Fórum Defesa Brasil

O problema é que ninguém tem ou vai ter coragem de desativar este navio, porque quando o fizer provavelmente será o último navio aeródromo do Brasil. Assim como aconteceu com a Argentina, Austrália e Canadá.
Concordo, eu tambem nâo teria coragem!!! sds

Este navio vai ficar ainda muitos anos de molho, a marinha esta na situação de um sujeito que tem na sua garagem parado, um belo Mustang antigo, tudo mundo que passa na porta estica o olho e ver o possante, que por fora está lindão, mas não sabem que o motor esta fundido, o câmbio quebrado, embreagem gasta, juntas cinéticas estragadas, suspensão precisando de reparos etc e não tem bancos (aviação embarcada). E pior este sujeito sortudo não ter dinheiro nem para fazer a manutenção de um Gol dos anos 80 (fragatas), que mal usa nos domingos para levar a família no passeio do fim de semana, mas no dia a dia se vira com uma Honda Biz, no caso a classe Amazonas. Mas que ele como bom brasileiro otimista e que não se deixa vencer jamais, possui altos planos de ter ainda ter uma Ferrari, no caso o submarino nuclear, daqui há alguns anos e para isso vem pagando com esforço um consórcio há mais de 25 anos. ( o programa do sub nuclear). Coisas da vida.

Mesmo que a modernização do A-12 não seja viável, só espero que no futuro não seja feito com ele o que foi feito com o A-11, ao menos que o transformem em um museu.

Agora, dependendo dos custos de modernização, algo desse porte com catapultas eletromagnéticas e propulsão diesel-elétrica não poderia ser algo mais plausível para a operação na MB (talvez com o tempo mais de um)?

Lord Nauta escreveu:

saullo escreveu:Pelo relato de que os submarinos vão atrasar, com essa de que o Riachuelo só em 2020, ou seja, até lá pode atrasar mais ainda, pode-se esperar que eles vão acabar substituindo os Tupi, e não se somando a eles.
Ou seja, frota de 9 submarinos convencionais só quando tiver mais Guppy II/III nos estoques dos EUA, quer dizer, nunca mais.
O filme no Brasil sempre repete, mas de forma piorada.

Abraços

Em relação ao PROSUB leiam a entrevista do CM ao DAN.
Em relação aos Tupi/Tikuna existe planos para a remotorização dos mesmos.


Interessante a fala do JV em entrevista coletiva recente:


Ministro – ''Os projetos estratégicos, por exemplo, você tá fazendo um submarino, esse é um programa de 5, 10, 15 anos. Se eu parar e perder toda a mão de obra qualificada, como é que eu retomo isso? A retomada é muito difícil. E quando você tem, por exemplo, um programa aeroespacial, como é que você para a construção de um satélite? Então, esses projetos, eu tenho certeza que a Presidência da República e os ministros responsáveis pelas finanças, têm consciência. Esses projetos não podem ser parados. É diferente de um projeto pontual. Você vai fazer uma, duas, três pontes. Você fez uma, não tem dinheiro para segunda, você não faz. Aquilo não é um projeto que está multiplicado. É um projeto único, de longo curso. Os projetos na área de defesa, a tomada de decisão, muitas vezes levam 6, 7, 8 anos, e a concretização, por exemplo, o projeto de submarino nosso vai até 2025. Então, um subprojeto desse, repito, se eu tenho uma dificuldade, eu posso ter uma repactuação nos contratados para fazer em uma velocidade menor, mas não posso descontinuar porque senão vou perder toda inteligência construída.''

Sds

Lord Nauta

Tu ainda acredita em promessa e palavra de político??????

Grande abraço

JL escreveu:Olha eu não inspecionei o São Paulo, mas estive duas vezes dentro do hangar e no convoo é um navio imenso, parece até um Nae da US Navy, um tremendo navio, só que para recuperar e reconstruir um navio destes é preciso muito, mas muito dinheiro, mesmo porque é tudo especializado, inclusive todo o contrato ou material de defesa é muito mais caro que o civil. É possível sim, já falei antes o SP modernizado é melhor que o da India e da China, mas quem vai pagar por isso. 400 milhões de dólares é um valor muito baixo. O custo supera muito 1 bilhão de dólares isto esta a olhos vistos. Eu, nem sabia que tinha problema com uma catapulta, este navio parece carro velho que da problema em tudo. Tudo dentro dele esta com a vida útil findada e um monte de sucata da bomba de lastro ao purgador de ar comprimido etc. Tudo velho, sem peças de reposição e sem condições de reparo, tem que ser substituído. A marinha já trocou um monte de equipamentos, já gastou milhões de dólares e não adianta.

Alguém faz ideia de quantos compartimentos o SP tem, quantos quilômetros de tubulações de vapor, quantos quilômetros de cabos elétricos, quantas bombas de lastro, quantas tubulações e válvulas este navio tem. É tudo gigantesco.

Vai sair muito mais caro reformar do que construir. A India e a China seguiram este caminho porque ninguém iria vender para eles um navio aeródromo novo por questões políticas.

Se tivessem dinheiro para gastar ( Mas Não tem dinheiro para nada) muito melhor é esquecer estes planos de Gripen NG e etc e comprar algo que nem os Mistral que os franceses construíram para os russos, aí em um futuro distante, quando os F35 estiverem sendo vendidos usados por ai, talvez quem sabe possamos comprar alguns. Pelo menos teríamos até lá uma nau capitânia de multi usos navegando e operando helicópteros decentemente.

Estou cansado dessa masturbação filosófica sombre o São Paulo, foi uma asneira ter comprado este navio, por fim para afundar de vez puseram um nome de santo o que na tradição naval somente da azar. Na época dos encouraçados Minas Gerais e do São Paulo, este último só dava aborrecimentos.

O problema é que ninguém tem ou vai ter coragem de desativar este navio, porque quando o fizer provavelmente será o último navio aeródromo do Brasil. Assim como aconteceu com a Argentina, Austrália e Canadá.

Muit equilibrada e pontual a sua colocação e ainda salinto uma coisa simples, básica e primordias:

Os últimos tempos ele tem passado atracado junto ao AMRJ e não na BNRJ porque a base não tem condições de suporte de energia aos sistemas do navio quando os GGs estão desligados, ou seja, não temos na maior base da MB condições mínimas de manter o navio prontificado, o que é básico em uma operação.

Grande abraço

general-lee escreveu:O problema é que ninguém tem ou vai ter coragem de desativar este navio, porque quando o fizer provavelmente será o último navio aeródromo do Brasil. Assim como aconteceu com a Argentina, Austrália e Canadá.
Concordo, eu tambem nâo teria coragem!!! sds

Eu tenho a impressão que algumas coisas podem acontecer até o final ano em relação ao SP, até mesmo uma decisão por sua baixa, que se vier a acontecer, o Alm Leal será lembrado com um dos CMs mais lúcidos das últimas décadas.

Grande abraço

Caso a inspeção técnica do casco do São Paulo inviabilize a modernização do mesmo sou da opinião que deveria haver uma forte mudança de rumo em relação a AN. Esta mudança passaria pela analise criteriosa, no caso de haver recursos, de adotarmos para a Esquadra uma solução baseada nos sistemas Juan Carlos I/F-35B/Merlin MK.2.

Sds


Lord Nauta





Olá camarada e amigo, seria uma solução interessante até; pois em vez de termos um capitânea PA, poderíamos ter até dois ou três capitâneas (desses JUAN CARLOS I) baseado em NAVIOS DE PROPÓSITOS MÚLTIPLOS:OPERAÇÕES AÉREAS COM: F-35B, HELICÓPTEROS ANTISUBMARINOS, HELICÓPTEROS DE TRANSPORTE , V-22 OSPREY CUMPRINDO AS MISSÕES DIVERSAS INCLUINDO AEW E ALÉM DISSO O NAVIO CUMPRIRIA AS OPERAÇÕES ANFÍBIAS TAMBÉM.

ADSUMUS

Se a MB não tem condições de modernizar e manter um PA velho, com 10 A-4 igualmente velhos, como ainda falam em PA novo, equipado com F-35 e V-22? Vamos cair na real...

Desculpe Henrique, mas o ABULDOG74 esta plenamente correto, aliás tenho dito isso aqui. Claro que precisará mover uma montanha para que esta decisão viesse a ser tomada é muito mais comodo deixar tudo como esta o Almirante não vai arcar com o ônus de sepultar o sonho da esquadra brasileira e também duvido que o governo nesta altura do campeonato autoriza-se a compra.
Mas um navio deste tipo se encaixaria como uma luva na nossa carente marinha hoje, ele daria capacidades enormes a nossa força naval, apesar de que hoje e durante muitos anos ele somente pudesse ter helicópteros, ele teria capacidade de navegar em termos globais.

Iria poder operar todos os nossos helicópteros, poderia ser utilizado em uma situação de crise como uma catástrofe, operando helicópteros para realizar evacuações, tem hospital a bordo, pode receber centenas de refugiados a bordo, lembram da guerra do Líbano em 2006 quando o governo precisava retirar cidadãos brasileiros este navio pode fazer isso, claro que desde que tenha a proteção adequada.

Pode abrigar o comando da esquadra com acomodações e condições adequadas, sendo a capitânia da esquadra na última Aspirantex foi o Garcia D'Avila que teve esse papel. Pode abrigar todos os helicópteros SeaHawk como plataforma ASW operando fácil 24 horas. Quer ataque coloque alguns helicópteros de ataque ele poderá projetar algum poder áereo sobre terra. Pode sozinho realizar um pequeno desembarque anfíbio, levando centenas de fuzileiros com os Clanfs, com embarcações de desembarque.

Agora F 35 hoje é impossível, mas talvez daqui há alguns anos o avião estando operando em diversos países, talvez com a melhora da condição de para comprar um dúzia, e sairá bem mais barato que esta ideia de desenvolver Gripen naval. etc.

Mas esta ideia pé no chão que outras marinhas por aí estão adotando como Austrália, Espanha, Japão etc, não serve para o Brasil, nós queremos ter uma esquadra com um navio aeródromo parecido com que os americanos operavam na década de 70 com Skyhawk e Tracker. E com muita sorte e dólares talvez teremos um submarino nuclear, que vai lembrar os primeiros modelos soviéticos, se os ecologistas deixarem e se os franceses forem generosos para fornecerem quase que tudo que vai dentro do casco.

Senhores, sem querer ser pessimista, mas realista, vamos passar a segunda metade desta década com a esquadra sendo aposentada em peso, ou mantida no porto, pelos motivos já conhecidos. E infelizmente, vamos adentrar a próxima sem navios suficientes para sequer para chamarmos de esquadra.

Reintero o que já disse aqui. Melhor revisar/modernizar as Inhaúma, e a Barroso, posto que são os navios mais novos, e aposentar o resto, por o nosso bloco na rua, e esperar para ver no que é que dá, para ver como é que fica.

Esta década está perdida para a MB. E a próxima não se apresenta auspiciosa. É a realidade. Dura realidade. Mas é.

Saibamos conviver resignadamente com isso.

abs.

FCarvalho escreveu:Senhores, sem querer ser pessimista, mas realista, vamos passar a segunda metade desta década com a esquadra sendo aposentada em peso, ou mantida no porto, pelos motivos já conhecidos. E infelizmente, vamos adentrar a próxima sem navios suficientes para sequer para chamarmos de esquadra.

Reintero o que já disse aqui. Melhor revisar/modernizar as Inhaúma, e a Barroso, posto que são os navios mais novos, e aposentar o resto, por o nosso bloco na rua, e esperar para ver no que é que dá, para ver como é que fica.

Esta década está perdida para a MB. E a próxima não se apresenta auspiciosa. É a realidade. Dura realidade. Mas é.

Saibamos conviver resignadamente com isso.

abs.

Prezado Colega repito o texto de outro tópico. Em relação a proposta para a AVN a mesma em minha opinião seria factível mesmo somente na próxima década.

Em função das restrições orçamentarias a MB deveria investir no que ela já tem em mãos, apesar de algumas restrições de projeto que são as CV 01 e CV 02. Em minha opinião seria mais viável investir em uma modernização mais profunda destes navios do que obter navios usados de outras Marinhas.O investimento em modernização seria realizado com o orçamento da Força ao longo de alguns anos e os novos sistemas de armas com financiamento internacional.Caso a decisão fosse minha eu tomaria as seguintes providências:
1. Conclusão da modernização da Julio de Noronha (em andamento);
2. Modernização/extensão da vida útil da Barroso, Jaceguay, Inhaúma e da Frontin. Na modernização destes quatro navios substituiria os canhões de 114 mm e os 40/70 cobertos e estenderia o convoo fechando a popa e nas CV 01 instalaria na proa uma borda falsa para aumentar a segurança da tripulação. Introduziria também o SLT ARES, SLDM IpQM e outros sistemas nacionais.
3. Em paralelo as modernizações concluiria o projeto das CV 03 e construiria a Tamandaré. Estabeleceria um ano de intensa avaliação operacional para com base na mesma viabilizar a construção de mais 5 navios. Estes navios deveriam estar prontos até 2026. Em minhas projeções o custo hoje das modernizações (4 CV 01/02) e de construção das 6 CV 03 estaria em torno de US$ 2,8 bilhões que seriam diluídos em um período de 12 anos.
4. Retornaria o programa PROSUPER somente em 2020 a luz dos aperfeiçoamento dos navios que são hoje oferecidos para a MB.
5. Em relação as Niterói/ Greenhalgh manteria em operação até 2022 apenas cinco navios da classe Niterói.


Sds


Lord Nauta

Desculpa, mais dizer que meia dúzia de F-35, em 2030, sairia mais barato que Gripen Naval, é muuuuuuuuito otimismo mesmo.

Estaríamos pagando caro pra versão mais criticada do projeto, mais problemática e mais cara. Além de ser o menos capaz.

Se fosse F-35C, poderíamos pensar, mas F-35B???

Eu penso que o melhor seria o projeto Francês ou uma versão do QE em CATOBAR, aliado a um desenvolvimento de um caça de 5ª geração. Quem sabe o FS2020. Se não, melhor ir de Gripen Naval. Nem mesmo o Rafale teria o mesmo custo do Sea Gripen, imagine um F-35B, que é uma das coisas mais caras que já voaram e mais problemáticas.

Sem falar da manutenção.

Abs

Sei lá, de repente podia ver se acham alguns AV-8, pra quem está ressucitando aparelhos da década de 50/60 na década de 2010 ressucitar aviões da década de 80 lá por 2020+ não deixa de ser um certo avanço...

Olá camaradas, a BELL HELICOPTER tem trabalhado num conceito interessante de VTOL, pena não ter o conceito de compactação de asas:







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Podemos até ter navios como o Juan Carlos I, mas com helis de ataque, que poderiam ser Mi-28 e Ka-52K. O Ka-52K já podem fazer missão antiaérea e possui armamento superior ao que o AV-8 usaria, no quesito Ar-solo. Os Gripens ou FS2020 Naval poderiam fazer a segurança aérea e futuros UCAV bombardearem locais com AAA.

Um NAe com 60-64 toneladas, 36 FS2020 ou Gripens Naval e 3 E-2D pode até ser mais caro que Juan Carlos I, 24 F-35B e 3 helis AEW, mas a primeira opção teria muito mais poder de fogo, principalmente se forem FS2020.

Abs.