Fórum Defesa Brasil

RobertoRS,

Roberto,

Entendo que o Estado é que deve fomentar esta questão. Para mim o mercado existe e vai crescer muito, mas no caso deverá existir algum incentivo direcionado, não no sentido de proteger uma empresa, mas sim desenvolver uma indústria de turbinas para múltiplas aplicações. A empresa TGM tem o foco em usinas de cana. A Vale e a Petrobrás poderiam dar um impulso extraordinário na área de atuação de cada uma, mas para isso, entendo, que o Governo deve estar perto, quase controlando a questão, senão vem uma empresa estrangeira e oferece uma solução conveniente para aquela empresa. O Lula, a uns 6/7 meses, discursou que queria ver turbinas 10x maiores, acho que em um evento da Petrobrás, mas gostaria de saber se tais empresas e o governo pensaram em uma estratégia nacional ou foi só um belo discurso.

RobertoRS escreveu:

Jose Gustavo escreveu:Li uma reportagem sobre a TGM, e espero que outras empresas "nacionais?" usem a tecnologia desenvolvida no CTA a fim de criar uma ramo industrial forte em turbinas.

Existirá mercado para mais do que uma empresa deste segmento no Brasil?!

Questão pertinente. Hoje não existe nem para uma.


Leandro G. Card

Jose Gustavo escreveu:RobertoRS,

Roberto,

Entendo que o Estado é que deve fomentar esta questão. Para mim o mercado existe e vai crescer muito, mas no caso deverá existir algum incentivo direcionado, não no sentido de proteger uma empresa, mas sim desenvolver uma indústria de turbinas para múltiplas aplicações. A empresa TGM tem o foco em usinas de cana. A Vale e a Petrobrás poderiam dar um impulso extraordinário na área de atuação de cada uma, mas para isso, entendo, que o Governo deve estar perto, quase controlando a questão, senão vem uma empresa estrangeira e oferece uma solução conveniente para aquela empresa. O Lula, a uns 6/7 meses, discursou que queria ver turbinas 10x maiores, acho que em um evento da Petrobrás, mas gostaria de saber se tais empresas e o governo pensaram em uma estratégia nacional ou foi só um belo discurso.

O Brasil aprendeu do pior modo que paternalismo nunca foi a chave para o desenvolvimento do país.

guilhermecn escreveu:

prp escreveu:Que projeto é este?

Fase: Empenho
Documento: 2010NE001136 Tipo de Documento: Nota de Empenho (NE)
Data: 29/11/2010
Tipo de Empenho: ESTIMATIVO Espécie de Empenho: Original
Órgão Superior: 52000 - MINISTERIO DA DEFESA
Órgão / Entidade Vinculada: 52111 - COMANDO DA AERONAUTICA
Unidade Gestora Emitente: 120006 - GRUPAMENTO DE APOIO DE BRASILIA
Gestão: 00001
Favorecido: 65.481.012/0001-20 - MECTRON - ENGENHARIA, INDUSTRIA E COMERCIO S.A.
Valor: 3.129.176,53
Subitem da Despesa Quantidade Valor Unitário Valor Total Descrição
5 - SERVICOS TECNICOS PROFISSIONAIS 1 3.129.176,53 3.129.176,53 PRESTACAO DE SERVICOS TECNICO-ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA PARA O MISSIL A-DARTER. APL: SDDP/COPAC

Algo relacionado ao A-darter?

Pessoal, olhe quem ta na jogada, alguém me explique que diabos é isto. Num to indendendo nada, o quê que a mectron tem a ver com a avibras.

Aqui é um pagamento de 1 pilas de um contrato de 7 pilas.

Pagamento
Documento: 2010OB809609 Tipo de Documento: Ordem Bancária (OB)
Data: 06/12/2010 Tipo de OB: OBC PARA TERCEIROS NO MESMO BANCO
Órgão Superior: 52000 - MINISTERIO DA DEFESA
Órgão / Entidade Vinculada: 52111 - COMANDO DA AERONAUTICA
Unidade Gestora Emitente: 120006 - GRUPAMENTO DE APOIO DE BRASILIA
Gestão: 00001
Favorecido: 00.435.091/0001-98 - AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A
Valor: 1.934.652,28
DADOS DETALHADOS
Observação do Documento: NF 5, 6, 7, 8 DE 18NOV10PAG 6249/08-PROJETO A-DARTER-CONTRATO 005/CTA-SDDP/08-COPAC
Processo Nº: 6249/10
Categoria de Despesa: 3 - Despesas Correntes Grupo de Despesa: 3 - Outras Despesas Correntes
Modalidade de Aplicação: 90 - Aplic. Diretas (Gastos Diretos do Governo Federal)
Elemento de Despesa: 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
Detalhamento do Documento
Empenho Subitem da Despesa Convênio / Outros Valor
2010NE000697 5 - SERVICOS TECNICOS PROFISSIONAIS 0 1.934.652,28

Deve ser a integração em aviões da FAB e MB...

Afinal não é a Avibras que está desenvolvendo o conjunto motor????

Alitson escreveu:Afinal não é a Avibras que está desenvolvendo o conjunto motor????

A Avibrás é a especialista no Brasil em propulsão de foguetes.

RobertoRS escreveu: O Brasil aprendeu do pior modo que paternalismo nunca foi a chave para o desenvolvimento do país.

De certa maneira sim, mas existem casos em que a apoio governamental foi e continua sendo imprescindivel; pricipalmente para iniciar o processo (como a EMBRAER) para manter a pesquisa e o desenvolvimento ( como a EMBRAPA) como para viabilizar a produção (como a MECTRON).
Concordo que devemos saber muito bem para onde vai nosso dinheiro, mas tambem acredito que em alguns casos o estado deve assumir parte dos custos no inicio de certos programas de interesse para viabilizar pelo menos o inicio do processo; depois vai da propria qualidade do produto e do seu fabricante se manter atuante ou ir a falencia.

Em lugar algum do mundo existe uma indústria bélica sem apoio do governo. Quem mantem um complexo industrial-militar vivo é o desejo do Estado. Toda venda de armamento ou coligados envolve uma enorme ação política. Tão mais difícil quanto maior a venda e mais sensível. Sem falar nos aspectos de financiamento e suporte comercial. Quem tentar aplicar a lógica (ou ideológica... ) do livre mercado liberal ao setor vai dar com os burros n'água.

[]'s

Hader escreveu:Em lugar algum do mundo existe uma indústria bélica sem apoio do governo. Quem mantem um complexo industrial-militar vivo é o desejo do Estado. Toda venda de armamento ou coligados envolve uma enorme ação política. Tão mais difícil quanto maior a venda e mais sensível. Sem falar nos aspectos de financiamento e suporte comercial. Quem tentar aplicar a lógica (ou ideológica... ) do livre mercado liberal ao setor vai dar com os burros n'água.

[]'s

Era o que eu ia dizer, Hader véio: isso que o Roberto chama de PATERNALISMO não se aplica de modo algum à indústria militar. Onde o Estado se fez ausente ela afundou. Façamos uma experiência: o Pentágono pára por um ano de financiar programas militares junto às indústrias lá deles e vejamos quantas ainda estarão de pé para o ano seguinte. A razão? Uma delas: quem mais tem a ganhar com uma indústria militar forte e diversificada é justamente este mesmo Estado...

DefesaNet | 27 Janeiro 2011

Mectron Inicia negociações com Odebrecht

Sempre considerada uma das principais empresas de tecnologia do setor de defesa do Brasil a Mectron anuncia finalmente a abertura de negociações com uma empresa do setor.

Muitas empresas internacionais procuraram uma associação com a empresa de são José dos Campos (SP), mas sem sucesso. Entre estas estavam as seguintes empresas: Rafael e Elbit (ambas de Israel)e MBDA, (consórcio Europeu). Também é uma presença constante nos programas de contrapartidas comerciais (off sets) dentro dos programas F-X1 e F-X2 e também participa do programa PROSUB.

Esta participação no programa de submarinos permitiu a aproximação com a empresa Odebrecht. Estão sendo realizados no momento ações de “Due Dilligence” para avaliação de seu patrimônio para uma futura composição entre as duas empresas.

A Odebrecht avança assim na área de defesa a passos largos. Após a participação no programa PROSUB com a francesa DCNS e a formação de uma sociedade com a européia CASSIDIAN (ex- EADS DS) a futura aquisição da MECTRON consolida a sua posição na área d defesa brasileira e internacional.

Os principais programas da MECTRON são:

- MAA1 Piranha Míssil ar-ar de curto alcance;
- MAA A-Darter em associação com a sul-africana Denel desenvolve o míssil ar-ar de guia infravermelha de quinta geração, para a Força Aérea Brasileira e a Força Aérea da África do Sul;
- MAR – Míssil anti-radiação, em desenvolvimento e já adquirido pelo Paquistão e possivelmente a FAB;
-Diversos outros projetos como radares e sistemas embarcados para Forças Aéreas e aplicações civis.
...........................................................................................................
NOTA OFICIAL

São José dos Campos, 27 de janeiro de 2011

A Mectron Engenharia, Indústria e Comércio S.A. comunica que mantém negociações visando estabelecer uma parceria estratégica com algumas empresas do setor.

As negociações estão sendo realizadas em caráter privado, ainda sem definição e estarão sujeitas as aprovações necessárias.

Novas informações serão anunciadas oportunamente, de acordo com a evolução deste processo.

Sobre a Mectron

Nascida em 1991, da associação de cinco engenheiros formados pelo ITA, a MECTRON atua como integradora de sistemas complexos para os mercados de defesa e aeroespacial, desenvolvendo e fabricando produtos de alta tecnologia e altíssimo valor agregado, tanto para uso civil como militar.

DELTA22 escreveu:DefesaNet | 27 Janeiro 2011

Mectron Inicia negociações com Odebrecht

Sempre considerada uma das principais empresas de tecnologia do setor de defesa do Brasil a Mectron anuncia finalmente a abertura de negociações com uma empresa do setor.

Muitas empresas internacionais procuraram uma associação com a empresa de são José dos Campos (SP), mas sem sucesso. Entre estas estavam as seguintes empresas: Rafael e Elbit (ambas de Israel)e MBDA, (consórcio Europeu). Também é uma presença constante nos programas de contrapartidas comerciais (off sets) dentro dos programas F-X1 e F-X2 e também participa do programa PROSUB.

Esta participação no programa de submarinos permitiu a aproximação com a empresa Odebrecht. Estão sendo realizados no momento ações de “Due Dilligence” para avaliação de seu patrimônio para uma futura composição entre as duas empresas.

A Odebrecht avança assim na área de defesa a passos largos. Após a participação no programa PROSUB com a francesa DCNS e a formação de uma sociedade com a européia CASSIDIAN (ex- EADS DS) a futura aquisição da MECTRON consolida a sua posição na área d defesa brasileira e internacional.

Os principais programas da MECTRON são:

- MAA1 Piranha Míssil ar-ar de curto alcance;
- MAA A-Darter em associação com a sul-africana Denel desenvolve o míssil ar-ar de guia infravermelha de quinta geração, para a Força Aérea Brasileira e a Força Aérea da África do Sul;
- MAR – Míssil anti-radiação, em desenvolvimento e já adquirido pelo Paquistão e possivelmente a FAB;
-Diversos outros projetos como radares e sistemas embarcados para Forças Aéreas e aplicações civis.
...........................................................................................................
NOTA OFICIAL

São José dos Campos, 27 de janeiro de 2011

A Mectron Engenharia, Indústria e Comércio S.A. comunica que mantém negociações visando estabelecer uma parceria estratégica com algumas empresas do setor.

As negociações estão sendo realizadas em caráter privado, ainda sem definição e estarão sujeitas as aprovações necessárias.

Novas informações serão anunciadas oportunamente, de acordo com a evolução deste processo.

Sobre a Mectron

Nascida em 1991, da associação de cinco engenheiros formados pelo ITA, a MECTRON atua como integradora de sistemas complexos para os mercados de defesa e aeroespacial, desenvolvendo e fabricando produtos de alta tecnologia e altíssimo valor agregado, tanto para uso civil como militar.

A Mectron pode se beneficiar da estrutura econômico-financeiro de um grande grupo como a Odebrecht, e a Odebrecht inicia um braço na área de defesa. Ok.

Que se crie um conglomerado nacional, melhor que ir para um conglomerado Europeu ou Israelense.

[]'s

Ai sim a coisa vai. A Odebrecht é um predadora e não a preza. Faltam as outras gigantes brasileiras entrarem no setor.

É aquela empresa Brasileira encabeçada pela Embraer e pelo governo brasileiro, nos moldes da MBDA?



abraços]