade de algumas opiniões aqui expostas.
Senhores, vamos nos ater primeiro em relação ao affair Zacarias, melhor: Evo Morales.
Contava o Líder Indígina com ajuda do amigo Chapolin Colorado, digo Chávez. No entanto, a PDVSA não teve como fornecer pessoal técnico e ajuda substancial e quem ficou de joelhos implorando por investimentos para prospecção, já que outros investidores, receosos debandaram?
A Petrobrás se livrou de refinarias pequenas e deficitárias, daí por ter recebido o que pagou, foi lucro. O retorno à prospecção, em si, foi uma vitória moral (sem falar nos dividendos da mesma).
Portanto, aqueles que advogavam o "jogo duro" contra o Índio estão agora em papos-de-aranha, já que é óbvio o fato que as nações do círculo "bolivariano", tentam compensar suas fragilidades internas com bravatas externas, como evidenciado pelas ocupações patéticas com militares de usinas e refinarias (o que fazem os soldados nestas ocupações, além comerem sanduwiches e coçarem o saco?). Isto significa, que agir como Pantaleão só trará maiores problemas, pois estará servido a uma pretensa posição de vítima dos caudilhos bolivarianos!
Um detalhe: O preço do gás Boliviano era escândalo de tão baixo, obra que era de presidentes bolivianos estúpidos e entreguistas. Óbvio que um líder responsável, por dever, teria como meta rever os valores baixos...
Senhores! Que não se pense, que o interesse nosso seja apenas de comprar pelo preço mais baixo possível. Uma Bolívia fraca é para nós um problema imensamente maior que uma Bolívia viável. Portanto, um preço justo é o que de melhor poderia acontecer para ambas as partes.
A presepada "bolivariana" era totalmente desnecessária.
Caso do Paraguai:
O atual governo está perdido no seu próprio discurso, pois percebeu que não pode realizar uma desapropriação das terras produtivas sem perder uma parte considerável dos seus rendimentos.
O Paraguai, assim como a Bolívia, até a eleição de Lugo, foi governado por escroques irresponsáveis. O fato de até hoje não ter sido feito um esforço nacional para aproveitamento da energia da Hidroelétrica de Itaipu, é por si, elucidativo.
No entanto, mesmo havendo no Paraguai, um discurso ofensivo contra nós, a estratégia de não fazer uma guerra de declarações, ou seja, midiática, é correta.
Financiar linhas de transmissão para o governo Paraguaio é um acerto que se fundamenta na mesma lógica aplicada à Bolívia: Não nos interessa um Paraguai fraco, mas sim um viável!
Paraguai desconexo é o que temos hoje, com o resultado visível nas nossas ruas! De onde pensam os senhores que vêm a munição e armas para as facções criminosas cariocas e paulistas?
A estratégia, correta, do atual presidente, de valorizar o diálogo sul-sul está visível nesta crise!
Hoje, nosso comércio com os países centrais não responde por 30% da nossa pauta! Diversificamos tanto, que a queda brutal das economias ditas importantes não afetará na proporção homérica de antes!
Para se ter uma idéia, os EUA respondem hoje por menos de 14% do nosso comércio externo, quando da época do vendilhão FHC somava mais de 40%!!!
Por isso, vou dizer aqui de forma definitiva, incisiva, agressiva até:
Quem critica o atual Presidente e o seu partido, com base nas matérias da Revista VEJA é: EDIT MOD!
Quem dá voz aos seres verminosos da oposição (PSDB e PFL-DEM): EDIT MOD!
Nesta semana, a Revista Carta Capital fez uma reveladora matéria que expôs o Sr, Gilmar Mendes, Ministro do STF, como ser vil, mentiroso e hipócrita. Pergunto: que repercussão houve?
Eu respondo: Nenhuma!
E para o meu desgosto profundo, os participantes deste fórum, que tão qualificados são para desconstruir a propaganda americana no presente discurso de um Coronel da USAF, EDIT MOD!
Incapazes de perceber o que se passa.
Pois vou lembrar: este país estava de joelhos, sem recursos e alma. Com o seu patrimônio vendido a preço de banana (literalmente). Sua soberania era ofendida a cada seis meses por visitas dos arrogantes "Técnicos do FMI", que tinham o prazer perverso de comunicar aos jornalistas brasileiros o oposto do anunciado pelas "autoridades econômicas" do país.
Pois bem, hoje o país é credor!
E isto foi obra, quer se queira ou não do atual Presidente e do seu partido!
Ponto, não se discute!
Finalizo dizendo: Se os nossos concidadãos forem massacrados no Paraguai, os M-60 e os LeO 1A-1 e A-5 vão rolar até Assunção. Algo tão claro quanto vinho, e por isto, desnecessário de ser dito.
Perdoem-me o tom. Mas, achei necessário.
Se por acaso a moderação quiser punir-me, que esteja para tal à vontade.
Sou responsável pelas minhas palavras.
Atenciosamente,
Higgins
Senhores, vamos nos ater primeiro em relação ao affair Zacarias, melhor: Evo Morales.
Contava o Líder Indígina com ajuda do amigo Chapolin Colorado, digo Chávez. No entanto, a PDVSA não teve como fornecer pessoal técnico e ajuda substancial e quem ficou de joelhos implorando por investimentos para prospecção, já que outros investidores, receosos debandaram?
A Petrobrás se livrou de refinarias pequenas e deficitárias, daí por ter recebido o que pagou, foi lucro. O retorno à prospecção, em si, foi uma vitória moral (sem falar nos dividendos da mesma).
Portanto, aqueles que advogavam o "jogo duro" contra o Índio estão agora em papos-de-aranha, já que é óbvio o fato que as nações do círculo "bolivariano", tentam compensar suas fragilidades internas com bravatas externas, como evidenciado pelas ocupações patéticas com militares de usinas e refinarias (o que fazem os soldados nestas ocupações, além comerem sanduwiches e coçarem o saco?). Isto significa, que agir como Pantaleão só trará maiores problemas, pois estará servido a uma pretensa posição de vítima dos caudilhos bolivarianos!
Um detalhe: O preço do gás Boliviano era escândalo de tão baixo, obra que era de presidentes bolivianos estúpidos e entreguistas. Óbvio que um líder responsável, por dever, teria como meta rever os valores baixos...
Senhores! Que não se pense, que o interesse nosso seja apenas de comprar pelo preço mais baixo possível. Uma Bolívia fraca é para nós um problema imensamente maior que uma Bolívia viável. Portanto, um preço justo é o que de melhor poderia acontecer para ambas as partes.
A presepada "bolivariana" era totalmente desnecessária.
Caso do Paraguai:
O atual governo está perdido no seu próprio discurso, pois percebeu que não pode realizar uma desapropriação das terras produtivas sem perder uma parte considerável dos seus rendimentos.
O Paraguai, assim como a Bolívia, até a eleição de Lugo, foi governado por escroques irresponsáveis. O fato de até hoje não ter sido feito um esforço nacional para aproveitamento da energia da Hidroelétrica de Itaipu, é por si, elucidativo.
No entanto, mesmo havendo no Paraguai, um discurso ofensivo contra nós, a estratégia de não fazer uma guerra de declarações, ou seja, midiática, é correta.
Financiar linhas de transmissão para o governo Paraguaio é um acerto que se fundamenta na mesma lógica aplicada à Bolívia: Não nos interessa um Paraguai fraco, mas sim um viável!
Paraguai desconexo é o que temos hoje, com o resultado visível nas nossas ruas! De onde pensam os senhores que vêm a munição e armas para as facções criminosas cariocas e paulistas?
A estratégia, correta, do atual presidente, de valorizar o diálogo sul-sul está visível nesta crise!
Hoje, nosso comércio com os países centrais não responde por 30% da nossa pauta! Diversificamos tanto, que a queda brutal das economias ditas importantes não afetará na proporção homérica de antes!
Para se ter uma idéia, os EUA respondem hoje por menos de 14% do nosso comércio externo, quando da época do vendilhão FHC somava mais de 40%!!!
Por isso, vou dizer aqui de forma definitiva, incisiva, agressiva até:
Quem critica o atual Presidente e o seu partido, com base nas matérias da Revista VEJA é: EDIT MOD!
Quem dá voz aos seres verminosos da oposição (PSDB e PFL-DEM): EDIT MOD!
Nesta semana, a Revista Carta Capital fez uma reveladora matéria que expôs o Sr, Gilmar Mendes, Ministro do STF, como ser vil, mentiroso e hipócrita. Pergunto: que repercussão houve?
Eu respondo: Nenhuma!
E para o meu desgosto profundo, os participantes deste fórum, que tão qualificados são para desconstruir a propaganda americana no presente discurso de um Coronel da USAF, EDIT MOD!
Incapazes de perceber o que se passa.
Pois vou lembrar: este país estava de joelhos, sem recursos e alma. Com o seu patrimônio vendido a preço de banana (literalmente). Sua soberania era ofendida a cada seis meses por visitas dos arrogantes "Técnicos do FMI", que tinham o prazer perverso de comunicar aos jornalistas brasileiros o oposto do anunciado pelas "autoridades econômicas" do país.
Pois bem, hoje o país é credor!
E isto foi obra, quer se queira ou não do atual Presidente e do seu partido!
Ponto, não se discute!
Finalizo dizendo: Se os nossos concidadãos forem massacrados no Paraguai, os M-60 e os LeO 1A-1 e A-5 vão rolar até Assunção. Algo tão claro quanto vinho, e por isto, desnecessário de ser dito.
Perdoem-me o tom. Mas, achei necessário.
Se por acaso a moderação quiser punir-me, que esteja para tal à vontade.
Sou responsável pelas minhas palavras.
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Higgins
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Então guarde a ansia de vomito ja que algumas coisas como falar mal da veja e idolatrar a carta capital me fez perder +1 ano de vida . Mas guardemos as ofensas diretas e indiretas para o MSM, Private mensagens e outros recursos da vida. Sera a unica e ultima vez que farei algo indiretamente ou diretamente nesse sentido.
Caso Bolivia -> Quanto as refinarias. O evo poderia muito bem ter pago um pouco mais, bastava negociar melhor e aumentar as parcelas ou diminuir os juros. Veja que não estamos pedindo para arrancar os ossos da bolivia, apenas pedindo o preço justo do investimento em prazos a perder de vista ja que todos sabemos que a bolivia não tem como pagar imediatamente tal montante. Se ela quiser nacionalizar até o ultimo prego que é fabricado la que faça, mas pague o que deve.
Quanto ao gas o preço realmente era baixo e tal revisão dos preços seria mais cedo ou mais tarde inadiavel devido ao aumento do petroleo e derivados (Que influencia o de gas). Acho que poucos aqui vão discutir que o preço devia continuar abaixo do preço de mercado.
Ninguem aqui tb discute que a bolivia tem que ser viavel para aumentar a estabilidade e diminuir o trafico de drogas da região e do continente. Apesar de alguns comentarios +"Linha dura" muitos aqui pregam algumas ações em tom de ironia e não como vias de fato.
Caso paraguai.
A parte das terras é verdade. Nada a discutir.
Quanto a Lugo até agora ele ainda tem que provar que é diferente de todos os seus sucessores. E ele esta longe disso pois cometeu varios erros ao tomar o poder, pois poderia ter evitado o conflito com os brasiguaios de maneira muito +pacifica e tentar algo com itaipu de maneira +realista, o que com certeza agilizaria o caso e faria este post perder metade de suas paginas no minimo. Nos estamos vendo que ele esta seguindo uma cartilha que nem os brasileiros e nem os proprios paraguaios estão gostando muito. Ele logicamente é novo e ainda tem 3 anos e meio de governo, logo é cedo para julga-lo.
A estrategia do paraguai viavel tb é correta de se afirmar. Investimentos para tornar o paraguai viavel são obviamente bem vindos pois resolvem indiretamente problemas aqui.
Quanto a questão economic ae politica sul-sul.
A Politica sul-sul so foi possivel porque a politica economica do FHC teve exito em colocar o país nos eixos e sua politica externa "mostrou o brasil pro mundo" tirando a gente da situação de isolacionismo que viviamos pré 94. Na situação que o FHC pegou o país ele não tinha condições de ser tão ousado. Obviamente que jogar todos os louros pro FHC é ERRADO. Ambos Lula e FHC acertaram na area economica em continuar um plano que no final esta beneficiando o país. (Manter inflação baixa, aumentar as exportações, diversificar a produção e agora diversificar os mercados consumidores).
Quanto a veja e carta capital.
Ambas são do mesmo naipe. Eu tb jogo a istoe no mesmo buraco. São revistas que possuem forte propaganda partidaria e ideologica e precisam ter suas reportagens lidas com muito colirio do lado para se poder tirar a mensagem que eles querem passar dos fatos reais . Alguem bem instruido e que ja conhece a revista facilmente faz isso e até consegue transformar a informação delas em uma revista mediana.
Atualmente a unica que da pra confiar um pouco é a revista da semana apenas pq ela trata de um monte de resumos de materias nacionais e internacionais. E mesmo ela tem temas que precisam ser olhados com cuidado. Quem tiver internet hoje em dia esta bem melhor servido com forums e sites ou blogs com noticias especificas.
E Creio que ninguem aqui tem o direito de chamar o outro de traidor da patria ou da nação. E num forum militar eu particurlamente acho uma ofensa relativamente seria ja que se estamos em tal forum obviamente não estamos discutindo como ferrar o brasil, e sim como melhora-lo. Não confundir divergencias de ideologia e doutrina com anti-patriotismo. È a mesma coisa que nos EUA chamar um democrata liberal de anti-patriota so porque vc é um republicano ultra-conservador. Cada um tem sua visão de como melhorar o país e de como ele deve ser. (Na minha visão vejo o Brasil como uma potencia Economica fortemente apoiada pela politica e com tudo assegurado por forças armadas de tamanho respeitavel a nivel mundial. Nada absurdo, mas que mantenha qualquer 1 com as segundas ideias guardadas na gaveta e esquecidas pra sempre)
Todas as TV`s são ideologizadas. Isso não é exclusividade brasileira. A FOX é absurdamente republicana por exemplo.
E apesar de concordar que o PT fez algumas coisas boas para o país em outras ele pecou seriamente. Principalmente no que se diz em engordar a maquina pública, em corrupção (Caimos no ranking de corrupção 0,4 pontos desde 2002 numa escala que vai até 10, Pra quem tem 3,5 agora é muita coisa), em tentar colocar sua ideologia no itamaraty enfraquecendo nossa diplomacia, sua maneira de lidar com o IBAMA (apenas criando o Ibama2(cof chico mendes cof) e a funai que virou cabide de politicos do pmdb que por sinal é muito pior que o PSDB e DEM ja que nem ideologia e plano de governo eles tem.. so querem saber de ter cargos e sugar. E as sucessivas crises e medidas provisorias de urgencia que fazem o legislativo ficar 2/3 do seu tempo resolvendo crise ou vendo assuntos do executivo travando toda e qualquer criação de reformas e leis tão importantes pro país. (Nao se esqueçam que quem apoiou o PT apoiou para presidente do senado aquele que tomou esporro do gabeira e que todos nos devemos agradecemos todos os dias que saiu da presidencia do senado).
Se eu tive-se que dar uma nota pro Lula eu daria nota 6. Não foi um presidente ruim, mas fez o dever de casa e alguem com certeza poderá concertar onde ele errou e cumpriu parte de suas promessas de campanha.
Caso Bolivia -> Quanto as refinarias. O evo poderia muito bem ter pago um pouco mais, bastava negociar melhor e aumentar as parcelas ou diminuir os juros. Veja que não estamos pedindo para arrancar os ossos da bolivia, apenas pedindo o preço justo do investimento em prazos a perder de vista ja que todos sabemos que a bolivia não tem como pagar imediatamente tal montante. Se ela quiser nacionalizar até o ultimo prego que é fabricado la que faça, mas pague o que deve.
Quanto ao gas o preço realmente era baixo e tal revisão dos preços seria mais cedo ou mais tarde inadiavel devido ao aumento do petroleo e derivados (Que influencia o de gas). Acho que poucos aqui vão discutir que o preço devia continuar abaixo do preço de mercado.
Ninguem aqui tb discute que a bolivia tem que ser viavel para aumentar a estabilidade e diminuir o trafico de drogas da região e do continente. Apesar de alguns comentarios +"Linha dura" muitos aqui pregam algumas ações em tom de ironia e não como vias de fato.
Caso paraguai.
A parte das terras é verdade. Nada a discutir.
Quanto a Lugo até agora ele ainda tem que provar que é diferente de todos os seus sucessores. E ele esta longe disso pois cometeu varios erros ao tomar o poder, pois poderia ter evitado o conflito com os brasiguaios de maneira muito +pacifica e tentar algo com itaipu de maneira +realista, o que com certeza agilizaria o caso e faria este post perder metade de suas paginas no minimo. Nos estamos vendo que ele esta seguindo uma cartilha que nem os brasileiros e nem os proprios paraguaios estão gostando muito. Ele logicamente é novo e ainda tem 3 anos e meio de governo, logo é cedo para julga-lo.
A estrategia do paraguai viavel tb é correta de se afirmar. Investimentos para tornar o paraguai viavel são obviamente bem vindos pois resolvem indiretamente problemas aqui.
Quanto a questão economic ae politica sul-sul.
A Politica sul-sul so foi possivel porque a politica economica do FHC teve exito em colocar o país nos eixos e sua politica externa "mostrou o brasil pro mundo" tirando a gente da situação de isolacionismo que viviamos pré 94. Na situação que o FHC pegou o país ele não tinha condições de ser tão ousado. Obviamente que jogar todos os louros pro FHC é ERRADO. Ambos Lula e FHC acertaram na area economica em continuar um plano que no final esta beneficiando o país. (Manter inflação baixa, aumentar as exportações, diversificar a produção e agora diversificar os mercados consumidores).
Quanto a veja e carta capital.
Ambas são do mesmo naipe. Eu tb jogo a istoe no mesmo buraco. São revistas que possuem forte propaganda partidaria e ideologica e precisam ter suas reportagens lidas com muito colirio do lado para se poder tirar a mensagem que eles querem passar dos fatos reais . Alguem bem instruido e que ja conhece a revista facilmente faz isso e até consegue transformar a informação delas em uma revista mediana.
Atualmente a unica que da pra confiar um pouco é a revista da semana apenas pq ela trata de um monte de resumos de materias nacionais e internacionais. E mesmo ela tem temas que precisam ser olhados com cuidado. Quem tiver internet hoje em dia esta bem melhor servido com forums e sites ou blogs com noticias especificas.
E Creio que ninguem aqui tem o direito de chamar o outro de traidor da patria ou da nação. E num forum militar eu particurlamente acho uma ofensa relativamente seria ja que se estamos em tal forum obviamente não estamos discutindo como ferrar o brasil, e sim como melhora-lo. Não confundir divergencias de ideologia e doutrina com anti-patriotismo. È a mesma coisa que nos EUA chamar um democrata liberal de anti-patriota so porque vc é um republicano ultra-conservador. Cada um tem sua visão de como melhorar o país e de como ele deve ser. (Na minha visão vejo o Brasil como uma potencia Economica fortemente apoiada pela politica e com tudo assegurado por forças armadas de tamanho respeitavel a nivel mundial. Nada absurdo, mas que mantenha qualquer 1 com as segundas ideias guardadas na gaveta e esquecidas pra sempre)
Todas as TV`s são ideologizadas. Isso não é exclusividade brasileira. A FOX é absurdamente republicana por exemplo.
E apesar de concordar que o PT fez algumas coisas boas para o país em outras ele pecou seriamente. Principalmente no que se diz em engordar a maquina pública, em corrupção (Caimos no ranking de corrupção 0,4 pontos desde 2002 numa escala que vai até 10, Pra quem tem 3,5 agora é muita coisa), em tentar colocar sua ideologia no itamaraty enfraquecendo nossa diplomacia, sua maneira de lidar com o IBAMA (apenas criando o Ibama2(cof chico mendes cof) e a funai que virou cabide de politicos do pmdb que por sinal é muito pior que o PSDB e DEM ja que nem ideologia e plano de governo eles tem.. so querem saber de ter cargos e sugar. E as sucessivas crises e medidas provisorias de urgencia que fazem o legislativo ficar 2/3 do seu tempo resolvendo crise ou vendo assuntos do executivo travando toda e qualquer criação de reformas e leis tão importantes pro país. (Nao se esqueçam que quem apoiou o PT apoiou para presidente do senado aquele que tomou esporro do gabeira e que todos nos devemos agradecemos todos os dias que saiu da presidencia do senado).
Se eu tive-se que dar uma nota pro Lula eu daria nota 6. Não foi um presidente ruim, mas fez o dever de casa e alguem com certeza poderá concertar onde ele errou e cumpriu parte de suas promessas de campanha.