Fórum Defesa Brasil

Enviado: **Dom Nov 14, 2010 3:12 pm**

joao fernando escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Foram 7 Matusas treinar tiro.
Ficaram em BSB então 5, sendo no mínimo 2 para alerta.
Operacionais então são no mínimo 9 dos 12.

Não andaram falando que estavam todos parados devido à péssima assistência da França e ao altíssimo e insustentável custo operacional?????????????????????

Com a palavra, o que falou, ou os que falaram isso.
Com a palavra meu caro, quem perdeu a chance de trazer pra cá a linha do M2000 Br made in Embraer. Um caça já usado pela gente, com dezenas de usuarios por ai, que com a redução dos gastos militares, logo mais vai exigir partes e peças que seriam feitas Made in Brazil. Mas como somos espertos...

Prezados Amigos,

O que aconteceu infelizmente e que alguns oficiais generais da FAB pensaram com o ''figado''. Os caras estavam achando que a EMBRAER estava querendo mandar na FAB e impor o Mirage 2.000. No final do processo, tenho este documento, foi oferecida a versão MK-9 do Mirage. Seria montada a linha de produção no Brasil, empresas de aeropeças seriam capacitadas para atender as demandas de produção do modelo no país. Existia ainda a possibilidade de exportação via Brasil do avião para outros clientes. Estava prevista, nos moldes da epóca, a transfefencia de tecnologia.A proposta dos franceses foi muito boa e teria colocado a FAB e a industria aero náutica brasileira em outro nivel. Entretanto os tais brigaderios, vaidosos talvez, não pensaram com serenidade no futuro da FAB e do Brasil. Ainda bem que estes cidadões estão de pijama nos dias de hoje, mas e uma pena que atrasaram a FAB em relação a aviação de caça em pelo menos 20 anos. Penso que até por justiça, além de ser uma excelente aeronave o RAFALE e a melhor opção para a FAB.

Sds

Lord Nauta

Enviado: **Dom Nov 14, 2010 8:48 pm**

Caro Lord,
a FAB com certeza tem culpa, mas acredito que a EMBRAER tenha se preciptado e por isso tenha sua parcela de culpa tambem.

Veja bem, no meio do processo ela definiu o M-2000 como "seu" modelo, e com isso tornava inviavel qualquer outra escolha; pois ninguem em sã consciencia iria implantar um projeto do F-X no Brasil sem colocar a EMBRAER no processo.
Com uma concorrencia em processo a EMBRAER define uma das aeronaves concorrentes (que por sinal era ligada a um dos grupos que detinham o controle acionario da fabrica) como a sua "preferida", a que seria a melhor para ela (e para o Brasil) foi no minimo deselegante, sendo bem ingênuo...
Tanto é assim que a AVIBRAS na sequncia emplacou o SU-27, se não me engano.

Por isso ficou a impressão, dentro da força, que a EMBRAER queria mesmo forçar o modelo que ela havia escolhido, a revelia do que a FAB achasse.
E ai você tem um problema grande nas mãos: ou faz a escolha obvia e vai com ela, mas fica a imagem de que o fabricante vai definir o que a força precisa ou vai contra e dá um tiro no pé mas mantem a ordem das coisas.
Para resolver isso seria muito mais facil se as decisões fossem tomadas antes da definição a acima da esfera da força, como no caso dos EC-725, mas não foi o caso.

E no fim o Brasil ficou sem o F-X (obviamente não por esse episodio) e a EMBRAER sem a linha de M-2000 (o que me leva a crer que aquela historia de exporta-lo para a AL era conversa de vendedor).

Acredito que se as coisas tivessem sido feitas com mais parcimonia e menos sangue quente na epoca o resultado seria diferente, tanto é assim que se você comparar o comportamento da EMBRAER naquela concorrencia e nessa verá que eles são completamente diferentes; bem como da FAB. Felizmente acho que as lições foram aprendidas de ambos os lados.

Enviado: **Dom Nov 14, 2010 8:55 pm**

sapao escreveu:Caro Lord,
a FAB com certeza tem culpa, mas acredito que a EMBRAER tenha se preciptado e por isso tenha sua parcela de culpa tambem.

Veja bem, no meio do processo ela definiu o M-2000 como "seu" modelo, e com isso tornava inviavel qualquer outra escolha; pois ninguem em sã consciencia iria implantar um projeto do F-X no Brasil sem colocar a EMBRAER no processo.
Com uma concorrencia em processo a EMBRAER define uma das aeronaves concorrentes (que por sinal era ligada a um dos grupos que detinham o controle acionario da fabrica) como a sua "preferida", a que seria a melhor para ela (e para o Brasil) foi no minimo deselegante, sendo bem ingênuo...
Tanto é assim que a AVIBRAS na sequncia emplacou o SU-27, se não me engano.

Por isso ficou a impressão, dentro da força, que a EMBRAER queria mesmo forçar o modelo que ela havia escolhido, a revelia do que a FAB achasse.
E ai você tem um problema grande nas mãos: ou faz a escolha obvia e vai com ela, mas fica a imagem de que o fabricante vai definir o que a força precisa ou vai contra e dá um tiro no pé mas mantem a ordem das coisas.
Para resolver isso seria muito mais facil se as decisões fossem tomadas antes da definição a acima da esfera da força, como no caso dos EC-725, mas não foi o caso.

E no fim o Brasil ficou sem o F-X (obviamente não por esse episodio) e a EMBRAER sem a linha de M-2000 (o que me leva a crer que aquela historia de exporta-lo para a AL era conversa de vendedor).

Acredito que se as coisas tivessem sido feitas com mais parcimonia e menos sangue quente na epoca o resultado seria diferente, tanto é assim que se você comparar o comportamento da EMBRAER naquela concorrencia e nessa verá que eles são completamente diferentes; bem como da FAB. Felizmente acho que as lições foram aprendidas de ambos os lados.

Prezado Amigo

O que tem acontecido em relação ao FX e esta ''porra'' de processo seletivo. Os caras da FAB deviam ter voado nas opções existentes e decidido qual o modelo adequado ao Brasil. Na proxima etapa ter chamado o fabricante e colocado ''as cartas na mesa'' quanto as condições de compra. Deveriam também ter definido e comprovado ao GF que o lote minimo seria de pelo menos 60 exemplares (o Brasil e um país enorme!). Esta quantidade também serviria como atrativo ao fabricante do modelo escolhido. Pronto tudo resolvido. Agora os caras fizerem licitação para escolher avião de combate e abrir brecha para esta ''merda'' toda que esta acontecendo a mais de 10 anos. Deveriam aprender que não se adquire aviões de combate como se faz para comprar papel higienico. Considero este povo como um bando de incompetentes. E nenhum deles tem razão, porque enquanto isso tenho que confiar a defesa aérea de meu país, dos meus filhos e netos a F5E. Todos nós sabemos que desde o final da II Guerra quem domina o espaço aéreo vence em terra.

Sds

Lord Nauta

Enviado: **Dom Nov 14, 2010 9:16 pm**

Caro Lord, para colocar as cartas na mesa a FAB teria que te-las, especialmente uma carta branca...
A coisa vai muito mais acima da força, mais acima mesmo que o MD.
Ela (a FAB) está aberta a sugestões de todos que queiram mostrar como é que se convence o GF da prioridade do F-X contra todas as outras do governo.
Filmes, palestras, visitas ao COMDABRA, tudo o que se possa pensar ja foi feito, e o resultado está ai!
Se quem manda diz:
-"Faz uma concorrencia então e me mostra quem são os melhores que eu decido!"; a força vai fazer o quê?
Eles vão lá, voam as opções existentes (sim, eles já fizeram isso), fazem uma seleção e um relatorio com 22.000 paginas e ficam esperando...
Se isso é incompetencia, so se for de convencimento, o que o FAB não foi capaz de fazer até hoje...
Já falei, para mim o processo teria que vir de cima, como o 725, e ai o MD trabalha com a maquina já escolhida e passa para a força a coisa ja mastigada, não tem margem para manobrar! Mas não foi assim que se decidiu, e por consequencia os 725 estão chegando daqui 1 mês e o F-X vai ficar para o proximo governo, de novo!

Enviado: **Dom Nov 14, 2010 9:43 pm**

sapao escreveu:Caro Lord,
a FAB com certeza tem culpa, mas acredito que a EMBRAER tenha se preciptado e por isso tenha sua parcela de culpa tambem.

Veja bem, no meio do processo ela definiu o M-2000 como "seu" modelo, e com isso tornava inviavel qualquer outra escolha; pois ninguem em sã consciencia iria implantar um projeto do F-X no Brasil sem colocar a EMBRAER no processo.
Com uma concorrencia em processo a EMBRAER define uma das aeronaves concorrentes (que por sinal era ligada a um dos grupos que detinham o controle acionario da fabrica) como a sua "preferida", a que seria a melhor para ela (e para o Brasil) foi no minimo deselegante, sendo bem ingênuo...
Tanto é assim que a AVIBRAS na sequncia emplacou o SU-27, se não me engano.

Por isso ficou a impressão, dentro da força, que a EMBRAER queria mesmo forçar o modelo que ela havia escolhido, a revelia do que a FAB achasse.
E ai você tem um problema grande nas mãos: ou faz a escolha obvia e vai com ela, mas fica a imagem de que o fabricante vai definir o que a força precisa ou vai contra e dá um tiro no pé mas mantem a ordem das coisas.
Para resolver isso seria muito mais facil se as decisões fossem tomadas antes da definição a acima da esfera da força, como no caso dos EC-725, mas não foi o caso.

E no fim o Brasil ficou sem o F-X (obviamente não por esse episodio) e a EMBRAER sem a linha de M-2000 (o que me leva a crer que aquela historia de exporta-lo para a AL era conversa de vendedor).

Acredito que se as coisas tivessem sido feitas com mais parcimonia e menos sangue quente na epoca o resultado seria diferente, tanto é assim que se você comparar o comportamento da EMBRAER naquela concorrencia e nessa verá que eles são completamente diferentes; bem como da FAB. Felizmente acho que as lições foram aprendidas de ambos os lados.

Penso de forma semelhante Sapão.

Adicionaria ainda o fato de que o Mirage 2000 estava no limite do desenvolvimento e conseqüentemente do potencial de vendas. A menos que a Dassault investisse no desenvolvimento do modelo a exemplo do que fez a LM com o F-16. Coisa que não ocorreu. Evitar concorrência com o Rafale deve ter pesado.

As últimas vendas do M2K ocorreram em 2000, 15 -5Mk2 para a Grécia e 30 -9 para os EAU. Depois disso, não venceu mais nenhuma concorrências em que participou (África do Sul, Chile, Polônia, etc.) levando a Dassault a priorizar a opção mais moderna (Rafale) e encerrando definitivamente a linha de produção do M2K.

[]s

Enviado: **Seg Nov 15, 2010 12:36 am**

C 130HM (Lockheed Martin C 130H Hercules )

credito: Newman Homrich

Enviado: **Sex Nov 19, 2010 10:25 pm**

F-5EM com P4 e R-Darter... Apareceram????

Imagem

MAR 1 + MAA-1B

Imagem

Enviado: **Sex Nov 19, 2010 11:15 pm**

A foto do F-5M com R-Darter deve ser antiga, ali por volta de 2007, quando ainda havia rumores de que a FAB adotaria este míssil. Note que o cabide lançador está escrito 'Rafael', demonstrando que originalmente ali é o lugar do Derby.

Aguardo muito uma foto do MAA-1B real.

abraços]