Um treinador básico para a FAB

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Um treinador básico para a FAB

#121 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 02, 2014 8:34 am

Duka escreveu:Me parecem que surgiram com um produto, e agora estão procurando a demanda... Tomara que de certo, mas não duvido quebrar e o pessoal ficar culpando a FAB por não ter comprado.
Houve uma época em que a FAB (ou o governo) comprava aeronaves assim e distribuía pelos aeroclubes. E isso alavancou um boom de crescimento da indústria aeronáutica do país à época, assim como a formação de pilotos.

Mas depois estas políticas foram abandonadas, e a maioria das empresas não sobreviveu.


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Re: Um treinador básico para a FAB

#122 Mensagem por irlan » Qua Abr 02, 2014 8:35 am

A Colombia ainda vai mas o Uruguai acabou de liberar a maconha...




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Um treinador básico para a FAB

#123 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 02, 2014 8:37 am

Thor escreveu:Não sei se a FAB tem requisitos já estabelecidos para a troca do T-25, mas o que acho é que um assento ejetável é bem vindo. Quase todos os anos algum acidente acontece na formação básica e uma morte poderia ser evitada com uma aeronave mais segura para um principiante...
Abraços
Assentos ejetáveis inviabilizariam uma aeronave desta categoria. O que se utiliza neste caso são os paraquedas balísticos:

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Re: Um treinador básico para a FAB

#124 Mensagem por arcanjo » Qua Abr 02, 2014 9:31 am

01/4/2014
Novaer apresenta primeiro protótipo do T-Xc

Por Ivan Plavetz

Em cerimônia realizada na última segunda-feira (31/03) nas instalações da Novaer no aeroporto do município paulista de São José dos Campos, aconteceu o roll-out do primeiro protótipo do monomotor T-Xc, aeronave inteiramente desenvolvida e fabricada pela empresa. O modelo reúne os mais modernos conceitos tecnológicos para atuar em um mercado altamente competitivo e promissor. Devido às suas qualidades e custos, o T-Xc, oferecido nas versões civil e militar, irá preencher uma clara lacuna existente na indústria brasileira de aeronaves leves utilitárias e de treinamento de pilotos. Entretanto, os olhos da Novaer estão focados também no mercado externo, principalmente Estados Unidos, país que opera mais de 50% dos aviões leves utilitários existentes no mundo.

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Projetado para ser produzido nas versões militar e civil, o T-Xc competirá em pé de igualdade com seus rivais estrangeiros pertencentes à mesma classe, bem como preencherá a atual lacuna para eesse tipo de aeronave verificada na indústria aeronáutica brasileira (Todas as fotos:Ivan Plavetz)

Segundo Graciliano Campos, diretor-presidente da Novaer, foram investidos R$ 25 milhões no desenvolvimento do T-Xc, montante garantido pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), organização estatal federal. Para produzir a aeronave em série serão investidos mais R$ 80 milhões, incluindo aí a construção de uma planta fabril localizada no município catarinense de Lages. Campos informou que as obras da fábrica já foram iniciadas e que parte das instalações estarão prontas para uso no primeiro semestre de 2015. Além de contar com mais de 300 organizações parceiras, a fabricação do protótipo envolveu mais de 30 funcionário da Novaer, contudo, o pessoal envolvido diretamente na produção seriada dos aviões deve ultrapassar a cifra de 400 pessoas, além de outros 1500 profissionais que trabalharão indiretamente no programa. Um plano de capacitação de mão de obra está sendo implementado em Santa Catarina com vistas à contratação de pessoal residente em Lages e região, conforme acordos firmados com o governo daquele estado e a prefeitura municipal. A expectativa é que a cadência de produção alcance 120 aviões por ano.

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Graciliano Campos, diretor-presidente da Novaer, acredita que o sucesso do programa T-Xc deverá impulsionar novos projetos e negócios para a empresa que dirige (acima). Joseph Kovács, renomado projetista de aeronaves (abaixo), participou ativamente da definição do T-Xc, modelo baseado no seu K-51 Peregrino, o qual já voou milhares de horas e comprovou o conceito empregado no novo avião da Novaer
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Para diminuir custos e horas de trabalho, boa parte do ferramental de conformação das peças em material composto do protótipo já foram produzidas com vistas à fabricação seriada

O dirigente da Novaer confirmou também que já há potenciais clientes interessados tanto na versão civil quanto na militar, contudo, as vendas só fluirão após a certificação do modelo, conquista que será alcançada num prazo de dois anos. Campos assinalou que na última Feira Internacional de Aeronáutica e Espaço (FIDAE) realizada em Santiago, Chile, o projeto da Novaer despertou significativo interesse de autoridades militares e operadores civis. Na lista de potenciais operadores militares figura a Força Aérea Brasileira (FAB), a qual pretende substituir em breve os veteranos Neiva T-25 Universal empregados na instrução inicial de voo de seus futuros oficiais-aviadores. É oportuno lembrar que o T-Xc traz consigo “o estado da arte” em modernas tecnologias empregadas no treinamento de pilotos militares e civis, como instrumentação digital e capacidade de receber sistemas embarcados programados para simular em pleno ar situações operacionais típicas.

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Vista panorâmica do local onde foram laminadas as partes que formam a fuselagem, asas e superfícies de cauda, todas elas conformadas em material composto

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Já exibindo suas linhas aerodinâmicas de concepção avançada, o protótipo do T-Xc recebe os retoques finais

O T-Xc é uma aeronave produzida quase que totalmente de material composto (fibra de carbono, entre outros), conceito construtivo que garante enorme durabilidade para a célula e baixo arrasto aerodinâmico em função da ausência de rebites e juntas típicas de outras técnicas de fabricação. Impulsionado por um motor de seis cilindros dispostos dois a dois em lados opostos Lycoming AEIO-580-BIA de 315 Hp de potência máxima, sua refinada configuração aerodinâmica básica já foi bastante testada no K-51 Peregrino, aeronave monomotor acrobática de dois assentos que leva a assinatura do legendário projetista Joseph Kovács, o qual aos 88 anos de idade já acumula uma longa e rara folha de serviços prestados à indústria aeronáutica brasileira, incluindo o desenvolvimento dos T-25 Universal e T-27 Tucano, modelos usados pela FAB na formação dos seus pilotos. O T-27 Tucano ganhou notoriedade mundial ao ser exportado para dezenas de Forças Aéreas e firmar-se durante muitos anos como equipamento padrão do Esquadrão de Demonstrações Aéreas (EDA) da FAB, a popular Esquadrilha da Fumaça. No que tange ao seleto corpo de profissionais envolvidos com o T-Xc, é oportuno também mencionar a destacada atuação do engenheiro Heitor Serra no projeto, o qual ocupou durante 21 anos posições-chave na Embraer antes de integrar-se na equipe da Novaer e dividir importantes atividades com Graciliano Campos.

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As duas versões do T-Xc, ou seja, militar e civil, contarão com uma suíte eletrônica de geração avançada, incluindo mostradores digitais coloridos no lugar da instrumentação analógica. No caso da variante militar de treinamento primário e básico, essa característica fará com que o futuro oficial-aviador tenha contato desde suas primeiras horas de voo com essa tecnologia de visualização dos parâmetros de navegação aérea incluindo performances e plano de voo, entre outros

Otávio Kovács, filho do veterano projetista, deverá ser o piloto de provas que participará dos ensaios em terra e em voo. A primeira decolagem esta prevista para acontecer até maio próximo e antes disso o protótipo deverá ser submetido a uma série de testes, incluindo de funcionamento do motor. Contando com larga experiência na tarefa de testar aviões e pilotar aeronaves de pequeno, médio e grande porte, Otávio avalia que o T-Xc conserva as excelentes características de voo do demonstrador de conceito K-51 Peregrino. Sua experiência com o K-51 constitui um sólido referencial para que os ensaios fluam de acordo com as previsões. Tanto a variante civil quanto a militar serão equipadas com avionica no estado-da-arte, incluindo amplas telas digitais multifuncionais coloridas (MFCD) instalados nos painel de instrumentos do piloto e do copiloto. A cabine da tripulação é espaçosa, característica que faz do T-Xc uma aeronave especialmente atraente para os mercados aos quais está destinado.

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A Força Aérea Brasileira já dá sinais que pretende substituir em breve seus veteranos T-25 Universal empregados na formação dos seus futuros pilotos, sendo que a versão militar do T-Xc deverá ser objeto de analise por parte dos responsáveis pela seleção do seu sucessor

http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1628

abçs

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Re: Um treinador básico para a FAB

#125 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 02, 2014 10:09 am

Se a FAB não mudou suas preferências logo de cara dá para ver que este protótipo do T-Xc não vai agradá-la. A carlinga fechada com porta lateral não tem a "cara" da FAB. Desde o T-23 Uirapuru ela solicita carlingas corrediças de ampla visibilidade, como se vê abaixo:

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A versão de cima é a do treinador militar, mas este T-Xc foi construído segundo o conceito de transporte leve civil, como a versão de baixo.


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Re: Um treinador básico para a FAB

#126 Mensagem por Duka » Qua Abr 02, 2014 3:22 pm

LeandroGCard escreveu:
Duka escreveu:Me parecem que surgiram com um produto, e agora estão procurando a demanda... Tomara que de certo, mas não duvido quebrar e o pessoal ficar culpando a FAB por não ter comprado.
Houve uma época em que a FAB (ou o governo) comprava aeronaves assim e distribuía pelos aeroclubes. E isso alavancou um boom de crescimento da indústria aeronáutica do país à época, assim como a formação de pilotos.

Mas depois estas políticas foram abandonadas, e a maioria das empresas não sobreviveu.


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Por isso que torço para que o plano de negócios deles não conte com o governo, espero que seja algo do tipo EMBRAER, onde as vendas governamentais são um extra. Se for diferente (não creio nisso), ou é ingenuidade (pouco provável) ou má fé (no sentido de tentar empurrar um produto através de política). Sendo que neste caso, cedo ou tarde, quebra.




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Re: Um treinador básico para a FAB

#127 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 02, 2014 4:19 pm

Duka escreveu:Por isso que torço para que o plano de negócios deles não conte com o governo, espero que seja algo do tipo EMBRAER, onde as vendas governamentais são um extra. Se for diferente (não creio nisso), ou é ingenuidade (pouco provável) ou má fé (no sentido de tentar empurrar um produto através de política). Sendo que neste caso, cedo ou tarde, quebra.
Só para constar, a EMBRAER nasceu, cresceu e se consolidou baseando-se principalmente em vendas governamentais. O maior cliente do Bandeirante, do Tucano e do AMX foi nosso governo, via FAB principalmente. E o Xingú foi produzido em pequena quantidade. Houve também o Ipanema, produzido para fazendeiros, mas a receita com ele era relativamente pequena, e a linha piper produzida sob licença mas que também não gerava um lucro assim tão expressivo.

Apenas anos depois de sua fundação, com o lançamento do EMB-120 Brasília, é que sua carteira de clientes passou a depender mais de vendas para operadores particulares (principalmente estrangeiros) do que para o governo.




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Re: Um treinador básico para a FAB

#128 Mensagem por arcanjo » Qua Mai 28, 2014 2:15 pm



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Re: Um treinador básico para a FAB

#129 Mensagem por arcanjo » Qua Mai 28, 2014 2:34 pm

25/04/2014
Novaer é certificada como Empresa Estratégica de Defesa

A Novaer foi certificada pelo Ministério da Defesa como “Empresa Estratégica de Defesa – EED” no contexto da Lei 12.598 de 2012. A certificação foi aprovada em reunião regular da CMID – Comissão Mista da Indústria de Defesa, e é concedida pelo Governo Federal para companhias que investem no desenvolvimento tecnológico e industrial e fomentam o conteúdo nacional nos bens e serviços demandados pelo setor de Defesa do País.

Para pleitear a sua classificação como EED, as empresas devem provar, entre outras coisas, que possuem conhecimento científico ou tecnológico próprio e que tem como finalidade, em seu objeto social, a realização ou condução de atividades de pesquisa, projeto, desenvolvimento, industrialização ou prestação de serviços que envolvam Produtos Estratégicos de Defesa (PED). Os Produtos Estratégicos de Defesa, por sua vez, são todos bens, serviços, obras ou informações voltadas para o setor de Defesa e que pelo conteúdo tecnológico, pela dificuldade de obtenção ou pela imprescindibilidade, sejam de interesse estratégico para a Defesa Nacional.

Fonte: Diário Oficial da União (pg. 33) http://www.jusbrasil.com.br/diarios/693 ... 2014-pg-33

http://www.novaercraft.com.br/news.html

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Editado pela última vez por arcanjo em Qua Mai 28, 2014 3:00 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Um treinador básico para a FAB

#130 Mensagem por arcanjo » Qua Mai 28, 2014 2:39 pm

26/05/2014
Primeiro Giro de Motor

A Novaer disponibilizou, em seu Canal do YouTube, o vídeo do primeiro giro do motor do protótipo do T-Xc. O motor do avião é o Lycoming AEIO-580, de 315 SHP de potência.

http://www.youtube.com/watch?v=-Z04Ffnp ... e=youtu.be

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Fonte: Notícia Interna http://www.novaercraft.com.br/news.html

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Re: Um treinador básico para a FAB

#131 Mensagem por Hermes » Sáb Mai 31, 2014 12:19 am

Senhores, uma dúvida. Sei que logo após saírem da AFA os pilotos que são designados para multimotor fazem esse estágio no Bandeirante C95M, creio que no 1/5º GAv em Natal, tanto o curso básico quanto o avançado. A minha dúvida é a seguinte: não seria interessante ter um esquadrão na própria AFA para ministrar esse curso, ou pelo menos a fase básica em aviões mais baratos e leves, como o Diamond DA 42 ( http://www.diamondaero.com.br/new/da42.asp ) ou similar, até mesmo uma versão de dois motores do Pilgrim? Ou do jeito que está funciona bem e não há porque mudar?




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Re: Um treinador básico para a FAB

#132 Mensagem por henriquejr » Sáb Mai 31, 2014 8:14 am

Ontem passei a manha no hospital da Bant, providenciando um encaminhamento pra uma cirurgia oncológica para meu velho, quando vi vários Aspirantes esperando para passarem por junta de saúde. O que me chamou a atenção é que na turma tem 3 mulheres, sendo duas delas gatissimas, uma branquinha de longos cabelos castanhos e uma loirinha natural que parecia uma boneca de tão linda. Apesar de não esquecer o problema de pai, não pude deixar de admirar as duas beldades. :P




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Re: Um treinador básico para a FAB

#133 Mensagem por sapao » Sex Jun 06, 2014 7:34 pm

Hermes escreveu:Senhores, uma dúvida. Sei que logo após saírem da AFA os pilotos que são designados para multimotor fazem esse estágio no Bandeirante C95M, creio que no 1/5º GAv em Natal, tanto o curso básico quanto o avançado. A minha dúvida é a seguinte: não seria interessante ter um esquadrão na própria AFA para ministrar esse curso, ou pelo menos a fase básica em aviões mais baratos e leves, como o Diamond DA 42 ( http://www.diamondaero.com.br/new/da42.asp ) ou similar, até mesmo uma versão de dois motores do Pilgrim? Ou do jeito que está funciona bem e não há porque mudar?
Acredito que não.
As vantagens seriam, como você citou, custo e proximidade.

Acontece porem que o curso de multimotores é apenas uma fase, na verdade antes os aspirantes fazem um curso de tática em Natal; depois prosseguem para o curso de C-95.

No curso de C-95 existe a facilidade de padronização pois praticamente todas as unidades que eles serão designados ao fim do ano contam com essa aeronave.
Isso para um ETA é extremamente valioso pois o piloto já chega pronto para começar a voar, sem que a unidade tenha que se preocupar com formação teórica e pratica na aeronave.

Outra parte é o estagio avançado onde pilotos de outras unidades, e em alguns casos também aeronaves, se deslocam para Natal para realizar fases especificas de voo como: lançamento de carga e reconhecimento. Alias, poderiam ambas as aeronaves citadas realizar esse tipo de missão?

Por isso acredito que do jeito que esta e mais adequado.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Um treinador básico para a FAB

#134 Mensagem por Hermes » Sex Jun 06, 2014 9:44 pm

Entendi, pelo exposto também concordo, acabaria no final ficando mais complicado.




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Re: Um treinador básico para a FAB

#135 Mensagem por arcanjo » Ter Jun 17, 2014 9:42 am

16/06/2014
Brasil contribui com programa de produção de aeronave de treinamento sul-americana

Brasília, 16/06/2014 - Reunidos nas instalações da Fábrica Argentina de Aviões (FAdeA), em Córdoba, norte do país, representantes do Brasil, Argentina, Venezuela e Equador trabalham no desenvolvimento conjunto da primeira aeronave de defesa da União Sul-Americana de Nações (Unasul). A iniciativa do Avião Regional de Treinamento, que está na fase de prospecção de financiamento, tem o objetivo de fomentar a integração continental e fortalecer a indústria de Defesa na América do Sul.

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Quatro empresas brasileiras participam do projeto Avião Regional: Novaer, Akaer, Flight Technologies e Avionics - todas credenciadas como empresas estratégicas pelo Ministério da Defesa por desenvolverem tecnologias indispensáveis ao Brasil.

A aeronave será utilizada pelos militares sul-americanos para treinamento primário básico: primeiro contato do piloto militar com a aviação. Representantes dos quatro países envolvidos no consórcio já levantaram os requisitos técnicos indispensáveis ao Avião de Treinamento, bem como quais serão os custos do projeto. O momento agora é o de estruturar o financiamento que, no Brasil, deverá ser feito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Entramos na fase pré-contratual e estamos encerrando os requisitos técnicos, logísticos e industriais do sistema. Depois disso poderemos realizar o contrato de desenvolvimento”, explica o coronel Ricardo Roquetti, representante do Ministério da Defesa no comitê técnico e no escritório gerencial do consórcio responsável pela produção da futura aeronave.

UnasurAero

Para viabilizar o projeto, será criada no próximo semestre a sociedade anônima “UnasurAero”. A corporação permitirá que as empresas envolvidas no projeto possam ser contratadas e remuneradas pelos materiais e equipamentos fornecidos.

“Os países envolvidos vão fazendo os pagamentos por etapa para a Unasur Aero, que posteriormente vai contratando as empresas com relação aos seus pacotes de trabalho”, explica o coronel Roquetti.

De acordo com o coronel, o Brasil deverá colaborar com cerca de 62% dos subsistemas. A fase de desenvolvimento do projeto terá um custo aproximado US$ 60 milhões. Com isso, pelo menos US$ 36 milhões serão destinados às empresas brasileiras. As empresas argentinas deverão participar com 28%, e as equatorianas e venezuelanas com 5% cada.

“Nosso trabalho é propiciar para as empresas brasileiras um ambiente de previsibilidade e confiança”, completa.

Demanda inicial

O gerente do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod) do Ministério da Defesa, coronel Hilton Grossi, destaca que o projeto, ainda em fase de desenvolvimento, já conta com uma demanda inicial de 92 aeronaves, sendo que 50 deverão ser adquiridas pela Argentina, 24 pela Venezuela e 18 para o Equador.

Segundo Grossi, a Força Aérea Brasileira (FAB) não planeja a aquisição da aeronave, por não estar em fase de substituição da sua frota de treinamento. Entretanto, assegura que o projeto trará benefícios de médio e longo prazo à área de Defesa Brasil.

“Nosso grande objetivo é fortalecer a nossa capacidade produtiva e fomentar as indústrias nacionais estratégicas de defesa. Quanto mais tecnologia um país tem, mais autônomo ele fica”, analisa.

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Montagem

Após a etapa de desenvolvimento, o projeto entrará na fase de produção, na qual as empresas de cada país contribuirão de alguma forma. Em princípio, as brasileiras participarão com as asas equipadas (Akaer), trem de pouso (Novaer) e painel de equipamentos (Avionics e Flight Tecnologies). A participação das empresas argentinas será com as portas, hélices, montagem de motor e assentos ejetáveis.

Benefícios

Para o Brasil e suas empresas, o projeto se apresenta como uma oportunidade de consolidar sua liderança regional, além de propiciar o ingresso de empresas nacionais em mercados normalmente dominados por chineses, russos e israelenses.

O programa também ajudará a desenvolver a indústria de defesa argentina, atualizando seus processos de gestão e tendo acesso às melhores práticas exercidas por nossas empresas. Além disso, vai suprir a necessidade operacional de 50 aeronaves para a Escola de Aviação Militar da Argentina.

Para o Equador e Venezuela, a grande vantagem é a participação em um processo de desenvolvimento, o que deverá fortalecer as indústrias desses países, além de suprirem suas necessidades operacionais de aeronaves de treinamento.
O projeto está completamente alinhado com a Estratégia Nacional de Defesa e o com as diretrizes do MD no esforço de fortalecimento da cooperação e do desenvolvimento regionais.


Fotos: Divulgação
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

http://www.defesa.mil.br/index.php/ulti ... -americana

abs.

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