Fórum Defesa Brasil

cabeça de martelo escreveu:É uma solução provisória, não percebo tanta polémica. Nós por cá também usamos uma solução provisória antes de recebemos os Humwee blindados pelos Israelitas para o Afeganistão.

Aqui o paliativo vai virar definitivo.

E aposto qeu vai ter um monte de gente no EB, lembrando que são capazes de apoiar o cascavel NG, defendendo que seja adquirido vários e varios lotes via FMS.

abs

Marechal-do-ar escreveu:

FCarvalho escreveu:Aliás, temos uma solução quebra galho aqui mesmo na forma do AV-VBL da Avibrás:

É um veículo modular, já usado no EB e CFN e pode ser utilizado para bem mais do que as missões que exerce nas baterias do Astros. Mas sei lá, quando eu falei isso outro dia pareceu que estava falando de outro mundo, ou fora da realidade, como se ele só pudesse ser usado na artilharia e nada mais. Enfim...

O problema é que esse é um caminhão, é bem mais alto do que os jipes propostos e exige que o passageiro use uma "escadinha" para entrar, tente entrar nele enquanto troca tiro com alguém...
Nas baterias ASTROS ele tem a vantagem de usar a mesma plataforma das demais viaturas, mas ele é muito inadequado como "jipe".

Os alemães e vários países usam como "jipes" em suas missões por aí o Dngo II, um carrinho de apenas 11,8 tons.
Ademais, o AV-VBL em se tratando de um veículo modular, tem uma versão para transporte de tropas específica. Neste caso, com certeza a questão de entrada e saída de pessoal deve encontrar alguma facilidade que não é vista no modelo que serve no Astros.
E como eu disse, ele seria um quebra-galho apenas até arrumarmos algo melhor.
Na verdade, ele tem versões que substituiriam sem maiores problemas outras com base no Guarani; ma isso aparentemente vai contra a ideia reinante de "família" deste projeto tal como ele é visto no EB.
Mas enfim, opção nacional mesmo só daqui a uns 2 anos quem sabe. E isso se os Hummvee não virarem o VBMT-LR padrão de vez nas ffaa's.

abs

Jane's afirma que o EB vai de Lince IVECO em 2018 (Plano Brasil):

http://www.planobrazil.com/janes-diz-qu ... -da-iveco/

Bem, cortaram meio bilhão este fim de ano do orçamento do EB. Mas parece que alguém conseguiu "sensibilizar" a área econômica do governo para liberar esta verba na PLOA do ano que vem.
Em sendo verdade o conteúdo da matéria, isto apenas coroa o objetivo básico do programa VBMT-LR que era dar ao EB um veículo bldo 4x4 para usar em suas missões no exterior em favor da ONU.
Serão, em todo caso, apenas 186 LMV, com contrato em 2018, e recebimento a partir de 2020 até 2023.
Muito tempo entre assinatura do contrato, produção e entrega tão poucos veículos.
Por outro lado, talvez isso também signifique a determinação do EB em investir, nem que seja a conta gotas, em um dos dois projetos nacionais apresentados, estes sim, formariam o grosso da tropa junto com os Guarani, e a VBR-LR da nova inf mec e da cav mec/blda.
E também daria tempo, para a famosa "formação de doutrina" dentro da instituição, como também disporia aos projetos nacionais o tempo necessário para o seu pleno desenvolvimento, até sua homologação e introdução em serviço.
E como tudo aqui em defesa depende sempre de um "empurrãozinho" ou de uma "mão amiga" para funcionar, esperemos que isso ocorra em relação ao Guará e ao Gladiador.
Boa sorte para os dois. Vão precisar, e muito.

abs

Até onde eu saiba, o Guará possui mais de 10 toneladas.

O peso dele total varia de acordo com a configuração, mas o peso básico fica na casa das 8 tons conforme informações divulgadas até hoje.

abs.

Os EAU entraram na corrida para fornecer também veículos 4X4 para o EB. Noticia do Plano Brasil.
O veículo mais parece uma Pick up blindada. Mas há de se ver o que há nele.

abs

Nas especificações que vi, praticamente iguais, ainda sim mostrava o Guará como mais pesado.

Como que o peso veio parar na discussão?

gabriel219 escreveu:Nas especificações que vi, praticamente iguais, ainda sim mostrava o Guará como mais pesado.

Pronto para combate o Guará II chega nas 10 tons. Na mesma condição o Gladiador II pesa cerca de 8 tons. Mas como disse, isso pode variar de acordo com a proteção, equipamentos e demais quinquilharias que quiser apor aos bldos.

Mas no final das contas, ambos satisfazem os requisitos da VBMT-LR, uma vez que foram projetados a partir deles.

Qualquer um cumpre a missão sem maiores problemas não deixando nada a dever ao LMV da Iveco.

A única diferença é que não tem aqui o mesmo aporte e sustentação que a Iveco tem na Itália.

abs

FCarvalho escreveu:

gabriel219 escreveu:Nas especificações que vi, praticamente iguais, ainda sim mostrava o Guará como mais pesado.

Pronto para combate o Guará II chega nas 10 tons. Na mesma condição o Gladiador II pesa cerca de 8 tons. Mas como disse, isso pode variar de acordo com a proteção, equipamentos e demais quinquilharias que quiser apor aos bldos.

Mas no final das contas, ambos satisfazem os requisitos da VBMT-LR, uma vez que foram projetados a partir deles.

Qualquer um cumpre a missão sem maiores problemas não deixando nada a dever ao LMV da Iveco.

A única diferença é que não tem aqui o mesmo aporte e sustentação que a Iveco tem na Itália.

abs

Mais ou menos por ai. Talvez ambos possam se encaixar dentro do EB, pois o Guará ta praticamente na mesma categoria que um M-ATV.

A única vantagem que vejo do Guará 4WS em relação ao Gladiador II é que ele leva 2,5 tons de carga, ao invés da 1 tons deste último. Além disso, em tese, seu projeto apresenta algumas versões não demandadas no VBMT-LR como mostrado na matéria do Plano Brasil, coisa que até o momento o Gladiador II ainda não disse a que veio.

A Avibrás é uma empresa muito mais capaz e preparada para projetar e fabricar um bldo do tipo do Guará do que a INBRA, visto que eles fizeram o Guará praticamente em menos de 1 ano após a concorrência que o Tupi perdeu.

O Gladiador II por mais promissor que pareça, e eu gosto muito mais dele do que do veículo da Avibrás, não tem o cacife daquela empresa, e nem tantos "amigos" assim dentro das ffaa's e do MD, ou mesmo da ABIMDE.

Eu honestamente espero que seja dado espaço para ambos nas ffaa's porque isso tem de sobra, e os projetos parecem ser suficientemente bons para se adaptar as necessidades de cada força, para não falar no uso policial deles.

Falta só resolver essa 'estória' do Guará custar mais de US 1 milhão, enquanto o Gladiador, sairia por cerca de 750 mil dólares, segundo a INBRA.

Vamos ver. A Minusca talvez seja o empurrãozinho que faltava para esses projetos deslancharem de uma vez.

Boa sorte para eles, e para nós também.

abs

Parece que desistiram dos Humvee:

No Corpo de Fuzileiros Navais, a falta de viaturas blindadas leves deverá ser sanada com a entrega do mesmo veículo selecionado e adquirido pelo Exército Brasileiro.

Já está confirmado o IVECO LMV (a opção Hummer/Humvee foi descartada), porém, ainda está em negociação a possível entrega de um lote desses veículos usados (ex-Exército Italiano), de modo a agilizar o embarque da tropa com equipamento homologado. Estudos do Centro de Instrução de Blindados que avaliaram o material necessário para atuar na MINUSCA recomendaram peremptoriamente o emprego de Tropa Blindada ou Mecanizada com alto nível de proteção.

http://tecnodefesa.com.br/minusca-impas ... nde-a-onu/

Se for verdade que ótimo. Não que o Humvee blindado fosse tão ruim assim, mas... Iveco LMV me inspira melhor robustez e durabilidade. Isto é, se o Brasil confirmar sua ida à RCA, o LMV apresenta ser um modelo de viatura blindada mais adequada para as incursões de patrulhas nos ambientes nada amigáveis da RCA.

Bom, semana passado no Plano Brasil, salvo engano, já haviam falado que o EB tinha fechado com a Iveco a aquisição do LMV dos lotes a serem contratados pela VBMT-LR. Serão cerca de 186 veículos, mas que só chegariam a partir de 2020. Isso é muito longe para as necessidades atuais, mas faz inferir também que o exercito buscará junto aos italianos uma alternativa para o momento atual em termos destes veículos.

Se isso for verdade também, apenas reforça a questão das negociações intra-forças junto ao MD no sentido de fazer-se presente naquele TO na rapidez requerida pela própria ONU com o material mais adequado disponível. E neste momento, o LMV é o que temos de melhor.

Falta saber se o exercito italiano conseguirá dispor de mais de 100 veículos para ceder as forças armadas brasileiras, pois não se pode tirar também dessa conta a FAB, que tudo parece, também se fará presente naquele TO, e consequentemente, poderá demandar uma quantidade destes veículos.

Os últimos números falavam em 110 undes, mas isso pode ser mais um pouco, se a FAB vier mesmo a solicitar também os seus.

Por fim, penso que a frase abaixo deixou bem claro aos tomadores de decisão por aqui o que nós precisamos e o que vamos enfrentar na MINUSCA.

Estudos do Centro de Instrução de Blindados que avaliaram o material necessário para atuar na MINUSCA recomendaram peremptoriamente o emprego de Tropa Blindada ou Mecanizada com alto nível de proteção.

Ao menos os militares já estão bastante cientes do tamanho da merda em que estão sendo metidos. E já que é para se molhar na chuva, então que façamos isso direito.

abs.

FCarvalho escreveu: ....................................................
Os últimos números falavam em 110 undes, mas isso pode ser mais um pouco, se a FAB vier mesmo a solicitar também os seus.
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abs.

Os pé de poeira da FAB vão usar as viaturas e armamento do EB, pois será um pelotão integrado no BRABATT, à exemplo do Haiti.
Já no caso de haver o desdobramento de aeronaves, os blindados não se fazem necessários, pois o pessoal será o necessário para apoio, e segurança estática, ou no máximo, embarcado para alguma eventual missão.