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Fórum Defesa Brasil • Helicópteros de Ataque e Transporte - Página 81
Página 81 de 750

Enviado: Seg Dez 31, 2007 12:53 pm
por Vinicius Pimenta
Mapinguari escreveu:
Immortal Horgh escreveu:Disseste tudo agora, cupincha. A josta é que eu não consigo entender o quê helis de ataque iriam fazer na FAB, seu lugar natural é no EB...

Pra mim, com as tales de 300 milhas, comprava uns 36 Mi-17V5, isso sim, é para a FAB... :wink:


Ao que parece os helis de ataque serão para dar apoio aos A-29 em missões contra narcotraficantes. A alegação da FAB é que quando se descobre uma micropista clandestina, o A-29 (óbvio) não tem como colocar um comando para prendê-los, apenas destroem a pista. Por isso uma das preferências da FAB ser o MI-35.


[ ]s


Por esse raciocínio, seria bem melhor usar os H-60L Blackhawk armados com Minigun que a FAB já possui, do que introduzir um noto tipo de helicóptero na FAB, não acha? Ah, sem contar que os BH podem levar uns 20 homens armados.


Como já falado, com os helicópteros de ataque a FAB pretende fazer C-SAR, SEAD e COIN.

Enviado: Seg Dez 31, 2007 1:57 pm
por knigh7
Vinicius Pimenta escreveu:
Mapinguari escreveu:
Immortal Horgh escreveu:Disseste tudo agora, cupincha. A josta é que eu não consigo entender o quê helis de ataque iriam fazer na FAB, seu lugar natural é no EB...

Pra mim, com as tales de 300 milhas, comprava uns 36 Mi-17V5, isso sim, é para a FAB... :wink:


Ao que parece os helis de ataque serão para dar apoio aos A-29 em missões contra narcotraficantes. A alegação da FAB é que quando se descobre uma micropista clandestina, o A-29 (óbvio) não tem como colocar um comando para prendê-los, apenas destroem a pista. Por isso uma das preferências da FAB ser o MI-35.


[ ]s


Por esse raciocínio, seria bem melhor usar os H-60L Blackhawk armados com Minigun que a FAB já possui, do que introduzir um noto tipo de helicóptero na FAB, não acha? Ah, sem contar que os BH podem levar uns 20 homens armados.


Como já falado, com os helicópteros de ataque a FAB pretende fazer C-SAR, SEAD e COIN.


No meu ponto de vista, as atividades de Supressão de defesa aérea por helicópteros e Contra-insurgência poderiam ser executadas pelo Exército:
A maior parte das atividades de SEAD realizadas por helis de ataque nas guerras de golfo I e II ficaram a cabo dos apaches do US ARMY.
Atividades de contra-insurgência com helis de ataque, ao meu ver deveriam ser realizadas pelo EB, já que apresentam uma aviação.
Atividades de C-sar não necessitam de um heli exclusivo de ataque, como o Tiger, Mangusta.. Bastam helis de transporte artilhados.
Reafirmo: a FAB está buscando "espaço". Heli de ataque deveria sim, ir para o EB, como ocorre tradicionalmente no mundo.


ATT

Knight7

Enviado: Seg Dez 31, 2007 3:48 pm
por Vinicius Pimenta
Olha, essa questão de quem deve operar é muito relativo. Não devemos importar cópias de modelos e sim desenvolver o nosso modelo de acordo com nossas necessidades e é isso que há décadas estamos fazendo.

O EB não vislumbra qualquer possibilidade de ampliação da AvEx, principalmente no tocante a helicópteros de ataque. Para o EB, os Fennec com SBAT 70 são os seus helicópteros de ataque e cumprem a função. Isso faz parte de sua doutrina e/ou possibilidades.

A FAB, por sua vez, vislumbrou essa necessidade e certamente encaminhou estudos para essa aquisição. Da forma como você diz "busca por espaço", você insere um sentido de leviandade nas decisões da FAB. Não é isso que acontece.

Mais importante que quem opere é a integração entre as Forças. Os P-3 da FAB quando em operação integrada ficarão sob comando da Força Naval, o mesmo pode acontecer com os helicópteros da FAB quando em apoio ao EB.

Nós aqui ACHAMOS. A FAB não acha, o EB não acha, a MB não acha. Todas as Forças concluem baseadas em estudos, com conhecimento de causa.

Enviado: Seg Dez 31, 2007 5:50 pm
por Luiz Bastos
Vinicius Pimenta escreveu:Olha, essa questão de quem deve operar é muito relativo. Não devemos importar cópias de modelos e sim desenvolver o nosso modelo de acordo com nossas necessidades e é isso que há décadas estamos fazendo.

O EB não vislumbra qualquer possibilidade de ampliação da AvEx, principalmente no tocante a helicópteros de ataque. Para o EB, os Fennec com SBAT 70 são os seus helicópteros de ataque e cumprem a função. Isso faz parte de sua doutrina e/ou possibilidades.

A FAB, por sua vez, vislumbrou essa necessidade e certamente encaminhou estudos para essa aquisição. Da forma como você diz "busca por espaço", você insere um sentido de leviandade nas decisões da FAB. Não é isso que acontece.

Mais importante que quem opere é a integração entre as Forças. Os P-3 da FAB quando em operação integrada ficarão sob comando da Força Naval, o mesmo pode acontecer com os helicópteros da FAB quando em apoio ao EB.

Nós aqui ACHAMOS. A FAB não acha, o EB não acha, a MB não acha. Todas as Forças concluem baseadas em estudos, com conhecimento de causa.



Excelente post. Concordo em G,N&G. Parabéns grande Guru.

Fui :wink:

Enviado: Seg Dez 31, 2007 5:56 pm
por Piffer
A maior parte das atividades de SEAD realizadas por helis de ataque nas guerras de golfo I e II ficaram a cabo dos apaches do US ARMY.


A SEAD faz parte do estabelecimento da superioridade aérea e é uma função da Força Aérea.

Uma missão de SEAD (assim como uma C-SAR) é grande e complexa, envolvendo o estudo do inimigo, guerra eletrônica, CCEA, etc. A aeronave que vai para efetivamente cumprir a missão é apenas a ponta do iceberg.

O que aconteceu no Iraque foi que, em alguns pontos próximos aos corredores principais, haviam baterias de médio alcance que não estavam cobertas por AAé de curto alcance ou de tubo. Eram alvos difíceis para aviões, mas relativamente fáceis para os helicópteros, que voavam o tempo todo abaixo do envelope dos mísseis.

Foram missões planejadas no nível mais alto do comando e tiveram todo o apoio da Força Aérea. Apenas a "cereja do bolo" foi do Exército, que acabou levando a fama de ter feito os primeiros disparos da guerra.

Abraços,

Enviado: Seg Dez 31, 2007 5:57 pm
por Piffer
Luiz Bastos escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Nós aqui ACHAMOS. A FAB não acha, o EB não acha, a MB não acha. Todas as Forças concluem baseadas em estudos, com conhecimento de causa.



Excelente post. Concordo em G,N&G. Parabéns grande Guru.

Fui :wink:


3x

Enviado: Seg Dez 31, 2007 7:04 pm
por papagaio
Prezado Vinícius Pimenta
Parabéns pela coerência dos seus posts.
Aqui, muita coisa é uma mistura de "achismo" com passionalidade.
Abraços,

Enviado: Seg Dez 31, 2007 7:12 pm
por Vinicius Pimenta
Amigo, Papagaio, muito obrigado. Às vezes o pessoal extrapola, mas é a partir desses questionamentos que vamos construindo uma coinsciência sobre Defesa. Basta o pessoal ter a humildade pra entender que desse assunto entendemos muito menos do que pensamos entender.

Enviado: Seg Dez 31, 2007 8:02 pm
por Luís Henrique
PRick escreveu:
alex escreveu:Olha ter mémoria neste fórum é terrivel.....
Não falavam que não poderíamos ter SU-27/30/35 porque a hora de voo tinha custo de 8.000 dolares ? E agora o Rafale tem custo de 10.000 dolares na melhor hipotese ?
Por que será que não compram este caça?
Quanto ao futuro caça, seja ele qual for, na atual estrutura perdularia da FAB ele voa só no 07 de setembro e usará Piranha debaixo das asas.


Mas cuidados com estes dados, a hora de vôo não pode ser igual para SU-27-30 e SU-35, porque são aviões muito diferentes, segundo o próprio fabricante, como não existe nenhum SU-35 operacional no mundo, não é possível afirmar qual o custo da hora de vôo dele, apenas fazer projeções e convenhamos, fazer projeções não é dado real. Me parece que o maior custo da hora de vôo é o combustível, e neste item os SU-35 são campeões, gastam que é um beleza.

O que está me surpreendendo é a hora de vôo do M-2000, acho que a FAB pode baixar este custo ainda mais, fazendo a manutenção completa dele aqui. Quem sabe uns 20%, se chegar a 4.000 dólares por hora, valeria a compra do M-2000 para caça low. :wink:

[ ]´s


É mas no Afeganistão os M2000D entregam 2 GBU12 por vez.

Prefiro gastar um pouco mais de gasolina e entregar 8 ou mais GBU12 de presente...no final acaba saindo mais barato... :twisted:

Enviado: Seg Dez 31, 2007 10:42 pm
por knigh7
Vinicius Pimenta:A FAB não acha, o EB não acha, a MB não acha. Todas as Forças concluem baseadas em estudos, com conhecimento de causa.

Transcrevo parte do texto, de autoria do Brigadeiro-do-ar Delano Teixeira Menezes, do qual discorre sobre as correntes de pensamento para o reequipamento da FAB:
."..Outro conflito que tem assola a questao de reequipamento é a chamada crise de decisão. Há os que dizem que a Força Aérea nunca conseguiu comprar o que ela realmente precisa, que nenhum estudo sobre o assunto que tenhasido concluído pelo Estado Maior foi concretizado vis-avis às necessidades estratégicas extraídas de uma concepção de emprego do Poder Aéreo, que sempre foram compradas aeronaves atreladas a uma disponibilidade orçamentária ou a um critério político, etc. E há os que dizem que muitas boas oportunidades foram perdidas pela lentidão das decisões ou a ausência delas."
Revista Força Aérea, num 19, pág 32

Mais outro exemplo:
A linha de produção do fuzil Imbel MD97 já está pronta. Segundo a imprensa, será encomendados 175mil unidades. O valor dela está acima da média para uma arma dessa classe, e o seu desempenho, pode ser analisado no tópico:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=5937

na declaração do sargento Guerra:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 89#4703189

Para que acompanhou a concorrência FX-1, lia-se na imprensa opiniões divergentes entre brigadeiros da ativa:
A favor do Gripen:"Ele tem uma autonomia de vôo capaz de atender nossas operações, sem contar sua capacidade de abastecimento em vôo" Outra:"Queremos um projeto mais novo, que nos permita evoluir sua tecnologia"-ao criticar o Mirage a favor do Gripen. Declarações de Brigadeiros da ativa, provavelmente sob condição de anonimato.
Revista AeroMagazine ed90, págs 55/56

Brigadeiro Cherubin Rosa Filho, então da ativa, sobre o Gripen, declarando que dentre as opçóes, o Gripen era o pior- "Cartas Marcadas"-Revista Istoé, edição 1767

Bem como a com relação à compra do P-3:
Opinião o então Tenente-Brigadeiro (na época, na ativa) Sergio Ferolla, criticando sua aquisição, chamando-os de "velhas carcaças"
http://www.defesanet.com.br/noticia/P3/p3.htm
Aliás este Tenente-Brigadeiro, para também revista Istoé, declarara que o Gripen tinha um desempenho que chamou-o de "risível"

[
Vinicius Pimenta:Para o EB, os Fennec com SBAT 70 são os seus helicópteros de ataque e cumprem a função. Isso faz parte de sua doutrina e/ou possibilidades.


Segundo atual Gal de Exército Jeannot Jansen da Silva Filho, ex comandante da AvEx: "Eu vejo, que em médio prazo, a incorporação do helicóptero de ataque é inevitável"," o Exercito ainda não possui aeronaves especializadas em ataque.. as razões são econômicas, relacionadas ao alto custo deste tipo de aeronave".Revista ASAS, num. 15 págs 69/70

Eu busquei declarações de altas patentes da ativa ditas e apontadas as fontes na imprensa, que influenciam nas decisões, para demonstrar, no caso da FAB que também há grandes divergências, muitas vezes diametralmente opostas, após o início do processo de seleção, já definidos os requisitos, mesmo com "estudo e conhecimento de causa", como você bem disse.
Para quem realmente acompanha os assuntos militares há um bom tempo, não é difícil encontrar materiais, declarações, como estas, na mídia.



Vale ressaltar que, como patriota, tenho um grande apreço pelas FAs. Mas procuro ter uma visão equilibrada, racional, sem chauvinismo.

Procuro dar declarações embasadas. Eu não "acho" . Na pág 80, trouxe um breve fundamento sobre do porquê considero que FAs desejam "espaço".Tenho idade e recursos suficientes para arcar com as consequências de minhas declarações.

Como considero um fórum de idéias, estou aqui para, através da dialética, obter informações/conhecimento e buscar contribuir com os que tenho. Não estou aqui como animador de torcidas, tampouco para ter um grupo de bajuladores, bem como pertencer a um. Não incentivo esse comportamento com meus subordinados no trabalho, bem com não o faço com meus superiores. Questão de princípios.

[/i]
Vinícius Pimenta:Às vezes o pessoal extrapola, mas é a partir desses questionamentos que vamos construindo uma coinsciência sobre Defesa. Basta o pessoal ter a humildade pra entender que desse assunto entendemos muito menos do que pensamos entender.
_________________
Vinicius Pimenta
Administrador


Sim, ao analisar seu post, isso vale também para o Sr, sem dúvida.

ATT

Knight7

Enviado: Ter Jan 01, 2008 2:59 am
por Vinicius Pimenta
Há uma confusão na sua linha de raciocício. Vejamos minha declaração:

A FAB não acha, o EB não acha, a MB não acha. Todas as Forças concluem baseadas em estudos, com conhecimento de causa.


Portanto, estou apontando a instituição. Ela aponta suas necessidades baseadas em estudos. O que você mostrou foram opiniões pessoais. E é evidente que em se tratando de pessoas, opiniões sejam divergentes. Se o que é adquirido não segue a opinião da instituição, isso se deve a fatores diversos como políticos e orçamentários. Aliás, um trecho colocado por você explica muito bem:

Há os que dizem que a Força Aérea nunca conseguiu comprar o que ela realmente precisa, que nenhum estudo sobre o assunto que tenhasido concluído pelo Estado Maior foi concretizado vis-avis às necessidades estratégicas extraídas de uma concepção de emprego do Poder Aéreo, que sempre foram compradas aeronaves atreladas a uma disponibilidade orçamentária ou a um critério político, etc.


Portanto, a FAB não acha, a FAB conclui, através de seu Estado-Maior. O Brigadeiro X acha, o Y também e a reunião deles conclui o que é melhor para a Força. No entanto, comprar ou não depende de outras questões extra-instituição.

Não fugindo do tópico, a FAB (instituição) concluiu que precisava ter helicópteros de ataque que cumprirão, entre outras, tarefas de SEAD. Independente da minha, da sua, ou da opinião do brigadeiro fulano.

Agora, se o que vai ser comprado está de acordo com esse estudo, são outros quinhentos, mas não é isso que se discute. Seus exemplos só tratam do que não tratamos aqui.

Eu repito. Nós aqui ACHAMOS. Eu disse NÓS. Não disse só você e sim que eu estou incluindo você, aceite ou não. Desculpe, se você passou por alguma Escola de Comando e Estado-Maior, terá mais embasamento que a grande maioria, mas saberá que se concluir sem um estudo aprofundado, está achando como qualquer outra pessoa. Sua opinião - e opinião é nada mais do que um "achar" - pode ser mais ou menos fundamentada, mas se você não tem acesso à estudos ou não estuda profundamente cada questão, não vai passar de uma opinião.

Aliás não critico o fato de você ter a sua opinião, muitíssimo pelo contrário, te parabenizo e incentivo para que busque sempre ter sua opinião. Só não posso concordar que seja passada a idéia, como várias vezes é passada aqui, não necessariamente por você, de que simplesmente se sabe mais do que a FAB (ou qualquer outra), que simplesmente a FAB está errada ou que a Força é leviana a ponto de querer comprar equipamentos que não estejam de acordo com suas hipóteses de emprego. Isso tudo sem antes questionar, ou melhor, sequer conhecer o estudo que levou a conclusão em discussão.

Eu busquei declarações de altas patentes da ativa ditas e apontadas as fontes na imprensa, que influenciam nas decisões, para demonstrar que também há grandes divergências, muitas vezes diametralmente opostas, após o início do processo de seleção, já definidos os requisitos, mesmo com "estudo e conhecimento de causa", como você bem disse.
Para quem realmente acompanha os assuntos militares há um bom tempo, não é difícil encontrar materiais, declarações, como estas, na mídia.


Ótimo, mas, como expliquei acima, divergências são naturais entre pessoas. Só que não me pareceu terem relação com a discussão. Aqui discutíamos a utilização de helo de ataque para SEAD e outras funções pela FAB. É essa decisão da instituição que você está questionando. Apontar que tenha gente que pensa como você nesse ponto (o que nem foi o caso) é salutar, mas mantenho minha opinião de que nós aqui achamos muito mais do que sabemos.

Vale ressaltar que, como patriota, tenho um grande apreço pelas FAs. Mas procuro ter uma visão equilibrada, racional, sem chauvinismo.


Faz bem, somos dois. :wink:

Procuro dar declarações embasadas. Eu não "acho" Na pág 80, trouxe um breve fundamento sobre do porquê considero que FAs desejam "espaço".Tenho idade e recursos suficientes para arcar com as consequências de minhas declarações.


Ah, você não acha? Então você sempre SABE? Sua opinião é a certa e ponto? Eu acho bastante. Todos nós aqui, sem base em estudos, achamos. Menos você. Pois é, olha o que você escreveu:

A maior parte das atividades de SEAD realizadas por helis de ataque nas guerras de golfo I e II ficaram a cabo dos apaches do US ARMY.


No que fora prontamente rebatido por quem lida diretamente com o assunto:

A SEAD faz parte do estabelecimento da superioridade aérea e é uma função da Força Aérea.

Uma missão de SEAD (assim como uma C-SAR) é grande e complexa, envolvendo o estudo do inimigo, guerra eletrônica, CCEA, etc. A aeronave que vai para efetivamente cumprir a missão é apenas a ponta do iceberg.

O que aconteceu no Iraque foi que, em alguns pontos próximos aos corredores principais, haviam baterias de médio alcance que não estavam cobertas por AAé de curto alcance ou de tubo. Eram alvos difíceis para aviões, mas relativamente fáceis para os helicópteros, que voavam o tempo todo abaixo do envelope dos mísseis.

Foram missões planejadas no nível mais alto do comando e tiveram todo o apoio da Força Aérea. Apenas a "cereja do bolo" foi do Exército, que acabou levando a fama de ter feito os primeiros disparos da guerra.


Eu acho que você também acha como todos nós achamos. :D Na boa, sem entrar em questões de mérito pessoal, o que questiono é a atitude de cada um, não a opinião. Sequer citei seu nome.

Como considero um fórum de idéias, não estou aqui como animador de torcidas, tampouco para ter o ego afagado,e, muito menos ainda, para ficar afagando o ego de outrem.


Não entendi a necessidade e/ou intenção dessa passagem.

Sim, ao analisar seu post, isso vale também para o Sr, sem dúvida.


Mas é claro! E quando foi que disse o contrário? Apenas consigo reconhecer minhas limitações. Sei que mesmo tendo divergentes opiniões em relação a doutrinas ou compras de material de cada Força, não posso jamais crer que minha informação, por mais embasada dentro do meu alcance esteja, seja a certa porque eu não tenho a noção da realidade estratégica, geopolítica, doutrinária ou orçamentária dessa Força. Eu posso afimar que a AvEx precise de helicópteros de ataque. Você pode apontar um general dizendo que ela vai ter. Assim como eu posso apontar outro. Quer ver? Segue:

Sobre o uso de helicópteros de ataque, isso é um tema que vocês comentem?

GEN. MODESTO: O nosso helicóptero de ataque é o Esquilo, de acordo com a disponibilidade de recursos que o país tem. O Apache ou outro qualquer mais acessível? Ótimo. Mas e o dinheiro? Não há necessidade de se gastar dinheiro com isso agora.

Existe a necessidade de se armar o Esquilo com um míssil anti-tanque?

GEN. MODESTO: Nós temos os foguetes SBAT-70 e, por enquanto, estão cumprindo a função.


Entrevista feita por mim e o pessoal da ALIDE em 2005, com o então Comandante da AvEx, General-de-Brigada Francisco Carlos Modesto.

O General tem a opinião dele também. Mas se o Estado-Maior concluir que precisa comprar um helo de ataque, vai comprar. É isso que tentei dizer e você parece não ter entendido e levado para um lado mais pessoal. Nós aqui achamos. A instituição não acha, conclui.

Enviado: Ter Jan 01, 2008 7:15 am
por Túlio
Pois eu ACHO que ambos os colegas, Knight e Pepper, têm lá sua razão: o primeiro por parecer meio exasperado com o fato que as kôzaz não andam com a rapidez que eu ACHO que deveriam andar e com a confusão de opiniões dos estrelados, um dizendo uma kôza, outro dizendo o contrário, em fuentes públicas; o segundo por explicar que é assim mesmo, cada um fala o que pensa ( e aí já digo algo que SEI: é natural que assim seja, afinal, estamos numa Democracia) mas, na hora de DECIDIR, se reúnem e aí tem de sair um consenso e um determinado equipamento, POR EXEMPLO, será sugerido ao MD.

Foi o que entendi da charla de VOSMEÇÊS... 8-]

E tenho de levá-los a sério, ambos são debatedores dos más buenos, ponderados e que não ficam por aí postando abobrinha só para ranquear... :wink:

Enviado: Ter Jan 01, 2008 10:13 am
por PRick
Luís Henrique escreveu:
PRick escreveu:
alex escreveu:Olha ter mémoria neste fórum é terrivel.....
Não falavam que não poderíamos ter SU-27/30/35 porque a hora de voo tinha custo de 8.000 dolares ? E agora o Rafale tem custo de 10.000 dolares na melhor hipotese ?
Por que será que não compram este caça?
Quanto ao futuro caça, seja ele qual for, na atual estrutura perdularia da FAB ele voa só no 07 de setembro e usará Piranha debaixo das asas.


Mas cuidados com estes dados, a hora de vôo não pode ser igual para SU-27-30 e SU-35, porque são aviões muito diferentes, segundo o próprio fabricante, como não existe nenhum SU-35 operacional no mundo, não é possível afirmar qual o custo da hora de vôo dele, apenas fazer projeções e convenhamos, fazer projeções não é dado real. Me parece que o maior custo da hora de vôo é o combustível, e neste item os SU-35 são campeões, gastam que é um beleza.

O que está me surpreendendo é a hora de vôo do M-2000, acho que a FAB pode baixar este custo ainda mais, fazendo a manutenção completa dele aqui. Quem sabe uns 20%, se chegar a 4.000 dólares por hora, valeria a compra do M-2000 para caça low. :wink:

[ ]´s


É mas no Afeganistão os M2000D entregam 2 GBU12 por vez.

Prefiro gastar um pouco mais de gasolina e entregar 8 ou mais GBU12 de presente...no final acaba saindo mais barato... :twisted:



Um pouco mais!? Você quer dizer gastar o dobro, para colocar o quê? Bombas guiadas são poucas por avião, duas até 04, porque é armamento de alta precisão. O padrão é o mesmo dos mísseis BVR, você não vai ver mais de 04 deles em cada caça na AL, porque não temos mísseis para colocar mais que isto no caças. :wink:

[ ]´s

Enviado: Ter Jan 01, 2008 11:40 am
por knigh7
[
quote] Vinícius Pimenta:Há uma confusão na sua linha de raciocício. Vejamos minha declaração:

Citação: ‹ Selecionar ›

A FAB não acha, o EB não acha, a MB não acha. Todas as Forças concluem baseadas em estudos, com conhecimento de causa.



Portanto, estou apontando a instituição. Ela aponta suas necessidades baseadas em estudos. O que você mostrou foram opiniões pessoais. E é evidente que em se tratando de pessoas, opiniões sejam divergentes. Se o que é adquirido não segue a opinião da instituição, isso se deve a fatores diversos como políticos e orçamentários.




Para observar como uma única mudança de comando, seja da Força, seja de comando de um setor podem gerar profundas mudanças doutrinárias, que refletem em desenvolvimentos e aquisições, isto, iclusive está exposto no link sobre o P-3 que coloquei acima:
"Porém, fatores diversos, principalmente orçamentários, atropelaram tais objetivos e o Plano Fênix sofreu modificações. Já em 1996, um dos primeiros idealizadores desse planejamento, o tenente-brigadeiro Sérgio Ferolla, deixou a chefia do Estado-Maior da Aeronáutica para assumir uma vaga de ministro no Superior Tribunal Militar (STM). Com sua saída e as alterações do Fênix, o conceito do velho patrulheiro P-3 ganhou força no Estado-Maior da Aeronáutica.[/i[i]...O Tenente-Brigadeiro Sergio Xavier Ferolla, que no dia 11 de janeiro de 2004, por imposição legal, estará deixando o serviço ativo da Aeronáutica, após mais de meio século envergando a farda da Força Aérea, considera o projeto de modernização do P-3 uma péssima opção pela FAB. "A aeronave é obsoleta, problemática e dispendiosa. Se o projeto vier a ser concretizado, estaremos mais uma vez desprezando a engenharia nacional e garantindo empregos no exterior"...

fonte:
http://www.defesanet.com.br/noticia/P3/p3.htm

Há também uma matéria, detalhada,da Revista Época, de 1999 no qual aborda esse assunto, mas que não pude por aqui, porque, o arquivo eletrônico darevista datam de 2003 em diante.

Da Marinha, textos de 2006, do comando anterior:
http://www.defesanet.com.br/zz/mb_sub_nxc_1.htm intitulado:"A Visão da Marinha sobre Submarinos"
http://www.defesanet.com.br/zz/mb_subs_2.htm intitulado:"A Marinha garante:Nunca Houve Projeto de Submarino Nuclear"
-no caso da marinha sobre a visão de um submarino nuclear de ataque, Nestes textos, inclusive um de autoria do Comandante antecessor da MB, Almirante Roberto Guimarães Carvalho, relega o sub nuclear a uma posição de menos destaque.

"O comandante da Força, almirante-de-esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, esteve ontem com o presidente Lula, que deverá substuituí-lo. Os mais cotados são Janot de Matos e Moura Neto.

Abaixo da linha d’água da disputa pelo comando da Marinha existe uma grande polêmica sobre a estratégia de defesa naval: uma corrente defende o reaparelhamento da Marinha com base na compra de equipamentos convencionais, entre eles um submarino alemão convencional, com um pacote de equipamentos eletrônicos norte-americanos, no valor total de R$ 1,3 bilhão; a outra, a construção do submarino nuclear brasileiro, que exigiria praticamente os mesmos recursos, graças ao bem-sucedido programa de pesquisas nucleares realizado pela Marinha. O submarino nuclear é considerado o armamento ideal para defesa da costa brasileira, devido à grande autonomia, pois pode permanecer até três anos submerso, enquanto o convencional, de fácil localização, opera com pouca autonomia.

Janot de Matos é o principal defensor do programa de reaparelhamento da Armada com base em armamentos convencionais."


Fonte: Correio Brasiliense, 06/12/2006
Como o escolhido fora Moura Neto, apoiador há muito do Submarino Nuclear, este projeto voltou a ter prioridade (não foi apenas por questões financeiras, uma vez que as verbas ainda continuam escaças)
E o que mudou foi de comandante da Marinha, não de Presidente da República.

Portanto, não há nenhuma "confusão com minha linha de raciocínio", como o Sr. escreveu



A maior parte das atividades de SEAD realizadas por helis de ataque nas guerras de golfo I e II ficaram a cabo dos apaches do US ARMY.


Vinícius Pimenta:No que fora prontamente rebatido por quem lida diretamente com o assunto:

A SEAD faz parte do estabelecimento da superioridade aérea e é uma função da Força Aérea.

Uma missão de SEAD (assim como uma C-SAR) é grande e complexa, envolvendo o estudo do inimigo, guerra eletrônica, CCEA, etc. A aeronave que vai para efetivamente cumprir a missão é apenas a ponta do iceberg.

O que aconteceu no Iraque foi que, em alguns pontos próximos aos corredores principais, haviam baterias de médio alcance que não estavam cobertas por AAé de curto alcance ou de tubo. Eram alvos difíceis para aviões, mas relativamente fáceis para os helicópteros, que voavam o tempo todo abaixo do envelope dos mísseis.

Foram missões planejadas no nível mais alto do comando e tiveram todo o apoio da Força Aérea. Apenas a "cereja do bolo" foi do Exército, que acabou levando a fama de ter feito os primeiros disparos da guerra.


Eu acho que você também acha como todos nós achamos. :D Na boa, sem entrar em questões de mérito pessoal, o que questiono é a atitude de cada um, não a opinião. Sequer citei seu nome.


Não estou contrariando, dizendo que as SEAD não são atividades de uma Força Aérea. Há 60 anos é assim. Mas, quando da necessidade de serem realizadas por helis especif ataque, poderiam ser realizadas por helis de ataque de um Exercito, como no caso dos EUA:

http://www.globalsecurity.org/military/ops/jrf.htm

Os helis de ataque são tradicionalmente, operados pelo Exército. A FAB, com tantas outras necessidades visivelmente prementes, deveria redirecionar esses recursos, uma vez aeronaves deste tipo são caras. Mas quando ela tivesse um orçamento maior que a USAF, quem sabe não poderia ter?Bom , é minha humilde opinião.

Vinícius Pimenta:Ah, você não acha? Então você sempre SABE? Sua opinião é a certa e ponto?


Eu não usei nenhuma palavra absoluta. Alíás, logo em seguida, declarei, como pode constatar:
Knight7:Como considero um fórum de idéias, estou aqui para, através da dialética, obter informações/conhecimento e buscar contribuir com os que tenho



ATT

Knight7

Enviado: Ter Jan 01, 2008 12:01 pm
por Marino
Caro Knight7
Me permita tentar explicar como as coisas funcionam na MB.
Primeiro um pouco da estrutura da mesma.
Existe o que chamamos de Almirantado, que são os 4 estrêlas que realmente gerenciam a Força. Abaixo destes 4 estrêlas, estão todos os outros Almirantes, subordinados aos mesmos.
O CM é a autoridade maior e abaixo dele, como Órgão de Direção-Geral, está o Estado-Maior da Armada.
Quem manda na MB é o Almirantado. Quando ele se reúne, todos possuem UM VOTO na discussão das questões da Força, com o CM tendo o voto de Minerva.
Por qual motivo isto? Pq ninguem se eterniza, e os programas da MB são os programas da FORÇA, e não de um Almirante.
Os estudos de reaparelhamento são analizados pelo Almirantado e desta reunião sai UMA DECISÃO, que será cumprida até o final, não importando quantos governos dure. É evidente que correções de rumo, causadas por motivos financeiros, p. ex., ocorrerão, mas o âmago continua o mesmo.
Lhe garanto que toda a "fofoca" mostrada pelos meios de comunicação não passou disso mesmo: fofoca.
Quando o Alte Guimarães Carvalho disse que nunca houve projeto de sub nuclear, ele estava dizendo que o projeto que a MB se propôs a completar era o da capacitação em construção de submarinos e a aquisição de toda a tecnologia nuclear, desde o enriquecimento até o reator. A MB nunca conseguiria construir um sub nuclear com seu orçamento, então este teria que ser um projeto de governo, como é agora. Ao adquirir as capacitações que descrevi, seria apresentada ao governo a proposta da construção. Isto ele tentou dizer.
Quanto ao Alte Janot: fofoca.
Espero ter ajudado.
Forte abraço