A-12

[LeandroGCard]

Alguém poderia informar que NA é este da foto nos posts anteriores?

Antecipadamente grato,

Wingate

É o John F. Kennedy:

https://en.wikipedia.org/wiki/USS_John_ ... 28CV-67%29

Ia virar museu, mas agora é mais provável que vá para o ferro velho.


Leandro G. Card

[FCarvalho]

Não seria nada mal...

O problema é que é "russo", e opera os Mig-29K que pode gerar todo o tipo de conflitos internos.

Até onde vi Carlos, este projeto aí é indiano. Mas com certeza deve ter tido uma mãozinha russa no meio. Invariavelmente isso por aqui já é mais que suficiente para borrar o projeto todo.

Além disso para os seus próximos PAs a Índia está partindo para NAe convencionais com catapulta eletromagnética, tipo os dos novos PAs Americanos.

Exatamente por isso seria interessane negociarmos este projeto, que especificamente deve dar a India a expertise necessária para os próximos passos. Não é o nosso caso, já que ficaríamos nele mesmo e nada mais além dele.

E sim... isso poderia vir junto com toda uma iniciativa para repensar as nossas FAs... infelizmente ninguém quer meter a mão nesse vespeiro.

Tentar não custa nada. Afinal, todo caminho começa sempre com um primeiro passo. E um dia ele terá de ser dado. Cedo ou tarde.

[]s
CB_Lima

abs.

[FCarvalho]

É provável que haja aqui quem não concorde com o que vou dizer, mas, olhando bem a nossa realidade, e o conceito do qual o tema defesa goza no Brasil, entre os brasileiros de todas os quadrantes, considero que a MB deve começar a ver a classe do INS Vycrant como a alternativa mais palatável para o seu orçamento e, principalmente, para a sua desimportância no escopo da construção de um projeto nacional de desenvolvimento.

Pessoalmente sempre achei que este era o tipo de NAe que a MB deveria ir atrás, assim que pudesse pensar em realmente operar algum. Lá para depois de 2230, 2250... .
Leandro G. Card

Com algum planejamento mais realistico, podemos mesmo pensar em dispor deste tipo de Nae nos anos de 2030 deste século.

Mas desde que a MB obedeça a seguinte escala de competências para a construção do seu poder naval:

- primeiro: tentar ser uma boa guarda costeira;
- segundo: tentar ser uma boa marinha de águas marrons;
- terceiro: tentar ser uma marinha de águas azuis dentro da nossa ZEE e plataforma continental;
- quarto e último: tentar ter um Nae e uma FFE de acordo com nossa realidade, seja ela qual for.

Feito isso, acho que podemos conseguir sim envidar o projeto destes Nae's para nós. Mas é uma pena que quem decide isso não sou eu.

abs.

[Carlos Lima]

Não seria nada mal...

O problema é que é "russo", e opera os Mig-29K que pode gerar todo o tipo de conflitos internos.

Até onde vi Carlos, este projeto aí é indiano. Mas com certeza deve ter tido uma mãozinha russa no meio. Invariavelmente isso por aqui já é mais que suficiente para borrar o projeto todo.

Além disso para os seus próximos PAs a Índia está partindo para NAe convencionais com catapulta eletromagnética, tipo os dos novos PAs Americanos.

Exatamente por isso seria interessane negociarmos este projeto, que especificamente deve dar a India a expertise necessária para os próximos passos. Não é o nosso caso, já que ficaríamos nele mesmo e nada mais além dele.

E sim... isso poderia vir junto com toda uma iniciativa para repensar as nossas FAs... infelizmente ninguém quer meter a mão nesse vespeiro.

Tentar não custa nada. Afinal, todo caminho começa sempre com um primeiro passo. E um dia ele terá de ser dado. Cedo ou tarde.

[]s
CB_Lima

abs.

Mãozinha e pezinho russo.

A expertize Indiana poderia ser conseguida... mas com as nossas "alergias", eu não sei não.

A questão não é tentar. Muito pelo contrário. Não existe vontade nenhuma para que isso aconteça. Como assim um dia esse passo terá que ser dado? A quantos anos ficamos enrolando decisões importantes? A realidade é triste, mas não existe vontade nenhuma de civis e militares para fazerem as mudanças necessárias nas FAs.

No dia em que unificarem os treinamentos de pilotos militares (por exemplo), eu passo a acreditar que existe talvez algo acontecendo no sentido da racionalização... até lá... tenho sérias dúvidas.

Tudo bem que faz parte de "ser brasileiro" viver de fé e esperança, mas é bom de vez em quando ter os pés na realidade.

[]s
CB_Lima

[Arataca]

"No que refere" ao casco e à propulsão, a mãozinha é Ukraniana!

Bom fim de semana

[Mathias]

Muito provavelmente mudaram, porque a Ucrânia virou ou vai virar mera compradora dessas coisas.

[JL]

FCarvalho falou tudo

- primeiro: tentar ser uma boa guarda costeira;
- segundo: tentar ser uma boa marinha de águas marrons;
- terceiro: tentar ser uma marinha de águas azuis dentro da nossa ZEE e plataforma continental;
- quarto e último: tentar ter um Nae e uma FFE de acordo com nossa realidade, seja ela qual for.

Não adianta sonhar com sub nuclear, nae etc. Quando um navio qualquer pode entrar no nosso mar e navegando calmamente ir até qualquer ponto do nosso extenso litoral, soltar um barco e desembarcar o que quiser em terra, voltar para o oceano e duvido que será sequer notado.

[Mathias]

Então vamos fazer isso com as outras Forças, né?

[FCarvalho]

Mãozinha e pezinho russo.
A expertize Indiana poderia ser conseguida... mas com as nossas "alergias", eu não sei não.
A questão não é tentar. Muito pelo contrário. Não existe vontade nenhuma para que isso aconteça. Como assim um dia esse passo terá que ser dado? A quantos anos ficamos enrolando decisões importantes? A realidade é triste, mas não existe vontade nenhuma de civis e militares para fazerem as mudanças necessárias nas FAs.
No dia em que unificarem os treinamentos de pilotos militares (por exemplo), eu passo a acreditar que existe talvez algo acontecendo no sentido da racionalização... até lá... tenho sérias dúvidas.
Tudo bem que faz parte de "ser brasileiro" viver de fé e esperança, mas é bom de vez em quando ter os pés na realidade.
[]s
CB_Lima

Olá Carlos,

Tudo no mundo muda. Em algum momento, de alguma forma, pelo motivo que seja.

Dizem que a necessidade faz o homem. Pois então, ela também fez, e faz, países. Em todo caso, nós só vamos mudar mesmo, e eu vez por outra repito isso aqui no DB, somente quanto a desgraça vier bater à nossa porta. Exemplos não faltam.

Mas até que isso aconteça - e mais dia, menos dia irá acontecer, de novo, mesmo que sejamos mais uma vez pegos de calças curtas, como sempre - ser militar no Brasil continuará sendo apenas e tão somente mais uma boa oportunidade de emprego e estabilidade públicos para a maioria das pessoas.

Bem, vamos torcer então para que quando e se este dia chegar, tenhamos ao menos a sensatez de dispor de um mínimo de condições para, nós mesmos, podermos nos defender sem ter que ficar totalmente com o pires na mão. E hora que a coisa ficar feia de verdade, o prejuízo vai ser de todos nós, independente de posições e imaginações.

Sorte para nós.

abs

[FCarvalho]

FCarvalho falou tudo
- primeiro: tentar ser uma boa guarda costeira;
- segundo: tentar ser uma boa marinha de águas marrons;
- terceiro: tentar ser uma marinha de águas azuis dentro da nossa ZEE e plataforma continental;
- quarto e último: tentar ter um Nae e uma FFE de acordo com nossa realidade, seja ela qual for.
Não adianta sonhar com sub nuclear, nae etc. Quando um navio qualquer pode entrar no nosso mar e navegando calmamente ir até qualquer ponto do nosso extenso litoral, soltar um barco e desembarcar o que quiser em terra, voltar para o oceano e duvido que será sequer notado.

Olá JL.

Pois é. A conclusão a que se chega vendo tudo o que está aí é que a melhor maneira de fazer as coisas por aqui é fazendo o óbvio, ou seja, que para nós é o básico.

Depois se pensa em querer ser algo mais além disso. Mesmo porque ninguém lá fora dá a mínima na real para este país tupiniquim. Então, antes de sairmos por aí dando uma de fodões e dar pitaco na conversa onde não se é chamado, é melhor fazer o dever de casa, e cuidar por primeiro do que é nosso.

Se vai estar fazendo muito se conseguirmos isso. Até porque, em matéria de defesa no Brasil, até o básico já muita coisa mesmo... desde sempre.

abs

[FCarvalho]

Então vamos fazer isso com as outras Forças, né?

Opções e alternativas sempre houveram Mathias. O que nunca houve na verdade foi reconhecimento, decisão e vontade, da parte de todos os envolvidos.

Quanto a isso, estamos longe, mas muito longe mesmo de tentar dispor de ffaa's realmente críveis do ponto de vista dos seus objetivos primários no Brasil. Aqui as prioridades sempre foram outras.

Mas quem sabe um dia a gente aprende. Quem sabe quando se chegarmos a ter um ministro da defesa que realmente entenda, e goste, do assunto, quem sabe a situação comece a mudar.

É ver para crer. Sentado de preferência, por favor.

abs

[Carlos Lima]

Mãozinha e pezinho russo.
A expertize Indiana poderia ser conseguida... mas com as nossas "alergias", eu não sei não.
A questão não é tentar. Muito pelo contrário. Não existe vontade nenhuma para que isso aconteça. Como assim um dia esse passo terá que ser dado? A quantos anos ficamos enrolando decisões importantes? A realidade é triste, mas não existe vontade nenhuma de civis e militares para fazerem as mudanças necessárias nas FAs.
No dia em que unificarem os treinamentos de pilotos militares (por exemplo), eu passo a acreditar que existe talvez algo acontecendo no sentido da racionalização... até lá... tenho sérias dúvidas.
Tudo bem que faz parte de "ser brasileiro" viver de fé e esperança, mas é bom de vez em quando ter os pés na realidade.
[]s
CB_Lima

Olá Carlos,

Tudo no mundo muda. Em algum momento, de alguma forma, pelo motivo que seja.

Dizem que a necessidade faz o homem. Pois então, ela também fez, e faz, países. Em todo caso, nós só vamos mudar mesmo, e eu vez por outra repito isso aqui no DB, somente quanto a desgraça vier bater à nossa porta. Exemplos não faltam.

Mas até que isso aconteça - e mais dia, menos dia irá acontecer, de novo, mesmo que sejamos mais uma vez pegos de calças curtas, como sempre - ser militar no Brasil continuará sendo apenas e tão somente mais uma boa oportunidade de emprego e estabilidade públicos para a maioria das pessoas.

Bem, vamos torcer então para que quando e se este dia chegar, tenhamos ao menos a sensatez de dispor de um mínimo de condições para, nós mesmos, podermos nos defender sem ter que ficar totalmente com o pires na mão. E hora que a coisa ficar feia de verdade, o prejuízo vai ser de todos nós, independente de posições e imaginações.

Sorte para nós.

abs

Sim Carvalho... concordo... acho que essas coisas são mais do que sabidas, mas a realidade é que hoje esses são sonhos. E pelo visto ainda vai ser assim por bastante tempo.

Sonhar é bom, mas como eu disse, de vez em quando é bom colocar o pé na realidade. Só isso.

[]s
CB_Lima

[Mathias]

Olha, isso simplesmente é reflexo do que o povo "quer" sobre o assunto, ou seja, nada, desconhecimento total do assunto. E daí vêm os políticos eleitos por esse povo, que também são zero no assunto e assim vai.
A única forma de mudar isso seria uma guerra devastadora, mas alguém realmente quer isso?
No Brasil existe uma cultura secular de colocar trinco na porta depois dela arrombada, quando coloca!

E senhores, nem mesmo dentro das FAs temos tanta gente assim com essa visão de FAs bem equipadas, muitos preferem manter as coisas na mediocridade, não dá trabalho.

[juarez castro]

o comando da Marinha trabalhava com três possibilidades em relação ao SP:

1 Uma reforma extensa incluindo propulsão e geração de energia com gastos superiories a um bilhão de dólares.
2. Uma recuperação mais modesta envolvendo parte de geração e apenas revitalizando propulsão.
3. Descomissionar o navio.

A primeira, em função da penúria orçamentária dos próximos três a cinco ano já tinha sido posta de lado no inicio do ano, ainda restam duas opções.

Grande abraço

[JL]

Olha nenhum comandante da Marinha vai ter coragem de desativar o SP. e entrar para a História Naval Brasileira como o homem que colocou um fim na Aviação Naval, na Esquadra etc. É muito mas fácil deixar o navio de molho, aguardando tempos melhores no futuro. Infelizmente não tem o que fazer. Não creio que exista dinheiro para o item 2 e o primeiro como você disse Juarez é inviável e o último como comentei ninguém fará, então vamos continuar vendo o que já vemos durantes os últimos anos.

Vejam até hoje os Argentinos lamentam a perda do ARA 25 de Mayo, aliás muito mais operativo que o nosso velho Minas.

E o Minas em que saudades, lembro que o navio ficava as vezes anos de molho em reformas e reformas, mas quando vinha aqui em Santos, chegava ostentando, no mínimo no convés: 06 P 16, vários helicóptero 02 a 03 SH 3, 02 Puma e com 03 Esquilos, tudo voando.

Vinha sempre acompanhado por pelo menos seis contratorpedeiros "bico fino" e 03 fragatas Classe Niterói, os escoltas atracavam com três navios um ao lado do outro para dar espaço, todos com helicópteros embarcados, sem falar nos auxiliares em números que variam de 03 a 04 navios e mais os submarinos no minimo em duas unidades, as vezes até mais. O Porto ficava parecendo uma Pearl Harbor era comum ver na cidade grupos de 05 a 20 tripulantes passeando pela cidade. Coisa linda, nunca mais vi nada igual, hoje tem ano que a Marinha nem aparece.

E eu na minha adolescência reclamava porque o Minas não tinha jatos, achava o P 16 ridículo e o Minas pequeno, não entendia porque o Brasil ainda usava contratorpedeiros com armas da II GM. Muito frustante o nosso presente.