Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Eu realmente não sei qual é o problema destes veículos com o EB. Mas se fosse algo tão ruim assim, ele sequer estaria sendo testado pelo EA, até porque estas duas instituições costumas já há tempos "trocar figurinhas".

De fato, é muito ruim não apenas para as ffaa's como para a própria BID não termos uma relação honesta em termos de comunicação social.

Até parece que tudo que se faz aqui é o supra-suma da tecnologia de ponta. Mas não, fazemos apenas o básico.

Vai entender.

abs.

O problema deles com o EB tu já respondeu no post anterior aonde acertadamente tu postou a foto de um CAMINHAO MILITAR MAN, e não uma gambiarra muito mal feita por sinal q só tem trazido dor de cabeça ao EB.
Infelizmente em nome da ORCRIM, e de interesses escusos a serem esclarecidas pelo.opetacao Zelotes, as FAs foram entubados por diversas montadoras com gambiarras, eurobambis, porcarias, lixo e tralhas incetvi eis q além de não terem utilidade, criaram uma Babilônia logística que vai levar uns 20 anos para consertar.

G abraco

juarez castro escreveu:

FCarvalho escreveu:Eu realmente não sei qual é o problema destes veículos com o EB. Mas se fosse algo tão ruim assim, ele sequer estaria sendo testado pelo EA, até porque estas duas instituições costumas já há tempos "trocar figurinhas".
De fato, é muito ruim não apenas para as ffaa's como para a própria BID não termos uma relação honesta em termos de comunicação social.
Até parece que tudo que se faz aqui é o supra-suma da tecnologia de ponta. Mas não, fazemos apenas o básico.
Vai entender.
abs.

O problema deles com o EB tu já respondeu no post anterior aonde acertadamente tu postou a foto de um CAMINHAO MILITAR MAN, e não uma gambiarra muito mal feita por sinal q só tem trazido dor de cabeça ao EB.
Infelizmente em nome da ORCRIM, e de interesses escusos a serem esclarecidas pelo.opetacao Zelotes, as FAs foram entubados por diversas montadoras com gambiarras, eurobambis, porcarias, lixo e tralhas incetvi eis q além de não terem utilidade, criaram uma Babilônia logística que vai levar uns 20 anos para consertar.
G abraco

É como as coisas são por aqui. Mas isso tem muito a ver com o cultura que temos aqui em nossas forças armadas de receber ou aceitar qualquer tipo de "caridade" que o governo vez por outra se digne a dar-lhes, até porque, se não fosse isso, basicamente nós não teríamos sequer forças armadas para serem chamadas assim.
Infelizmente a Agrale investiu em um setor que absolutamente não tem qualquer relevância dentro dos sistema corrupto político nacional. E como defesa também não dá voto, vamos passar os próximos anos como passamos os últimos... com o pires na mão a mendigar uns trocados e um pouco de atenção.

Enfim, é o Brasil sendo o Brasil.

abs

FCarvalho escreveu:

juarez castro escreveu: O problema deles com o EB tu já respondeu no post anterior aonde acertadamente tu postou a foto de um CAMINHAO MILITAR MAN, e não uma gambiarra muito mal feita por sinal q só tem trazido dor de cabeça ao EB.
Infelizmente em nome da ORCRIM, e de interesses escusos a serem esclarecidas pelo.opetacao Zelotes, as FAs foram entubados por diversas montadoras com gambiarras, eurobambis, porcarias, lixo e tralhas incetvi eis q além de não terem utilidade, criaram uma Babilônia logística que vai levar uns 20 anos para consertar.
G abraco

É como as coisas são por aqui. Mas isso tem muito a ver com o cultura que temos aqui em nossas forças armadas de receber ou aceitar qualquer tipo de "caridade" que o governo vez por outra se digne a dar-lhes, até porque, se não fosse isso, basicamente nós não teríamos sequer forças armadas para serem chamadas assim.
Infelizmente a Agrale investiu em um setor que absolutamente não tem qualquer relevância dentro dos sistema corrupto político nacional. E como defesa também não dá voto, vamos passar os próximos anos como passamos os últimos... com o pires na mão a mendigar uns trocados e um pouco de atenção.

Enfim, é o Brasil sendo o Brasil.

abs

Carvalho, a Agrale não é santa, está no mesmo balaio de gatos, bebeu agua no mesma cacimba, todo mundo do ramo sabe disto.

G abraço

Como se poderia dizer meu caro Juarez, neste país, todos tem culpa no cartório, e todos são inocentes até de fato conseguirem provar que o são.

abs.

O AGRALE AM 41, nome completo desse 2 1/2 ton, não foi testado pelo EB.
Não sei o motivo correto, mas no momento não temos mais previsão para uso de VTNE 2 1/2 Ton. Somente 1/2, 3/4, 5 e 10 Ton (Marruá nos dois primeiros, VW/MB na terceira e VW na última.
A Agrale lançou o seu produto num momento em que as compras haviam parado, e numa categoria que não interessa ao EB. Sei que os Navais testaram ele, e está sendo fabricado e vendido para algum(ns) país(es) africano(s).
Nem o AM 31, de 1 1/2 Ton foi adquirido, mas já está aprovado. Primeiro com restrições, e depois considerado CONFORME, pelo EB. Contudo, não há previsão/categoria para o seu uso.....
Conheço ele, andei nele e vi a sua configuração. Tem componentes de qualidade comprovada, e tudo para ser bom. Talvez fosse 5 ton, já teria sido testado e adquirido.....

eligioep escreveu:O AGRALE AM 41, nome completo desse 2 1/2 ton, não foi testado pelo EB.
Não sei o motivo correto, mas no momento não temos mais previsão para uso de VTNE 2 1/2 Ton. Somente 1/2, 3/4, 5 e 10 Ton (Marruá nos dois primeiros, VW/MB na terceira e VW na última.
A Agrale lançou o seu produto num momento em que as compras haviam parado, e numa categoria que não interessa ao EB. Sei que os Navais testaram ele, e está sendo fabricado e vendido para algum(ns) país(es) africano(s).
Nem o AM 31, de 1 1/2 Ton foi adquirido, mas já está aprovado. Primeiro com restrições, e depois considerado CONFORME, pelo EB. Contudo, não há previsão/categoria para o seu uso.....
Conheço ele, andei nele e vi a sua configuração. Tem componentes de qualidade comprovada, e tudo para ser bom. Talvez fosse 5 ton, já teria sido testado e adquirido.....

Elio, tu poderias, por gentileza, citar para nós a configuração e componentes de qualidade que tu observou?

G abraço

Elio não, Eligio. Erro de digitação.

G abraço

juarez castro escreveu:

eligioep escreveu:O AGRALE AM 41, nome completo desse 2 1/2 ton, não foi testado pelo EB.
Não sei o motivo correto, mas no momento não temos mais previsão para uso de VTNE 2 1/2 Ton. Somente 1/2, 3/4, 5 e 10 Ton (Marruá nos dois primeiros, VW/MB na terceira e VW na última.
A Agrale lançou o seu produto num momento em que as compras haviam parado, e numa categoria que não interessa ao EB. Sei que os Navais testaram ele, e está sendo fabricado e vendido para algum(ns) país(es) africano(s).
Nem o AM 31, de 1 1/2 Ton foi adquirido, mas já está aprovado. Primeiro com restrições, e depois considerado CONFORME, pelo EB. Contudo, não há previsão/categoria para o seu uso.....
Conheço ele, andei nele e vi a sua configuração. Tem componentes de qualidade comprovada, e tudo para ser bom. Talvez fosse 5 ton, já teria sido testado e adquirido.....

Elio, tu poderias, por gentileza, citar para nós a configuração e componentes de qualidade que tu observou?
G abraço

Eligio, a Agrale não sabia disso quando projetou e testou o AM-41? Estranho uma empresa como esta lançar um produto a revelia do seu principal cliente.

O que falta hoje, visto a informação acima, para a Agrale lançar veículos na categoria 5 e 10 ton já que expertise é o que não lhes falta, apesar da concorrência desleal das gingantes alemães? ^

E repito a pergunta: em tempos de operações aeromóveis e tropas leves desde já alguns anos no EB, porque veículos como o AM-31 e AM-41 não tem previsão de uso no EB? Estranha e contraditória, para dizer o mínimo, esta decisão do exército.

abs.

Olá, Juarez.
As configurações a que me referi são os componentes mecânicos.
Foram utilizados equipamentos em linha de produção de outras montadoras, inclusive algumas bem específicas, como os usados pela NAVISTAR americana, e que já foram extensivamente testadas.
Assim, cito algumas abaixo:
Motor MWM MAXXFORCE 4.8 de 165 cv; Caixa de marchas EATON FSO 4505 C de 5 marchas; Caixa de redução e 4x4 Fabco TC-28A (a mesma utilizada nos off road da NAVISTAR americana); eixos dianteiro Fabco FSD-10A, e traseiro Meritor MS-19145; direção ZF SERVOCOM 8095.
Estes são apenas alguns ítens dos que eu visualizei. E formam um excelente conjunto, possibilitando um bom desempenho.
Certamente precisará de ajustes, como todo protótipo, assim como as AM 21 até hoje recebem melhorias/modificações.

FCarvalho escreveu: Eligio, a Agrale não sabia disso quando projetou e testou o AM-41? Estranho uma empresa como esta lançar um produto a revelia do seu principal cliente.

O que falta hoje, visto a informação acima, para a Agrale lançar veículos na categoria 5 e 10 ton já que expertise é o que não lhes falta, apesar da concorrência desleal das gingantes alemães? ^

E repito a pergunta: em tempos de operações aeromóveis e tropas leves desde já alguns anos no EB, porque veículos como o AM-31 e AM-41 não tem previsão de uso no EB? Estranha e contraditória, para dizer o mínimo, esta decisão do exército.

abs.

Carvalho,
na minha opinião, a Agrale começou o planejamento de uma viatura numa época, e a situação mudou muito, e rapidamente.
Havia muito dinheiro, e de repente, houveram os cortes de $$$ já como certos (que é onde entram os Guaranis que não puderam ser pagos na época), e precisou-se rever projetos, cancelar outros e parar estudos de viabilidade.
Mas isso é uma opinião minha. Talvez no projeto AM 41 tenha havido atrasos e quando saiu, não tinha mais para quem vender.....
O nicho civil, que seria uma opção para o AM 41, também encolheu.
Sobre o emprego com tropas aeromóveis, sim, seria uma excelente viatura para isso. Mas exigiria uma nova cadeia de suprimentos, de doutrina de emprego (transporta um GC?...).
O AM 31 está sendo adquirido, mas equipado com shelter de comunicações/guerra eletrônica, para emprego no SISFRON, basicamente. Fora isso, ele não teria um emprego mais específico.

eligioep escreveu:Olá, Juarez.
As configurações a que me referi são os componentes mecânicos.
Foram utilizados equipamentos em linha de produção de outras montadoras, inclusive algumas bem específicas, como os usados pela NAVISTAR americana, e que já foram extensivamente testadas.
Assim, cito algumas abaixo:
Motor MWM MAXXFORCE 4.8 de 165 cv; Caixa de marchas EATON FSO 4505 C de 5 marchas; Caixa de redução e 4x4 Fabco TC-28A (a mesma utilizada nos off road da NAVISTAR americana); eixos dianteiro Fabco FSD-10A, e traseiro Meritor MS-19145; direção ZF SERVOCOM 8095.
Estes são apenas alguns ítens dos que eu visualizei. E formam um excelente conjunto, possibilitando um bom desempenho.
Certamente precisará de ajustes, como todo protótipo, assim como as AM 21 até hoje recebem melhorias/modificações.

Eligio, em primeiro lugar obrigado pelo retorno, e gostaria, se não for demasiado fazer outros quesitonamentos:

Este Max Force está com bomba injetora rotativa Lucas ou já é injetado eletronicamente?

O eixo traseiro tem bloqueio?????

Com relação ao resto do power train, realmente, muito acertado, gostei demais das redução e do eixo dianteiro Fabco e o Alvin Meritor traseiro, um eixo fácil de manutenção e de peças no mercado. Direção hidráulica ZF, primeiríssima linha, robusta e sem aquele problema cronico das demais de bater caixa com baixa km.

G abraço

G abraço

juarez castro escreveu: Eligio, em primeiro lugar obrigado pelo retorno, e gostaria, se não for demasiado fazer outros quesitonamentos:

Este Max Force está com bomba injetora rotativa Lucas ou já é injetado eletronicamente?

O eixo traseiro tem bloqueio?????

Com relação ao resto do power train, realmente, muito acertado, gostei demais das redução e do eixo dianteiro Fabco e o Alvin Meritor traseiro, um eixo fácil de manutenção e de peças no mercado. Direção hidráulica ZF, primeiríssima linha, robusta e sem aquele problema cronico das demais de bater caixa com baixa km.

G abraço

G abraço

Olá, Juarez.
O eixo que estava instalado no AM 41 é com bloqueio, embora não saiba se é de série, ou opcional.
O motor é um MWM MAXXFORCE 4.8, atende PROCONVE P5 / EURO III e com Injeção Eletrônica Common Rail.
Mais detalhes, dá uma olhada no link:
http://www.agrale.com.br/pdf/pt/utilita ... 1498050819

Abraços!

'

eligioep escreveu:

juarez castro escreveu: Eligio, em primeiro lugar obrigado pelo retorno, e gostaria, se não for demasiado fazer outros quesitonamentos:

Este Max Force está com bomba injetora rotativa Lucas ou já é injetado eletronicamente?

O eixo traseiro tem bloqueio?????


Com relação ao resto do power train, realmente, muito acertado, gostei demais das redução e do eixo dianteiro Fabco e o Alvin Meritor traseiro, um eixo fácil de manutenção e de peças no mercado. Direção hidráulica ZF, primeiríssima linha, robusta e sem aquele problema cronico das demais de bater caixa com baixa km.

G abraço

G abraço

Olá, Juarez.
O eixo que estava instalado no AM 41 é com bloqueio, embora não saiba se é de série, ou opcional.
O motor é um MWM MAXXFORCE 4.8, atende PROCONVE P5 / EURO III e com Injeção Eletrônica Common Rail.
Mais detalhes, dá uma olhada no link:
http://www.agrale.com.br/pdf/pt/utilita ... 1498050819

Abraços!

'

B
Mais uma vez obrigado Eligio.
O único "se" para mim na VTR foi a injeção eletrônica, eu, caso fosse possível trabalharia com uma bomba mecânica rotativa.

G abraco

eligioep escreveu:

FCarvalho escreveu: Eligio, a Agrale não sabia disso quando projetou e testou o AM-41? Estranho uma empresa como esta lançar um produto a revelia do seu principal cliente.
O que falta hoje, visto a informação acima, para a Agrale lançar veículos na categoria 5 e 10 ton já que expertise é o que não lhes falta, apesar da concorrência desleal das gingantes alemães? ^
E repito a pergunta: em tempos de operações aeromóveis e tropas leves desde já alguns anos no EB, porque veículos como o AM-31 e AM-41 não tem previsão de uso no EB? Estranha e contraditória, para dizer o mínimo, esta decisão do exército.
abs.

Carvalho,
na minha opinião, a Agrale começou o planejamento de uma viatura numa época, e a situação mudou muito, e rapidamente.
Havia muito dinheiro, e de repente, houveram os cortes de $$$ já como certos (que é onde entram os Guaranis que não puderam ser pagos na época), e precisou-se rever projetos, cancelar outros e parar estudos de viabilidade.
Mas isso é uma opinião minha. Talvez no projeto AM 41 tenha havido atrasos e quando saiu, não tinha mais para quem vender.....
O nicho civil, que seria uma opção para o AM 41, também encolheu.
Sobre o emprego com tropas aeromóveis, sim, seria uma excelente viatura para isso. Mas exigiria uma nova cadeia de suprimentos, de doutrina de emprego (transporta um GC?...).
O AM 31 está sendo adquirido, mas equipado com shelter de comunicações/guerra eletrônica, para emprego no SISFRON, basicamente. Fora isso, ele não teria um emprego mais específico.

Olá Eligio,

segundo a Agrale a caçamba tem capacidade para 14 pessoal, o que é basicamente um GC e meio, com mais dois ou três lugares na cabine.
o projeto em si sempre me pareceu muito bom, e seu emprego nas tropas ditas leves ou aeromóveis não seria de todo um empecilho quanto a logística, visto a viatura trabalhar com mecânica conhecida e a disposição no mercado interno.
quanto a demanda concordo com seriam necessárias várias adaptações uma vez que seu emprego seria de certa forma restrito às poucas OM's neste nível de que dispomos. Mas acho também que a versatilidade do modelo ajudaria muito a dispor outros tipos de emprego no EB.

abs.

Paulo Bastos escreveu:

FCarvalho escreveu:Os hermanos fazendo o nosso dever de casa.
Isso ainda me revolta o estomago. Um produto nacional ser homologado lá fora antes mesmo de ser testado aqui.

Caro FCarvalho, você tem CERTEZA daquilo que esta AFIRMANDO????


Abraços,
Paulo Bastos

eligioep escreveu:O AGRALE AM 41, nome completo desse 2 1/2 ton, não foi testado pelo EB.
Não sei o motivo correto, mas no momento não temos mais previsão para uso de VTNE 2 1/2 Ton. Somente 1/2, 3/4, 5 e 10 Ton (Marruá nos dois primeiros, VW/MB na terceira e VW na última.
A Agrale lançou o seu produto num momento em que as compras haviam parado, e numa categoria que não interessa ao EB. Sei que os Navais testaram ele, e está sendo fabricado e vendido para algum(ns) país(es) africano(s).
Nem o AM 31, de 1 1/2 Ton foi adquirido, mas já está aprovado. Primeiro com restrições, e depois considerado CONFORME, pelo EB. Contudo, não há previsão/categoria para o seu uso.....
Conheço ele, andei nele e vi a sua configuração. Tem componentes de qualidade comprovada, e tudo para ser bom. Talvez fosse 5 ton, já teria sido testado e adquirido.....

Grato por aclarar Eligio. Espero que um dia o EB faça ditos testes então.

Abraços