Fórum Defesa Brasil

A gingantesca maioria das Forças Armadas, se não todas, usam mais de um calibre até dentro do mesmo GC.

irlan escreveu:Dois tipos de munições sendo usadas...pode isso?

Em grande escala, como foi sugerido, lá no começo do tópico, de que parte dos batalhões do Exército usaria um calibre e os restantes batalhões, outro calibre, é uma questão problemática. Embora, existam - ou tenham existido, não sei - precedentes. Uma vez eu li que um exército nórdico (acho que o sueco, mas não tenho certeza) utilizava esse arranjo: todos os batalhões de infantaria que tinham por missão o combate de rua, ou seja, que deveriam defender as cidades do país, utilizavam fuzis 7,62 NATO. Os restantes batalhões, voltados para luta ofensiva, móvel, utilizavam fuzis 5,56 mm. Curiosamente - ou, por outro lado, nem tanto assim - era o mesmo arranjo do qual tanto se falou no Brasil. A de que os batalhões de infantaria de selva continuariam com o antigo cartucho de alta potência. E tal modelo devido à inerente maior capacidade de perfuração dos obstáculos encontrados tanto na guerra de selva, quanto na guerra de rua.

Outra forma mais razoável de convivência de ambos os calibres, e dotar um grupo de combate baseado no fuzil 5,56 mm de uma ou mais armas 7,62 mm, para tiro de precisão. Isso, pelo que parece, já é uma padronização na luta se desenrolando no Afeganistão. Devido aos maiores espaços para o tiro, um GC apenas dotado de carabinas de cano extra-curto em calibre 5,56 mm fica em desvantagem, portanto daí surgindo a necessidade de uma mescla de calibres. E, de qualquer modo, não se pode esquecer que o cartucho 7,62, de qualquer modo, permanecerá em uso nas metralhadoras de emprego geral.

Eu acho que o futuro GC do Exército brasileiro, somente dotado de carabinas IA2 de cano 14 pol (porque, isso não é um fuzil, afinal de contas, mas uma carabina) e metralhadoras leves "Minimi", dependendo do cenário, pode se ver em desvantagem. Em luta de rua, porque as armas não terão tanta capacidade de perfurar obstáculos; em luta em áreas abertas, porque as carabinas IA2 talvez sejam deficientes a mais do que 100 metros. E se o inimigo tiver treinamento e equipamento para lutar, digamos, a 200 metros? Alguém vai sair em desvantagem.

Bem, os obstáculos em combates urbanos são feitos de concreto e possuem grande espessura que 7.62 nenhum irá resolver. O jeito são Fuzis de Assalto 5.56, com pequeno recuo e de tamanho menores, para ajudar durante as manobras. Em pouquíssimos lugares encontra alvos à partir de 250 metros para efetuar disparos.

Já em campo aberto ou selva, ai sim o 7.62 ou munição mk262 seria necessário. Tenho certeza que o IA2 não parará na versão atual. Eu ainda pensaria na possibilidade de um IAR, para dar segunda opção mais precisa a um Soldado-Metralhador. Deixaria o 7.62 para uma versão DMR.

gabriel219 escreveu:Achismo não. Houve até 2 matérias sobre o mesmo que dizia "e ainda a Imbel proprões uma versão de modernizaçào do fal, o chamado IA2 7.62". Fora o Coronel, consegui conversar com um que foi para a Imbel e deu uns disparos (postei seu vídeo também) e a informação dele é que a Imbel estava com problemas para converter o sistema do IA2 5.56, poque estava mais empenhada no mesmo.

Bem, estou tentando ajudar, fica a cargo de vocês tentar assimilar ou dizer que sou mentiroso.

Abs

Não te chamei de mentiroso, cupincha. O fato conhecido é que quaisquer possíveis estudos sérios com vistas à produção de uma versão 7,62 x 51 com sistemas como o do ferrolho rotativo empregado no IA-2 são mesmo meras especulações ou achismos, já que nem ROB existe para isso.

Só porque queremos algo, não significa que vá acontecer, tri?

PAZ!!!

Túlio escreveu:

gabriel219 escreveu:Achismo não. Houve até 2 matérias sobre o mesmo que dizia "e ainda a Imbel proprões uma versão de modernizaçào do fal, o chamado IA2 7.62". Fora o Coronel, consegui conversar com um que foi para a Imbel e deu uns disparos (postei seu vídeo também) e a informação dele é que a Imbel estava com problemas para converter o sistema do IA2 5.56, poque estava mais empenhada no mesmo.

Bem, estou tentando ajudar, fica a cargo de vocês tentar assimilar ou dizer que sou mentiroso.

Abs

Não te chamei de mentiroso, cupincha. O fato conhecido é que quaisquer possíveis estudos sérios com vistas à produção de uma versão 7,62 x 51 com sistemas como o do ferrolho rotativo empregado no IA-2 são mesmo meras especulações ou achismos, já que nem ROB existe para isso.

Só porque queremos algo, não significa que vá acontecer, tri?

PAZ!!!

Não, Amigo Túlio, me entendesse errado. Disse que tenho uma informação de um cara que foi até a Imbel e há um vídeo dele disparando o IA2 5.56, que a Imbel estava com dificuldades para converter o sistema do IA2 5.56 para 7.62 e que o modelo atual é apenas uma proposta para modernizações do FAL, assim como o SA58 da DSA Arms.

Sobre a modernização do FAL, tive a mesma informação de outra pessoa e até saiu uma matéria falando sobre isso, salvo o engano da Tecnologia & Defesa.

Só disse "vocês tentarem assimilar ou me chamar de mentiroso" porque tecnicamente seria isso mesmo , não tenho como provar o que eu disse, mas só tenho essa informação e gostaria de compartilhar com vocês.

Se será ou não, ai só o tempo nos dirá. Tenho certeza que, ainda este ano, sai uma definição, mas acredito que seja isso mesmo.

Abraços.

Túlio!

http://www.thefirearmblog.com/blog/2014 ... assembled/

Sodas, né, HAMMERHEAD?

Túlio escreveu:Sodas, né, HAMMERHEAD?

E eu falei pro mongo te dar os devidos créditos. Não mando mais nada pra lá.

A PM de São Paulo com o Fuzil de Assalto ou Carabina Policial?

Que eu lembre, apenas os FA's possuem tom verde.

A foto é muito pequena, não dá para ver se o seletor de fogo tem a opção full...

https://www.facebook.com/OficialRota/ph ... 27/?type=1

Até a FNSP esta recebendo os IA2 5,56 bem como às MD6 TC.

rodrigo malaquias escreveu:Até a FNSP esta recebendo os IA2 5,56 bem como às MD6 TC.

Olá camarada, uma coisa começa a se confirmar com essa sua informação; a TAURUS começa a "perder terreno" em venda de pistolas no Brasil.

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Mas tem que se considerar que a Fnsp já utiliza a Imbel MD5 e o MD97LC. Eu tinha impressão que a Fnsp esperaria a Imbel MD4 .40 S&W de ação dupla, que parece uma XD com cão externo. Quanto as carabinas a IA2 é a única opção já que a Taurus quer agora fazer um M4 e antes tinha um projeto próprio de uma carabina, acho que nem um foi homologado em marabaia ainda.

Prezados,

Acho que a turma não bota mta fé nos novos fuzis! Estão "recriando" os velhos FAL:

http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FAL.pdf

Att.

Wsantana.