Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Bom, para um país com cerca de 600 mil policiais militares, afora policias civis, eu acho até que a Taurus tem mais é razão de não se meter nesse imbróglio que se tornou o novo fuzil para as ffaa's.
E se não fizerem nenhuma cagada em relação ao projeto/produção desta arma, podem ter, quase que literalmente, só para eles, um mercado potencial muito maior que as próprias ffaa's. Isso, claro, segundo a nossa bondosa e justa legislação atual sobre o tema.
Tomara que sai um bom produto desta arma. E como ela basicamente é um repeteco de M-16/M-4, fuzis já consagrados, não vejo maiores problemas no seu aprestamento para estas forças.
Sem contar potenciais exportações, caso ele tenha sucesso aqui.
E nem mesmo, vai saber, a sua hipotética adoção pela FAB e/ou MB/CFN, já que ele também é um produto nacional. E portanto, traz consigo este privilégio na hora destas instituições pensarem na substituição de seus armamentos individuais. Principalmente esta última, vide a solução adotada pela Taurus para este projeto.
Mas, é tudo apenas um conjunto de ilações sem maiores pretensões de minha parte.

abs.

Olá camarada, a tendência; a princípio; é que o CFN continue com a família M-16/M4, VEJA ABAIXO POR QUE:

A Taurus, também, já iniciou o processo de certificação do Fuzil M4, e AR 15 modelo militar, com capacidade de 30 cartuchos. Se aprovado, a produção dos armamentos para as Forças Armadas deve acontecer na fábrica gaúcha.




IMPORTANTE: Antes que alguém pergunte, esses do vídeo, são protótipos básicos, os que deverão ser comercializados deverão ter trilhos e outras melhorias das últimas versões dessas armas.

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Bem, se a coisa vai neste rumo, e a Taurus acha que pode emplacar estes fuzis aqui em alguma ffaa, só pode ser na MB, que já usa, e poderá continuar a usar, estas versões. Desde que, claro, elas provem-se devidamente melhores do que as atuais.

Vamos aguardar o que irá se passar. Pois como eu disse, o ART-5,56 tem mercado interno para PM's e PC's mais que atraente, E se algum milico quiser alguma coisa, eles terão os M-4/M-16 modernizados para oferecer.

Acho que podemos entender que iremos ficar bem, então.

abs.

Desculpem o ceticismo mas a Taurus está mantendo tudo tão low profile quanto a Imbel (o que, dado o histórico de suas armas Policiais no Brasil, me deixa com um clã inteiro de pulgas atrás da orelha). O que soube do diretor que conversou comigo em nov/13 é que o EB está entravando a liberação da arma o quanto dá. Isso foi dito em tom de desabafo. Discutimos também o sistema de aproveitamento direto de gases - que todos aqui sabemos ser uma josta - e ele o defendeu apaixonadamente, ou seja, lá se foi minha esperança de sair algum tipo de HK-416 dos Pampas, até nisso vai ser cópia...

Mas, para não ficar só no negativo, devo recordar que o CA (FN) com quem conversei me disse que os M-16/M-4 do CFN são o bicho, não negam fogo de jeito nenhum (claro, tenhamos em mente que o CFN é a ÚNICA tropa 100% PROfissional do Brasil, ali só se entra via concurso. Tentem entrar no CFN via SMO pra ver ), mas creio que aí vem do nível da tropa, pois PRO limpa e lubrifica a arma mesmo quando não dispara...


PS.: mais acima um colega estranhou o que tenho postado, pois há filme de IA2 disparando que é uma beleza no YT. Devo lembrar que até MD-97 apareceu fazendo isso, bem como a primeira versão do IA2; por que será então que foram AMBAS as armas rejeitadas? A questão não é o que UMA arma, especialmente selecionada e em condições especiais faz mas sim o que um lote inteiro, em condições OPERACIONAIS, demonstra. É disso que falo...

Tulio você não tem que pedir desculpas pois trabalhou de boa fé, e por sinal um excelente trabalho.
Quanto ao IA2 nem uma novidade até agora, tudo dentro do esperado!!!!!

Túlio escreveu:Tigrada, tenho que oferecer minhas desculpas. Após conhecer o IA-2 - mas sem poder atirar por imposição do Alto-Comando - fiz um monte de amizades na Tropa e fui monitorando, perguntando aqui e ali. Já sabia que o tiro estava suspenso mas achava que era por ser uma munição nova no EB, o 5,56.

Não era.

Confirmadíssimo: festival de incidentes de tiro. Nega fogo até enjoar. Somando a isso a PROIBIÇÃO da 3ª DE para eu testar em tiro o Fz, se completa o quadro: ESTÃO ESCONDENDO OUTRO FIASCO!

PQP! Sodas mesmo, desconsiderem meu pré-artigo e tentem me perdoar, foi de boa fé, se tivesse atirado dentro dos MEUS parâmetros, ou seja, variações de posição e cadência...

Reitero minhas desculpas.

Quer dizer que é bonitinho e ordinário como o MD-97

VALEWS, Moura véio! E Bourne, houve avanços sim: o MD-97 dava ACIDENTE de tiro, tipo a arma "estourar na cara do Operador", como me contou um Capitão Instrutor na FNSP e relatei aqui; já o novo cano do IA2 - bem mais grosso - além da câmara com muito mais aço deve evitar coisas como se vê nesses filminhos aí, tipo o cara disparar um carregador inteiro empunhando pelo mesmo, recarregar e tentar repetir a empunhadura: não dá, aquece pra burro! No IA-2 isso dificilmente irá acontecer (o problema é conseguir esvaziar um carregador para inserir outro), o problema dele, segundo muitos relatos, é dar muito INCIDENTE (pane).

Esperemos pelos próximos lotes, vai que acertam...

PS.: pelo que vi, a metodologia da Imbel para o desenvolvimento de armas é puramente HEURÍSTICA, só podia dar nisso...

Túlio escreveu:VALEWS, Moura véio! E Bourne, houve avanços sim: o MD-97 dava ACIDENTE de tiro, tipo a arma "estourar na cara do Operador", como me contou um Capitão Instrutor na FNSP e relatei aqui; já o novo cano do IA2 - bem mais grosso - além da câmara com muito mais aço deve evitar coisas como se vê nesses filminhos aí, tipo o cara disparar um carregador inteiro empunhando pelo mesmo, recarregar e tentar repetir a empunhadura: não dá, aquece pra burro! No IA-2 isso dificilmente irá acontecer (o problema é conseguir esvaziar um carregador para inserir outro), o problema dele, segundo muitos relatos, é dar muito INCIDENTE (pane).

Esperemos pelos próximos lotes, vai que acertam...

PS.: pelo que vi, a metodologia da Imbel para o desenvolvimento de armas é puramente HEURÍSTICA, só podia dar nisso...

Será que a causa das panes no IA2 não eram culpa dos carregadores? Carregador danificado, com os "feeding lips" entortados, tem muita dificuldade em alimentar propriamente a arma.

Cross véio, se analisares a mecânica geral das armas de alimentação automática, verás que há outras oportunidades de pane. Agora estou indo no bolicho tomar UMASSS CERVASSS com a tigrada - se beber não poste - pois aqui está de torrar mas, na continuação, se quiseres (e outros colegas também), podemos analisar toda a ciclagem e identificar os possíveis defeitos. No caso do IA-2, não são muitas as possibilidades, algumas já elencadas pelo nosso camarada FN.

Olá camaradas, vale lembrar também que a Taurus não tem um histórico muito bom quando se fala em fornecer armas em grandes lotes no Brasil, perguntem as polícias de SP e DF







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Tirem suas conclusões sobre todos esses vídeos.

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Alguém saberia dizer se Taurus e Imbel possuem certificados de qualidade de produção? E quem fez a avaliação e deu guarida a estes certificados? E se não tem, o porque?
No Brasil, dentro das normas ISO, tem um monte de gente por aí com um papel na mão, mas que não necessariamente se reflete nas linhas de produção.
Ademais, estas avaliações dificilmente representam um avanço concreto na organização de um empresa, a não ser naquilo que interessa obter-se as prerrogativas daquele tipo de normatização.
Foi o tempo em que a ISO era um verdadeiro fetiche no meio industrial, e hoje já não é lá mais essas coisas todas. Mas de qualquer forma, a diferença de tratamento dado à produção de insumos para o mercado nacional, e o que vai para fora destas empresas, é historicamente reconhecido com sendo de grande diferença.
Porque os caras conseguem emplacar seus produtos no mais alto nível no mercado mais ferrenho que existe que são os USA, e aqui no Brasil, esses problemas todos, que ao final, parecem ser congênitos do nosso estilo de querer ganhar dinheiro no Brasil...

abs.

Até onde me disseram o lance é mais ou menos assim: mercado militar é Imbel, Taurus só entra onde a citada Imbel não tiver produto concorrente (tipo SMT-9); já mercado policial é Taurus, até onde a Imbel não puder/quiser concorrer.

Com reserva de mercado até eu. Ou por que acham que a Taurus está pê da cara porque faz meses e meses que o EB não certifica suas cópias do M-16/M-4 para falhar ATENDER o mercado policial? E que a Glock está estudando implantar uma linha no UY para usufruir das vantagens do Mercosul?

Porque a CZ, coitada, se meter a produzir aqui tá brabo, nem autorização eles têm...

Isto a meu ver é o maior imbróglio da BID no Brasil. Mais especificamente em relação a estas duas empresas. Se ambas estivessem no mercado sob as mesmas regras de livre concorrência, talvez não estivéssemos aqui discutindo tal tipo de situação,

Mas tenho certeza que todo mundo que milita neste meio sabe disso. No entanto, como a coisa toda gira muito mais em função de interesses e negócios particulares, tanto de parte do EB quanto de parte das empresas, fica como está, até que o fiel da balança, que é o governo, resolva desbalancear a cena desta novela de mal gosto.

Mas a depender disso, é mais provável vermos primeiro o Titanic 2 passar nos cinemas do que o GF querer resolver alguma coisa neste tipo de mercado.

O jeito é esperar e ver no que isso tudo vai dar. E rezar para que ninguém perca a vida, ou uma mão ou o olho, sei lá, em "incidentes" com estes e outros fuzis nacionais, que parecem ser feitos à base de "martelinhos de ouro"...

abs.

Não creio que o governo vai se indispor em mexer no loteamento do mercado. Fica como está e o lobbie de outras não é forte suficiente para intervir. O EB que se vire no meio do imbróglio e com a Imbel e reserva de mercado.

O parto do fuzil está mais demorado que o FX.

O problema é que a Imbel é o EB, daí...