Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Os Alpha Jet portugueses podem ser usados para ataque leve e a FAP tem quantas unidades no inventário ?
Abraços
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Podem ser usados e já foram usados, mas nessa função foram substituidos pelos F-16 (a segunda esquadra). Sendo assim, foram relegados para funções de treino avançado.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Cerca de 18 unidadesOs Alpha Jet portugueses podem ser usados para ataque leve e a FAP tem quantas unidades no inventário ?
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Força Aérea realiza Kanicross 2010
Decorre, desde o dia 16 e até ao dia 18 de Março, no Campo de Tiro da Força Aérea, em Alcochete, o Kanicross 2010, um exercício anual de avaliação de equipas cinotécnicas, este ano na sua 7ª edição.
Neste exercício, constituído por 21 obstáculos ao longo de 8 quilómetros, participam não só todas as Secções Cinotécnicas da Força Aérea (de todas as Unidades do Ramo), mas também equipas da PSP e do Exército.
A competição, organizada pelo Comando Aéreo e coordenada pelo Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea, é destinada a testar a capacidade física do cão e do seu treinador, a capacidade de controlo do cão por parte do tratador e as capacidades de tiro dos militares, que nestas equipas cinotécnicas, garantem a segurança de infra-estruturas e meios do Ramo. É também tida em conta a motivação do cão em acompanhar o seu treinador sob circunstâncias difíceis e exigentes.
O Kanicross não só avalia o grau de preparação das equipas Cinotécnicas para o cumprimento das missões que lhes são atribuídas, assim como suscita e desenvolve em todo o pessoal ligado aos cães militares uma saudável competição.
A utilização de equipas Cinotécnicas na Segurança Interna e Defesa Imediata das Unidades e Órgãos da Força Aérea, como meios activos do dispositivo implementado, implica um treino continuado, abrangendo variadas vertentes, com destaque para a componente técnica a que é necessário aliar a destreza física e o conhecimento mútuo dos componentes da equipa.
Reportagem SIC
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Mais uma vez a Força Aérea demonstrou a sua eficácia na missão SAR, e as excelentes capacidades do EH-101 Merlin para esta função.MERLIN da Força Aérea Portuguesa resgata tripulantes em Espanha
Um EH-101 MERLIN da Força Aérea Portuguesa foi accionado, dia 30 de Março, após solicitação da Centro Nacional de Coordinación de Salvamento, para apoiar uma missão de busca e salvamento (SAR) em águas espanholas.
Às 07H40 o helicóptero português descolou da Base Aérea Nº 6, no Montijo, rumo à zona de operações, 350 km a Oeste de Santiago de Compostela, onde se afundava uma embarcação com pavilhão de Barbados e com 24 tripulantes a bordo.
O MERLIN resgatou 5 tripulantes, que transportou para Santiago de Compostela, numa missão conjunta, ao abrigo do acordo estabelecido entre Portugal e Espanha para o apoio mútuo em missões SAR.
Vídeos em:
http://www.tvi24.iol.pt/galeria_nova.ht ... d=13239929
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=FAP-resga ... 32454&tm=8
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
04 Abril 2010 - 00h00
Força Aérea – Os Militares dos Aviões de Combate
Pilotos a Caminho do caça ‘Top Gun’
São a elite da Força Aérea. Só os melhores pilotos chegam ao caça F-16, após um difícil processo de formação. Entre os candidatos há uma mulher.
Sentada no cockpit do Alphajet, a alferes Joana Marques deixa escapar um desabafo. "É a primeira vez que me sento no lugar da frente", diz com um sorriso a piloto da Força Aérea Portuguesa, que ainda só voou no aparelho usado pelos Asas de Portugal à ‘boleia' do instrutor. Em breve, terá de conhecer ao pormenor todas as características do avião. É o primeiro dia do curso que ela e outros seis pilotos iniciaram na Base Aérea de Beja.
O objectivo final só está ao alcance dos melhores: Fazer parte de uma das duas esquadras de F-16, os caças de combate supersónicos que asseguram a defesa do espaço aéreo português.
O caminho para chegar ao avião de topo é longo e difícil. O de Joana, de 23 anos, começou ainda na escola secundária, em Évora, quando escolheu o queria ser no futuro: Piloto da Força Aérea. "Decidi que queira pilotar aviões, e nunca pus a hipótese de entrar na aviação civil. Agrada-me a parte militar da disciplina e do rigor, aliadas ao exercício físico". Em 2004 entrou na Academia da Força Aérea, onde completou o curso de piloto-aviador em 2008. Depois rumou ao Brasil, onde completou o tirocínio - a primeira qualificação num avião, neste caso o Tucano T27, de fabrico brasileiro - entre Julho e Dezembro de 2009. "Fiz o curso onde participavam mais quatro mulheres, mas eu era a única portuguesa. Lá como cá, nunca senti qualquer diferença de tratamento por ser mulher", conta. Joana pensava em prosseguir a carreira militar em aviões de transporte, mas a avaliação que fizeram das suas aptidões conduziu-a para os jactos de combate. "Não é o que tinha planeado, mas sabemos que a escolha não passa só por nós. Mas prometo dar tudo o que tenho para ser bem sucedida". Se conseguir ficar entre os melhores do curso, a alferes poderá mesmo tornar-se na primeira portuguesa a pilotar um caça F-16.
Também foi no Brasil que os alferes David Quina e Filipe Oliveira - ambos colegas de curso de Joana na Academia - completaram o tirocínio. Os três voltam a encontrar-se em Beja, onde começam a aprender como se pilota um avião de combate.
O capitão Ricardo Ribeiro - que, com mais de duas mil horas de voo, é o militar com mais experiência no Alphajet - é um dos instrutores do curso que decorre na base de Beja, na Esquadra 103, conhecida pela alcunha de ‘Caracóis'. Explica as etapas que os alunos ainda terão de ultrapassar: "Primeiro, terão de completar o curso de qualificação para o Alphajet, que dura até meados de Junho. De seguida, têm pela frente o curso de conversão de pilotagem em aviões de combate, que lhes permitirá aprender todas as manobras em ataques contra outros aviões ou contra alvos em terra. A formação dos sete pilotos - aos quais ainda se poderão juntar mais militares que completaram recentemente o tirocínio - deverá estar completa no Verão. Só depois os pilotos poderão aspirar a passar para o F-16, para o qual também têm de fazer um curso de qualificação".
Filipe Oliveira, de 25 anos, é de Bragança. Sempre quis ser piloto, até por influência familiar: "O meu pai e um dos meus tios foram pilotos militares e sempre tive um fascínio por aviões", conta. Ainda chegou a estudar Engenharia de Comunicações, mas trocou tudo pelo sonho de voar. "Sempre quis chegar ao F-16", confessa. O colega de curso David Quina também escolheu ser piloto "ainda quando era pequeno", mas contava comandar aviões de transporte quando completasse a formação, tal como Joana. Mas todos se dizem agora empenhados em chegar ao caça supersónico, capaz de voar duas vezes mais rápido do que o som.
ESQUADRAS DE ELITE
A Base Aérea de Monte Real é o destino mais ambicionado pelos pilotos a jacto. É aí que funcionam as duas esquadras de F-16 - cerca de 20 aviões - que asseguram a defesa aérea do País.
Os tenentes Diogo Bento, 25 anos, e João Matos, de 24, garantiram um lugar entre os ‘Falcões', o nome com que são conhecidos os elementos da Esquadra 201, mas ainda têm pela frente um exigente programa de formação até estarem habilitados a cumprir missões de combate. Ambos fizeram o tirocínio nos Estados Unidos, onde voaram aviões a jacto, mas o F-16 é uma experiência aparte: "A nível fisiológico, é completamente diferente. Até aos 7 G's [as forças gravitacionais sentidas dentro do cockpit, o que equivale a que o corpo passe a pesar sete vezes mais em determinadas manobras] ainda aguentamos com alguma facilidade, mas o F-16 chega a proporcionar forças de 9 G's", explica o piloto Diogo Bento, que já nos tempos em que estudava no secundário, em Santiago do Cacém, tinha como objectivo ingressar na Força Aérea.
João Matos é de Braga e partilha a mesma vontade de acrescentar o seu nome ao dos 32 pilotos portugueses que estão neste momento qualificados para voar com o F-16. "O curso tem três fases, a primeira é de qualificação para a aeronave, em que aprendemos todas as manobras do F-16, depois temos uma fase de formação para o combate e, finalmente, a qualificação para o tipo de missões que estão atribuídas ao avião. É muito exigente, voamos praticamente todos os dias e temos de estudar muitos manuais", explica o tenente João Matos.
A conversa é temperada pelo som ensurdecedor dos motores dos aviões que aterram na pista de Monte Real, perto de Leiria. "Para nós isto é música", diz com ar sorridente Diogo Bento. Os dois pilotos cumpriram já cerca de 30 horas de voo no F-16 e estão na segunda fase da formação, a qualificação inicial para missões de combate. Se tudo correr como previsto, acabarão a terceira fase no final deste ano. Nessa altura, ganharão a alcunha de voo, que fica para sempre. "São os colegas e os instrutores que escolhem o ‘nick', que pode resultar de algum episódio que tenha acontecido ou de uma característica da personalidade", explica Diogo Bento.
‘Maverick' e ‘Iceman' são ‘nicks' que ninguém esquece. São os nomes dos heróis de ‘Top Gun - Ases Indomáveis', o filme com Tom Cruise e Val Kilmer que o tenente João Matos já viu "não sei quantas vezes". Para ele, a realidade está cada vez mais perto da ficção.
José Carlos Marques
Força Aérea – Os Militares dos Aviões de Combate
Pilotos a Caminho do caça ‘Top Gun’
São a elite da Força Aérea. Só os melhores pilotos chegam ao caça F-16, após um difícil processo de formação. Entre os candidatos há uma mulher.
Sentada no cockpit do Alphajet, a alferes Joana Marques deixa escapar um desabafo. "É a primeira vez que me sento no lugar da frente", diz com um sorriso a piloto da Força Aérea Portuguesa, que ainda só voou no aparelho usado pelos Asas de Portugal à ‘boleia' do instrutor. Em breve, terá de conhecer ao pormenor todas as características do avião. É o primeiro dia do curso que ela e outros seis pilotos iniciaram na Base Aérea de Beja.
O objectivo final só está ao alcance dos melhores: Fazer parte de uma das duas esquadras de F-16, os caças de combate supersónicos que asseguram a defesa do espaço aéreo português.
O caminho para chegar ao avião de topo é longo e difícil. O de Joana, de 23 anos, começou ainda na escola secundária, em Évora, quando escolheu o queria ser no futuro: Piloto da Força Aérea. "Decidi que queira pilotar aviões, e nunca pus a hipótese de entrar na aviação civil. Agrada-me a parte militar da disciplina e do rigor, aliadas ao exercício físico". Em 2004 entrou na Academia da Força Aérea, onde completou o curso de piloto-aviador em 2008. Depois rumou ao Brasil, onde completou o tirocínio - a primeira qualificação num avião, neste caso o Tucano T27, de fabrico brasileiro - entre Julho e Dezembro de 2009. "Fiz o curso onde participavam mais quatro mulheres, mas eu era a única portuguesa. Lá como cá, nunca senti qualquer diferença de tratamento por ser mulher", conta. Joana pensava em prosseguir a carreira militar em aviões de transporte, mas a avaliação que fizeram das suas aptidões conduziu-a para os jactos de combate. "Não é o que tinha planeado, mas sabemos que a escolha não passa só por nós. Mas prometo dar tudo o que tenho para ser bem sucedida". Se conseguir ficar entre os melhores do curso, a alferes poderá mesmo tornar-se na primeira portuguesa a pilotar um caça F-16.
Também foi no Brasil que os alferes David Quina e Filipe Oliveira - ambos colegas de curso de Joana na Academia - completaram o tirocínio. Os três voltam a encontrar-se em Beja, onde começam a aprender como se pilota um avião de combate.
O capitão Ricardo Ribeiro - que, com mais de duas mil horas de voo, é o militar com mais experiência no Alphajet - é um dos instrutores do curso que decorre na base de Beja, na Esquadra 103, conhecida pela alcunha de ‘Caracóis'. Explica as etapas que os alunos ainda terão de ultrapassar: "Primeiro, terão de completar o curso de qualificação para o Alphajet, que dura até meados de Junho. De seguida, têm pela frente o curso de conversão de pilotagem em aviões de combate, que lhes permitirá aprender todas as manobras em ataques contra outros aviões ou contra alvos em terra. A formação dos sete pilotos - aos quais ainda se poderão juntar mais militares que completaram recentemente o tirocínio - deverá estar completa no Verão. Só depois os pilotos poderão aspirar a passar para o F-16, para o qual também têm de fazer um curso de qualificação".
Filipe Oliveira, de 25 anos, é de Bragança. Sempre quis ser piloto, até por influência familiar: "O meu pai e um dos meus tios foram pilotos militares e sempre tive um fascínio por aviões", conta. Ainda chegou a estudar Engenharia de Comunicações, mas trocou tudo pelo sonho de voar. "Sempre quis chegar ao F-16", confessa. O colega de curso David Quina também escolheu ser piloto "ainda quando era pequeno", mas contava comandar aviões de transporte quando completasse a formação, tal como Joana. Mas todos se dizem agora empenhados em chegar ao caça supersónico, capaz de voar duas vezes mais rápido do que o som.
ESQUADRAS DE ELITE
A Base Aérea de Monte Real é o destino mais ambicionado pelos pilotos a jacto. É aí que funcionam as duas esquadras de F-16 - cerca de 20 aviões - que asseguram a defesa aérea do País.
Os tenentes Diogo Bento, 25 anos, e João Matos, de 24, garantiram um lugar entre os ‘Falcões', o nome com que são conhecidos os elementos da Esquadra 201, mas ainda têm pela frente um exigente programa de formação até estarem habilitados a cumprir missões de combate. Ambos fizeram o tirocínio nos Estados Unidos, onde voaram aviões a jacto, mas o F-16 é uma experiência aparte: "A nível fisiológico, é completamente diferente. Até aos 7 G's [as forças gravitacionais sentidas dentro do cockpit, o que equivale a que o corpo passe a pesar sete vezes mais em determinadas manobras] ainda aguentamos com alguma facilidade, mas o F-16 chega a proporcionar forças de 9 G's", explica o piloto Diogo Bento, que já nos tempos em que estudava no secundário, em Santiago do Cacém, tinha como objectivo ingressar na Força Aérea.
João Matos é de Braga e partilha a mesma vontade de acrescentar o seu nome ao dos 32 pilotos portugueses que estão neste momento qualificados para voar com o F-16. "O curso tem três fases, a primeira é de qualificação para a aeronave, em que aprendemos todas as manobras do F-16, depois temos uma fase de formação para o combate e, finalmente, a qualificação para o tipo de missões que estão atribuídas ao avião. É muito exigente, voamos praticamente todos os dias e temos de estudar muitos manuais", explica o tenente João Matos.
A conversa é temperada pelo som ensurdecedor dos motores dos aviões que aterram na pista de Monte Real, perto de Leiria. "Para nós isto é música", diz com ar sorridente Diogo Bento. Os dois pilotos cumpriram já cerca de 30 horas de voo no F-16 e estão na segunda fase da formação, a qualificação inicial para missões de combate. Se tudo correr como previsto, acabarão a terceira fase no final deste ano. Nessa altura, ganharão a alcunha de voo, que fica para sempre. "São os colegas e os instrutores que escolhem o ‘nick', que pode resultar de algum episódio que tenha acontecido ou de uma característica da personalidade", explica Diogo Bento.
‘Maverick' e ‘Iceman' são ‘nicks' que ninguém esquece. São os nomes dos heróis de ‘Top Gun - Ases Indomáveis', o filme com Tom Cruise e Val Kilmer que o tenente João Matos já viu "não sei quantas vezes". Para ele, a realidade está cada vez mais perto da ficção.
José Carlos Marques
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=186Radar EL/M-2022A(V)3 para los P-3C portugueses.
Miércoles 31 de Marzo de 2010 06:03
Los cinco aviones de patrulla marítima P-3C Orion de la Fuerza Aérea Portuguesa (FAP), actualmente em proceso de modernización serán dotadas con el sistema de vigilancia marítima EL/M-2022A(V)3 de Elta Systems con interrogador amigo-enemigo (IFF), suministrados por la subsidiaria da Israel Aerospace Industries en Norteamérica, Lockheed Martin MS2 Tactical Systems, que dirige estas mejoras.
Anteriormente operados por la Marina Real holandesa, se compraron para sustituir a los seis P-3P comprados a la RAAF (Royal Australian Air Force) en la década de los ochenta y operados por la Escuadra 601 Lobos a partir de la Base Aérea Nº 11 de Beja.
En diciembre de 2007, Portugal encargó a Lockheed Martin la actualización de la flota por valor de 99,7 millones de euros. Las entregas se prolongarán hasta febrero de 2012. El EL/M-2022A(V)3 también ha sido seleccionado para equipar a a algunas de las aeronaves Airbus Military C-295M VIMAR (Vigilancia Marítima) de la Escuadra 502 Elefantes, con sede en la Base Aérea Nº 6 de Montijo (Victor M.S. Barreira, corresponsal de Grupo Edefa en Portugal)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
soultrain escreveu:04 Abril 2010 - 00h00
Força Aérea – Os Militares dos Aviões de Combate
Pilotos a Caminho do caça ‘Top Gun’
São a elite da Força Aérea. Só os melhores pilotos chegam ao caça F-16, após um difícil processo de formação. Entre os candidatos há uma mulher.
Sentada no cockpit do Alphajet, a alferes Joana Marques deixa escapar um desabafo. "É a primeira vez que me sento no lugar da frente", diz com um sorriso a piloto da Força Aérea Portuguesa, que ainda só voou no aparelho usado pelos Asas de Portugal à ‘boleia' do instrutor. Em breve, terá de conhecer ao pormenor todas as características do avião. É o primeiro dia do curso que ela e outros seis pilotos iniciaram na Base Aérea de Beja.
O objectivo final só está ao alcance dos melhores: Fazer parte de uma das duas esquadras de F-16, os caças de combate supersónicos que asseguram a defesa do espaço aéreo português.
O caminho para chegar ao avião de topo é longo e difícil. O de Joana, de 23 anos, começou ainda na escola secundária, em Évora, quando escolheu o queria ser no futuro: Piloto da Força Aérea. "Decidi que queira pilotar aviões, e nunca pus a hipótese de entrar na aviação civil. Agrada-me a parte militar da disciplina e do rigor, aliadas ao exercício físico". Em 2004 entrou na Academia da Força Aérea, onde completou o curso de piloto-aviador em 2008. Depois rumou ao Brasil, onde completou o tirocínio - a primeira qualificação num avião, neste caso o Tucano T27, de fabrico brasileiro - entre Julho e Dezembro de 2009. "Fiz o curso onde participavam mais quatro mulheres, mas eu era a única portuguesa. Lá como cá, nunca senti qualquer diferença de tratamento por ser mulher", conta. Joana pensava em prosseguir a carreira militar em aviões de transporte, mas a avaliação que fizeram das suas aptidões conduziu-a para os jactos de combate. "Não é o que tinha planeado, mas sabemos que a escolha não passa só por nós. Mas prometo dar tudo o que tenho para ser bem sucedida". Se conseguir ficar entre os melhores do curso, a alferes poderá mesmo tornar-se na primeira portuguesa a pilotar um caça F-16.
Também foi no Brasil que os alferes David Quina e Filipe Oliveira - ambos colegas de curso de Joana na Academia - completaram o tirocínio. Os três voltam a encontrar-se em Beja, onde começam a aprender como se pilota um avião de combate.
O capitão Ricardo Ribeiro - que, com mais de duas mil horas de voo, é o militar com mais experiência no Alphajet - é um dos instrutores do curso que decorre na base de Beja, na Esquadra 103, conhecida pela alcunha de ‘Caracóis'. Explica as etapas que os alunos ainda terão de ultrapassar: "Primeiro, terão de completar o curso de qualificação para o Alphajet, que dura até meados de Junho. De seguida, têm pela frente o curso de conversão de pilotagem em aviões de combate, que lhes permitirá aprender todas as manobras em ataques contra outros aviões ou contra alvos em terra. A formação dos sete pilotos - aos quais ainda se poderão juntar mais militares que completaram recentemente o tirocínio - deverá estar completa no Verão. Só depois os pilotos poderão aspirar a passar para o F-16, para o qual também têm de fazer um curso de qualificação".
Filipe Oliveira, de 25 anos, é de Bragança. Sempre quis ser piloto, até por influência familiar: "O meu pai e um dos meus tios foram pilotos militares e sempre tive um fascínio por aviões", conta. Ainda chegou a estudar Engenharia de Comunicações, mas trocou tudo pelo sonho de voar. "Sempre quis chegar ao F-16", confessa. O colega de curso David Quina também escolheu ser piloto "ainda quando era pequeno", mas contava comandar aviões de transporte quando completasse a formação, tal como Joana. Mas todos se dizem agora empenhados em chegar ao caça supersónico, capaz de voar duas vezes mais rápido do que o som.
ESQUADRAS DE ELITE
A Base Aérea de Monte Real é o destino mais ambicionado pelos pilotos a jacto. É aí que funcionam as duas esquadras de F-16 - cerca de 20 aviões - que asseguram a defesa aérea do País.
Os tenentes Diogo Bento, 25 anos, e João Matos, de 24, garantiram um lugar entre os ‘Falcões', o nome com que são conhecidos os elementos da Esquadra 201, mas ainda têm pela frente um exigente programa de formação até estarem habilitados a cumprir missões de combate. Ambos fizeram o tirocínio nos Estados Unidos, onde voaram aviões a jacto, mas o F-16 é uma experiência aparte: "A nível fisiológico, é completamente diferente. Até aos 7 G's [as forças gravitacionais sentidas dentro do cockpit, o que equivale a que o corpo passe a pesar sete vezes mais em determinadas manobras] ainda aguentamos com alguma facilidade, mas o F-16 chega a proporcionar forças de 9 G's", explica o piloto Diogo Bento, que já nos tempos em que estudava no secundário, em Santiago do Cacém, tinha como objectivo ingressar na Força Aérea.
João Matos é de Braga e partilha a mesma vontade de acrescentar o seu nome ao dos 32 pilotos portugueses que estão neste momento qualificados para voar com o F-16. "O curso tem três fases, a primeira é de qualificação para a aeronave, em que aprendemos todas as manobras do F-16, depois temos uma fase de formação para o combate e, finalmente, a qualificação para o tipo de missões que estão atribuídas ao avião. É muito exigente, voamos praticamente todos os dias e temos de estudar muitos manuais", explica o tenente João Matos.
A conversa é temperada pelo som ensurdecedor dos motores dos aviões que aterram na pista de Monte Real, perto de Leiria. "Para nós isto é música", diz com ar sorridente Diogo Bento. Os dois pilotos cumpriram já cerca de 30 horas de voo no F-16 e estão na segunda fase da formação, a qualificação inicial para missões de combate. Se tudo correr como previsto, acabarão a terceira fase no final deste ano. Nessa altura, ganharão a alcunha de voo, que fica para sempre. "São os colegas e os instrutores que escolhem o ‘nick', que pode resultar de algum episódio que tenha acontecido ou de uma característica da personalidade", explica Diogo Bento.
‘Maverick' e ‘Iceman' são ‘nicks' que ninguém esquece. São os nomes dos heróis de ‘Top Gun - Ases Indomáveis', o filme com Tom Cruise e Val Kilmer que o tenente João Matos já viu "não sei quantas vezes". Para ele, a realidade está cada vez mais perto da ficção.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ree ... 09_1431568Aperto e vendas falhadas
O tempo é de aperto. O ministro resume assim a questão. "Lido com a obrigação de saber que a crise é mundial. A dificuldade dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para o sector civil, as dificuldades de venda dos F-16, as dificuldades de venda dos Puma, todas elas decorrem não por ser Portugal que está a cortar na despesa militar, pois até não é dos que mais corta na despesa militar, o problema aqui é de procura."
Neste capítulo, a situação não é risonha. Além das fragatas já vendidas ao Uruguai, negócio feito em 2008, a venda de 10 caças F-16 está num impasse, aguardando-se uma resposta da Força Aérea do Paquistão. A venda dos oito Puma é difícil, dado que há quatro aparelhos que necessitariam de uma "profunda manutenção" para voltar a pô-los a voar. Dos dez Aviocar para venda, parte deles são para sucata. Os restantes 14, ainda a voar, só serão vendidas depois de terem sido entregues os novos aviões C-295M.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Mais barraca com as contrapartidas...
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1541268Defesa
Presidente das Contrapartidas recebeu agentes do 'C-295'
por MANUEL CARLOS FREIREHoje
Presidente das Contrapartidas recebeu agentes do 'C-295'
Portugal considera programa do avião como "pré-conflitual".
O presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) recebeu representantes do fabricante europeu dos aviões C-295 na sexta-feira, dia da reunião com um administrador da alemã Ferrostaal, soube ontem o DN.
No centro do diferendo entre a CPC e a EADS-CASA entre as partes está o projecto FITS (sigla inglesa para "sistema táctico completamente integrado"): a Força Aérea quer os códigos do sistema porque lhe dá independência - elemento de importância estratégica - face ao estrangeiro, quando quiser alterar ou mexer na configuração dos equipamentos.
O problema é que a Força Aérea não tem orçamento para os comprar - mas a EADS-CASA está disposta a ceder o FITS desde que o seu valor seja contabilizado como contrapartidas, segundo as fontes.
Aqui entram a CPC e o Ministério da Economia: esse negócio não se traduz em facturação para as empresas portuguesas, pelo que rejeitam considerá-lo como um projecto de contrapartidas.
A exemplo dos submarinos, o contrato de contrapartidas pela compra à EADS-CASA de 12 aviões de transporte táctico também está a revelar-se de difícil cumprimento, apresentando uma taxa de execução de 5,5% (ver caixa).
"A situação deste programa podia ser caracterizada como pré- -conflitual", dados os "diferendos existentes em relação aos vários projectos, nomeadamente a sua valorização e respectivos pedidos de creditação, e à diferente interpretação que as partes davam ao Acordo de Cooperação", diz a CPC.
Os C-295 envolveram um investimento de 274 milhões de euros, tendo como contrapartida projectos de 460 milhões de euros (160% do custo) - só que alguns tinham "baixo ou nulo valor de vendas e um valor de transferência de tecnologia considerado excessivo".
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Boas, estava a ler este tópico do Forum Defesa http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... f=6&t=4348, e aparece um post de um utilizador que diz o seguinte : "Aconselho-vos a ler a revista Mais Alto nº345, para vocês terem uma ideia do sapo que o Salazar teve que engolir com o aluguer, se não aluga-se os americanos pura e simplesmente ocupavam o arquipélago. Valeu do lado português termos o Humberto Delgado que deu uma ideia ao Salazar do que ele arriscava.....o Presidente dos EUA até queria tropas brasileiras a ocupar os Açores." Alguem me pode explicar melhor esta situação e se foi mesmo daquela forma que se passou, eu não me admirava nada, visto que de Aliados os Americanos pouco têm.
Cumprimentos, e desde já obrigado.
Cumprimentos, e desde já obrigado.
Nick alterado de General Spínola para MIG-25 - Paisano.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Querer ele até poderia, mas dificilmente o Brasil teria participado desse tipo de coisa.General Spínola escreveu:o Presidente dos EUA até queria tropas brasileiras a ocupar os Açores." Alguem me pode explicar melhor esta situação e se foi mesmo daquela forma que se passou.
- tflash
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
A situação era complexa. Se os alemães ocupassem os açores, tinham capacidade de dominar grande parte do espaço aéreo atlântico e isolar ainda mais a Grã Bretanha.
Quando a Guerra rebentou, O presidente Roosevelt declarou que os açores eram a fronteira dos Estados Unidos. Portugal também percebeu isso e deslocou para lá os Gloster Gladiator que eram o que tínhamos de melhor até então, assim como um grande número de homens e equipamento.
Se os alemães tivessem entrado em Espanha para invadir Gibraltar e fechar o mediterrâneo, também iam querer a Madeira e as Canárias para atacarem os navios que passavam a vir pelo cabo da boa esperança.
Isto coloca os aliados numa posição muito delicada (lembro que a NATO não existia, Apenas a aliança luso-britânica), se não interveem em Portugal, Perdem uma grande vantagem que os pode levar à derrota. Salazar por outro lado, tenta exercer uma politica de neutralidade levemente pró britânica (apesar de alguns historiadores conotados com a extrema-esquerda afirmarem o contrário, são argumentos fácilmente rebativeis) O facto é que Salazar via os americanos com desconfiança e mal por mal preferia os britânicos que eram o nosso aliado natural. Facto é que no Inicio da guerra encomendamos hurricanes e só nos venderam os gladiators. Depois estiveram cá por várias vezes os ingleses a estudar a defesa do país e o que se concluiu era o estado mover-se para os açores onde já se encontrava a grande maioria das tropas e equipamento. Nesse caso já teriamos a ajuda dos britânicos. Todos os cenários de guerra que foram estudados, era sempre de entrarmos pelos aliados.
Quando a Guerra rebentou, O presidente Roosevelt declarou que os açores eram a fronteira dos Estados Unidos. Portugal também percebeu isso e deslocou para lá os Gloster Gladiator que eram o que tínhamos de melhor até então, assim como um grande número de homens e equipamento.
Se os alemães tivessem entrado em Espanha para invadir Gibraltar e fechar o mediterrâneo, também iam querer a Madeira e as Canárias para atacarem os navios que passavam a vir pelo cabo da boa esperança.
Isto coloca os aliados numa posição muito delicada (lembro que a NATO não existia, Apenas a aliança luso-britânica), se não interveem em Portugal, Perdem uma grande vantagem que os pode levar à derrota. Salazar por outro lado, tenta exercer uma politica de neutralidade levemente pró britânica (apesar de alguns historiadores conotados com a extrema-esquerda afirmarem o contrário, são argumentos fácilmente rebativeis) O facto é que Salazar via os americanos com desconfiança e mal por mal preferia os britânicos que eram o nosso aliado natural. Facto é que no Inicio da guerra encomendamos hurricanes e só nos venderam os gladiators. Depois estiveram cá por várias vezes os ingleses a estudar a defesa do país e o que se concluiu era o estado mover-se para os açores onde já se encontrava a grande maioria das tropas e equipamento. Nesse caso já teriamos a ajuda dos britânicos. Todos os cenários de guerra que foram estudados, era sempre de entrarmos pelos aliados.
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