Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Não vi nada de mais na curta entrevista, exceto pela sinalização cada vez mais forte ("está em estudos") de que há resistência em gastar os tubos para modernizar e manter o A-12. Diria que até 2016 (no máximo) eles chutam o balde, pois está virando uma questão de botar o A-12 de volta à ativa daqui a - com sorte - uns 4 anos ou ter escoltas, pois as atuais estão no osso.

A esta altura, a maior parte da expertise na operação do meio já foi para o escambau mesmo...

Luís Henrique escreveu:

Túlio escreveu:Não vi nada de mais na curta entrevista, exceto pela sinalização cada vez mais forte ("está em estudos") de que há resistência em gastar os tubos para modernizar e manter o A-12. Diria que até 2016 (no máximo) eles chutam o balde, pois está virando uma questão de botar o A-12 de volta à ativa daqui a - com sorte - uns 4 anos ou ter escoltas, pois as atuais estão no osso.

A esta altura, a maior parte da expertise na operação do meio já foi para o escambau mesmo...

Túlio com U$ 400 mi o máximo que você compra de escoltas é UMA cv-03. Não da para comprar Melo 600 ou f-100.
E mesmo que desse UM UNICO escolta não resolveria muita coisa.
Se o valor se manter nesta faixa eu contínuo a favor da modernização do A-12.

Lord Nauta escreveu:

Luís Henrique escreveu: Túlio com U$ 400 mi o máximo que você compra de escoltas é UMA cv-03. Não da para comprar Melo 600 ou f-100.
E mesmo que desse UM UNICO escolta não resolveria muita coisa.
Se o valor se manter nesta faixa eu contínuo a favor da modernização do A-12.

Prezados Colegas,


No sentido de contribuir com o esclarecimento sobre a questão de custos. Vamos tomar como exemplo a modernização do São Paulo com um custo estimado de US$ 400 milhões. Este valor será incluído no Plano Diretor da MB e integrado ao orçamento da instituição com aportes de recursos distribuídos ao longo da realização do empreendimento modular relativo a modernização do meio, digamos em torno de cinco anos. O Plano Diretor contempla ações em curto, médio e longo prazos. As compras de oportunidade, por exemplo, de navios usados são realizadas geralmente com o também orçamento disponível da instituiçao.
A obtenção das CV03 já exige outra engenharia financeira que e independente do orçamento da MB. Os recursos para o PROSUPER, PROCV-03, PROSUB, PRONAE..etc são obtidos através de financiamentos de longo prazo que são assumidos pelo GF através do Tesouro Nacional. Em resumo a modernização de qualquer meio da Esquadra não tem impacto na obtenção de novos meios. Cancelar a modernização do São Paulo implica em cancelamento das verbas que já estão rubricadas para o mesmo. Os valores não são estornados para a MB para outros projetos.
A realidade e que o São Paulo poderá ser reconstruído, caso a inspeção do casco comprove que realmente o mesmo se encontra em excelente estado, com um valor correspondente a 1/5 de um navio novo. Reconstruído/modernizado ira operar até 2040. Neste espaço de tempo iremos implementando o PRONAE.
O avião que o São Paulo ira operar será o Gripen N. A modernização do A12 visa a operação desta aeronave. Este projeto esta caminhando bem obrigado e a primeira aeronave deve voar por volta de 2021.

Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

Luís Henrique escreveu: Túlio com U$ 400 mi o máximo que você compra de escoltas é UMA cv-03. Não da para comprar Melo 600 ou f-100.
E mesmo que desse UM UNICO escolta não resolveria muita coisa.
Se o valor se manter nesta faixa eu contínuo a favor da modernização do A-12.

Prezados Colegas,


No sentido de contribuir com o esclarecimento sobre a questão de custos. Vamos tomar como exemplo a modernização do São Paulo com um custo estimado de US$ 400 milhões. Este valor será incluído no Plano Diretor da MB e integrado ao orçamento da instituição com aportes de recursos distribuídos ao longo da realização do empreendimento modular relativo a modernização do meio, digamos em torno de cinco anos. O Plano Diretor contempla ações em curto, médio e longo prazos. As compras de oportunidade, por exemplo, de navios usados são realizadas geralmente com o também orçamento disponível da instituiçao.
A obtenção das CV03 já exige outra engenharia financeira que e independente do orçamento da MB. Os recursos para o PROSUPER, PROCV-03, PROSUB, PRONAE..etc são obtidos através de financiamentos de longo prazo que são assumidos pelo GF através do Tesouro Nacional. Em resumo a modernização de qualquer meio da Esquadra não tem impacto na obtenção de novos meios. Cancelar a modernização do São Paulo implica em cancelamento das verbas que já estão rubricadas para o mesmo. Os valores não são estornados para a MB para outros projetos.
A realidade e que o São Paulo poderá ser reconstruído, caso a inspeção do casco comprove que realmente o mesmo se encontra em excelente estado, com um valor correspondente a 1/5 de um navio novo. Reconstruído/modernizado ira operar até 2040. Neste espaço de tempo iremos implementando o PRONAE.
O avião que o São Paulo ira operar será o Gripen N. A modernização do A12 visa a operação desta aeronave. Este projeto esta caminhando bem obrigado e a primeira aeronave deve voar por volta de 2021.

Sds


Lord Nauta

Túlio escreveu:Bueno, vamos então acreditar em DUENDES...

Energys escreveu:

juarez castro escreveu:Não ela não está tomada, pois ao contrário do comando anterior, o atual CM tem primado pela ponderação e pelos pés no chão. A decisão sobre o SP só e somente será tomada após a conclusão de todas as análises ora em curso, até lá qualquer afirmativa tácita disto ou daquilo é chute.
Eu acho, repito, acho, uma opinião pessoal que, ou sai algo muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito meia boca sem mexer em nada este ano e em 2017 por falta absoluta de recursos ou vai para banha.

Grande abraço

Então tá...

O tempo mais uma vez sendo senhor da verdade, mas temos sapiências navalis acá que mais sabem do que o próprio CM:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... paulo-a12/

Grande abraço

Sem mais.

Att.

wilsonjsjr escreveu:A12?

O que é, o que é? Uma porção de aço cercado de água por todos os lados....Mas que não se move.....

juarez castro escreveu:

Túlio escreveu:Bueno, vamos então acreditar em DUENDES...

Fadas, Gnomos, papai Noel e Coelinho da Páscoa, é incrível eles não aprendem a lição.

Senhores , como disse o túlio, se nos últimos dez anos de "fartura" a MB não conseguiu para um corveta Inhaúma e fazer um PMG decente, o que faz vocês imaginarem que conseguirá manter ou ainda reformar o SP.


Grande abraço

juarez castro escreveu:

Lord Nauta escreveu:

Prezados Colegas,


No sentido de contribuir com o esclarecimento sobre a questão de custos. Vamos tomar como exemplo a modernização do São Paulo com um custo estimado de US$ 400 milhões. Este valor será incluído no Plano Diretor da MB e integrado ao orçamento da instituição com aportes de recursos distribuídos ao longo da realização do empreendimento modular relativo a modernização do meio, digamos em torno de cinco anos. O Plano Diretor contempla ações em curto, médio e longo prazos. As compras de oportunidade, por exemplo, de navios usados são realizadas geralmente com o também orçamento disponível da instituiçao.
A obtenção das CV03 já exige outra engenharia financeira que e independente do orçamento da MB. Os recursos para o PROSUPER, PROCV-03, PROSUB, PRONAE..etc são obtidos através de financiamentos de longo prazo que são assumidos pelo GF através do Tesouro Nacional. Em resumo a modernização de qualquer meio da Esquadra não tem impacto na obtenção de novos meios. Cancelar a modernização do São Paulo implica em cancelamento das verbas que já estão rubricadas para o mesmo. Os valores não são estornados para a MB para outros projetos.
A realidade e que o São Paulo poderá ser reconstruído, caso a inspeção do casco comprove que realmente o mesmo se encontra em excelente estado, com um valor correspondente a 1/5 de um navio novo. Reconstruído/modernizado ira operar até 2040. Neste espaço de tempo iremos implementando o PRONAE.
O avião que o São Paulo ira operar será o Gripen N. A modernização do A12 visa a operação desta aeronave. Este projeto esta caminhando bem obrigado e a primeira aeronave deve voar por volta de 2021.

Sds


Lord Nauta

Nauta, com 400 milhões você mal e porcamente moderniza a propulsão e talvez consiga instalar uma nova caldeira para gerar vapor para as catapultas, e o resto como é que fica:

E a catapulta lateral que está podre, precisa fabricar uma nova, o fabricante não tem mais os gabaritos e precisa ser refeito tudo. O aparelho de parada, cujo o sistema hidráulico está totalmente comprometido e carece do mesmo problema das catapultas, não é mais fabricado a anos.
Não cheguei ainda nos sistemas eletrônicos, radares, diretores de tiro e sistemas de defesa AA, pode colocar 1.5 bilhões ou mais, e aí pergunto, de onde vai sair o dinheiro, e para usar o navio par mais dez anos, vale a pena???
eu acredito que não.

Grande abraço

Luís Henrique escreveu:

juarez castro escreveu: Fadas, Gnomos, papai Noel e Coelinho da Páscoa, é incrível eles não aprendem a lição.

Senhores , como disse o túlio, se nos últimos dez anos de "fartura" a MB não conseguiu para um corveta Inhaúma e fazer um PMG decente, o que faz vocês imaginarem que conseguirá manter ou ainda reformar o SP.


Grande abraço

Juarez, esse ano estamos em crise, mas de qualquer forma o investimento nas forças armadas está aumentando com o passar dos anos.

Em 2012 tivemos U$ 10 bi para custeio e investimentos.
Esse ano (2015) teríamos U$ 22 bi, com o corte ficamos com U$ 17 bi.

Sobre o valor de 400 milhões que o Nauta colocou é em Dólares.

Você acredita que a modernização do A-12 custará 1,5 bi de DÓLARES???

Se for eu passo a não mais apoiar a empreitada. Mas pelo que foi divulgado pela própria MB o custo será bem menor.
Ai continuo achando que vale à pena.

ABULDOG74 escreveu:

Lord Nauta escreveu:

Prezados Colegas,


No sentido de contribuir com o esclarecimento sobre a questão de custos. Vamos tomar como exemplo a modernização do São Paulo com um custo estimado de US$ 400 milhões. Este valor será incluído no Plano Diretor da MB e integrado ao orçamento da instituição com aportes de recursos distribuídos ao longo da realização do empreendimento modular relativo a modernização do meio, digamos em torno de cinco anos. O Plano Diretor contempla ações em curto, médio e longo prazos. As compras de oportunidade, por exemplo, de navios usados são realizadas geralmente com o também orçamento disponível da instituiçao.
A obtenção das CV03 já exige outra engenharia financeira que e independente do orçamento da MB. Os recursos para o PROSUPER, PROCV-03, PROSUB, PRONAE..etc são obtidos através de financiamentos de longo prazo que são assumidos pelo GF através do Tesouro Nacional. Em resumo a modernização de qualquer meio da Esquadra não tem impacto na obtenção de novos meios. Cancelar a modernização do São Paulo implica em cancelamento das verbas que já estão rubricadas para o mesmo. Os valores não são estornados para a MB para outros projetos.
A realidade e que o São Paulo poderá ser reconstruído, caso a inspeção do casco comprove que realmente o mesmo se encontra em excelente estado, com um valor correspondente a 1/5 de um navio novo. Reconstruído/modernizado ira operar até 2040. Neste espaço de tempo iremos implementando o PRONAE.
O avião que o São Paulo ira operar será o Gripen N. A modernização do A12 visa a operação desta aeronave. Este projeto esta caminhando bem obrigado e a primeira aeronave deve voar por volta de 2021.

Sds


Lord Nauta

Olá camarada e amigo, excelente!!Nunca vi uma explicação tão técnica e perfeita!! Inclusive pediria sua permissão para reproduzir esse comentário no DAN(nos comentários que foram feitos abaixo da entrevista do CM da MB sobre o A-12).


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alex escreveu:Eu acho que a modernização do SP só deve ser executada se for possível adotar um de vários tipos de aviões possíveis para sua ala aérea. Rafale e SH ( já discutidos repetidamente neste fórum) não conseguem operar full neste PÁ e o Sea Gripen e só uma intenção e um cad. Então o que sobra? F35?
Que mais? Gastar dinheiro em um PA que deve operar mais 20 anos depois desta possível reforma e continuar com Skyhawks não é uma boa ideia.