Fórum Defesa Brasil

henriquejr escreveu:Se fosse para gastar tanto em navios aposentado dos outros, acho que seria melhor investir numa revitalizacap e modernização das nossas!

Infelizmente não dá pra comparar os navios.

As OHPS são superiores como navio de guerra. Dai valer a pena, já que fomos elevados a um país de 5° mundo.

Se somos isso, temos que pensar como tal. Ou seja, temos que pegar o resto dos outros mesmo.

Melhor que cv3 arremedo do mar.

Estamos entre a cruz e a espada.

Se comprar de segunda mão, adeus prosuper por muito tempo. Se insistir em comprar novo, vai ter que ficar esperando muito mais tempo ainda, e ficar com o que tem aí, e dar um jeito de manter, ou seja, 4 ou 5 navios de verdade - as Inhaúma e Barroso - e que podem ser revitalizadas/modernizadas.

Fora disso, é esperar um milagre, ou uma desgraça, acontecer.

abs.

A solução seriam navios de segunda mão de porte fragatas nas quais seriam instalados equipamentos de fabricação brasileira pois corremos o risco de perder o que foi desenvolvido aqui (siconta, controle de motores,decoys,etc) se esperarmos a construção de navios no nosso conhecido ritmo. Não acredito em desenvolvimento do navio desde o casco até sistemas eletrônicos. Não haverá dinheiro para construir quantidade de navios x sistemas de bordo. Optando por financiamento externo para construção os sistemas alienígenas são impostos eliminando os nacionais, vide as Inhaúmas e Prosub.

Não existe a possibilidade de compras de navios de segunda mão para que possamos manter o mínimo necessário e quanto isso desenvolvemos um projeto próprio de navios no porte de uma fragata?

COMANDANTE DA MB FALA DOS PROJETOS DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... os-navais/

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ABULDOG74 escreveu:COMANDANTE DA MB FALA DOS PROJETOS DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... os-navais/

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Um item da entrevista me chamou a atenção. E o que trata da obtenção de novos CLANF. Até o presente momento já estava certo a entrega dos 23 exemplares durante o ano de 2016.

Sds

Lord Nauta

Um navio basicamente é uma estrutura de aço, como o Corsário disse se reformar as máquinas e os sistemas de armas, as OHP ficam operacionais. O problema é quanto custaria, até hoje somente vi a Marinha fazer um upgrade grande nas fragatas da Classe Niterói, todos as outras escoltas permaneceram do jeito que chegaram até a aposentadoria, não contando por exemplo a troca dos MM 38 por 40 e a colocação dos Bofors 40 mm nas Type 22. Então nesta altura de vacas magras é difícil que a Marinha assim proceda.

Prezados,

Navio tem vida útil! A estrutura também sofre acúmulos de danos por corrosão, surgimento de trincas.... Após anos de uso intenso a estrutura também precisa ser trocada.

WSANTANA escreveu:Prezados,

Navio tem vida útil! A estrutura também sofre acúmulos de danos por corrosão, surgimento de trincas.... Após anos de uso intenso a estrutura também precisa ser trocada.

Mas aí é que entra a manutenção durante a vida útil da embarcação. As nossas podem estar no bagaço, mas o mesmo não acontece em todas as marinhas. Os navios da Marinha do Japão, por exemplo, me parecem chegar ao final da vida operativa em belíssimas condições. Fruto, de certo, da manutenção primorosa dos japoneses.

As T-22 e as Niterói já deram o que tinha de dar. Com ou sem manutenção. Eu hoje tenho sérias dúvidas sobre a qualidade deste último item aplicado nos navios da esquadra, vide as restrições impostas há décadas ao custeio da MB.

A única saída honrável para estes navios é a baixa contínua e inequívoca até o final desta década. As Inhaúma talvez ainda dêm um caldo. A Barroso ainda dura mais bastante tempo. Fora isso, ou compra-se novo, ou vamos ficar a ver navios. Literalmente.

abs

Com a abundância de problemas que estão vindo a tona, creio que restará em operação duas Type 22, quatro Niterói, uma corveta classe Inhaúma, parece que será a Julio de Noronha e a corveta Barroso, então teremos 06 fragatas e duas corvetas, um número muito baixo, visto que, quando existe um problema com um navio, ele fica inoperante durante vários meses, então o número de escoltas operacionais será sempre bem menor que as 08 mencionadas.

Pese ainda, os problemas inerentes a classe Inhaúma para a corveta Julio de Noronha, considere que os sistemas de armas das Type 22, leia-se Sea Wolf e os seus computadores da década de 70, não devem mais funcionar a contento, nem deve haver peças disponíveis no mercado. etc. Considere que as Niterói tem diversos problemas, alguns sistemas de armas como o lançador de foguetes anti submarino Bofors não funcionam mais, o canhão de proa teve o seu modelo descontinuado pela Vickers e as turbinas também terão o suprimento de peças afetados, vide matéria do Poder Naval.

Então eu não criticaria tanto a Marinha se ela conseguir uma ajudinha da prima rica (US Navy) e receber umas OPH. Claro que os navios vão precisar de vários reparos, como a recuperação de vários dos seus sistemas de bordo, por exemplo bombas e máquinas diversas, incluindo o caro overhaull de turbinas a gás. Sem contar que mesmo as armas que ainda restaram nas OPH como o CIWS e o canhão de 76 mm vão precisar ser colocados em funcionamento e isto vai exigir dinheiro em moeda forte, para pagar empresas especializadas norte americanas para recolocar em funcionamento. Alguém aqui acha que basta ligar o Phanlax e ele funciona em um navio encostado no estaleiro de nafatalina americano. Mesmo assim não virão com nenhum SSM nem com SAM.

Mas em compensação vão ter com certeza o MELHOR SONAR DA MARINHA. e o melhor convoo e hangar para operações de helicópteros. Serão a melhor plataforma ASW que teremos, contem ainda os dois lançadores Mk.32.

Pessoal, estou passando final de semana na casa de praia dos meus pais, em Búzios/RN, e tem dois marinheiros aposentados que tem casas do lado da nossa, e pai sempre conversa com eles assuntos relacionais à caserna. Confesso que nunca tive curiosidade de perta-los nada, por achar que eles não teriam informações importantes a acrescentar, por já estarem na reserva, mas hoje estavamos bebendo aqui na varanda de casa, esta situação precária da MB veio a tona, e me surpreendido quando um deles informou que, quando os ingleses deram baixa nas ultimas T-22, os ingleses ofereceram os navios à MB em forma operacional ou como peças de reposição de nossas T-22, e a MB não aceitou por achar que o cronograma do PROSUPER seria seguido, mesmo com um pouco de atraso, os atuais meios daria para segurar a barra, até a chegada dos novos navios. Com a negação da MB, a Marinha Chilena comprou o que podia, para manter a sua frota, e agora a MB não tem previsão de conclusão no PROSUPER, e nem tem mais peças para manter suas T-22, que segundo ele, ainda estão estruturalmente boas, sendo o maior problema delas as turbinas da propulsão e geração de energia, e a MB não tem mais onde conseguir peças para reposição, e ele isto que está forçando a retirada dos navios da ativa.

Isso mesmo Henrique o problema das 22 não é navio é sistemas de bordo. Gente em 1982 estes navios estiveram na Guerra das Malvinas, completamente operacionais, foram projetadas na década de 70, ou seja os seus sistemas de bordo utilizam tecnologia da década de 70, alguém aqui neste forum tem uma televisão de 1980 funcionando bem. Gente dá uma pesquisada na tecnologia usada nos computadores Ferranti destes navios? É tecnologia de computação daquela época, estamos em 2015. E o pessoal reclama que as OPH não tem mísseis antiaéreos, as Tipo 22 tem algo operacional, duvido. Agora são navios padrão OTAN, construídos para a Royal Navy, de casco são muito melhores que as Niterói.

Estive nos últimos dias refletindo sobre os navios de escolta. E vejo poucas alternativas. Entre elas:
a) Considero racional e a retirada de serviço de uma Type 22 (Bosísio) e duas Niterói (Niterói e Defensora) com a utilização de suas peças em proveito para as outras. Em relação ao Sea Wolf das Type 22, Eu os substituiria pelo RAM.
b) Modernizar/estender a vida útil das corvetas (Inhaúma, Julio de Noronha,Jaceguay, Forntin e Barroso) com a inclusão de sistemas já produzidos no país (SLDM, SLT, Alça ótica ...etc) além de alterações no armamento e sensores. Estes navios são relativamente novos e um investimento adequado permitiria folego para uma solução quanto a Força de Superfície.

Sds

Lord Nauta